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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Anglo American e Komatsu

Enviado por Nairo Alméri - ter, 24/9/2013 | às 15h03
A Anglo American comprou da multinacional japonesa Komatsu uma carregadeira sobre rodas modelo WA600, com capacidade de caçamba para 6,6m3, que ira operar em suas de minério de ferro de Conceição do Mato Dentro, no Quadrilátero Ferrífero de Minas.  Ainda em exposição na 15ª Feira Internacional de Mineração (Exposibram),  no Expominas, em Belo Horizonte, o equipamento custa US$ 900 mil. Importado do Japão na forma CKD (desmontado) e montado em Suzano (SP), a sua taxa de “disponibilidade” (à disposição para produção na mina é ) para o cliente é medida em 80%, e, a de “utilização”, 60%. A vida útil é de 60 mil horas ou 10 anos.

Votorantim

O principal projeto da Votorantim Metais em execução é o Alumina Rondon, no Pará, onde investirá R$ 6,6 bilhões, para explorar reserva de bauxita com potencial acima de 1 bilhão de toneladas. O cronograma de entrada em operação é para 2017. A produção prevista é de 7,7 milhões de toneladas anuais de minério e de 3 milhões de toneladas de alumina. 

Sustentabilidade vista pelo Ibram

Enviado por Nairo Alméri – ter, 24.9.2013 | às 9h34
Elaborado a partir de pesquisas encomendadas à ERM Brasil, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) lançou ontem o estudo “Gestão para a sustentabilidade na mineração – 20 anos de história”. Como está no título, o documento, de 168 páginas de texto, abriga conteúdo de práticas adotadas no setor mineral nas duas últimas décadas e lança análises com propostas para se “alcançar o padrão de crescimento almejado pela sociedade brasileira, hoje e no futuro”, encerra o prefácio assinado pelo diretor-presidente do Instituto, José Fernando Coura.
Dividido em quatro grandes capítulos – Sustentabilidade, Mineração e Desenvolvimento Sustentável, Práticas de Sustentabilidade da Mineração e Contextos Após a Conferência – Rio+20 e Perspectivas), o estudo adotou tem um viés diferente da modalidade que abrange grandes períodos: as comparações que ilustram “a evolução de práticas de gestão” para as questões de cunho ambiental, econômico, social e de governança pega épocas mais recente, 1990-95 e 2012.

Só 1,3% no GEE
O item que trata das “Mudanças Climáticas”, parte do primeiro capítulo, retira das cotas das empresas de mineração a pecha de agressora significativa no Brasil via emissão de gases efeito estufa (GEE). “As emissões brasileiras decorrem, majoritariamente, de mudança de uso da terra (desmatamento), seguido de emissões do setor agropecuário e de queima de combustíveis em processos industriais e transportes”. No Brasil, em 2008 (Ibram), as emissões de CO2 atingiram ao redor de 1,6 bilhão de toneladas. Desse volume, a mineração foi responsável por 1,3%. “De acordo com inventário feito pelo Ibram (2008), mais de 90% das emissões do setor são relativas ao uso de combustíveis fóssil”.

Alta empregabilidade
A empregabilidade na mineração ainda é intensiva. Essa interpretação se extrai da parte “Mercado e Efeitos Econômicos do Setor”, na parte dedicada ao capítulo 2. No exercício fiscal de 2011, eram 175 mil trabalhadores ocupados nas empresas de mineração. Na cadeia, somavam 2,2 milhões. Empregando dados do Ministério das Minas e Energia (MME – Plano Nacional de Mineração 2030), de 2008, o coeficiente de empregabilidade indireta do segmento é de 1:13, ou seja, cada emprego direto gera outros 13 (Confederação Nacional da Indústria -CNI, 2012). No ano passado, a o PIB mineral brasileiro foi de US$ 51 bilhões, elevação de 500% em dez anos, de acordo com o Instituto.

O GRI não pegou
Um aspecto positivo do estudo do Ibram é a presença de algumas (poucas, ainda) análises críticas. Cabe destacar, conforme relata a publicação, que ainda não pegaram práticas, surgidas na década passada, como as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). “Apesar do aumento de relatórios de sustentabilidade baseados na GRI, de empresas de mineração com atuação no Brasil, o que indica progressão de suas práticas de monitoramento de desempenho por indicadores de sustentabilidade, a integração e articulação de gestão tem se demonstrado um desafio importante para as empresas. Isto se dá, principalmente, porque foram poucas as empresas que adaptaram seus sistemas de gestão existentes para que estes fornecessem os dados para os indicadores de monitoramento prescritos pela GRI. Desta forma a integração e articulação da gestão tem se demonstrado um desafio importante para as empresas”. Inserida Gestão Ambiental, do terceiro capítulo, a crítica justifica, em tese, a citação em destaque de apenas quatro mineradoras: Vale, Alcoa, Samarco (50% Vale) e Mineração Rio do Norte (Vale/Alcoa).

E o futuro?
No último capítulo, de apenas três páginas, o Ibram sugere uma retrospectiva na mineração tendo como referência a Eco-92 (Conferência Ambiental da ONU, no Rio, em 1992). Afirma que houve “aprendizado”, mas que deve se preparar para mudanças que virão das relações econômicas. “A questão que se coloca agora é sobre o futuro: qual é o papel da mineração na agenda de desenvolvimento do país? O setor está diante de uma janela de oportunidade: ser protagonista no equacionamento de questões ambientais e sociais ampliando sua capacidade de demonstrar à sociedade sua efetiva contribuição”.

Presenças
O lançamento do estudo “Gestão para a sustentabilidade na mineração – 20 anos de história” foi parte da programação de abertura do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Feira Internacional de Mineração (Exposibram), em Belo Horizonte, que dura até quinta-feira. Realizado no estande do Ibram, o evento teve presença autoridades do Governo e executivos do setor. Além do seu diretor de Assuntos Ambientais, Rinaldo César Mancin (um dos organizadores da publicação), estiveram o secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Carlos Nogueira da Costa Júnior, o presidente da CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Manoel Barreto da Rocha Neto, o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura Santos, e o engenheiro de Minas e consultor José Mendo Mizael de Souza (ex-secretário-executivo e ex-presidente do Ibram).

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tecnologia não comove o Governo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 23/9/2013 – às15h54 - modificado em 29/07/2025
Há menos de duas semanas, o Expominas foi palco a 50ª conferência anual da Organização Internacional do Café (OIC), que marcou a Semana Internacional do Café. Na abertura, a maioria dos discursos convergiu para dois pontos: inovação tecnológica e transparência nas estatísticas. Na manhã de hoje, na abertura solene do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de Mineração, realizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o tema dos investimentos em tecnologia reapareceu em diversos discursos. O relator da Comissão da Câmara para o Novo Marco da Mineração, deputado André Quintão, ao demonstrar que a União destina pouco para tecnologia mineral, disse que o Cetem recebe R$ 35 milhões para atender ao setor, contra R$ 1,5 bilhão na área do petróleo. “Não se vai explorar terras raras se não tivermos tecnologia”, enfatizou.

Reações burocratas
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que ouviu, ocupando a mesma mesa, a advertência de Quintão, mesma linha de outras autoridades do setor e políticos, fez o encerramento da sessão sem responder. Optou por um discurso administrativo. Foi exatamente o que fizera, dia 9, no mesmo auditório, dentro do centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, na abertura da Semana Internacional do Café. Ambos apresentaram balanços ministeriais velhos, sem a menor importância.

Baixa tecnologia
Os dois ministros parecem ignorar que, no 1º semestre, o país registrou déficit de US$ 46,8 bilhões em produtos industrializados de média e alta tecnologias. As exportações de café e minério in natura, exaltadas por eles, figuram como produtos de baixa tecnologia.

US$ 2 trilhões
Talvez Lobão e Andrade também desconheçam fatos importantes em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) em plena ebulição no mundo da tecnologia. Um desses fatos levou a Rússia a avaliar e revisar, a cada semestre, a sua política para biotecnologia (medida adotada em 19 de julho – via decreto ). O Governo de Moscou estima que, até 2030, apenas na produção de bens de consumo a partir da tecnologia da biotecnologia, os investimentos globais somarão US$ 2 trilhões – 50% do PIB brasileiro. A indústria russa tem menos de 1% desse mercado e, por decreto, aplicará todos os meios da tecnologia para virar: abrir a próxima década acima de 1%. 

Metso
O novo presidente global do Grupo Metso para área da mineração será o brasileiro João Ney Colagrossi. A Metso é fabricante de equipamentos para de mineração. No Brasil, tem unidade fabril em Sorocaba (SP), a Mteso Brasil Indústria e Comércio. O anúncio será feito quinta-feira, na Exposibram.

Começa Exposibram



Enviado por Nairo Alméri – seg, 23.9.2013 | às 7h56

Com duração de quatro dias, começa daqui a pouco, às 8h, no centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte (MG), o 15º Congresso Brasileiro de  Mineração e a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram). Prticipação de empresas de mineração, fornecedores de equipamentos e executivos de todo o mundo. A programação inicial é o curso “Mining Insight – The Industry Explained”, com Magnus Ericsson, co-fundador, Raw Materials Group e professor de Economia Mineral, Luleå, Technical University in Sweden (Suécia). A abertura solene, às 11h, será uma homenagem aos 100 anos de extração de minério de ferro na lavra da Mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG), pertencente ao Grupo da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. O congresso e a feira são organizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). 


Plagiou Getúlio Vargas

Na apresentação edição histórica “A história secreta da sucessão” , sobre a eleição para presidência da República, doença e morte de Tancredo Neves, a “Veja” não foi fiel às palavras do neto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando este comparou as comoções populares nas mortes de Getúlio Vargas e a de seu avô. Seu depoimento está assim: “E que, por amor ao Brasil, ele também deixaria a vida para entrar na história”. É uma referência àquilo que Vargas escreveu na “Carta Testamento” (antes até hoje pouco esclarecido suicídio do presidente gaúcho, no Palácio do Catete, no Rio, em 24 de agosto de 1954): “Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. No título do depoimento, porém, a “Veja” transformou o trecho da comparação entre os episódios em plágio (com aspas) àquilo que Vargas escreveu na carta de despedida à Nação: “Aécio: 'Eu vi meu avô sair da vida e entrar para a história'”. Mas isso não desmerece a publicação, que reabre várias questões e serve, sim, como referência relevante para o entendimento de um momento histórico do país.  


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Imprensa chapa branca



Enviado por Nairo Alméri – sex, 20.9.2013 | às 7h38- modificado às 8h21

No dia 16, às 16h30, as três chamadas mais importantes exibidas no portal de um grande jornal nacional na seção de Economia eram do interesse político do Governo: “Governo mudará calendário e condições dos leilões de rodovias, anuncia ministro”; “Dez empresas já manifestaram interesse em leilão de Libra”; e, “Governo vai exigir mínimo de conteúdo local na produção de gás não convencional”. Das quatro menores, as duas primeiras também do interesse do Governo: “Governo quer direcionar multa dos 10% do FGTS ao Minha Casa, Minha Vida” e “Dólar cai a R$ 2,25 e Ibovespa sobe à espera da reunião do BC americano”. Assim, a sociedade que produz, cidadãos e empresas, que sustentam o Governo com impostos (muitos impostos), fica sem voz na economia!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Custo Brasil no contêiner



Enviado por Nairo Alméri – quin, 19.9.2013 | às 6h33
No mês passado, durante o 12º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), foi dada uma palhinha de onde anda o chamado “custo Brasil”. O custo médio de um contêiner de grãos posto no porto brasileiro está em US$ 1.790. Nos terminais de mercados concorrentes, US$ 690

Segurar a safra
Outro item importante na formação bruta de capital do produtor também é desfavorável ao país. As lavouras brasileiras só conseguem armazenar 15%, ou seja, o produtor não tem como reter o produto nas cotações baixas. Na Argentina, é três vezes mais, de 35% e 45%. Em outros grandes produtores agrícolas, a situação beira covardia: Austrália (35%), Estados Unidos (55% a 60%), e no Oeste do Canadá (85%). Esses dados foram atribuídos pela Abag ao Ministério da Agricultura.

Fiaflora
De 10 a 13 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, será realizada a 16ª Fiaflora ExpoGarden – Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura. O evento é avaliado como a principal feira profissional e de negócios do setor na América Latina. Ao mesmo tempo, serão realizados outros eventos: 16º Congresso Brasileiro de Paisagismo, a 16ª Mostra Paisagismo, Espaço Natureza Viva, o Espaço Design Floral e o FOCO – Fórum Nacional de Oportunidades Comerciais. A empresa organizadora, a THS Feira e Exposições, espera reunir cerca de 200 expositores e atrair ao redor de 30 mil empresários compradores e profissionais do país e exterior. 

Fras-le
Empresa do Grupo Randon, de Caxias do Sul (RS), e com ações do capital listadas na BM&FBovespa, a  Fras-le , recebeu, na segunda-feira,  o prêmio de “Melhor Marca de Pastilha de Freio”, do setor automotivo no Prêmio Marca Brasil 2013. Promovido pela revista “O Mecânico”, de São Paulo, o prêmio é resultado de pesquisa nacional feita pela publicação.

“Mensalão”
Dizer o quê, torcedor honesto?!... Goooolll coooonnnntraaaa, no último minuto (juiz) da prorrogação!

Ataque ao Cine Brasil
Menos de uma semana após a retirada dos tapumes das obras de restauração do Cine Theatro Brasil, na Praça Sete – o coração de Belo Horizonte -, as portas e mármore de uma das laterais do vistoso prédio, construído na década de 1940, foram pichados por vândalos.