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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Vale S/A

Enviado por Nairo Alméri – seg, 03.6.2013 | às 15h43 - Alterado às 16h07

A mineradora está provocando inquietação entre moradores do arraial do Córrego do Feijão, no pé da serra do Pico dos Três Irmãos (monumento natural não tombado), onde explora a mina de ferro de mesmo nome, em Brumadinho (MG). Desde 2012, sendo agora com maior frequência, corretores de uma imobiliária, em nome da Vale S/A, medem e avaliam fazendas, sítios e lotes da área urbana do distrito. No começo, os moradores ouviam deles que a mineradora era compradora de tudo que estivesse à venda – fazendas, sítios e lotes urbanos (cerca de 120 casas).

Cacciola/Marka
Poderá ser declarado “limpo” no Banco Central (BC) o ex-dono do Banco Marka (no Brasil) e de negócios nas Bahamas e outros paraísos fiscais. Salvatore Alberto Cacciola, cidadão nacionalidade italiana e brasileira, foi condenado, em 2000, por lavagem de dinheiro (crime financeiro). Esteve foragido, foi preso em Mônaco e extraditado para o Brasil (2008). Em 2011, ganhou a liberdade, teve o processo extinto e foi beneficiado com indulto, assinado pela presidente Dilma Rousseff. O “limpo” não deixa claro se abrange a proibição de voltar a atuar no mercado financeiro. 
  
Novos processos
Na semana passada, porém, conforme nota da Agência Brasil (Leia mais ), o Ministério da Justiça solicitou a Mônaco a “extensão da extradição”: inclusão de processos (falsificação de documentos e falsidade ideológica) que não constaram nos procedimentos da extradição, em 2008, por terem sido descobertos após.

Mailson da Nóbrega
Na quarta-feira, dia do anúncio do ‘Pibinho’ de 0,6%, do 1º trimestre, a mídia deu espaços ao economista que proporcionou ao país as mais catastróficas estatísticas do pós-ditadura militar. O cidadão assumiu o Ministério da Fazenda em janeiro de 1988, última fase do Plano Cruzado (de José Sarney), com a inflação de 17,5% ao mês (AO MÊS), e entregou em março de 1989, com 81,5% ao mês (AO MÊS). Seu nome: Maílson da Nóbrega.

No Conta Corrente
Mas parece que os atuais editores de Economia de importantes jornais e emissoras de TV desconhecem aquele fato. Assim, há 15 anos, pelo menos, Maílson da Nóbrega é convocado para comentar, ditar regras e sugerir soluções para problemas crônicos de nossa economia. Na quarta-feira, por exemplo, reinou no programa Conta Corrente (Globo News). E se sentiu como se estivesse na poltrona do chefe da economia que transformou a Coreia do Sul no mais brilhante dos “tigres asiáticos”. E desancou o resultado do atual ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ridicularizou o ‘Pibinho’.

Na “Década Perdida”

O intrigante é que todos os telejornais e jornais que patrocinam o ressurgimento desse ex-ministro cara de pau e falastrão encobrem a o fato mais importante em seu currículo: principal agente da tragédia chamada “Plano Cruzado”, período que mais pesou na chamada “década perdida” (1979-89). Graças a omissão disso para as novas gerações, Maílson da Nóbrega faz as mais caras palestras de economia por este Brasil.

Maluf 


Enviado por Nairo Alméri - seg, 03.6.2013 | às 16h07

Ex-ministro do governo do general João Baptista de Figueiredo (último ditador do regime militar brasileiro) revela quem impôs o nome do então ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, para concorrer pelo militar contra Tancredo Neves, da oposição, na última eleição indireta para a Presidência da República, em 1984. Conto amanhã (04/6/2013).

terça-feira, 28 de maio de 2013

Atrasos em P&D e a Anpei

Enviado por Nairo Alméri - ter, 28.5.2013 | às 13h30

Grande parte dos congressos, conferências e assemelhados no Brasil ficam por conta das festas, passeios e jantares. Isso ocorre também na área da ciência, da engenharia de precisão etc.
De 3 a 5 de junho, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), realizará a XIII Conferência, em Vitória. Conforme está no site institucional, a entidade tem 246 associados (157 empresas, 80 entidades orientadas a P&D no setor produtivo e 9 pessoas físicas). As empresas são das áreas de serviços tecnológicos (19%), químico (13%), máquinas e equipamentos (12%), eletro-eletrônico (7%), autopeças (7%), energia (7%), alimentos (6%), biotecnologia (5%), papel e celulose (4%), petroquímico (2%), siderurgia (2%), mineração (2%), construção civil (2%) e outros (12%). No total, 73,5% têm capital no Brasil e 26,5% no exterior. Elas estão concentradas no Sudeste (73%) e Sul (23%).

Inversão de valores
A Anpei é representativa. Mas ainda para em detalhes, como o de insistir na presença de ministro de Estado (e só convidar o da Ciência, Tecnologia e Inovação), quando deveria ser uma atitude inversa: o Estado correr atrás e estender tapetes vermelhos para empresas inovadores.

Furnas
Mas muita coisa é festa nas conferências da Anpei, o que contribui para atrasos no país. Na programação da XIII Conferência figura entre os 32 cases de inovação a serem apresentados está um estudo por Furnas Centrais Elétricas (Furnas), uma estatal controlada pela Eletrobras, para o desenvolvimento de “bateria estacionária de lítio-ion como alternativa nas telecomunicações do setor elétrico brasileiro”. Essa apresentação está ficando amarelada: figurou no 27º Congresso Brasileiro de Manutenção, da Abraman (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos), no Rio, em setembro de 2012. Bateria de lítio é um programa que se arrasta nas estruturas de Furnas desde 2005. A Eletrobras é patrocinadora do evento.

Coreia avançou
E resta saber se a estatal não está perdendo tempo e recursos com uma tecnologia que poderá nascer obsoleta. Uma questão séria nessas baterias é o tempo de duração da recarga. Na Coreia do Sul, conforme noticiou o Uol (Leia) um mês antes da apresentação de Furnas, em 2012, o Instituto Nacional Ulsan de Ciência e Tecnologia, desenvolveu baterias de íons de lítio carbonizadas que podem ser recarregadas de 30 a 120 vezes mais rápido que a convencional.

Presença compulsória
Resumo da ópera: enquanto conferências e congressos científicos, no Brasil, forem espaços para patrocinadores, corre-se o risco de aplaudir carroças tecnológicas. O ideal seria o Estado promover muitas conferências e congressos tecnológicos pelo país e só dar pedestal para estudos em P&D que de fato respondessem às urgências do país para sair da rabeira tecnológica que se encontra para a média ponderada de todas as áreas. Ministros deveriam ser obrigados a comparecer em congressos tecnológicos.

Roda vida
No final da XIII Conferência, como em todas as anteriores, a Anpei divulgará a “Carta de Vitória”. Será mais uma e, como as demais, não deverá apresentar, na XIV, balanço concreto de feitos. E virão novas conferências, festas e cartas ...

domingo, 26 de maio de 2013

Caseiro Francenildo e o Bolsa Família

Enviado por Nairo Alméri – dom, 26.5.2013 | às 22h05 - modificado em 18/06/2025

Vejam o alerta deste blog, dia 22 (quarta-feira), na nota “Bolsa Família/CEF”, para os “boatos” de que o Bolsa Família iria acabar e a corrida provocada pelos beneficiários aos terminais eletrônicos no final de semana anterior. Este espaço chamava a atenção para o sofrível serviço de “telemarketing” da CEF. Mas é claro que um(a) mero(a) operador(a) de telefone do call center, no Rio, onde a CEF quer apontar culpados, ou em qualquer outra cidade, não agiria por conta própria. Funcionário nessa função é nanonanico demais (isso mesmo: nanonanico) para soltar um balão desses por conta própria. Esse programa vai doar neste ano mais de R$ 19 bilhões, para 13,8 milhões de famílias, e, há 10 anos, é puxador de votos dos governos do PT. O que se espera da Polícia Federal é que dissipe as nuvens que encobrem culpados – mandante(s) e executor(es).

CEF e o caso Palocci
É bom lembrar que a CEF, em governo do PT, já foi usada em, em março de 2006, em ação criminosa envolvendo interesse político do Planalto: caso do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Francenildo. Este, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava os “bingos”, reconheceu o poderoso ministro da Fazenda, Antonio Palocci, no primeiro Governo Lula, como frequentador às reuniões de lobby para distribuição e verbas públicas na casa denominada “república de Ribeirão Preto”, em Brasília. Palocci, até então, negava saber das reuniões e da tal casa.

Quebra de sigilo bancário

Na tentativa de desacreditá-lo e colocá-lo como passível de ser investigado, o Governo tornou público um extrato da movimentação de Francenildo na Caixa. A ordem e a aprovação dessa quebra de sigilo bancário, com a entrega de extrato a um jornal de circulação nacional, foram tomadas dentro do 1º escalão do Governo. Mas um gerente, de escalão inferior da CEF, serviu de boi de piranha, sendo responsabilizado. Mesmo assim, Lula não teve como segurar mais uma fervura nas crises que enfrentava. Demitiu Palocci.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Joaquim Barbosa!...

Enviado por Nairo Alméri – sex, 24.5.2013 | às 12h05
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ganhou a semana, ao classificar as agremiações políticas do país de “partidos de mentirinha”. Pois, seriam meros mandaletes das vontades do Executivo (da Presidência da República). E o que dizer de todos os tribunais superiores federais, cujos ministros são nomeados pelo Palácio do Planalto?  Ontem, a presidente Dilma Rousseff indicou mais um, o advogado Luís Roberto Barroso, para a mesa do STF. Como o Judiciário poderá, então, defender a autonomia total, assegurada pela Constituição Federal, entre os três poderes, se os seus integrantes são uma escolha pessoal do (a) chefe do Executivo? Então, o Judiciário pouco difere do Legislativo. Leia Pátria “de mentirinha”.
US$ acima de R$ 2,20
Na festa, ontem, dos 80 anos da entidade e de premiação de empresários pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, reclamou, mais uma vez, da política de câmbio sobrevalorizado do Governo Dilma. Pediu algo ao redor de R$ 2,20 para cima (na quinta-feira, fechou a R$ 2,046 - 7% abaixo do pedido). Como exemplo do estrago que a moeda nacional valorizada provoca disse que a balança comercial brasileira saiu situação superavitária, dez anos atrás, para deficitária em US$ 94 bilhões.
Made in China
Outra queixa foi com a perda de participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB), de 25%, há algum tempo, para 14%. Aí, claro tem o fator cotação internacional das commodities vegetais e animais (alimento primário que o país exporta). Mas também o massacre dos produtos baratos da China no mercado doméstico brasileiro e o fator preço (câmbio favorável à importação). Não se deve ignorar, porém, que inúmeros itens importados, também os da China, dão um vareio de tecnologia no nacional, principalmente equipamentos industriais (bens de capital). Quer uma prova: mês que vem, no congresso e exposição da Sobratema, em São Paulo.
Até 2022
A meta anunciada por Robson de Andrade é que a indústria retorne aos 25% do PIB até as comemorações do bicentenário da proclamação da Independência, em 2022.
Chapa branca
O dirigente da CNI fez queixas contundentes contra o Governo. Mas mostrou que, assim como o Legislativo, pela visão de Joaquim Barbosa, o empresariado gosta da tutela do Governo. Cada um dos programas citados por ele como principais tentativas de colocar o conjunto da indústria nacional na rampa da tecnologia e de reposicioná-la melhor no pódio do PIB nacional, até 2022, recebeu a observação: “tem apoio do Governo Dilma”.
Não é favor
A liberação de verbas públicas federais, pelo Governo, em programas para o desenvolvimento do país não é favor pessoal de Dilma (nem do PT), pois faz isso com dinheiro público, arrecadado dos cidadãos e das empresas de forma compulsória - via impostos. Isso deveria figurar em cada linha nos discursos dos chefes da CNI, CNA, CNC, Abit, Anfavea, Abag, Anpei, Fiemg, Fiesp, Firjan, Faemg, Faergs, etc.
Viram partidos
O empresariado, de todas as áreas, não levará o país a lugar algum com o bate e afaga o Planalto. Há uma década, isso, em seus dois governos, o PT encara como mesma atitude dos “partidos da base aliada”, sem seriedade e que se resolve com cestas de benesses. Na prática, o risco é o do empresariado e suas entidades ingressarem na lista da “mentirinha” de Joaquim Barbosa.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Bolsa PT intacta


Enviado por Nairo Alméri – quin, 23.5.2013 | às 14h01 - alterado às 15h05

Com o corte de R$ 28 bilhões no orçamento, o Governo Dilma repete gesto dos dois anos anteriores. É a fórmula simplória de garantir, neste ano dinheiro para os juros da dívida (déficit primário), R$ 156 bilhões, e, assim, manter intacto o caixa dos negócios políticos, o da Desvinculação de Receita da União (DRU). A DRU, prorrogada em dezembro de 2011, garante a Dilma gastar como quiser nada menos que 20% das receitas orçamentárias. Em 2012, essa bolsa presidente (bolsa PT) foi estimada em R$ 62,4 bilhões.
Não é caixinha
É como se houvesse dois Brasis: o dos cidadãos que votaram e dos que não votaram em representantes do Governo. O Planalto poderia ter mantido o orçamento e retirado, por assim dizer, os R$ 28 bilhões da DRU. O dinheiro da DRU tem origem em impostos cobrados de eleitores e não eleitores do PT, e empresas que fizeram ou não doações políticas ao partido – isso não apenas no “fiel” eleitorado do Nordeste. A DRU não deve ser operada de forma partidária – não é bônus que a Nação entrega ao partido governante. Essa desvinculação é uma das tantas práticas retrógadas da administração pública federal que o PT combatia de forma xiita, quando ainda não era governo, mas que, agora, perpetua para os fisiologismos.
Fartura em 2014
Uma situação, porém, é praticamente certa (quase uma pule de dez): em 2014, não haverá cortes nos orçamentos dos ministérios, autarquias, fundações etc. Eles ficarão “robustos”, como gosta (de dizer (ou dizia, até 2012) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nas projeções furadas para o PIB. Mas com um detalhe: o destino do dinheiro será o das estamparias dos discursos de palanques em prol das reeleições da presidente Dilma e candidatos da base aliada do PT.

Enviado por Nairo Alméri – quin, 23.5.2013 | às 14h01

Por Milton Rego
21.5.2013

Recentemente dei uma entrevista muito interessante para a revista KLFF (nº 5), uma publicação do Kleffmann Group. Entre os vários assuntos, conversamos sobre o mercado agrícola brasileiro em 2012, as perspectivas para 2013 e sobre a importância do aumento da produtividade dos pequenos e médios agricultores para o desenvolvimento da agricultura no Brasil. (...)Leia Mais

O almoço vem do campo (!)  
 Enviado por Nairo Alméri - quin, 23.5.2013 | às 14h01
Por José Luiz Tejon Megido
15.5.2013
Fonte: www.agrolink.com.br 

Mal me quer, bem me quer? A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e o Núcleo de Agronegócio da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) queriam saber o quanto a população urbana brasileira percebia como importante ou não, e em que dimensão, o agronegócio. Também sobre os agricultores e as atividades envolvendo esse macrossetor, que - integrando todos os seus elos do antes, dentro e pós-porteira das fazendas - significam algo em torno de R$ 1 trilhão do produto interno bruto. (...) Leia Mais 


Enviado por Nairo Alméri – quin, 23.5.2013 | às 14h01

Por Nelson Tucci
21 de maio de 2013

Amigo do ex-presidente Lula, o dirigente boliviano Evo Morales conseguiu um “bem-bolado” local para disputar o terceiro mandato. De acordo com a Constituição da Bolívia, o presidente só poderia exercer o cargo por dois mandatos consecutivos – algo semelhante ao que acontece no Brasil e nos Estados Unidos.
Entretanto... (...) Leia Mais

Enviado por Nairo Alméri – quin, 23.5.2013 | às 14h01
by Cristina Moreno de Castro - blog kikacastro
12.5.2013
Texto escrito por José de Souza Castro

A prefeitura de Belo Horizonte tem pela frente um grande desafio: acabar com o descrédito em que se encontra. Sobretudo em relação a obras, que no ano passado serviram de pano de fundo para a campanha de reeleição de Marcio Lacerda. A foto publicada no dia 10 deste mês pelo jornal "Hoje em Dia", mostrando uma máquina demolindo uma plataforma recém-construída para o embarque de passageiros no BRT da avenida Cristiano Machado, é mais que chocante. É um exemplo do que parece ocorrer, em geral, com as obras da prefeitura. (...) Leia Mais

quarta-feira, 22 de maio de 2013

É para os bancos


Enviado por Nairo Alméri – ter, 22.5.2013 | às 14h59 - modificada data às 15h15
Os bancos continuam dando as cartas na política econômica do Governo. E até encontram, no setor produtivo, quem reclame por eles quando a alavancagem “frustra”, mesmo em períodos de crises globais, como o atual. Isso foi parara no balanço patrimonial consolidado da WLM Indústria e Comércio S/A, uma holding do Rio, com negócios nas vendas de ônibus e caminhões (Rio, São Paulo, Minas, Pará e Amapá), de um lado, e agropecuária (bovinocultura de corte e leite, respectivamente, em São Paulo e Minas; e, cafeicultura, em Minas), do outro. Em 2012, a empresa teve perdas de 13,5% na receita líquida (queda no comércio automotivo) e de 9,4% no lucro líquido comparadas com as demonstrações de 2011. Com ações do capital social listadas na BM&FBovespa, a diretoria da WLM, na abertura do relatório aos acionistas, deu recibo de que a política do Governo continua sendo voltada para os bancos: “No cenário interno, a economia brasileira frustrou as expectativas do mercado financeiro ao apresentar fraco desempenho ao longo do ano, face às projeções iniciais do governo de crescimento entre 3% e 4%” (sic).
   
 
Elektro
Os acionistas da Elektro Eletricidade e Serviços S/A limitaram atos de compra e alienação (e oneração) de ativos fixos diretos pela Diretoria executiva em R$ 5 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente.

Bomba na BR-381
Na sexta-feira (17), por volta das 17h, trafegou pela Rodovia Fernão Dias (BR-381), entre Betim e Contagem, em Minas, o cavalo mecânico Volvo, placa ILP-8222, Belo Horizonte. Tracionava a carreta placa MPJ-9912, de Cariacica (ES). Embaixo da carroceria da carreta, junto ao para-choque, estavam instalados três “tanques” plásticos de combustível. Em caso de acidente, com batida pela traseira, dependendo do impacto e da situação, a tragédia estará servida.
   
Bolsa Família/CEF

Se o Departamento de Polícia Federal (DPF), vinculado ao Ministério da Justiça, for investigar e apontar responsabilidades na origem do tal “boato” do fim do Bolsa Família, semana passada, deverá buscar pelas diversas hipóteses. Inclusive políticas – no campo dos interesses nos dois lados do jogo. A área de inteligência do DPF não deverá descartar, claro, o que foi declarado e, até mesmo, escrito em twitter por quem ocupa cargos com status de ministro de Estado. Também merece investigações atos diretos e/ou via terceirizados pelo banco que administra o Bolsa Família, a Caixa Econômica Federal (CEF).

O telemarketing
A CEF recebe do Tesouro Nacional massas polpudas de milhões de reais, a cada calendário dos pagamentos do "bolsa", que ficam nos depósitos à vista. Esse dinheiro não fica parado, pois a instituição (100% pertencente à União), virou banco comercial amplo. Concorre com o BB e bancões da iniciativa privada. E esse dinheiro de dois, três, quatro ou 20 dias à vista, tem que ser oferecido no mercado, em linhas que remunerem a CEF. Para se dar bem nessa corrida, essa instituição pública se vale do call center (telemarketing), que não é operado por funcionários do banco.

“Consultora de Negócios”
Na segunda-feira (20), uma pessoa desse serviço ligou para um ex-cliente da CEF. Pediu para falar com o titular da linha e o identificou pelo nome completo. Disse ser “consultora de negócios da Caixa”. O cidadão pediu a ela que falasse seu nome completo, com o que não concordou. Foi questionada se era funcionária da CEF e se, como “consultora de negócios”, assinava documentos da instituição. As respostas foram que “não”. A pessoa procurada quis saber então oque autoridade ela tinha como “consultora de negócios” que não era funcionária da Caixa. Foi aí que ela disse o que deveria ter dito de início: “eu trabalho na Central de Negócios”. A moça se negou a fornecer o telefone de onde falava pela “Central de Negócios”. Isso foi às 12h03.

Persistência
Às 17h13, outra ligação da Caixa. Desta vez, a moça ouviu de início a pergunta se era da “Central de Negócios” e se poderia passar o telefone. A resposta foi “sim” e informou um contato 0800. Os telefonemas da CEF estão tão frequentes e impertinentes quanto os dos serviços de call center de varejo e das operadoras de telefonia e tv a cabo. E é a mesma bagunça do varejo popular: não se deleta números chamados!