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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Candidatos isolam Brasil

Enviado por Nairo Alméri - qua, 27.8.2014 | às 9h10
Os sete candidatos à Presidência da República que foram ao pretenso debate na TV Band, ontem, não possuem políticas para as relações internacionais. A omissão total desse relacionamento foi, porém, ótimo para a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que não foi confrontada (foi poupada) de ver questionada o fracasso da diplomacia brasileira. Não se discutiu as perdas de ativos financeiros pela Petrobras no exterior (desde os confiscos pela Bolívia), as relações comerciais gerais via regras da Organização Mundial do Comércio (OMC - dirigida atualmente por um brasileiro), os acordos comerciais com a China e Rússia, o fracasso do Mercosul, a parceria band-aid dentro dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), as preferencias perdidas nos mercados da África etc; as questões políticas na Venezuela, Rússia, Irã, Síria, Ucrânia, Afeganistão e Israel, além dos fracassos da ONU, OEA e o fiasco que é a tal Unasul (criada por Lula, ex-presidente e padrinho de Dilma).  

Aécio Neves nomeou Armínio Fraga

Enviado por Nairo Alméri - qua, 27.8.2014 | às 8h56
A menos de 40 dias das eleições, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) começou a nomeação de seu futuro Ministério. É uma jogada política, diante do manifesto de "descrédito" do empresariado com a política econômica do atual governo de Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. Ontem, no pretenso debate da TV Band entre sete dos candidatos à Presidência da República, Aécio "nomeou" o economista Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central do Governo FHC), seu ministro da Fazenda. O candidato ainda não tem o mandato e caiu para o terceiro lugar na pesquisa do Ibope, ultrapassado por Marina Silva (PSB). Mas, de qualquer forma, inovará, caso chegue ao final da campanha com o eleitorado conhecendo previamente todos os seus "ministros". Terá tempo para nomeá-los e, evidentemente, colocá-los na campanha. Seria bom se indicasse também os seus presidentes para BNDES, BB, CEF, Petrobras, Eletrobras, Furnas etc.   

"Mais Médicos" nas TVs Band e Globo

Enviado por Nairo Alméri - qua, 27.8.2014 | às 8h39
O debate, na TV Band, entre sete dos candidatos à Presidência da República terminou era mais de 1h desta quarta-feira. A presidente Dilma Rousseff (PT), defendeu o sucesso na política da saúde pública com o seu "Mais Médicos" - e a importação de médicos: só de Cuba, mais de 11 mil, em abril. Assegurou que com os cubanos levou saúde a mais de "50 milhões" de brasileiros. Às 7h40, no "Bom Dia, Brasil", da TV Globo, foi mostrado o caso de uma cidadã que teve a "previsão" de atendimento agendada para "junho de 2015". No caso, para um teste para tuberculose.

Despreparo visto na TV Band

Enviado por Nairo Alméri - qua, 27.8.2014 | às 8h24
Ao comentarem o programado debate com sete dos candidatos à presidência da República, ontem, à noite, na TV Band, uma eleitora com bacharelado e licenciatura em Belas Artes, e ilustradora científica por profissão, e o estudante de Administração de Empresas reagiram indignados. O protesto é que candidatos a empregos nas empresas privadas e no serviço público (por concurso) precisam ter doutorado para lecionar etc.. Em caso empate (na iniciativa privada), o imbróglio vai para comprovação de competência nos currículos nas funções exercidas. Mas, enquanto isso, candidatos a presidente do Brasil, que é (por vezes) a 6ª economia do planeta, não precisam comprovar nada, bastando dominar correntes dentro de um partido e militâncias nas redes sociais.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Antônio Ermírio de Moraes foi um dos “oito”

Enviado por Nairo Alméri – seg, 25.8.2014 | às 7h52
Um dos momentos opostos mais importantes na história do empresariado brasileiro, a pós o golpe militar de 1964, nascido dentro da influente (hoje pouco, ou quase nada) Associação Brasileira da Indústria de Base (ABID) foi em 1978. Naquele ano, um grupo de líderes dos principais grupos empresariais do país lançou um manifesto em defesa da indústria nacional, desagradando os generais da ditadura militar (1964-1985), o “Manifesto dos oito”. Antônio Ermírio de Morais Antônio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim, que já foi o maior no Brasil, estava lá. Com a morte de Antônio Ermírio, ocorrida domingo e anunciada na madrugada desta segunda-feira, a história da indústria brasileira encerra um dos capítulos mais importantes. Tive o privilégio de entrevistá-lo, por várias vezes, como repórter de Economia do velho e bom “Jornal do Brasil”. Acompanhei, mais como leitor, o peso político de suas palavras, olhares e, até, saídas em silêncio (pouco comum). Alguns amigos da velha guarda da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o tratavam por “Tonhão”, a maioria, “Dr. Antônio”. Ele foi fundamental na articulação do apoio do empresariado (e pressão política deste) a Tancredo Neves, então governador de Minas Gerais, na eleição (ainda indireta, no Colégio Eleitoral dentro do Congresso) para presidente da República (cargo que não assumiu), em 1985, contra o candidato da ditadura militar, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), de São Paulo.

domingo, 24 de agosto de 2014

Incêndio na mata da Mina da Jangada (da Vale)

Enviado por Nairo Alméri - dom, 24.8.2014 | às 22h21

Por volta das 20 h, uma coluna de fogo de cerca de 1 km de extensão era avistada na mata da serra da Mina da Jangada, em Casa Branca, distrito de Casa Branca, município de Brumadinho. O fogo se deslocava em direção à reserva natural do Parque Estadual Serra do Rola Moça, que fica na divisa com Belo Horizonte. O fogo começou em área da mina de ferro da Jangada, pertencente à Vale S/A. Alertados, os vigias do parque informavam que os brigadistas de combate a incêndios tinham sido avisados. É comum, nesta época do ano, incêndios na área, inclusive no parque, dividido por uma estrada municipal.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Lula elogia imprensa

Enviado por Nairo Alméri - sex, 22.8.2014 | às  13h45 - modificado 23.8.2014, às 15h20
No programa de rádio e TV, do horário gratuito do TRE, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que até hoje não conseguiu enxergar nada de errado (mesmo com os condenados do "mensalão" e todoas as denúncias evidentes contra desmandos na Petrobras) em seus dois governos e neste de sua afilhada, Dilma Roussef, pensou em criticar a imprensa que fiscaliza as administrações públicas. Mas, na verdade, pela forma como os políticos de seu partido e da base aliada agem na administração pública, fez um baita elogio, porque é missão da imprensa é, sim, de informar bem a opinião pública, nunca bajular governos. Ele disse: "... certa imprensa, que se tornou o principal partido de oposição no Brasil”. E mais: ser "oposição no Brasil" não é o mesmo que oposição ao Brasil!