Enviado por Nairo Alméri – ter, 17.9.2013 | às 7h26
Na entrevista para “The Wall Street Journal”, publicada
ontem (reproduzida pelo “Valor Econômico”), o empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, um
império de papel (projetos financiados com dinheiro alheio e linhas públicas do BNDES) que não
viraram realidade e começa a ser fatiado, andou de lado em relação ao artigo,
de página inteira, assinado no “Valor Econômico”, em 19 de julho. Para o jornal
de Nova York, o filho daquele foi considerado o “pai da Vale (Vale S/A)”,
Eliezer Batista (ex-presidente da Vale e ex-ministro das Minas e Energia e da
Infraestrutura – em governos diferentes), Eike se apresenta com o máximo de 5% de culpa pelos negócios errados que comandou até aqui. Os 95%
restantes distribuiu, sem divisão definida, entre os executivos (que o teriam “enganado”), fisgados a peso de ouro em outros grupos para
comandar suas empresas "X", e à “falta de sorte” com o mercado, em crise desde junho de 2007 (um ano antes do estouro das bolhas das hipotecas imobiliárias de alto risco - subprime - nos Estados Unidos). Quanto à "falta de sorte", no mínimo, não leu jornais. Se leu, abusou da sorte que teve (o pai, um profundo conhecedor do mapa geológico do planeta - principalmente do Brasil) para montar seu império de papel, iniciado com minas e garimpos de ouro! Releiam: Eike atola BNDES (9/9/2013), Eike Batista busca culpado – agências de risco
(19/7/2013) e BNDES vai segurar (mais) Eike (19/3/2013).
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