Enviado por Nairo
Alméri – sex, 11/10/2013 | às 12h478
O empresário
Benjamin Esteinbruch tem perdido noites de sono e corre para não fazer companhia
a Eike Batista, do Grupo EBX, que vive um inferno astral aos olhos do mundo. No
último trimestre de 2008, a CSN firmou consórcio com um pool de empresas do Japão (Nippon Steel Corporation, JFE Steel
Corporation, Sumitomo Metal Industries, Ltd., Kobe Steel, Ltd. e Nisshin Steel
Co.) e da Corea do Sul (Itochu Corporation e Pohang Iron and Steel Company - Posco).
A siderúrgica brasileira entregou 40% do capital da sua principal mineradora, a
Namisa – Minberação Nacional S/A, em Congonhas (MG). Na operação contabilizou
US$ 3,12 bilhões.
Rompimento
O negócio, como muitos liderados por Benjamin Steinbruch, emperrou.
No acordo de acionistas, uma cláusula prevê a denuncia da parceria, o que
ocorreu, da parte da CSN, que, em maio, publicou “fato relevante” no qual
consta: “A CSN e o Consórcio negociam, no momento, alternativas para solucionar
diferenças originadas no âmbito da sua parceria. Tais negociações, caso as
partes não cheguem a termos mutuamente satisfatórios, podem resultar na
dissolução da parceria nos termos previstos nos contratos a ela relativos.
Estas alternativas incluem, entre outras, a eventual combinação das operações
de minério de ferro e atividades correlatas da CSN e da Namisa. As negociações
quanto aos termos e condições que seriam aplicáveis a esta eventual operação
não foram concluídas até o momento”.
Números
Na época, o capital social da Namisa era
de US$ 17 milhões, projetava a produção de 18 milhões de toneladas de minério de ferro,
em 2009, e encerrar 2013 com 38 milhões de toneladas.
Conta
Por baixo, o rompimento da CSN com os asiáticos é conta, por baixo, de US$ 3 bilhões, nas contas dos consultores de bancos de negócios internacionais em mineração de ferro.
O consórcio
O pool de empresas asiáticas entraram no
capital social da Namisa com a seguinte composição: Itochu (40%), JFE (16,20%),
Nippon Steel (16,20%), Sumitomo Metal (6,57%), Kobe Steel (3,08%), Nisshin
Steel (1,75%) e Posco (16,20%).
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