No final da
primeira quinzena de dezembro, o presidente do Deutsche Bundesbank (o BC
alemão), Jens Weidmann, esperava que a economia da Alemanha encerrasse o quatro
trimestre de 2014 somente 0,1% de crescimento do produto interno bruto (PIB). Assim,
o executivo projetava 0,2% no PIB deste trimestre e via a economia de seu país
em “boa forma”. O foco das empresas da maior economia da União Europeia está no
incremento, ao longo de 2015, das exportações, pegando carona na recuperação na
zona do euro, com reflexos positivos para todo comércio global. As análises de Jens
Weidmann, claro, estavam calcadas nas projeções otimistas dos economistas do
próprio Bundesbank: crescimento real do PIB, em 2014, de 1,4%, e, em 2015, de
1,0%. Mesmo otimistas, os índices não atingiram marcas desejadas em junho. Para
2016, o banco projeta crescimento de 1,6%.
É bom que a
equipe econômica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, leia mais os prognósticos
do Deutsche Bundesbank e gaste menos tempo com o Boletim Focus, publicação
semanal (sai toda segunda-feira) com a coletânea de índices que o Banco Central
garimpa no setor financeiro.
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