quarta-feira, 1 de maio de 2013

John Deere

Enviado por Nairo Alméri - quar, 01.05.2013 |às 15h28

Ribeirão Preto (SP) – Inovação tecnológica. Dito por diversas formas é o que mais se ouve de executivos de decisão entre fabricantes de grandes máquinas agrícolas, principalmente de tratores e colheitadeiras, presentes na 20ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), aberta dia 29 e que irá até sexta-feira. A norte-americana John Deere colocará um Centro de Inovação, em Indaiatuba (SP), para onde deslocou sua diretoria – ficava em Horizontina (RS), há decadas. A marca não pretende, porém, imobilizar recursos em ativos fixos de laboratórios de pesquisas.
Acelerar processos
O presidente da JD Brasil e vice-presidente de Marketing e Vendas para América Latina, Paulo Herrmann, esclarece que a opção foi pela criação do núcleo próprio de pesquisadores que atuarão em parceria com CTs de instituições na fase da difusão, ou seja, no desenvolvimento do conhecimento dominado. “O problema, no Brasil, é acelerar o desenvolvimento (transformar em produtos) o conhecimento que as universidades e centros como a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) já têm. O que o país está precisando é da empresa privada para dar uma aceleraçãonos processos”, defende Herrmann.
P&D no mundo
A JD Brasil não detalha, porém, o investimento no Centro de Inovação, limitando-se a informar que tem um grupo de profissionais formado para observar as soluções tecnológicas existentes no mundo e adpatá-las ao país. Em release, o Grupo John Deere revela que realiza investimentos diários de US$ 3 milhões pesquisa e desenvolvimento (P&D). O centro começará seus planejamentos em 2014.
Transferência
No país, em todos os segmentos, desde P&D, modernização de linhas voltadas para o agronegócio, novas fábricas etc., desde 2003, os investimentos da JD Brasil acumulam saldo ao redor de US$ 2 bilhões. Mas Herrmann observa que a filial brasileira se beneficia das tecnologias oferecidas pelo grupo em outros países. Citou o investimento de US$ 1 bilhão, pela matriz, para desenvolver motor que devolve para atmosfera gases “mais limpos” que aquele absorvido pelo sistema de injeção. Ainda não há previsão para a incorporação pelas fábricas brasileiras. A Joihn Deere opera quatro fábricas no país e está com outras duas, incluindo máquinas para construção, em implantação.

NH Agriculture
Enviado por Nairo Alméri - quar, 01.05.2013 |às 15h28

Ribeirão Preto (SP) – A competitividade entre as marcas agrícolas, não apenas via incorporação de tecnologia, mas também pela capacidade de produção também surge como lugar comum na 20ª Agrishow. “Se agente precisar de fazer uma nova fábrica, a gente faz”, declarou Alessandro Maritano, vice-presidente da New Holland para América Latina. Em nota da assessoria, sobre o portfólio da marca, o executivo afirmou: “Podemos dizer que a New Holland tem a melhor resposta para as exigências da agricultura brasileira, independentemente do segmento. Portanto, estamos preparados para atender desde a agricultura familiar até os grandes produtores do país”. Maritano estimou que, em função da particularidade do Grupo Fiat, que possui desenvolvimento e fabricação própria de seus motores (via FPT), estimou uma nova fábrica de máquinas custaria para a NH ao redor de US$ 150 milhões – um projeto de partida.
Gargalo
Mas existem problemas, mesmo com nível elevado de produção verticalizada no item motor. “Problema hoje (para fazer uma nova fábrica) é fornecedor”, declarou o vice da NH América Latina durante a conferência para imprensa. Detalhou, depois, que a “criticidade dos fornecedores” está, por exemplo, em assegurar demanda para os próximos dez anos, incluindo atendimento às exportações.

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