quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Sai palanque, entra estatística

Enviado por Nairo Alméri – qui, 02.10.2014 | às 12h54 - modificado às 13h

Antes do advento das redes sociais, os políticos valorizavam os comícios. Correligionários e partidos mandavam erguer palanques pelos bairros e praças, nas cidades e nos arraiais. Os candidatos, então, faziam suas promessas. Em algumas bibocas, deste imenso Brasil, o comício tinha a importância de evento social coletivo. 
Eram tempos nos quais os candidatos disputavam votos.
Hoje, na disso se faz. Mas, quando acontecem, as promessas são substituídas por caronas no melhor escândalo do dia: aquele que está nos telejornais, jornais, revistas e que é campeão em acessos nas redes sociais. 
Os candidatos trocaram eleitores pelas estatísticas nas pesquisas de opinião pública de intenção de voto. 
Valeria mais, então, nestas eleições, por exemplo, montar palanques para pesquisas do Ibope, Datafolha, Vox Populi etc. em frente às sedes da Petrobras, BNDES, Correios, Palácio do Planalto, Polícia Federal etc.

  

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