José Ruy Vianna Lage - Empresário (indústria e mercado acionário) e político
Enviado
por Nairo Alméri – qui, 15.11.2018 | às 14h17
NO DIA 06 DE OUTUBRO, NA CONTA FACEBOOK, COMENTEI POST DE JOSÉ ANCHIETA DA SILVA SOBRE A MORTE DO EX-PREFEITO E EMPRESÁRIO (Agora Editado)
Ruy
Lage era uma fonte especial. O conheci, quando cheguei do Rio, em 1979, e fui
para a Sucursal do JB. Ele já era presidente da Comissão Nacional das Bolsas de
Valores (CNBV) e da BOVMESB. Sempre foi extremamente correto com os jornalistas
da área de Economia. Não fazia lobbies nem dava informações incorretas. Nunca
soube de um só repórter que tivesse sido “perseguido” por ele (com telefonemas
para chefes de jornais e das sucursais - prática comum em Belo Horizonte nas
décadas de 1980, 1990 e 2000) em função de reportagem de Economia que,
porventura, o desagradasse. Enquanto a Bolsa de Minas (BOVMESB – Minas, Espírito
Santo e Brasília) existiu e era a terceira do país, Ruy Lage figurou como fonte
nacional. Era tão importante a sua opinião no mercado acionário, que, numa maxidesvalorização ordenada por Delfim Neto,
ministro do Planejamento Governo Figueiredo (antes foi Agricultura), a TV Globo
(eu estava na sucursal TV, em Belo Horizonte – tinha saído do JB) quis
entrevistá-lo, ao vivo (sentado na bancada do JN). Coube a mim o contato e
acertar a ida. Ele topou e eu, muito orgulhoso, marquei pontos com meu umbigo.
Voltei para o JB (01 de maio de 1981 - fiquei doze anos) e acompanhei Ruy Lage
encerrando a fase de empresário e ingressando na política, pelas mãos de seu
grande amigo, ex-prefeito e ex-governador Hélio Garcia. “Meu partido? Meu
partido é Hélio Garcia!”, disse-me, em resposta à pergunta sobre qual
partidário seguiria. Virei seu amigo. Lamento sua morte. Sentimentos a todos da
família.
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