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quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Vale e Liebherr
Enviado por Nairo Alméri - qui, 26.9.2013 |às 18h33- modificado às 18h36
Nos quatro dias da Exposição Internacional de Mineração (Exposibram), parte do 15º Congresso Brasileiro de Mineração, realizada pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) e que será encerrada às 21h desta quinta-feira, dezenas de milhares de visitantes passaram ao lado de uma gigantesca escavadeira hidráulica fabricada pelo Grupo Liebherr. A caçamba do equipamento tem capacidade para 6,6 m3 de material, a lança alcança até 14,10 metros (nível do solo) e altura máxima dos dentes de 13,40 metros. O "peso operacional" da escavadeira éo de 92 toneladas (pressão sobre o solo de 1,18kg/cm2) e o tanque de combustível tem capacidade para receber 1.460 litros de diesel. O equipamento chegou na feira, no Expominas, em Belo Horizonte, com destino definido, uma das minas da Vale S/A. A mineradora pagou R$ 2,5 milhões.
CBMM exportará 60% a mais
Enviado por Nairo
Alméri - qui, 26/9/2013 |às 10h11 - modificado em 27/07/2025
Apesar de sua enorme importância na siderurgia, como uma das
mais nobres ligas (propriedades: dá mais leveza e resistência aos materiais
ligados), o ferronióbio não participa em mais que 10% da produção mundial dos
aços – 1,2 bilhão de toneladas, em 2011. A Companhia Brasileira de Metalurgia e
Mineração (CBMM), instalada em Araxá (MG), é a maior produtora mundial de nióbio
e exportador. Em 2011, a companhia traçou metas arrojadas para 2015: expandir
as vendas externas em 60%, o que representa atingir 99 mil toneladas. A CBMM,
que produz 90% do nióbio do planeta, destina, em média, um quarto das vendas
externas para a China. As indústrias automotiva, naval, aeroespacial, construção
civil e mecânica são grandes clientes dos aços microligados com ferronióbio.
Produção
O aumento nas exportações coincidirá com o término da
conclusão de investimentos de R$ 1 bilhão no complexo da cidade mineira do Alto
Paranaíba. Na linha da metalurgia – a produção de nióbio -, o crescimento será
na proporção do aumento das exportações: acréscimo de 66,6%, atingindo 150 mil toneladas
anuais.
Terras-raras
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), entre os
projetos executados no Brasil voltados para a mineração com, terras-raras, das
quais a China lidera, destacou o da CBMM, que faz a recuperação no nióbio, em
escala piloto, a capacidade inicial. Conforme relatos daquele departamento
(agosto de 2012), a empresa adquiriu escala para 1,2 mil t/ano em concentrados (1%
da produção mundial), podendo duplicar em concentrados A companhia afirma que
encontrou a solução para obter as terras-raras do nióbio. O DNPM ressaltava que
não se deveria avaliar a instalação da CBMM pela capacidade apenas, mas
comparar com aquilo que o país produzira em 2011: 239 toneladas. A companhia tinha
realizado investimentos próprios da ordem de R$ 50 milhões.
Melhor em 2012
No dia 29 passado, em entrevista, o diretor presidente da
CBMM, Tadeu Carneiro, usou uma expressão que interpreta bem a paciência da
companhia em consolidar novos mercados em um nicho onde o que conta não é o volume,
mas a qualidade (pureza) do produto. “A CBMM surgiu e cresceu em paralelo com a
demanda de nióbio”, disse à “IstoÉ Dinheiro”. No mercado da China, principal
cliente (de todas as companhias globais), a companhia investiu na qualificação
de técnicos locais de nível superior que desempenham atividades afins na
aplicação das ligas metálicas. Os esforços da companhia apareceram nos
resultados da pesquisa da “IstoÉ Dinheiro”, sendo eleita, no segmento mineração,
líder na premiação “As Melhores da Dinheiro”. Seu destaque foi o crescimento de
10% nas vendas de nióbio, em 2012, quando o mercado apresentou estagnação de
4%.
Reservas
O Brasil concentra 98% das reservas (medidas) de nióbio do
mundo, com 842,4 milhões de toneladas. Em Minas Gerais, estão 75% das reservas
nacionais e o país participa com 90% do nióbio exportado no mundo. A CBMM,
isolada, tem 80% do mercado global de nióbio, seguida por Imagold (10%) e Anglo
American (8%), conforme o DNPM (2013). “As reservas da CBMM alcançam 433
milhões de toneladas de minério intemperizado, com teor médio de 2,5% de Nb2O5”.
(“Desenvolvimento de Estudos para Elaboração do Plano Duodecenal – 2010-2030)
de Geologia, Mineração e Transformação Mineral”, J.Mendo Consultoria, página 14).
‘Osso humano’ de nióbio
Enviado por Nairo
Alméri - qui, 26/9/2013 |às 10h11
Há dois anos, pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) avançaram
nos estudos para aplicação de nióbio na fabricação de prótese. Eles desenvolveram
uma prótese que combina nióbio e titânio, que, além de reproduzir “semelhanças”
ao osso humano, apresentou níveis satisfatórios de biocompatibilidade. Há mais
tempo, a “Folha de S.Paulo” noticiou que ela poderia ser aplicada sem riscos de
efeito colateral. A prótese foi desenvolvida em laboratórios de Metalurgia Física e Solidificação da
Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM/Unicamp), num ciclo de pesquisa que conta
quase duas décadas. A Unicamp deverá apresentar novos resultados das pesquisas,
apoiadas por Fapesp, Capes e CNPq.
Em 2009, a “Inovação Tecnológica”, em sua versão on line,
publicou a seguinte conclusão de pesquisadores a respeito da aplicação de ligas
titânio na medicina: “O titânio é classificado como um biomaterial, pois
apresenta excelente compatibilidade com o organismo, alta resistência mecânica,
boa flexibilidade e elevada resistência à corrosão. Por conta desses atributos,
leva vantagens sobre outros metais também usados na produção de próteses, como
o aço inoxidável (...)”.
Enviado por Nairo
Alméri – qui, 26/9/2013 | às 10h11
UFMG e Petrobras usam nióbio para transformar glicerina em 'petroquímica verde'
Por Luana Macieira, Boletim UFMG - quinta-feira, 22 de agosto
de 2013, às 5h51
O processo de produção do biodiesel (combustível renovável
gerado a partir de fontes vegetais) dá origem a uma glicerina impura e de baixo
valor de mercado. Para reverter tal quadro, pesquisadores do Departamento de
Química da UFMG e da Petrobras desenvolveram uma técnica para transformar esse
material em composto mais rentável e com novas aplicações no mercado.
A nova alternativa de uso da glicerina surgiu por meio de
uma reação de oxidação, utilizando o nióbio (Nb) como catalisador do processo
químico. A glicerina resultante da produção de biodiesel é composta por três
grupos de hidroxila (OH), que se ligam ao óxido de nióbio (NP2O5).
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Samarco
Enviado por Nairo
Alméri – qui, 26.9.2013 | às 10h11
Com os projetos dos terceiros concentrador de minério de
ferro e mineroduto, ambos na Mina de Germano, em Mariana (MG), e da quarta
usina de pellets (P4P), em Anchieta (ES), a Samarco cria relações de compromissos
nem sempre visíveis. Pelo cronograma de três anos de obras, as novas unidades
entrarão em operação em janeiro de 2014. Nesse período, apenas com
terceirizados no P4P, serão gastos R$ 1,7 milhão em “carboneutralização” de 150
mil t de CO2. O mais expressivo, porém, será àquilo que a mineradora,
controlada da Vale e da BHP Billiton, pagará em impostos nas três esferas –
União e Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Serão R$ 590,8 milhões sobre investimentos de R$ 6,4 bilhões. O valor equivale à receita bruta de 2012 da
companhia, de R$ 6,610 bilhões. Essas obras ocuparão 13.500 trabalhadores –
1.500 diretos e indiretos na operação.
Aumento de capacidade
As capacidades da Samarco no complexo terá a seguinte
evolução: concentrador de minério, expansão de 24 milhões t/ano de minério para
33,5 milhões t/ano; mineroduto (400 km ligação Germano-Ponta Ubu), de 24
milhões t/ano para 44 milhões t/ano; e, usinas de pellets, de 22,5 milhões
t/ano para 30,5 milhões t/ano. O aumento na capacidade produtiva saltará 37%. Toda
a produção de pellets da empresa, de 22,25 milhões t/ano, é despachada para 25
países.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Anglo American (1)
Enviado por Nairo Alméri - ter, 24/9/2013 | às 17h33
Em 20 de fevereiro deste ano, o blog publicou as
duas colunas notas que seguem: “Anglo
American - O executivo Mark Cutifani,
ex-presidente da AngloGold Ashanti (mineradora ouro), assumirá, dia 3 de abril,
o comando global da Anglo American (ferrosos, metais básicos e preciosos). Leia
mais http://www.angloamerican.com.br.Anglo
; American (2) - O principal desafio para Cutifani
será reverter o prejuízo líquido da companhia, em 2012, de € 1,115 bilhão (US$
1,493 bilhão), contra € 4,608 bilhões (US$ 6,169 bilhões) em dividendos, em
2011. O maior adversário do futuro CEO da Anglo American será o mesmo do
antecessor (Cynthia Carroll – ainda no cargo): volatilidade nos preços das
commodities minerais”.
Anglo
American (2)
Na
entrevista coletiva organizada hoje, às 15h30, pela Anglo American, dentro da
15ª Feira Internacional de Mineração (Exposibram), em Belo Horizonte, o formato
adotado pela assessoria permitiu que se fizesse ao executivo Mark Cutifani
quase que exclusivamente perguntas para as relações da Anglo America com o
Grupo EBX, de Eike Batista. Isso consumiu mais de 40% do tempo imposto aos
jornalistas. E livrou o executivo de questões mais amplas como: serão
realizadas em quanto tempo as expectativas dos acionistas da companhia depositadas
nele, ao assumir o cargo, de reversão de resultados financeiros negativos, e quando
é que os negócios de minério de ferro, no Brasil, deixarão de ser o patinho
feio nos balanços consolidados do grupo?
Anglo American e Komatsu
Enviado por Nairo Alméri - ter, 24/9/2013 | às 15h03
A Anglo American comprou da multinacional japonesa Komatsu
uma carregadeira sobre rodas modelo WA600, com capacidade de caçamba para
6,6m3, que ira operar em suas de minério de ferro de Conceição do Mato Dentro,
no Quadrilátero Ferrífero de Minas. Ainda
em exposição na 15ª Feira Internacional de Mineração (Exposibram), no Expominas, em Belo Horizonte, o equipamento
custa US$ 900 mil. Importado do Japão na forma CKD (desmontado) e montado em
Suzano (SP), a sua taxa de “disponibilidade” (à disposição para produção na mina
é ) para o cliente é medida em 80%, e, a de “utilização”, 60%. A vida útil é de
60 mil horas ou 10 anos.
Votorantim
O principal projeto da Votorantim Metais em execução é o
Alumina Rondon, no Pará, onde investirá R$ 6,6 bilhões, para explorar reserva de
bauxita com potencial acima de 1 bilhão de toneladas. O cronograma de entrada
em operação é para 2017. A produção prevista é de 7,7 milhões de toneladas anuais
de minério e de 3 milhões de toneladas de alumina.
Sustentabilidade vista pelo Ibram
Enviado por Nairo Alméri – ter, 24.9.2013
| às 9h34
Elaborado a partir de pesquisas encomendadas à ERM Brasil, o
Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) lançou ontem o estudo “Gestão para a
sustentabilidade na mineração – 20 anos de história”. Como está no título, o
documento, de 168 páginas de texto, abriga conteúdo de práticas adotadas no
setor mineral nas duas últimas décadas e lança análises com propostas para se
“alcançar o padrão de crescimento almejado pela sociedade brasileira, hoje e no
futuro”, encerra o prefácio assinado pelo diretor-presidente do Instituto, José
Fernando Coura.
Dividido em quatro grandes capítulos – Sustentabilidade,
Mineração e Desenvolvimento Sustentável, Práticas de Sustentabilidade da Mineração
e Contextos Após a Conferência – Rio+20 e Perspectivas), o estudo adotou tem um
viés diferente da modalidade que abrange grandes períodos: as comparações que
ilustram “a evolução de práticas de gestão” para as questões de cunho ambiental,
econômico, social e de governança pega épocas mais recente, 1990-95 e 2012.
Só 1,3% no GEE
O item que trata das “Mudanças Climáticas”, parte do
primeiro capítulo, retira das cotas das empresas de mineração a pecha de agressora
significativa no Brasil via emissão de gases efeito estufa (GEE). “As emissões
brasileiras decorrem, majoritariamente, de mudança de uso da terra
(desmatamento), seguido de emissões do setor agropecuário e de queima de combustíveis
em processos industriais e transportes”. No Brasil, em 2008 (Ibram), as
emissões de CO2 atingiram ao redor de 1,6 bilhão de toneladas. Desse volume, a
mineração foi responsável por 1,3%. “De acordo com inventário feito pelo Ibram
(2008), mais de 90% das emissões do setor são relativas ao uso de combustíveis
fóssil”.
Alta empregabilidade
A empregabilidade na mineração ainda é intensiva. Essa
interpretação se extrai da parte “Mercado e Efeitos Econômicos do Setor”, na
parte dedicada ao capítulo 2. No exercício fiscal de 2011, eram 175 mil
trabalhadores ocupados nas empresas de mineração. Na cadeia, somavam 2,2
milhões. Empregando dados do Ministério das Minas e Energia (MME – Plano Nacional
de Mineração 2030), de 2008, o coeficiente de empregabilidade indireta do
segmento é de 1:13, ou seja, cada emprego direto gera outros 13 (Confederação
Nacional da Indústria -CNI, 2012). No ano passado, a o PIB mineral brasileiro
foi de US$ 51 bilhões, elevação de 500% em dez anos, de acordo com o Instituto.
O GRI
não pegou
Um aspecto positivo do estudo do Ibram é a presença de
algumas (poucas, ainda) análises críticas. Cabe destacar, conforme relata a publicação,
que ainda não pegaram práticas, surgidas na década passada, como as diretrizes
da Global Reporting Initiative (GRI). “Apesar do aumento de relatórios
de sustentabilidade baseados na GRI, de empresas de mineração com atuação no
Brasil, o que indica progressão de suas práticas de monitoramento de desempenho
por indicadores de sustentabilidade, a integração e articulação de gestão tem
se demonstrado um desafio importante para as empresas. Isto se dá,
principalmente, porque foram poucas as empresas que adaptaram seus sistemas de
gestão existentes para que estes fornecessem os dados para os indicadores de
monitoramento prescritos pela GRI. Desta forma a integração e articulação da
gestão tem se demonstrado um desafio importante para as empresas”. Inserida
Gestão Ambiental, do terceiro capítulo, a crítica justifica, em tese, a citação
em destaque de apenas quatro mineradoras: Vale, Alcoa, Samarco (50% Vale) e
Mineração Rio do Norte (Vale/Alcoa).
E o futuro?
No último capítulo, de apenas três páginas, o Ibram sugere
uma retrospectiva na mineração tendo como referência a Eco-92 (Conferência
Ambiental da ONU, no Rio, em 1992). Afirma que houve “aprendizado”, mas que deve
se preparar para mudanças que virão das relações econômicas. “A questão que se
coloca agora é sobre o futuro: qual é o papel da mineração na agenda de
desenvolvimento do país? O setor está diante de uma janela de oportunidade: ser
protagonista no equacionamento de questões ambientais e sociais ampliando sua
capacidade de demonstrar à sociedade sua efetiva contribuição”.
Presenças
O lançamento do estudo “Gestão para a sustentabilidade na
mineração – 20 anos de história” foi parte da programação de abertura do 15º
Congresso Brasileiro de Mineração e Feira Internacional de Mineração
(Exposibram), em Belo Horizonte, que dura até quinta-feira. Realizado no
estande do Ibram, o evento teve presença autoridades do Governo e executivos do
setor. Além do seu diretor de Assuntos Ambientais, Rinaldo César Mancin (um dos
organizadores da publicação), estiveram o secretário Nacional de Geologia,
Mineração e Transformação Mineral do MME, Carlos Nogueira da Costa Júnior, o presidente
da CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Manoel Barreto da Rocha Neto, o diretor
de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura Santos, e o engenheiro
de Minas e consultor José Mendo Mizael de Souza (ex-secretário-executivo e
ex-presidente do Ibram).
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Tecnologia não comove o Governo
Enviado por Nairo Alméri – seg,
23/9/2013 – às15h54 - modificado em 29/07/2025
Há menos de
duas semanas, o Expominas foi palco a 50ª conferência anual da Organização
Internacional do Café (OIC), que marcou a Semana Internacional do Café. Na
abertura, a maioria dos discursos convergiu para dois pontos: inovação
tecnológica e transparência nas estatísticas. Na manhã de hoje, na abertura solene
do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de
Mineração, realizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o tema
dos investimentos em tecnologia reapareceu em diversos discursos. O relator da
Comissão da Câmara para o Novo Marco da Mineração, deputado André Quintão, ao demonstrar
que a União destina pouco para tecnologia mineral, disse que o Cetem recebe R$
35 milhões para atender ao setor, contra R$ 1,5 bilhão na área do petróleo. “Não
se vai explorar terras raras se não tivermos tecnologia”, enfatizou.
Reações burocratas
O ministro
das Minas e Energia, Edison Lobão, que ouviu, ocupando a mesma mesa, a
advertência de Quintão, mesma linha de outras autoridades do setor e políticos,
fez o encerramento da sessão sem responder. Optou por um discurso
administrativo. Foi exatamente o que fizera, dia 9, no mesmo auditório, dentro
do centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte, o ministro da Agricultura,
Antônio Andrade, na abertura da Semana Internacional do Café. Ambos apresentaram
balanços ministeriais velhos, sem a menor importância.
Baixa
tecnologia
Os dois
ministros parecem ignorar que, no 1º semestre, o país registrou déficit de US$
46,8 bilhões em produtos industrializados de média e alta tecnologias. As
exportações de café e minério in natura,
exaltadas por eles, figuram como produtos de baixa tecnologia.
US$ 2
trilhões
Talvez Lobão
e Andrade também desconheçam fatos importantes em pesquisa, desenvolvimento e
inovação tecnológica (P,D&I) em plena ebulição no mundo da tecnologia. Um
desses fatos levou a Rússia a avaliar e revisar, a cada semestre, a sua
política para biotecnologia (medida adotada em 19 de julho – via decreto ). O
Governo de Moscou estima que, até 2030, apenas na produção de bens de consumo a
partir da tecnologia da biotecnologia, os investimentos globais somarão US$ 2
trilhões – 50% do PIB brasileiro. A indústria russa tem menos de 1% desse
mercado e, por decreto, aplicará todos os meios da tecnologia para virar: abrir a próxima década acima de 1%.
Metso
O novo
presidente global do Grupo Metso para área da mineração será o brasileiro João
Ney Colagrossi. A Metso é fabricante de equipamentos para de mineração. No
Brasil, tem unidade fabril em Sorocaba (SP), a Mteso Brasil Indústria e Comércio. O anúncio será feito quinta-feira,
na Exposibram.
Começa Exposibram
Enviado por Nairo
Alméri – seg, 23.9.2013 | às 7h56
Com duração de quatro dias, começa daqui a pouco, às 8h, no
centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte (MG), o 15º Congresso
Brasileiro de Mineração e a
Exposição Internacional de Mineração (Exposibram). Prticipação de empresas de
mineração, fornecedores de equipamentos e executivos de todo o mundo. A programação
inicial é o curso “Mining Insight – The Industry Explained”, com Magnus
Ericsson, co-fundador, Raw Materials Group e professor de Economia Mineral,
Luleå, Technical University in Sweden (Suécia). A abertura solene, às 11h, será
uma homenagem aos 100 anos de extração de minério de ferro na lavra da Mina
Casa de Pedra, em Congonhas (MG), pertencente ao Grupo da Companhia Siderúrgica
Nacional – CSN. O congresso e a feira são organizados pelo Instituto Brasileiro
de Mineração (Ibram).
Plagiou Getúlio Vargas
Na apresentação edição histórica “A
história secreta da sucessão” , sobre a eleição para presidência da
República, doença e morte de Tancredo Neves, a “Veja” não foi fiel às palavras
do neto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando este comparou as comoções
populares nas mortes de Getúlio Vargas e a de seu avô. Seu depoimento está
assim: “E que, por amor ao Brasil, ele também deixaria a vida para entrar na
história”. É uma referência àquilo que Vargas escreveu na “Carta Testamento”
(antes até hoje pouco esclarecido suicídio do presidente gaúcho, no Palácio do
Catete, no Rio, em 24 de agosto de 1954): “Serenamente dou o primeiro passo no
caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. No título do
depoimento, porém, a “Veja” transformou o trecho da comparação entre os
episódios em plágio (com aspas) àquilo que Vargas escreveu na carta de
despedida à Nação: “Aécio: 'Eu vi
meu avô sair da vida e entrar para a história'”. Mas isso não desmerece a publicação,
que reabre várias questões e serve, sim, como referência relevante para o
entendimento de um momento histórico do país.
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