Enviado por Nairo Alméri - qua, 27.8.2014 | às 8h24
Ao comentarem o programado debate com sete dos candidatos à presidência da República, ontem, à noite, na TV Band, uma eleitora com bacharelado e licenciatura em Belas Artes, e ilustradora científica por profissão, e o estudante de Administração de Empresas reagiram indignados. O protesto é que candidatos a empregos nas empresas privadas e no serviço público (por concurso) precisam ter doutorado para lecionar etc.. Em caso empate (na iniciativa privada), o imbróglio vai para comprovação de competência nos currículos nas funções exercidas. Mas, enquanto isso, candidatos a presidente do Brasil, que é (por vezes) a 6ª economia do planeta, não precisam comprovar nada, bastando dominar correntes dentro de um partido e militâncias nas redes sociais.
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Antônio Ermírio de Moraes foi um dos “oito”
Enviado por Nairo Alméri – seg, 25.8.2014 | às 7h52
Um dos momentos opostos mais importantes na história do
empresariado brasileiro, a pós o golpe militar de 1964, nascido dentro da
influente (hoje pouco, ou quase nada) Associação Brasileira da Indústria de
Base (ABID) foi em 1978. Naquele ano, um grupo de líderes dos principais grupos
empresariais do país lançou um manifesto em defesa da indústria nacional,
desagradando os generais da ditadura militar (1964-1985), o “Manifesto dos
oito”. Antônio Ermírio de Morais Antônio
Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim, que já foi o maior no Brasil,
estava lá. Com a morte de Antônio Ermírio, ocorrida domingo e anunciada na
madrugada desta segunda-feira, a história da indústria brasileira encerra um dos
capítulos mais importantes. Tive o privilégio de entrevistá-lo, por várias vezes,
como repórter de Economia do velho e bom “Jornal do Brasil”. Acompanhei, mais
como leitor, o peso político de suas palavras, olhares e, até, saídas em silêncio
(pouco comum). Alguns amigos da velha guarda da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), o tratavam por “Tonhão”, a maioria, “Dr. Antônio”.
Ele foi fundamental na articulação do apoio do empresariado (e pressão política
deste) a Tancredo Neves, então governador de Minas Gerais, na eleição (ainda
indireta, no Colégio Eleitoral dentro do Congresso) para presidente da
República (cargo que não assumiu), em 1985, contra o candidato da ditadura
militar, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), de São Paulo.
domingo, 24 de agosto de 2014
Incêndio na mata da Mina da Jangada (da Vale)
Enviado por Nairo Alméri - dom, 24.8.2014 | às 22h21
Por volta das 20 h, uma coluna de fogo de cerca de 1 km de extensão era avistada na mata da serra da Mina da Jangada, em Casa Branca, distrito de Casa Branca, município de Brumadinho. O fogo se deslocava em direção à reserva natural do Parque Estadual Serra do Rola Moça, que fica na divisa com Belo Horizonte. O fogo começou em área da mina de ferro da Jangada, pertencente à Vale S/A. Alertados, os vigias do parque informavam que os brigadistas de combate a incêndios tinham sido avisados. É comum, nesta época do ano, incêndios na área, inclusive no parque, dividido por uma estrada municipal.
Por volta das 20 h, uma coluna de fogo de cerca de 1 km de extensão era avistada na mata da serra da Mina da Jangada, em Casa Branca, distrito de Casa Branca, município de Brumadinho. O fogo se deslocava em direção à reserva natural do Parque Estadual Serra do Rola Moça, que fica na divisa com Belo Horizonte. O fogo começou em área da mina de ferro da Jangada, pertencente à Vale S/A. Alertados, os vigias do parque informavam que os brigadistas de combate a incêndios tinham sido avisados. É comum, nesta época do ano, incêndios na área, inclusive no parque, dividido por uma estrada municipal.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Lula elogia imprensa
Enviado por Nairo Alméri - sex, 22.8.2014 | às 13h45 - modificado 23.8.2014, às 15h20
No programa de rádio e TV, do horário gratuito do TRE, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que até hoje não conseguiu enxergar nada de errado (mesmo com os condenados do "mensalão" e todoas as denúncias evidentes contra desmandos na Petrobras) em seus dois governos e neste de sua afilhada, Dilma Roussef, pensou em criticar a imprensa que fiscaliza as administrações públicas. Mas, na verdade, pela forma como os políticos de seu partido e da base aliada agem na administração pública, fez um baita elogio, porque é missão da imprensa é, sim, de informar bem a opinião pública, nunca bajular governos. Ele disse: "... certa imprensa, que se tornou o principal partido de oposição no Brasil”. E mais: ser "oposição no Brasil" não é o mesmo que oposição ao Brasil!
No programa de rádio e TV, do horário gratuito do TRE, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que até hoje não conseguiu enxergar nada de errado (mesmo com os condenados do "mensalão" e todoas as denúncias evidentes contra desmandos na Petrobras) em seus dois governos e neste de sua afilhada, Dilma Roussef, pensou em criticar a imprensa que fiscaliza as administrações públicas. Mas, na verdade, pela forma como os políticos de seu partido e da base aliada agem na administração pública, fez um baita elogio, porque é missão da imprensa é, sim, de informar bem a opinião pública, nunca bajular governos. Ele disse: "... certa imprensa, que se tornou o principal partido de oposição no Brasil”. E mais: ser "oposição no Brasil" não é o mesmo que oposição ao Brasil!
Manobras nas contas do Governo... Petrobras, BNDES,...
Enviado por Nairo Alméri - sex, 22.8.2014 | às 8h20
Tudo indica que o Governo Dilma terá que lançar mãos de vários saldos contábeis fictícios, além do velho conhecido restos a pagar (Lei 4.320/64). Esses tais restos, na prática, são recursos empenhados em projetos no ensino, na saúde, segurança, transporte e outros compromissos públicos não pagos até o 31 de dezembro. É por aí que, na forma contábil, os rombos nas contas do Governo, maiores em anos eleitorais como este, serão "fechadas". Mas entram na dança valores bilionários que ficarão de fora ou camuflados nos balanços de estatais e controladas pela União, como Petrobras, Eletrobras e BNDES. E nisso entram também artimanhas ilegais audaciosas como aquela praticada pela Caixa Econômica Federal (CEF), em 2012, tratada aqui em janeiro. Todos indicadores sugerem, pelos históricos do passado distante e recente, que as contabilidades da administração direta e indireta (estatais e controladas) de 2014 terão muitos mata-borrões em cima! E não há expectativa de uma ação enérgica, um basta, da parte do CGU, PGR e Tribunal de Contas da União (TCU), pois são tantos os procuradores, conselheiros e ministros "amigos da casa" (do Palácio do Planalto)!
O Caixa 2 da CEF
Tudo indica que o Governo Dilma terá que lançar mãos de vários saldos contábeis fictícios, além do velho conhecido restos a pagar (Lei 4.320/64). Esses tais restos, na prática, são recursos empenhados em projetos no ensino, na saúde, segurança, transporte e outros compromissos públicos não pagos até o 31 de dezembro. É por aí que, na forma contábil, os rombos nas contas do Governo, maiores em anos eleitorais como este, serão "fechadas". Mas entram na dança valores bilionários que ficarão de fora ou camuflados nos balanços de estatais e controladas pela União, como Petrobras, Eletrobras e BNDES. E nisso entram também artimanhas ilegais audaciosas como aquela praticada pela Caixa Econômica Federal (CEF), em 2012, tratada aqui em janeiro. Todos indicadores sugerem, pelos históricos do passado distante e recente, que as contabilidades da administração direta e indireta (estatais e controladas) de 2014 terão muitos mata-borrões em cima! E não há expectativa de uma ação enérgica, um basta, da parte do CGU, PGR e Tribunal de Contas da União (TCU), pois são tantos os procuradores, conselheiros e ministros "amigos da casa" (do Palácio do Planalto)!
O Caixa 2 da CEF
Um hipermensalão de R$ 719 milhões
Enviado por Nairo Alméri – sex, 13.1.2014 | às 9h15
A tungada que da Caixa Econômica Federal (CEF) contra 525.527 crédulos depositantes (pedreiros, cozinheiras, professores, motoristas, diaristas, engenheiros, aposentados etc.) em contas de caderneta de poupança, em 2012, foi de R$ 719 milhões. A denúncia é da revista IstoÉ. Descontada a parte do Imposto de Renda (IR – que vai para o próprio Governo), teriam entrado limpinhos nos lucros da CEF, um banco federal, R$ 420 milhões. Parte dessa apropriação indébita do Governo Dilma teria devolvida, garante o banco. Mas ninguém foi punido. Em país sério, estariam sentindo cheiro da cadeia as autoridades máximas do sistema financeiro: ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Claro, além do presidente da CEF, Jorge Hereda.
Sempre a Caixa
É bom lembrar que, no final do primeiro Governo Lula, em meio às primeiras apurações do escândalo do “mensalão” do Partido dos Trabalhadores (PT), o antecessor de Mantega, o ex-ministro Antonio Palocci caiu por bem menos: mandou vasar o extrato bancário de um caseiro Francenildo dos Santos Costa, que depusera contra o então poderoso ministro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Detalhe: foi na mesma CEF!... E foi a Caixa, também, a causadora de corrida, em um final de semana de maio, da corrida aos terminais eletrônicos de boa parte das 11 milhões beneficiários do Bolsa Família. A corrida foi provocada por boatos, na rede social, que o benefício acabaria. De pronto, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, usou a internet para culpar a oposição. Mesmo diante da constatação de culpa da Caixa, o caso foi encerrado com um simples pedido de desculpas de Hereda. Em país sério, no mínimo, estariam processados Hereda e Rosário.
Elegeria 4 presidentes!
Em 2010, o PT declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), gasto de R$ 177 milhões com a campanha da presidente Dilma. O PSDB declarou gastos de R$ 120 milhões.
Tudo igual?!...
Hoje, pelo menos, alguma instituição financeira estará discordando da publicidade da CEF, no texto lido pela atriz Camila Pitanga, que diz que “todo banco é igual”. É. Se ninguém espernear, vai ficar parecendo tudo “igual”.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Vale sem o controle da VLI – Brookfield
Entregou 26,5% por R$ 2 bilhões
Enviado por Nairo Alméri – qui, 21.8.2014 – às 8h59
Depois de nove meses de negociações, a Vale saiu do controle
da VLI - sua holding de logística –
ao concluir a transferência de 26,5% das ações do capital social para ao fundo
de investimentos da Brookfield Asset Management, do Canadá. O valor da operação
é de mais de R$ 2 bilhões e a mineradora passou a deter 37,6%do controle da VLI.
A japonesa Mitsui, desde o final de abril, controla 20% da VLI. Juntos,
Brookfield e Mitsui possuem 46,5% do capital da empresa que foi integral da
Vale.
EIA Global para Carajás
A Vale S/A informou ontem que o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença prévia
para o EIA
Global das reservas Morro I e Morro II no complexo de Carajás, no Pará,
onde as reservas são estimadas 1,8 bilhão de toneladas de minério de ferro.
Gripen NG, frota micada de US$ 4,5 bilhões
Brasil é histórico em sucatas aéreas
Enviado por Nairo Alméri – qui, 21.08.2014 | às 8h55
Levantando o histórico das frotas aéreas do Brasil, tanto na
FAB, na Marinha e no Exército, desde 1932 (14 modelos Boeing 256 e nove Boeing
267, que eram da Marinha dos Estados Unidos), a conclusão é que sempre recebeu sucatas
voadoras. No final dos anos 1990, vieram mais ferros velhos do Kuwait: 23 A-4
Skyhawk, também da Boeing, para a Marinha. Quando não são armas de guerra
soltando parafusos, as peças novas chegam com tecnologias obsoletas antes mesmo
da decolagem. Esta última situação é a da encomenda de US$ 4,5 bilhões, junto à
sueca Saab, para 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Venezuela melhor
Um relatório mostrando que o Governo Dilma Rousseff (PT) micou
nessa brincadeira está engavetado pelo presidente do Congresso Nacional,
senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Até os aviões russos Sukhoi 30 vendidos à
Venezuela dariam um vareio nos Gripen NG nas operações de fronteira. A Venezuela
quer mais 24 unidades SU-30.
Eleições
A bolha com esse mico, certamente, não irá estourar antes do
término das eleições presidenciais, pois o PMDB é o esteio de sustentação e negociações
e acertos políticos do PT em sua base aliada de partidos. Isso agora seria mais
munição em mãos da oposição à reeleição da presidente Dilma.
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