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domingo, 22 de dezembro de 2013

Randon, Embraer, Inovar-Auto, Vale, Usiminas, Glencore e BHP

Enviado por Nairo Alméri – dom, 22.12.2013 | às 10h11 - modificado 17.5.2014, às 15h07

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Obs.: o blog não será atualizado entre 23 de dezembro e 02 de janeiro próximo. Feliz 2014!...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Commodity por engenheiro, da China

Enviado por Nairo Alméri – seg, 20.12.2013 | às 7h33
O fantasma de trocar commodities por mãos de obra da China bate de novo nas portas da balança comercial. Quando a Vale se uniu à ao Grupo ThyssemnKrupp, da Alemanha, para construir o “mico” da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no bairro Santa Crus, no Rio – um elefante branco para 5 milhões de toneladas anuais de aço ao custo de R$ 12 bilhões e inaugurado em 2010 -, o Governo Lula (PT) tentou,  mas não conseguiu aceitar a imposição chinesa de contratar 300 engenhos chineses – formava, na época, 400 mil desses profissionais por ano, contra 30 mil no Brasil. Agora, com a Dilma Rousseff (PT) ressurge a pressão chinês, para impor seus engenheiros ao mercado brasileiro. Atualmente, saem das faculdades brasileiras 40 mil profissionais todo ano. A desculpa, neste governo é a da falta de especialização dos profissionais dos engenheiros, para um mercado com R$ 1,3 trilhão de projetos (não iniciados, em andamento e em conclusão) de infraestrutura. A falta de especialização desses profissionais mereceu um estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), divulgado mês passado, e não contestado pela Federação Nacional de Engenheiros nem pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).  A exemplo do band-aid “Mais Médico”, criado por Dilma, a importação de médicos algemados de Cuba, os estudantes de engenharia sentem a ameaça de um possível “Mais Engenheiro”, a abertura dos portos para engenheiros da China como moeda de troca que irá assegurar vendas de commodities minerais e vegetais para aquele importante mercado asiático.   

Enviado por Nairo Alméri – seg, 20.12.2013 | às 7h33

Por Nélson Tucci, Colunista de Plurale – 18.12.2013
No topo da Terra, quase arranhando o céu (a mais de 3.000 m de altitude), está o Butão. Um país asiático, na região do Himalaia, que viveu séculos e séculos isolado do resto do mundo, mostra que sabedoria pode, sim, mudar pessoas e as pessoas mudam ... Leia na íntegra

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Alstom derrota Rafale; Helibras não avança


Enviado por Nairo Alméri - 18.12.2013 | às 18h02 - modificado em 17.5.2014, às 15h13
Ao optar pelo de 36 caças Grippen NG (Saab), da Suécia, por US$ 4,5 bilhões, para a Força Aérea Brasileira (FAB), em detrimento do Rafale (Dassault), da França), o Governo Dilma  tomou uma decisão contrariado. Também contrariou o desejo herdado de Lula. A preferência do líder petista, incorporado pela sucessora, era pelo jato francês. Mas teve que ceder diante do noticiário de denúncias de escândalos em contratos para compra de 12 trens (R$ 200 milhões iniciais – com aditivos questionáveis, R$ 430 milhões) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com a francesa Alstom (e outras multinacionais). Os caças F/A-18 (Boeing), dos Estados Unidos, também concorriam, mas foram descartados por conta das denúncias de espionagem da Casa Branca em diversos governos pelo mundo, incluindo Brasil e a presidente Dilma. A Suécia era, então, zebra. Mas levou por contra exclusiva de uma eliminação política dos concorrentes. Tomara que os caças escolhidos não virem ‘mico’ em desfiles de 7 de Setembro, aqui, diante dos equipamentos que as paradas militares da Venezuela, Equador, Chile e demais vizinhos exibirem ao mundo.

Helibras
Além de não virar planta de exportação, a planta de Itajubá, no Sul de Minas, não será centro de inovação para a indústria brasileira da aviação! A Helibras é do Grupo Eurocopter. Foi querer fazer o país dormir sonhando com Papai Noel quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acatou a decisão do seu bureau partidário ao comprar 50 helicópteros do conglomerado europeu!  

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

KfW

Enviado por Nairo Alméri – ter, 17.12.2013 | às 7h32
Quem conhece bem o comportamento do Kreditanstalt fur Wiederanufbau (KfW), de fomento da Alemanha, assegura que não vão bem as relações do banco com o Governo de Minas. O azedume seria por conta da execução de projeto de despoluição de rios, córregos e lagoas na região metropolitana de Belo Horizonte (Betim, Igarapé, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas, Brumadinho e Sarzedo. O KfW, em contrato assinado há dois anos e com juros camaradas,  financia R$ 230 milhões, naquele programa, de R$ 470 milhões. O compromisso do governo estadual era o de acabar com despejos de esgotos não tratados. O ritmo não estaria nos padrões alemães.

Petrobras
A Lagoa da Petrobrás, entre os municípios de Betim, Ibirité e Sarzedo, virou uma “lagoa” de aguapés! O espelho d‘água sumiu. O elevado volume de esgotos industriais e domésticos, lixo generalizado decretou a “morte” de, ao menos, cinco córregos e do Rio Ibirité.  

Alerta Abrasca
A pesquisa de expectativas das companhias abertas para 2014, coordenada pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), trouxe um sinal de alerta para o Governo Dilma: 64% dos executivos das empresas associadas e que respondem por mais de 50% do valor de mercado na BM&FBovespa, estão certos de que a dívida pública bruta ultrapassará a expectativa média dos analistas apontada no Relatório Focus, do Banco Central (BC).

Peso da conta
Na pesquisa Focus, analistas cravaram a dívida pública líquida, para o próximo exercício fiscal, em 34,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, o Governo manterá o ritmo dos gastos de 2013. Ano eleitoral não tem caixa público que suporte!

R$ 2,47 trilhões
No final de novembro, o balanço da BM&FBovespa registrava que as 365 companhias com ações no pregão valiam R$ 2,47 trilhões. Ficou abaixo dos R$ 2,52 trilhões do mês anterior,  quando eram 366 companhias listadas.

AES Eletropaulo
No dia 27, acionistas da AES Eletropaulo referendarão a proposta de capitalização de R$ 100 milhões das reservas.


sábado, 14 de dezembro de 2013

ZPE da maconha do Mujica

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 14.12.2013 -| às 15h11  - modificado  06.12.2013, às 18h51
Os (co)mandantes da esquerda perfumada (todos os dias cruzam um scotch 12 anos ou um chardonnay do Avignon) dos países da América do Sul não possuem políticas sociais, muito menos de segurança pública. Por isso, entregam as rédeas da sociedade aos traficantes e bandidos, enquanto vivem protegidos por quartéis. Em Belo Horizonte, a Praça da Liberdade, endereço do Palácio da Liberdade, é território livre (dá a liberdade) ao consumo e comércio de drogas as 24 voltas do ponteiro das horas – de segunda a segunda. Ao lado do Palácio está um QG da Polícia Militar de Minas Gerais.
Quando a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes Nações Unidas chama o mandante do Uruguai, José “Pepe” Mujica, de ter transformado seu país em “pirata” da maconha, lança alerta sobre todas as demais nações desse continente, onde imperam desmandos políticos, econômicos e sociais. A maconha livre para plantio e comércio (e narcotráfico, evidentemente) não potencializará o Produto Interno Bruto (PIB) da pequena nação platina. O Uruguai, lamentável, não irá além do título conquistado: primeiro país no mundo onde generais de cinco estrelas (da Marinha, Aeronáutica e Exército) prestarão continência a patrono de maconheiros e traficantes de todas as generalidades de drogas ilícitas!
Uma simples regra de três simples – da saudosa, gloriosa e aposentada aritmética - serve a dimensão do risco. O Uruguai tem 3,3 de habitantes e pequena área territorial, cabendo sem sobras de costados dentro do Rio Grande do Sul. Os povos dos dois territórios pampeiros bebem chimarrão na mesma cuia em 1.003 km de fronteira - seca em quase 95% da extensão. Em lugares diversos, o limite é obra da imaginação. O Uruguai tem 3,3 milhões de habitantes. O RS, quase o triplo – 11,1 milhões (censo 2012).
Na linha uruguaio-riograndense, estão “seis passos” (passagens) que unem doze cidades-gêmeas (Chuí-Chuy, Jaguarão-Río Branco, Aceguá-Acegua, Santana do Livramento-Rivera, QuaraíArtigas e Barra do Quaraí-Bella Unión), reconhecidas como “localidades vinculadas” (autores adiante). É a faixa brasileira, por sua história, desde a colonização, mais integrada, com significativas presenças de famílias e negócios mistos e de nacionais residentes em solos trocados. O trânsito, nas áreas urbanas e rurais, não pede autorização. Contando a fronteira da Argentina (molhada – dividida pelo Rio Uruguai), o RS teria 3 milhões de pessoas área divisas internacionais.
No III Simpósio Nacional de Geografia Política, de 7 a 10 de maio, em Manaus (AM), o trabalho “Espaço e Segurança Pública na Fronteira Gaúcha”, depositado pelos pesquisadores Adriana Dorfman e Arthur Borba Colen França, ambos da UFRGS, registra: “... A região (fronteira uruguaia) apresenta alto índice de fragilidade social, com indicadores abaixo da média estadual, devido em grande parte à baixa diversificação das atividades. Os entraves ligados à pecuária encontram-se na heterogeneidade das criações, a falta de integração da cadeia e o descontrole em relação ao abigeato. Quanto à produção vegetal, a predominância da rizicultura vem cedendo, nos últimos anos, cada vez mais espaço à fruticultura, em especial à vitivinicultura.” E mais :As duas díades fronteiriças no Rio Grande do Sul apresentam características físicas distintas, como se sabe, em função do Rio Uruguai, que separa o Brasil da Argentina, e da prevalência de fronteira seca, na divisa entre o território nacional e o território uruguaio. Embora não determinante, a questão fisiográfica influi no tipo e na intensidade das atividades ilícitas”.
Resumo da ópera: o senhor Mujica, sem consultar ao Brasil, instalou enorme ZPE (zona de processamento e exportação) para o narcotráfico ao longo de 1.003 km de faixa livre nosso país. E o Governo Dilma, seguindo a política da “cumpanheirada” de governantes da América do Sul, até aqui, só aplaudiu. Certamente, se fosse um feito do pobre (em política) Paraguai, os coturnos da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) brasileira, a Força Nacional, estariam pisando em meia légua em solo guarani.
Se era incontrolável o desejo de defumar o Uruguai, na metade do segundo mandato, Mujica teria feito melhor transformando o quintal do Rincón del Cerro, sítio de sua propriedade, em Montevidéu, em território livre daquela erva. Lamentável é que o ex-militante dos Tupamaros, beirando os 78 anos, além de plantar mais ameaças à sociedade brasileira, tenha introduzido o cultivo da maconha ao simpático currículo de agricultor de flores e hortaliças.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Glencore e BHP

Enviado por Nairo Alméri – seg, 13.12.2013 | às 0h02
Enquanto o Grupo Glencore, maior exportador global de carvão térmico, expande sua produção de forma quase vegetativa, para 146 milhões de toneladas anuais com o investimentos nas minas Ravensworth e Ullan, na Austrália, a BHP Billinton dá um salto bem superior. Nas minas de Carrejon, na Colômbia, conforme a Bloomberg, a BHP, em consórcio com a própria Glencore e Anglo American, sairá das 8 milhões de toneladas para 40 milhões de toneladas anuais.

Cartel da droga migra para mineração
Os cartéis do tráfico de drogas do México estão migrando das atividades com a cocaína para as do setor mineral, principalmente de minério de ferro que é exportado para a China. O produto é obtido via extorsões contra as mineradoras e roubos no transporte rodoviário. O produto segue para empresas legalmente estabelecidas, que executam a exportação. Há também casos de exploração ilegal das atividades minerárias. Isso teria começado em 2010, diante da maior pressão das autoridades no combate aos cartéis. A mineração ilegal de minério de ferro estaria mais acentuada nos estados de Jalisco, Michoacán e Colima. De acordo com o site WebMine, o minério é exportado pelos portos da costa do Pacífico.

No carvão
O ex-governador do Estado de Cohauila, Humberto Moreira, explica que  é muito mais vantajoso para os cartéis extrair carvão pagando salário escravo e vendê-lo a US$ 30 a tonelada, que continuar no ramo das drogas. O Estado responde por mais de 90% da produção de carvão térmico do país, com 15 milhões de toneladas anuais. 

Apimec
A aparente calmaria vivida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento de Mercado de Capitais (Apimec) é sinal de letargia. A gestão nacional está ficando a cada dia mais distante da base. Na real, a entidade está rachada e isto ficará visível ainda no primeiro trimestre de 2014, quando uma chapa de oposição será “apresentada ao mercado”.

Festa garantida
A movimentação já começou pela Apimec-SP, que concentra o maior número de analistas. Pelos labirintos do mercado, o comentário é que o presidente atual da Apimec Nacional, Reginaldo Ferreira Alexandre, atual está “se achando” e o seu jeitão centralizador de gerir a entidade conseguiu fomentar uma frente de oposição muito maior que ele e sua doce vaidade... Mas uma coisa é certa: em 2014, a entidade comemorará, de um jeito ou de outro, com oposição vitoriosa ou derrotada, os 25 anos de fundação.

LLX
A troca do nome da LLX, da empresa do ex-bilionário Eike Batista, dono do Grupo EBX, para Prumo, deve ser uma tentativa romântica de tirá-la da deriva! A empresa, afundada em dívidas como todas as demais irmãs X, foi criada em 2007 e administra as obras do projeto do complexo industrial do Superporto do Açú, em São João da Barra (RJ).  Em valores nominais de agosto, os maiores credores da LLX eram o BNDES (R$ 519 milhões) e o Bradesco (R$ 728 milhões).

Belo Horizonte (1)
Os jornais da capital mineira foram para as bancas ontem com a seguinte publicidade de página inteira da Prefeitura Municipal: "BH 116 anos. No caminho certo para ser a melhor cidade do Brasil".

Belo Horizonte (2)
Enquanto isso, como acontece todos os anos, nesta estação, milhares de cidadãos passaram a noite e madruga (e foram notícia nos mesmos jornais), retirando lama de dentro das casas, que foram inundadas pela chuva. E olha que a temporada mal está começando.

Belo Horizonte (3)
Moral da publicidade da Prefeitura Municipal: “... melhor cidade do Brasil” só se for entre aquelas que todo os anos ficam submersas por conta do descaso público – da Prefeitura, Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Governo do Estado.