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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Ruy Lage

José Ruy Vianna Lage - Empresário (indústria e mercado acionário) e político

Enviado por Nairo Alméri – qui, 15.11.2018 | às 14h17

NO DIA 06 DE OUTUBRO, NA CONTA FACEBOOK, COMENTEI POST DE JOSÉ ANCHIETA DA SILVA SOBRE A MORTE DO EX-PREFEITO E EMPRESÁRIO (Agora Editado)

Ruy Lage era uma fonte especial. O conheci, quando cheguei do Rio, em 1979, e fui para a Sucursal do JB. Ele já era presidente da Comissão Nacional das Bolsas de Valores (CNBV) e da BOVMESB. Sempre foi extremamente correto com os jornalistas da área de Economia. Não fazia lobbies nem dava informações incorretas. Nunca soube de um só repórter que tivesse sido “perseguido” por ele (com telefonemas para chefes de jornais e das sucursais - prática comum em Belo Horizonte nas décadas de 1980, 1990 e 2000) em função de reportagem de Economia que, porventura, o desagradasse. Enquanto a Bolsa de Minas (BOVMESB – Minas, Espírito Santo e Brasília) existiu e era a terceira do país, Ruy Lage figurou como fonte nacional. Era tão importante a sua opinião no mercado acionário, que, numa  maxidesvalorização ordenada por Delfim Neto, ministro do Planejamento Governo Figueiredo (antes foi Agricultura), a TV Globo (eu estava na sucursal TV, em Belo Horizonte – tinha saído do JB) quis entrevistá-lo, ao vivo (sentado na bancada do JN). Coube a mim o contato e acertar a ida. Ele topou e eu, muito orgulhoso, marquei pontos com meu umbigo. Voltei para o JB (01 de maio de 1981 - fiquei doze anos) e acompanhei Ruy Lage encerrando a fase de empresário e ingressando na política, pelas mãos de seu grande amigo, ex-prefeito e ex-governador Hélio Garcia. “Meu partido? Meu partido é Hélio Garcia!”, disse-me, em resposta à pergunta sobre qual partidário seguiria. Virei seu amigo. Lamento sua morte. Sentimentos a todos da família.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

CEMIG D


Dispensa de licitação para contratos de R$ 100 milhões


Enviado por Nairo Alméri – sex, 09.11.2018 | às 16h54

A estatal mineira de capital misto Cemig Distribuição S/A, do Grupo CEMIG, com ações do capital social negociadas em Bolsa, publicou ata de AGE dos acionistas iniciada em 11.06.2018 e concluída em 12.06.2018, na qual foi aprovada a reforma do seu Estatuto Social. No documento, o capital social da companhia era de R$ 2.771.997.787,64. O Governo de Minas é acionista controlador do Grupo CEMIG, cuja principal companhia e hoding é a Cia. Energética de Minas Gerais (Cemig), da qual a  Cemig D é subsidiária integral. A reforma do Estatuto estabeleceu que a Diretoria Executiva poderá se valer da "inaplicabilidade do dever de licitar" em contratos com "valor igual ou superior a 1% (um por cento) do patrimônio líquido da companhia ou acima de R$ 100 milhões - corrigidos anualmente pelo IPCA".

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SENAI RS e SP ‘INVADEM’ MINAS


Não teve espaço para o Senai-MG no Fórum Indústria 4.0 Usiminas

Enviado por Nairo Alméri – sex, 09.11.2018 | às 14h38


O Fórum Indústria 4.0 - Usiminas, terça-feira (06/11), chamou a atenção em dois aspectos. Primeiro, a palestra principal coube ao gerente de Inovação e de Tecnologia do Senai-SP, Osvaldo Lahoz Maia. E, a informação da gerente Corporativa de Governança e Sistemas de Gestão da Usiminas, Éricka Menegaz, de que a siderúrgica de Ipatinga firmou parceria com o Senai-RS, para desenvolver solução em processo da sucata com aplicação de impressora 3D. O Senai-MG, com bagagem e C&Ts nas áreas, sobrou geral!

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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

SAMARCO, BHP E VALE - A TRAGÉDIA INFINITA


Enviado por Nairo Alméri – seg, 05.11.2018 | às 21h59
Os atingidos pelo rompimento da Barragem Fundão, da mineradora de ferro Samarco, controlada da Vale e da BHP Billiton (anglo-australiana), completou hoje três anos. No rastro da tragédia, foram contabilizadas 19 mortes, em Mariana, em Minas Gerais, e milhares de atingidos até o litoral do Espírito Santo - lugarejos inteiros literalmente arrasados do mapa e dezenas de municípios afetados, em áreas urbanas e rurais, ao longo do Vale do Rio Doce. 

PRESSÃO ECONÔMICA

Depois de 36 meses, dezenas de demandas indenizatórias (às pessoas, patrimoniais privadas e públicas e ambientais) se arrastam lentamente na Justiça. Isso graças às protelações patrocinadas peso econômico exercido pela Vale, em Minas e no país. Mas, também e em parte, isso se deve ao fato de os atingidos e seus representantes legais não se darem conta do poder que têm em mãos. Se o sabem, não estão suficientemente instruídos de como utilizá-lo. 

BOLSA DE VALORES

E não há mistério nem fato novo em como retirar as companhias da inércia e fazer a Justiça rodar. O que move as decisões nas confortáveis salas dos andares de cima das grandes corporações de capital com ações negociadas em Bolsa de Valores são as reações dos investidores ao noticiário. Elas mexem com os “nervos” dos robôs que operam as ordens de compra e venda dos papéis. Até aqui, os prejudicados tiveram comportamento de cordeirinhos: inofensivos e facilmente manipulados pelas mineradoras. 

REDES SOCIAIS

Os políticos parecem rezar em mesma cartilha da Samarco, Vale e BHP Billiton. Mas, tanto as mineradoras quanto os deputados, senadores, prefeitos e vereadores devem ficar atentos à demonstração de força exibida pelas redes sociais nas eleições gerais encerradas há nove (9) dias. No momento em que os atingidos decidirem jogar pesado, valendo-se das ferramentas que a Internet coloca nas palmas de suas mãos (e que substituem plenamente petições de advogados), ou seja, estabelecerem comunicação direta com os acionistas daquelas companhias, fundos de investimentos, opinião pública etc., a onda do descontamento chegará aos pregões das principais Bolsas do planeta. 

BODE NA SALA

O bode oculto da Barragem Fundão irá para o centro das salas dos CEOs, CFOs. O cenário, certamente, será outro. A partir daí, outra certeza, o acelerador das decisões da Justiça será atropelado. E, uma terceira certeza, as decisões ganharão rotação voltada às causas e direitos das vítimas.    

Perfil NAIRO ALMÉRI

USIMINAS


Enviado por Nairo Alméri – seg, 05.11.2018 | às 20h42
Amanhã (06/11/2018), na sede da Usiminas, em Belo Horizonte, vou conferir, no Fórum Indústria 4.0 USIMINAS (das 13h às 17h30), para onde caminham influenciadores do país no ambiente da 4ª Revolução Industrial. E saber se houve avanços nas abordagens, tendo como referência o HackTonw 2018 Santa Rita do Sapucaí (Vale da Eletrônica), 06 a 09/09/2018.

domingo, 30 de setembro de 2018

13º SALÁRIO, TCHAU! ...


Também para CEOs fora da conectividade homem-inteligência artificial

Enviado por Nairo Alméri – dom, 30.9.2018 | às 12h24

Na Europa, preservam 13º Salário países cujo padrão da economia é rabeira do continente e/ou onde as relações de trabalho emperram e encarecem mudanças tecnológicas: Itália, Portugal e Espanha! Carregam, também, algum histórico pelego nas relações capital-trabalho. Veja entrevista (28/09/2018 - link abaixo) de especialista brasileiro e defensor do 13º Salário. 

- O BRASIL PRECISA SER ACIONISTA DO FUTURO INTELIGENTE! - Não há crime (não há fascismo, não há "golpe") discutir o fim do 13º Salário. Precisa colocar a realidade do mundo na mesa do almoço, entendê-la na linha do futuro. Os patrões precisam tirar as viseiras de gestores obedientes e/ou simplesmente familiares! Os trabalhadores precisam abandonar o medo! Os políticos honestos (aí é que o bicho pega!!!...) têm que assumir responsabilidades com o país, darem fim aos seus luxos (garantidos em leis feitas por eles próprios) e assumirem a ética! As universidades (bicho pega também!!!...) precisam romper com estruturas arcaicas e preguiças!

- 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL MATARÁ INCOMPETÊNCIAS - Nesta decantada 4ª Revolução Industrial (era sob domínio da Inteligência Artificial, da Internet das Coisas - IoT etc.: de máquinas digitais automatizadas em redes globais) não cabem mais várias enciclopédias das Relações de Trabalho que preservamos há mais de meio século (cumpriram seu papel). Essa realidade é para todos. Não podem, simplesmente, prevalecer raízes ideológicas opositoras de eleitor ou não do PT, PCdoB, PSOL, PSDB, DEM, PP, PSB, PSL, NOVO, Avante, PDT, PV etc. Essa é a realidade do mundo. Nações avançadas impõem novos métodos e tornam seus produtos competitivos. Economia de país que não tiver hoje (2018) empresas com plataformas da inteligência artificial e práticas globais de relações comerciais, e de trocas de tecnologias, caminha para o pior dos futuros: do atraso (nosso triste presente).

- EMPREGOS E BONS SALÁRIOS PARA POUCOS - Esse preâmbulo elementar precisa ficar claro em escala horizontal para a população. Não pode ser conferência matinal esquecida à tarde. Não serve papo de balcão boteco do Mercado Central (em Belo Horizonte), afundado em jiló acebolado e cachaça, ou, no trailer, na porta da fábrica, matando pão com salame ou mortadela, afogado café ralo. Quem estiver hoje acima dos 50 (meu caso), e não for, em sua área, um "analista digital" (eu de novo), disso ou daquilo, pode arrumar as malas. Sairá de cena em breve. Estará, em dois três anos, fora, principalmente dos melhores empregos, longe dos melhores salários. Hoje, muitos estão regidos por contratos, não mais por Carteira de Trabalho, FGTS, 13º Salário, 1/3 de retorno de férias etc. Mas, em contrapartida, amparados por possibilidades dos ganhos adicionais, em desempenhos coletivos e/ou cumprimentos de metas individuais.

- AMADURECER, OLHAR PARA O FUTURO - Cair na real. Não é só nas relações do trabalho que o país precisa avançar. Há buracos, medidos em décadas, na política (não há em país avançado e com democracia plena - inclui Justiça sem apadrinhamentos – contingentes com dezenas de senadores e centenas de deputados federais), ensino, segurança, saúde, moradia, ... Essa é, porém, uma reforma vista como tiro no pé para todos os políticos eleitos e reeleitos nos últimos 30 anos e que serão eleitos e reeleitos daqui a sete dias! Então, se eles não aceitam mudanças, os eleitores, democraticamente, deveria expurgá-los da vida pública!

– PENSAR UMA SUÍÇA, JAPÃO, ... - Precisamos confrontar nossos atrasos nesse mundo novo. E vejam que é um novo iniciado (primeira referência com exemplo prático de sistemas produtivos digitais interligando máquinas em redes globais) em 2005 - ano em que o Brasil realizou o Primeiro Congresso Internacional de Nanotecnologia, em São Paulo. É urgente reformular nossos parâmetros. Sair do olhar para o umbigo (Unicamp, Embraer e outras entre nossas poucas ilhas) e colocar como referências economias e relações da Suíça, Alemanha, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Alemanha, EUA e dois a três países. Optarmos sempre aqueles que punem todo tipo de corrupção, onde a Justiça não deixa germinar o PIB das protelações (liminares, habeas corpus) nos corredores e Plenos de Supremos. É necessário colocar bússolas da P.D&I nos portões de entrada de nossas casas e das portarias das fábricas, escolas e serviço público. É preciso extirpar o Estado paternalista. Sair do Terceiro Mundo como forma de olhar para o Primeiro Mundo. Só avançaremos com mesmos desafios do Primeiro Mundo. Do contrário, continuaremos país LIMPADOR DAS ESTREBARIAS das economias avançadas e escravos das suas plataformas inteligentes de produção.

- PARA ALÉM DAS 17H DE 28 DE OUTUBRO - O marketing norte-americano sacode a poltrona do consumidor. Desempenha singular capacidade de indução ao consumo, de imediato, sem deixar lacunas para dúvidas. Ao titular esta cansativa opinião, quis abraçar mesma linha (sei que me faltam elementos básicos para tal), e sugerir mais uma janela (singela. Sei disso) em uma discussão perene a este calor das eleições de 2018. 
Vote pelo país, seus filhos, sobrinhos, netos,... gerações futuras! Por uma Nação!


terça-feira, 25 de setembro de 2018

VENEZUELA


Entenda como, no voto, chavismo destruiu uma democracia


Enviado por Nairo Alméri – ter, 26.09.2018 | às 16h43 - modificado às 16h48
Foi a, até a implantação do chavismo, a "mais antiga democracia" da América Latina. Durou de 1958 até a chegada de Hugo Chávez (02/02/1999) e seu bolivarianismo de exceção. O país segue assim até hoje, via Nicolás Maduro, ex-vice de Chávez, que morreu em março 2013. Maduro é fiel ao manual de bolso para práticas antidemocráticas, criado por Chávez: modificar Constituição, fechar Congresso, convocar eleições para criar maioria, intimidar Suprema Corte (Judiciário), apontar golpes fictícios, perseguir e prender opositores, desapropriar empresas e armar milícias simpatizantes. Esses os principais fundamentos do chavismo com falsa máscara de bolivarianismo - referência a Simón Bolívar, o Libertador da América. 

Obsessão de Chávez

O editorial "Nostalgia Golpista”, da edição de 05.02.1992, do "Jornal do Brasil", em cima da primeira tentativa de golpe militar de Chávez (coronel), dá luz à trajetória do caos espelhado hoje pelo país vizinho. Sobre a malograda tentativa militar contra aquela democracia, o JB escreveu: “... fracassaram, mas provavelmente tentarão de novo...”. Em liberdade, Chávez venceu nas urnas, em 1998, e derrubou a democracia e sepultou a economia de mercado.

Brasil sempre fiel

A dupla Chávez-Maduro sempre teve amplo (e fundamental) apoio de governos do Brasil – de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2003), Luiz Inácio Lula da Silva/Dilma Rousse (PT, 2003-maio de 2016) e Michel Temer (P)MDB, 2016-2018).




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