Enviado por Nairo
Alméri – sex, 06.9.2013 | às 7h49
De acordo com a ONG Centro Internacional para Estudos
Prisionais (ICPS, na sigla em inglês), em maio de 2012, o Brasil tinha um
déficit de vagas nas cadeias para 200 mil detentos. Nas celas estavam outros
500 mil. Então, se o futuro deputado presidiário José Genoino (PT-SP),
condenado no “mensalão”, em 2012, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pegar a
aposentadoria da Câmara Federal, de R$ 26 mil por mês, seus pares de
cela, de todo o país, poderão pedir isonomia no Tribunal Superior do Trabalho
(TST). Se perderem, recorrerão à Suprema Corte.
Terão, também, direito ao mesmo benefício, da Câmara dos
Deputados, todos os não políticos que agiram terceirizados pelo PT e foram condenados nos
mesmos crimes imputados pelo STF ao deputado petista paulista. O publicitário mineiro Marcos Valério, a
ex-banqueira mineira Junia Rabello (do Banco Rural, em liquidação pelo BC), ...
Profissão!
O pleito de José Genoino, além de ser uma ofensa moral (como
são as aposentadorias de desembargadores e juízes expulsos dos tribunais e das
varas de Justiça) à sociedade honesta, quer criar a profissão de vereador, prefeito,
deputado, senador, governador, presidente da República (e vices). O mais lógico
seria pedir seu Bolsa Prisão vitalícia ao Partido dos Trabalhadores, um dos
grandes beneficiado político com a grana desviada do Tesouro Nacional –
conforme os autos do processo no STF.
Confederação
E se Genoino for atendido pelo corporativismo do Congresso
Nacional, surgirão os sindicatos e federações e confederações dos políticos.
Imaginem o risco para o país. Se agindo sozinhos ou em pequenos grupos (“quadrilha”,
na expressão de ministros do STF), os políticos condenados no processo do “mensalão”
fizeram um estrago enorme nos cofres públicos, como será, então, legalmente
agrupados numa, digamos, Confederação Nacional dos ... ?
Moral da história
O crime dos políticos e assemelhados contra o erário compensa!
E como compensa!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário