Enviado por Nairo Alméri - sáb, 31.5.2014 | às 16h38
O príncipe Harry (neto e 4º na linha de sucessão da Rainha Elizabeth II) virá a Belo Horizonte. Chegará dia 24, para a partida entre as seleções da Grã-Bretanha e da Costa Rica, pela Copa do Mundo. Sua chegada ao Brasil será, porém, na véspera, em Brasília (DF), onde assistirá ao jogo Brasil x Camarões.
Na comitiva de Harry, a presença de empresários e investidores, inclusive da indústria automotiva. Goiás, que exerce enorme influência sobre o Distrito Federal, possui polo automotivo, na parte Sul, na divisa com Minas Gerais. O estado mineiro, por sua vez, é o 2º parque automotivo do país, depois de São Paulo. É ver qual dos dois terá mais bala na agulha para atrair possíveis investimentos em libras inglesas para o segmento.
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Míssil balístico do Brasil
Enviado por Nairo Alméri - qui, 29.5.2014 | às 8h07
"O silêncio vale ouro". O ensinamento popular foi seguido à risca pelo Exército do Brasil na questão do armamento nuclear. Com isso, a armada conseguiu avançar da "prancheta". Para voltar com a pauta falta apenas o "endosso político", o que é pensado também pela força.
Os argumentos para o Brasil acelerar a construção de um míssil balístico intercontinental (alcance superior a 5.500 km) carregado com ogiva nuclear são de fortes apelos nacionalistas. A base é uma estratégia de defesa da soberania do país sobre o domínio dos seus recursos naturais e o respeito internacional às suas fronteiras e, por extensão, do continente. O conjunto da Nação.
Dentro de 20 a 30 dias, integrantes do Alto Comando do Exército se debruçarão, novamente, sobre essa engenharia. Esse programa, para os próximos 10 anos necessitaria de orçamento mínimo anual de US$ 20 bilhões. Todos os institutos militares de pesquisa e desenvolvimento (P&D) participariam desse programa nuclear para fins da defesa.
Esse tema foi tratado aqui no blog em março do anos passado (reprodução abaixo).
segunda-feira, 11 de março de 2013
Exército e o pré-sal
11.3.2013
Enviado por
Nairo Alméri – seg, 11.3.2012 | às 14h22
O Centro de
Estudos Estratégicos do Exército (CEEx - do Estado-Maior do Exército, o EME)
comemora, em 2013, seu 10º aniversário. O CEEx/EME turbinou ações que estavam,
até então, na esfera no Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e
Estado Estado-Maior do Exército (CEE/ECEME). Criado em 2000, a principal missão
do CEE/ECEME é "estudar problemas de segurança internacional e nacional, em seus
aspectos políticos, militares, econômicos, culturais e tecnológicos". A atuação
do CEE/ECEME sobre estudos acadêmicos e pesquisas em unidades do Exército é
ampla e, em 2007, assumiu a Seção de Pós-graduação da Escola, com a missão de
"alinhar a pesquisa acadêmica feita por todos os alunos dos diversos cursos com
a pesquisa aplicada pelo Exército".
Tímido em
P,D&I
A filosofia do
CEE/ECEME, de atuação acadêmica sem barreiras com instituições nacionais de
pesquisas, está bem clara em seus, digamos, estatutos. Falta, porém, maior
desenvoltura interna e na linha de frente para pesquisa, desenvolvimento e
inovação tecnológica (P,D&I) com o setor produtivo nacional. Em outubro
passado, o "Ciclo de Ciência, Tecnologia e Inovação" para alunos do 1º Ano do
Curso de Altos Estudos Militares (CAEM), foi apenas um briefing de quatro
sessões. A alta academia do EME fica ausente, por exemplo, das conferências da
Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Empresas de Inovação
(Anpei), que terá sua XIII Conferência Anual, em junho, em Vitória (ES). Neste
ano, o tema escolhido pela Anpei é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando
o Brasil”.
Além do
pré-sal
Mas o Comando
Exército pretende energizar a passagem do 10º Aniversário do CEEx/EME. Uma fonte
do blog e ligada à instituição da Praia Vermelha, no Rio, diz que deverá ficar
conhecido um amplo estudo para metas em "defesa nacional". E mais: avançaria nas
questões econômicas do “mar azul” – além dentro e fora da plataforma
continental.
Livro
Virou leitura
obrigatória de cabeceira entre os formandos da ECEME o livro "Defesa nacional
para o Século XXI: política internacional, estratégica e tecnologia". A obra,
organizado pelos pesquisadores Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo
Fracalossi de Moraes e oficialmente apresentada na academia no começo de
novembro passado, foi lançada (no mesmo mês) pelo Ipea. Para baixar na integra:
www.ipea.gov.brterça-feira, 27 de maio de 2014
BB (ainda) dificulta Cartão BNDES
Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.5.2014 | às 7h59
Em agosto de 2013, o blog noticiou que um empresário do comércio de restaurantes e hotéis, no município de Brumadinho, MG, dentro do circuito turístico Estrada Real e ligado às parcerias do Museu Inhotim, enfrentava dificuldades burocráticas do Banco Brasil (BB) para obter o seu Cartão BNDES, expandir suas atividades e criar mais empregos. Aconteceram algumas das previsões visíveis para ele, como saída do Programa do MEI (coordenado pelo Sebrae) e virar microempresa. Aliás, era isso que o BB insistira que fizesse, como forma de agilizar o sonhado cartão do BNDES. Feita a mudança, acumula, agora, quatro meses de nova burocracia. Abaixo o que foi publicado aqui, há exatos nove meses - três trimestres.
BB dificulta cartão BNDES
Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.8.2013 | às 6h12
Em agosto de 2013, o blog noticiou que um empresário do comércio de restaurantes e hotéis, no município de Brumadinho, MG, dentro do circuito turístico Estrada Real e ligado às parcerias do Museu Inhotim, enfrentava dificuldades burocráticas do Banco Brasil (BB) para obter o seu Cartão BNDES, expandir suas atividades e criar mais empregos. Aconteceram algumas das previsões visíveis para ele, como saída do Programa do MEI (coordenado pelo Sebrae) e virar microempresa. Aliás, era isso que o BB insistira que fizesse, como forma de agilizar o sonhado cartão do BNDES. Feita a mudança, acumula, agora, quatro meses de nova burocracia. Abaixo o que foi publicado aqui, há exatos nove meses - três trimestres.
BB dificulta cartão BNDES
Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.8.2013 | às 6h12
Cresce o número de queixas de proprietários de microempresas contra a demora inexplicável do Banco do Brasil na liberação do Cartão BNDES para seus clientes. Na região metropolitana de Belo Horizonte, um desses empresários contou ao blog, que aderiu ao programa Microempreendedor Individual (MEI) e é cliente do BB, diz: “O banco parece querer forçar a gente para os empréstimos dele. Eu preciso investir é agora, mas não posso fazer com juros acima de 1% ao mês do banco. Daqui a pouco, com as vendas crescendo, não poderei mais ficar no MEI (receita bruta anual de até R$ 60 mil). E se tiver que investir, graças a sua demora na liberação do Cartão do BNDES, o Banco do Brasil me fisgará”. Esse empresário, dono de estabelecimento do comércio, aguarda seu cartão desde maio. Em função do risco de sair do MEI, ele apelou para o desconto promocional de 10% para fregueses que pagarem com dinheiro, como forma contabilizar receita menor. “Mas pouco adiantará, porque hoje, por segurança pessoal, a maioria das pessoas só compra com o cartão”, lamenta.
Bolívia
Pela regra de três simples dos petistas, se a fuga para o Brasil de um senador da Bolívia, com ajuda da Embaixada brasileira, detonou o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, se fosse com a Argentina o Itamaraty seria fechado!
Cadê o trem?
De 1945 para 1960, a malha ferroviária no Brasil, toda estatal federal, cresceu de 35.280 km para 38.339 km. De 1960 para 2006 (10º ano da privatização), caiu para 29.605 km (tamanho do que era em 1915). O uso da malha ferroviária, depois que saiu a Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA) e entraram as concessionárias privadas caiu de 28.831 km para 10.930 km. Os números estão no estudo “Transportes Urbanos no Brasil: 2% do PIB para solucionar a crise nacional da matriz rodoviária”, de março de 2010, elaborado por Nazareno Godeiro, do Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconomicos (Ilaese).
TAV São Paulo-Rio
O estudo aponta para uma questão que tira o sono dos produtores de grãos do país, que, a cada safra, veem parte da produção literal atolada nas rodovias – estradas de terra intransitáveis. E faz comparativo de custo previsto para a execução do projeto do trem de alta velocidade (TAV), que fará ligação São Paulo-Rio: “Isto se soma à tentação de fazer ‘obras espetaculares’ tipo a do Trem Bala, onde os investimentos alcançam a cifra de R$ 50 bilhões de reais, quantia suficiente para garantir 15 mil quilômetros de via férrea, cortando todo o Brasil” (sic).
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Gazprom e Rosatom
Enviado por Nairo
Alméri – sex, 23.5.2014 | às 6h39
O mundo ficou maravilhado com o contrato da Rússia para o
fornecimento de gás natural à China. O presidente russo, Vladimir Putin, mostrou
ao mundo sua alternativa às retaliações da Europa. Valor do contrato assinado
pela russa Gazpom e a chinesa CNPC é de US$ 400 bilhões e vale por 30 anos. Mas
não é apenas com essa fonte energética que o potencial da Rússia assusta. A
estatal Rosatom, do setor nuclear, gerencia a construção de 22 usinas nucleares
para geração de energia fora da Rússia. A sua carteira de contratos fora das
fronteiras era de US$ 74 bilhões, em 2013, com meta de crescer acima de 25%,
podendo fechar em US$ 100 bilhões, em 2014.
Quer o Brasil
A Rosatom, formada por 360 empresas (250 mil empregados), negocia contratos com o Brasil e tem sido frequente em congressos e seminários no Rio e São Paulo. Em 2015, após a posse do novo governo brasileiro, a nuclear russa abrirá representação na capital fluminense.
Quer o Brasil
A Rosatom, formada por 360 empresas (250 mil empregados), negocia contratos com o Brasil e tem sido frequente em congressos e seminários no Rio e São Paulo. Em 2015, após a posse do novo governo brasileiro, a nuclear russa abrirá representação na capital fluminense.
50 anos da Delp
No próximo mês de julho, a Delp Engenharia Mecânica (Grupo
Delp), a principal empresa de bens de capital de Minas Gerais, entrará no seu
meio século (50 anos) de existência com atividade ininterrupta. Um dos marcos da
história da companhia, com unidades fabris em Contagem e Vespasiano, cidades da
região metropolitana de Belo Horizonte, será a instalação de robôs na área de
soldas. O primeiro, com tecnologia desenvolvida na Áustria, será embarcado para
o Brasil mês que vem.
Pionerismo
O presidente e fundador da Delp, Petrônio Machado Zica, diz que será o primeiro robô do país na indústria de bens capital não seriada. A previsão é a de que entre em operação até setembro. A empresa processa atualmente 20 mil toneladas de aço por ano, das quais 20% importados. Na carteira de contratos da Delp, 70% são encomendas para o segmento de óleo e gás natural – indústria petrolífera.
Pionerismo
O presidente e fundador da Delp, Petrônio Machado Zica, diz que será o primeiro robô do país na indústria de bens capital não seriada. A previsão é a de que entre em operação até setembro. A empresa processa atualmente 20 mil toneladas de aço por ano, das quais 20% importados. Na carteira de contratos da Delp, 70% são encomendas para o segmento de óleo e gás natural – indústria petrolífera.
Seminário Ambiental
Como parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente, será
realizado, no dia 3 de junho, I Seminário Ambiental com Ênfase Jurídico. O
auditório da Assembleia Legislativa de São Paulo receberá palestrantes especializados
no tema como as advogadas Carla Martins (conferencista internacional jurídico
ambiental) e Olívia Pimentel (especializada em direito tributário). O convite para o evento é da Fundação Ecológica Nacional (FEN).
terça-feira, 20 de maio de 2014
Jorge Gerdau, não
Caso da refinaria Pasadena
Enviado por Nairo Alméri – ter, 20.4.2014 | às 6h25
O nome que Dilma, na verdade, gostaria de ver fazendo para
ela a função de José Alencar do Lula é de outra pessoa. A preferência dela era
por Jorge Gerdau, presidente do Conselho do Grupo Gerdau e da Câmara de
Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, de Empresários, o “Conselhão”.
Este conselho foi criado para assessorar a chefe do Planalto.
Um mico de US$ 1,2 bilhão
Mas Gerdau era do Conselho de Administração da Petrobras na época
da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dos maiores escândalos
nos governos do PT, depois do “mensalão”. Dilma era presidente do Conselho de
Administração e aprovou a compra por US$ 360 milhões, um mês após a belga Astra
Oil ter pago US$ 42,5 milhões. No final de 2013, o prejuízo da Petrobras no
negócio somava US$ 1,2 bilhão.
Benefícios políticos
Além da participação nesse passivo político aberto contra o PT, Gerdau é citado nas redes sociais como tendo levado para o seu grupo siderúrgico benefícios graças à aproximação com o Governo. Entre os quais o arquivamento de processos no STJ e TCU por não ter feito oferta pública de ações da antiga estatal Açominas, atual Gerdau Açominas.
Benefícios políticos
Além da participação nesse passivo político aberto contra o PT, Gerdau é citado nas redes sociais como tendo levado para o seu grupo siderúrgico benefícios graças à aproximação com o Governo. Entre os quais o arquivamento de processos no STJ e TCU por não ter feito oferta pública de ações da antiga estatal Açominas, atual Gerdau Açominas.
Steinbruch não engole Dilma
Ela melou o
negócio da CSN
Enviado por
Nairo Alméri – ter, 20.5.2014 | às 6h18
Mas não será
nada fácil para Aloizio Mercadante. É que bem antes de o Grupo Techint, da
família ítalo-argentina Rocca assumir a Usinas Siderúrgicas Minas Gerais
(Usiminas), o desejo do PT era que um conglomerado brasileiro o fizesse. Steinbruch
foi, então, inflado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Ofensiva e ...
Steinbruch
foi ao mercado de ações e comprou muitos papéis da Usiminas e chegou à condição de
concorrer ao seu controle - 14,13% das ações ordinárias emitidas do capital social, que dão direito a voto
na assembleia de acionistas e 20,71% das ações preferenciais, consolidando 17,43% do total.
Adquiriu status de maior acionista individual.
Prejuízo de
R$ 400 milhões
Mas a
presidente Dilma vetou. Ela cedeu às pressões das alas radicais do PT, que não
perdoaram o fato de Steinbruch ter sido o comprador da antiga Companhia Vale do
Rio Doce (CVRD), atual Vale, na privatização de 1997. Com isso, o controlador
da CSN diz ter amargado prejuízo de R$ 400 milhões. É aqui que pega a
expectativa do PT. Mas como em política tudo é possível, o jeito é esperar.
Para completar, mês passado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade), determinou que Steinbruch venda parte das ações da Uiminas, para
descaracterizar o oligopólio na produção nacional de aços planos (80% de 3
milhões t anuais) – principal linha das siderúrgicas.
Desempenho
duvidoso
Mesmo que
venha a topar a missão do Planalto, um executivo de importante indústria do
setor metalúrgico do país (com atuação no mercado externo) duvida do desempenho
de Steinbruch. “Ele é muito ele só”, definiu. Ou seja, não teria o carisma esperado
por Dilma.
Steinbruch, Skaf e PT
Steinbruch e Sakf se repetem
Enviado por Nairo Alméri – ter, 20.4.2014 | às 6h13
Em 1º de
junho de 2010, o controlador da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin
Steinbruch, assumiu temporariamente o comando da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), com o licenciamento do seu presidente, Paulo Skaf,
que saiu para disputar, pelo PSB, as eleições para o governo de São Paulo, a
economia do país entre as unidades da federação. Com apenas 4,5% dos votos válidos, Skaf não
passou do 1º turno e retornou ao cargo. No próximo 1º de junho a história fará
reprise. No momento, Skaf se apresenta como pré-candidato pelo PMDB – ainda terá
que ir à convenção do partido.
Missão
Mercadante
De diferente para
Steinbruch está no fato de que o PT, partido da presidente Dilma Rousseff,
pensa em utilizá-lo como elo para reaproximar o empresariado – o que fez José
Alencar Gomes da Silva, falecido ex-vice-presidente da República na eleição e reeleição
de Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma está sem interlocutor com donos das
empresas. A chefe do Planalto delegou ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio
Mercadante, essa função, valendo-se do fato que ele fora amigo pessoal de Steinbruch.
Estiveram estremecidos, mas se reaproximaram.
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