Enviado por Nairo Alméri - qui, 28.03.2013 | às 12h59
O Conselho de Administração da Cedro e Cachoeira (textil), companhia com ações do capital social listadas na BM&FBovespa, após um processo interno seletivo entre três de seus executivos, escolheu o atual diretor de Gestão e Recursos Humanos, Marco Antônio Branquinho Júnior, para assumir a presidência da Diretoria em 31 de dezembro. A sucessão foi anunciada pelo atual presidente, Agnaldo Diniz Filho, na manhã de hoje, durante a apresentação da Apimec (dos resultados financeiros de 2012), em Belo Horizonte. Ele chamou atenção para um fato importante na história da companhia: pela primeira vez, em 140 anos de existência (desde 1872) de produção ininterrupta, a Cedro terá seu comando exercido por um executivo não descentente das famílias fundadoras. Branquinho, há oito anos na empresa, está em processo de transição e será o 13º presidente. Com 40 anos de idade e graduado em Engenharia Mecânica (UFMG), concorreu com outros dois executivos que são do bloco "familiar" e teve voto de um deles, revelou o atual presidente. Agnaldo Diniz, também presidente (reeleito) da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit), entrega o cargo por ter atingido a idade limite prevista no Estatuto. Ele está há 43 anos na Cedro, dos quais 12 no comando.
Obs.: Resultado da Cedro será abordado mais tarde.
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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quinta-feira, 28 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
“Passa” pela prefeitura de BH
Enviado por Nairo Alméri – ter,
26.3.2013 | às 12h45 - modificado às 14h33
Há alguns
anos atrás, era comum se ouvir nos discursos dos políticos, toda vez que
buscavam entendimento em aliança nacional, a frase: “passa por Minas”. Refletia
o peso político que o Estado tinha no Congresso e no cenário nacional. A frase
foi consolidada por uma das últimas raposas políticas (no sentido de como fazer
política) deste país, o então governador Tancredo Neves, quando articulava sua
candidatura à Presidência República. Foi o último pleito pelo voto indireto
(dentro do Colégio Eleitoral imposto pela ditadura militar), em 1983 e 1984. O
mineiro enfrentou o paulista Paulo Maluf, representante do sistema militar.
O misto da importância
política de Tancredo e a sede do país por democracia plena patrocinaram
fantástica romaria nacional de políticos e empresários (dos maiores grupos da
produção e de banqueiros – Mathias Machline, Antônio Ermírio de Moraes, Amador
Aguiar etc.) à capital mineira. Os portões do Palácio da Liberdade ficaram
estreitos para o cotidiano entra e sai. A mídia nacional foi obrigada fortalecer
suas sucursais locais.
Quase 30
anos depois, o neto de Tancredo, o ex-governador e senador Aécio Neves
(PSDB-MG), revê as lições do avô. Tenta aglutinar fatores para uma provável corrida
ao Palácio do Planalto. Enquanto Tancredo dava luz ao Palácio da Liberdade (abria
os portões para os refletores), Aécio negocia ao pé do ouvido. No momento, o
presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é a melhor
opção visível de Aécio para vice. Por coincidência, é a mesma desejada pela presidente
Dilma Rousseff, em sua corrida ir à reeleição, em 2014. Nas pesquisas, de
momento, o governador e neto de Miguel Arraes (um dos maiores políticos em
tempos de democracia do Nordeste e duas vezes governador do mesmo estado) é
fator de desequilíbrio.
A desejada composição
de Aécio com o chefe do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de
Pernambuco, “passa” pela Prefeitura de Belo Horizonte. Para ter Campos como vice,
Aécio terá, antes de tudo, de convencê-lo que a sua oferta é uma boa moeda de
troca: garantia da chapa do prefeito reeleito da capital mineira, Márcio
Lacerda (PSB), para o governo de Minas. Dilma oferta os cofres do Tesouro
Nacional como o arco-íris que transformará todo sertão do Nordeste numa Suécia
tropical brasileira.
Commodities de Aécio
Até 2008, Márcio
Lacerda era conhecido como ex-empresário bem-sucedido (serviços para operadoras
de telefonia fixa e de montagem de pequenas centrais telefônicas), ex-secretário-geral
de Ministério da Integração Nacional (primeiro Governo Lula) e ex-secretrário do
Desenvolvimento de Minas (segundo Governo Aécio). O prefeito foi invenção política
do senador do PSDB. A sua metamorfose deixou patente que a política terá, cada
vez mais, soluções de proveta. Assim como ele, o atual governador de Minas, Antônio
Anastasia, professor universitário de Direito e técnico em administração
pública (ex-secretário-geral no Ministério do Trabalho, no primeiro Governo
Fernando Henrique), é outra commodity política
OGM (de organismo geneticamente modificado) plantada por Aécio.
Colheita
O senador
mineiro terá que fazer boas colheitas por todas as estações que restam de 2013
e até a primavera-verão de 2014. E, como tem sido especulado, não se descarta nova
pavimentação por uma estrada bem conhecida, a que leva de volta à Praça da Liberdade.
O 21 de
abril
O jogo político sugere atenção às agendas do próximo dia 21 de abril, quando o
país rende homenagens aos heróis da Inconfidência Mineira. É também data do
anúncio da morte de Tancredo, em 1985. Se o céu do campo de pouso de São João
del-Rei ficar pequeno, muda a análise nacional.
Camilo Penna
De João
Camilo Penna (ex-presidente das elétricas Cemig e de Furnas, ex-secretário da
Fazenda de Minas e ex-ministro da Indústria e Comércio) para este blog: “A velhice
é uma boa característica. Pena que dure pouco”.
Corintianos órfãos de diplomacia
Enviado por Nairo Alméri –
ter, 27.3.2013 | às 14h33
Por
Cristina Moreno Casto, do blog kikacastro – 25.3.2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Passageiros fora das ferrovias
Enviado por Nairo
Alméri – seg, 25.3.2013 |às 14h17
Em setembro de 2011, na coluna diária de economia que eu
assinava no jornal “Hoje em Dia” (“Negócios S/A”), de Belo Horizonte, tratei do
descumprimento “cláusula” de contrato pelas atuais concessionárias ferrovias a
respeito do transporte de passageiros. Pois bem. Na semana passada, em
Brasília, reuniram-se representantes da Associação Nacional das Transportadoras
Ferroviárias (ANTF), de um lado, e dos Ministérios dos Transportes e o do Planejamento,
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT) e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL –
estatal que o Governo Dilma criou para gerenciar o PAC da Logística). Na pauta
apenas o interesse das concessionárias pelo uso de áreas (patrimônio) da União
que estavam com a extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) e não constaram
nos editais de privatização, em 1996. As empresas querem usar essas áreas para expansões
da malha e dos pátios de manobras. Para isso, então, o Governo baixou o Decreto
7.929/2013, denominado “Reserva Técnica”, criando condições para entrega do
remanescente. Da agenda e das conversas entre representantes do Governo e das
concessionárias, não constou absolutamente nada sobre a obrigatoriedade de
abertura da malha para volta do transporte de passageiros.
Ferrovias têm que abrir linhas para passageiros; MRS e FCA
indiferentes
Nairo Alméri – Hoje em
Dia, “Negócios S/A” - 26.9.2011
As empresas ferroviárias concessionárias descumprem uma
cláusula nos contratos de privatização, a partir de 1996, das malhas que
pertenceram à Rede Ferroviária Federal S/A, que obriga a criação de linha de
passageiros. A grita parte de um grupo de prefeitos do Sul do Estado do Rio de
Janeiro. Esse assunto já foi tratado aqui, mas sem o conhecimento de tal
"cláusula". Na quarta-feira, em demanda da coluna, a Agência Nacional
de Transporte Terrestre (ANTT) confirmou, via assessoria de imprensa, a
existência da "cláusula", mas sem revelar o artigo nos contratos -
que fora solicitado.
No dia 20 de julho, a ANTT deverá revelar o novo "marco
regulatório" para o setor ferroviário.
No Estado do Rio de Janeiro, os prefeitos de Volta Redonda (Antônio Francisco Neto), Resende (José Rechuan) e Barra do Piraí (José Luis Anchite), há algum tempo, tentam junto às concessionárias MRS Logística (controlada por um pool de empresas, incluindo Bradesco, Usiminas e Vale) e Ferrovia Centro Atlântica (FCA - 1 da Vale) viabilizar o retorno de vários ramais de passageiros, inclusive entrando em Minas Gerais (até Andrelândia, na Serra da Mantiqueira). Mas, conforme relataram ao jornal "Diário do Vale", enfrentam dificuldades com as empresas e a ANTT. O diário diz que as concessionárias admitiram conhecimento da "cláusula".
No Estado do Rio de Janeiro, os prefeitos de Volta Redonda (Antônio Francisco Neto), Resende (José Rechuan) e Barra do Piraí (José Luis Anchite), há algum tempo, tentam junto às concessionárias MRS Logística (controlada por um pool de empresas, incluindo Bradesco, Usiminas e Vale) e Ferrovia Centro Atlântica (FCA - 1 da Vale) viabilizar o retorno de vários ramais de passageiros, inclusive entrando em Minas Gerais (até Andrelândia, na Serra da Mantiqueira). Mas, conforme relataram ao jornal "Diário do Vale", enfrentam dificuldades com as empresas e a ANTT. O diário diz que as concessionárias admitiram conhecimento da "cláusula".
A ANTT deu respostas vazias para o assunto.
"Realmente existem cláusulas nos contratos de concessão
(excluindo-se os contratos da Vale, na Estrada de Ferro Vitória Minas e na
Estrada de Ferro Carajás, que já realizam o transporte ferroviário de
passageiros), em que as concessionárias são obrigadas a abrir janelas para
"apenas dois pares de trens diários", dando preferência de tráfego
aos mesmos, em conformidade com o Regulamento do Transporte Ferroviário.
Entretanto, acreditamos (logicamente que dependemos de estudos mais
aprofundados de demanda para confirmar tal hipótese) que essas duas janelas não
seriam suficientes para a maioria dos pleitos apresentados", respondeu a
ANTT à pergunta sobre a existência da cláusula citada pelos prefeitos.
Projeto amplo
Na questão sobre o que poderia fazer para que as
concessionárias atendam aos pleitos das prefeituras, a ANTT respondeu:
"Todos os pleitos consistentes e fundamentados de implantação de
transporte de passageiros em vias concessionadas para o transporte de cargas
tiveram sucesso. Para isto foi inserida a citada cláusula. É importante que
sejam feitos estudos completos onde fique definida uma série de questões como
origem/destino, demanda a ser atendida, horários, frequência, tarifa,
especificação do material rodante e sua compatibilidade com as características
operacionais da ferrovia, plano de contingenciamento de risco, adaptações e
melhorias das estações. Importa ressaltar que no trecho que corta os municípios
de Barra do Piraí e Volta Redonda, o de maior densidade de tráfego da malha
ferroviária do Brasil, circulam em média 80 trens por dia".
Chega a Minas
O prefeito de Volta Redonda diz que tentou convencer as
empresas a implantarem o trem de passageiros ligando bairros ao Centro. O de
Resende conta que desenvolveu projeto técnico, incluindo incentivo ao turismo,
mas que encontrou "obstáculos" nas operadoras das ferrovias. O
prefeito de Barra do Piraí também declarou apoio ao retorno dos trens de
passageiros, pois facilitaria a viagem de trabalhadores da capital para as
empresas do município.
José Rechuan disse que procurou pelo Consórcio Cercanias,
formado por 15 municípios de São Paulo, Minas e Estado do Rio, em busca de
parceiros no empresariado da região para ativar dois trens: Volta
Redonda-Aparecida do Norte (SP), e Andrelândia (MG)-Barra Mansa (RJ), podendo
ir até Angra dos Reis (litoral Sul Fluminense), com partida de Resende. Essa
proposta, de acordo com o prefeito, está na mesa da ANTT.
Concessionária nega a obstrução
Concessionária nega a obstrução
O gerente geral de Concessão e Arrendamento da MRS, Sérgio
Carrato, nega que tenha recebido o pleito das prefeituras fluminenses.
"Nunca chegou documento nesse sentido. Eu desconheço", frisou.
Sérgio Carrato admitiu que a cláusula prevê que a
concessionária é obrigada a "disponibilizar dois horários", mas que
"o equipamento (a composição de passageiros) é por conta de quem quer
fazer o transporte". Ele cita a Resolução 359/2003 da ANTT, mas que trata
de "procedimentos relativos à prestação não regular e eventual de serviços
de transporte ferroviário de passageiros com finalidade turística,
histórico-cultural e comemorativa", sem citar o transporte regular de
passageiros. O gerente da MRS insistiu que a empresa não pode ser apontada como
obstáculo ao pleito dos prefeitos. "Não temos qualquer pedido (para
transportar passageiros) e não estamos autorizados. A concessão dada pela União
é para carga", concluiu.
FCA
FCA
A ferrovia controlada pela Vale também não esboça interesse
com a operação do trem de passageiros reivindicado pela frente de prefeitos de
Volta Redonda, Resende e Barra do Piraí. "A FCA esclarece que seus
contratos de concessão e arrendamento são exclusivos para o transporte
ferroviário de cargas, não prevendo o transporte de passageiros", diz nota
liberada pela assessoria de imprensa. A empresa menciona as operações com os
trens turísticos (finais de semana e feriados ) em cidades históricas: Ouro
Preto-Mariana e São João del Rei-Tiradentes.
Com a ANTT
Com a ANTT
Na mesma linha da MRS, a empresa da Vale diz apenas que
"participa de discussões que fomentam a realização de trens de passageiros
em sua malha". Mas deixa claro, também, o que não assumirá a dianteira:
"(...) os interessados precisarão obter as devidas autorizações da ANTT
para os transportes eventuais e/ou turísticos".
Seminário em SP
Seminário em SP
No dia 1º de julho, em São Paulo, será realizado o Seminário
Concessão de Ferrovias - Impactos do Novo Modelo para a Infraestrutura, com
foco na situação paulista. Não consta do programa a utilização da malha
existente para operação de trens de passageiros.
700 obras
700 obras
O programa do evento paulista cita a perspectiva de
ampliação dos atuais 29 mil km de malha para 40 mil km, até 2020. O gargalo
ferroviário existente no país representaria uma demanda reprimida para 700 obras
para a iniciativa privada.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Gel mágico para medicina
Enviado
por Nairo Alméri – sext, 22.3.2013 | às 12h54 -
Por Carolina Vilaverde 21 de março de 2013 – SUPER INTERESSANTE
Fontes: Geekologie e FOX News
Carolina Vilaverde
21 de março de 2013 – SUPER INTERESSANTE
Fontes: Geekologie
e FOX News
Dois estudantes da Universidade de Nova York
(NYU), Joe Landolina e Isaac Miller, criaram uma fórmula que pode facilitar
a vida dos profissionais de saúde. A invenção é um gel “mágico” chamado
Veti-Gel, que é capaz de parar qualquer tipo de sangramento, inclusive
os mais intensos.
quinta-feira, 21 de março de 2013
CVM doma o Ebtida
Enviado por Nairo Alméri -
qui, 21.3.2013 | às 11h32
21.3.2013
Diretores de Relações com Investidores (os RIs) das
companhias com ações do capital social listadas na Bolsa (na BM&FBovespa)
estão menos eufóricos com as apresentações do lucro antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações (Lajida/Lajir - ou Ebtida/Ebit, na sigla em inglês).
A explicação para isso está na Instrução
CVM nº 527/12, da Comissão de Valores Mobiliários (autarquia ligada ao
Ministério da Fazenda e encarregada de funcionar como uma agência reguladora do
mercado de capitais), que disciplinou uma farra dos bois em que foi
transformada a publicação daquele resultado. A norma está em vigor desde 1º de
janeiro e, da forma como era feita (sem disciplina mais severa). Até então, as
companhias davam expansão ou minimizavam a baixa formação de caixa. Entre as novidades
da resolução da CVM, aparece a facilidade de comparação do caixa entre
companhias de mesmo segmento. Quem acompanha as reuniões Apimecs –
apresentações de resultados para analistas do mercado de capitais – tem reparado
o novo tom da conversa dos diretores de RI nesse item contábil. Os encontros
com analistas serão mais frequentes de agora até 30 de abril, data limite para
a publicação dos balanços patrimoniais anuais pelas sociedades anônimas - as S.As.
Anefac
De 11 a 14 de abril, em Camaçari (BA), a Associação Nacional
dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) realizará o
seu congresso anual, embalado pelo tema “Execução Inteligente, Resultado
Surpreendente – Do Planejamento à Ação”.
Lácteos
A estatal Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
(Epamig) marcou para 16 a 18 de julho, em Juiz de Fora (MG), o Minas Láctea. Os
eventos principais serão a 41ª Expomaq - Exposição de Máquinas,
Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista, a 40ª Expolac
- Exposição de Produtos Lácteos, e o 40º Concurso Nacional de Produtos
Lácteos.
O Relatório Integrado, a governança e o investidor
Enviado por Nairo Alméri – qui, 21.3.2013 | às 11h32
Terça-feira, 19 de março de 2013
Da Virtual Comunicação
A iniciativa mundial de reporte integrado, conduzido pelo International
Integrated Report Council (IIRC), foi um dos temas da última reunião
conjunta entre as Comissões Técnicas da ABRASCA-Associação Brasileira das
Cias. Abertas. No último dia 7, reuniram-se em São Paulo a Comissão de
Mercado de Capitais (COMEC) e a Comissão Jurídica (COJUR), tendo como convidada
Vânia Borgerth, do BNDES.
Edina Biava, representante da ABRASCA no Grupo de Trabalho do IIRC, ressaltou a importância do reporte integrado enfatizando que esta integração de informações “é fundamental para garantir a transparência” nas diversas frentes. Ela ainda pontuou que, ao contrário do que é o senso comum, o “reporte integrado pode trazer economia para as companhias abertas”.
Leia mais: http://virtualcomunicacao.blogspot.com.br/
UFMG
- acesso e racismo
Enviado por
Nairo Alméri - qui, 21.3.2013 | às 12h59
Vestibular
é um sistema de avaliação massacrante e restritivo, que é criticado desde
que me entendo por gente. Um sistema que valoriza a decoreba e que filtra
os alunos que estudaram em escolas caríssimas — e um ou outro gênio ou
iluminado de escolas públicas. E desde sempre havia um esforço para se
buscar uma alternativa a ele.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Ponto para democracia
Enviado por Nairo Alméri – Quar, 20.3.2013 | às
17h50
20.3.2013
Texto escrito por José de Souza Castro:
Alívio para os blogueiros em geral e, em especial, para a
Cris, que está comemorando dez anos na atividade.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que
acompanhou o voto do relator do processo que acabou com a Lei de Imprensa
(Carlos Ayres Britto), suspendeu em caráter liminar, a condenação do blogueiro
Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, decidida pelo Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em ação movida pelos advogados do
banqueiro Daniel Dantas. O jornalista livrou-se de uma multa de R$ 250
mil, um valor que raros blogueiros podem pagar. (Eu, certamente, não.)
terça-feira, 19 de março de 2013
BNDES vai segurar (mais) Eike
Enviado por Nairo Alméri – ter, 19.3.2013 | às 14h14
19.3.2013
Em junho de
2012, ele era partido para qualquer meganegócio na América do Sul. Na porta de
seu escritório, tinha overbooking na
fila de espera dos players
internacionais. Esse era o cotidiano de Eike Batista, controlador do Grupo EBX,
que, na década passada, viveu dias gloriosos de Midas da economia contemporânea
brasileira. Porém, a lentidão dos projetos de suas empresas, muitos transferidos
mofando no papel, renderam, também no curto prazo, a liderança no ranking das perdas bilionárias na
BM&FBovespa. Ele coleciona também bilionárias multas com o Fisco.
Em junho de
2012, Eike era o 7º bilionário do planeta. Exibia uma carteira de investimentos
de R$ 15 bilhões em setores básicos e estratégicos (mineração, petróleo e gás,
hotelaria, geração de energia infraestrutura portuária etc.). Mas os tropeços e
a confiança dos investidores afastam da vaidade bilionária do empresário um
sonho para 2015: ser o maior bilionário do planeta.
A Bloomberg, em sua pesquisa de bilionários dos
tops, avaliou as perdas das empresas Eike
ao longo dos últimos doze meses em US$ 23,8 bilhões (valiam US$ 34,5 bilhões).
Com a sobra, de US$ 10,7 bilhões, a agência tirou um degrau do empresário entre
os bilionários brasileiros. Ao olhar para cima, agora, o dono do Grupo EBX enxerga
Paulo Lemann (Anheuser-Busch InBev), montado em US$ 19,1 bilhões, Dirce Camargo Corrêa (Camargo
Correa), com US$ 14,3 bilhões, e, Joseph Safra (Banco Safra), US$ 11,8 bilhões.
No mundo, perdeu o cartão dos 100 mais ricos.
OGX no fundo
Depois de
partir nacos substanciais de ativos da MMX (minério de ferro), em 2007, Eike
abriu espaços a players estratégicos
em várias “X”. Recentemente, bateu o martelo com a E.ON (Alemanha) em fatia
respeitável da holding na geração de
energia, a MPX. Agora, vai para esteira a OGX, de petróleo e gás. A empresa
micou em muitos milhares de barris/dia de petróleo quando se compara prognósticos
da publicidade com os volumes extraídos do mar. A OGX despencou de uma avaliação
R$ 70 bilhões, em 2010, para R$ 16 bilhões, em outubro 2012, e chega ao fundo do poço, em R$ 8 bilhões. “Está quase
pelo valor dos investimentos”, ironiza um adviser
de óleo e gás.
Também LLX
Eike sente a
brisa do tsunami da crise na proa de seus sonhos. Ela começa a romper o
quebra-mar de proteção da joia do império EBX, a LLX, da área de logística. Tida
como “inegociável”, Eike foi convencido que, sozinho, não terá caixa para conclusão
do megaprojeto (mais de US$ 5 bilhões) em infraestrutura do Superporto do Açu,
em São João da Barra (RJ). Nesse site, planejou usinas de pellets de minério de ferro e de aço, geração de energia e até
montadora de veículos. Em 2020, receberia investimentos adicionais em dólares
equivalentes a R$ 22 bilhões (março 2012).
BNDES
Além do banco
BTG Pactual, que voltou para dentro da EBX e destravou o pacto com a E.NO, o
BNDES terá um novo papel no grupo. Não será mais apenas o de credor (papéis de
mais de R$ 10 bilhões), emprestará “aval de credibilidade”. Neste capítulo, são
atores o governador fluminense, Sérgio Cabral, a presidente Dilma Rousseff, e o
presidente do banco público, Luciano Coutinho. Bem antes, Coutinho tomava café
da manhã de olho no tabuleiro dos negócios de Eike, tentando enxergar um “X” para
todas as questões do grupo.
Pressa
A presidente
Dilma retorna do Vaticano, onde foi para o beija-mão do novo chefe de Estado, o
papa Francisco, na esperança de encontrar sinal de fumaça cinzenta nas
conversar de Coutinho com Eike. Investidores, depois dos fiéis católicos, porém,
ainda enxergam muita fumaça negra nos gráficos de opções para os papéis das
empresas da EBX. Mas, são, certamente, todos sabedores que ações surfam no mercado
de riscos.
Razão
Entre as consultorias
para investidores, a avaliação é que o Governo Dilma não aguentaria, pensando
nas eleições de 2014, administrar duas crises ao mesmo tempo: EBX e Petrobras.
Japoneses
O engenheiro
Eliezer Batista, pai de Eike, ex-ministro (Minas e Energia) e ex-presidente da
Vale (duas vezes, quando era estatal – antiga Cia. Vale do Rio Doce), terá
japoneses na agenda. Por sua importância na abertura de mercados para o Brasil,
quando presidiu a Vale, Eliezer tinha o papel de “embaixador” para a economia
externa do país, principalmente na Ásia. Eliezer participa das empresas do
filho.
Fórum mundial da ciência
Enviado por Nairo Alméri – seg, 19.03.2013 | 14h14
Recife sediará o 5º Encontro
Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência
Site Fapemig – 15.3.2013
Com o tema central “Oceanos, Clima e
Desenvolvimento”, a cidade de Recife (PE) irá realizar entre os dias 14 e 16 de
abril o 5º Encontro Preparatório para o Fórum Mundial de Ciência. O evento será
na sede da Regional Nordeste do Ministério da Ciência e Tecnologia e contará
com a presença de palestrantes internacionais, especialistas na área climática
e representantes de instituições de ciência e tecnologia do Nordeste.
Leia mais: http://www.fapemig.br/
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