domingo, 25 de janeiro de 2015

Acho que pedirei desculpas à turma do "mensalão"...

Enviado por Nairo Alméri – dom, 25.01.2015 | às 8h52
Há uma década, sou crítico diário ao PT e sua base aliada (na proa o PMDB), pelos assaltos aos cofres públicos e das estatais, pela corrupção generalizada e banalização da falta de ética. Enfim, me juntei aos indignados com o "mensalão" do PT, o estado da arte da política petista. Seus líderes nacionais, estaduais e municipais e militantes que entraram na coisa pública, com raras exceções, fizeram em uma quadra tudo aquilo que condenaram nos adversários nas duas décadas de tentativas de colocar um presidente da República sentado no Planalto. Colocaram o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. O "mensalão" mostrou um PT igualzinho aos demais partidos políticos, com todas suas mazelas. Porém, o país ficou conhecendo um PT melhor no assalto ao dinheiro público. Mas o "mensalão", agora, diante de outra faceta da mesma turma, virou troco, dinheiro miúdo. A roubalheira, apurada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal e Ministério Público do Paraná, dentro da Petrobras, de 2003 até semana passada, mostra que a cultura do roubo estava prontinha quando o Lula recebeu a faixa presidencial, em janeiro de 2003. O pessoal que o STF mandou para Papuda - parte, depois, despachada para cadeias em seus domicílios - virou ladrão-mirim diante do "Petrolão", como gosta a Veja. No "Petrolão", as comissões estão nas casas das dezenas de milhões de dólares. E o roubo na estatal, antes imaginado em até US$ 12 bilhões, poderá superar US$ 20 bilhões. O danado será, de repente, outra versão Lava Jato exibir os PhDs na matéria?!...

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