Enviado por Nairo Alméri - sáb, 08.6.2013 | às 15h12
A cidade de Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais, vive a perspectiva de um caos econômico (depois o social). É como se fosse um país na atual União Europeia. Isso logo depois das comemorações, em outubro passado, do cinquentenário da Usiminas. A siderúrgica responde, diretamente, por 60% da economia urbana do município - indiretamente chega a 85% - e tem o dedo na vida dos mais de 200 mil moradores em quase tudo. A usina, até recentemente e pouco antes do Grupo Techint, da Argentina, assumir o comando, era a maior do país no setor de aços planos na combinação produção e resultados econômicos. Mas o retrato atual, traçado pela revista "Exame", é para se esperar dias sombrios. O título da reportagem é: "Pânico em Ipatinga".
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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sábado, 8 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Energia renovável
Enviado por Nairo Alméri - sex, 07.6.2013 | às 11h09
Ainda patina
a implementação da Resolução 482/2012 da Aneel, que autoriza o ingresso nas redes
da energia excedente gerada em residências e empresas produzida a partir das
fontes renováveis, pelo sistema on-gride
(conectado à rede). Ou seja: vender ao mercado as sobras, por exemplo, daquilo
que for gerado a partir de estações de captação de energia solar (via células
fotovoltaicas). A resolução também autoriza a geração pelo sistema off-grid, em locais onde não chegam as
redes de energia elétrica. O Governo deverá criar um PAC para estimular empresas.
Stemac
Uma das
líderes nacionais no segmento de fabricação de grupos geradores a diesel de
energia elétrica, a empresa gaúcha Stemac completa 60 anos com mais de 60 mil
sistemas comercializados.
Mais que aço
A metalúrgica
Isoeste Metálica, de Anápolis (GO), distribuiu catálogo dentro da feira
Construction Expo 2013, que será encerrada amanhã, em São Paulo, assegurando
que o produto utilizado para perfis estruturais e estruturas de coberturas de
residências e prédios, o aço “galvalume”, da CSN, é de “2 a 4 vezes superior em
relação (comparação) ao aço galvanizado”. O revestimento desse aço combina
zinco (43,5%), alumínio (55%) e silício (1,5%).
Tracbel
Em parceria
coma Volvo, a empresa mineira Tracbel traz para o mercado nacional um simulador
de treinamento para operadores de equipamentos pesados, que utiliza sistema
gráfico em 3D de alta resolução e uma plataforma de movimentos elétricos. O equipamento,
conforme material da Tracbel, é de última geração e chega ao Brasil por
iniciativa sua. Nele são reproduzidas “dezenas de cenários e situações, além de
transmitir as sensações de atrito e variações de terreno e inclinação para o
operador”.
Aprendizado
A Tracbel
assegura que, sem o menor conhecimento de equipamentos pesados da construção,
com 80 horas aula (80% prática no simulador, e 20% teórica) uma pessoa “estará
apta a operar os equipamentos”. No caso de aperfeiçoamento e reciclagem, o
curso é de 32 horas/aula. Os alunos receberão certificação e homologação da Tracbel.
Investimento
O CEO da
Tracbel, Luiz Gustavo de Magalhães Pereira, diz a nota, estima investir,
inicialmente, R$ 550 mil na implantação do simulador. Até o final de 2014,
atingirá R$ 5 milhões. A operação com os
simuladores da Volvo ainda é um “projeto piloto” e a Tracbel figura entre os
primeiros distribuidores da marca no mundo a ingressar no programa.
O Grupo
Fundada em
1967, a Tracbel é representante de montadoras de máquinas pesadas para
construção e agricultura como a Volvo, Clark, Massey Ferguson, Tigercat,
Precision Husky e SP Maskiner.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Política de consumo é erro
Enviado por Nairo Alméri - quin, 06.6.2013 | às 18h42
“É ilusão acharmos que poderemos crescer com
excesso de consumo”. A frase é do diretor de Mário Humberto Marques, vice-presidente
da Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, e diretor do Grupo Equipamentos e Suprimentos da Construtora Andrade
Gutierrez, ao apontar o equívoco do Governo, de promover uma política quase
exclusivamente com foco na geração do consumo, via facilidades de crédito. Os
dados oficiais apontam para o ingresso de 30 milhões de brasileiros na escala
de consumo permanente.
O executivo da Andrade Gutierrez adverte que países
vizinhos ao Brasil apresentam crescimentos no Produto Interno Bruto (PIB) bem acima.
E advertiu para não se tornar inútil o tempo que país empenhou: “Nós perdemos 15
anos para arrumar a economia brasileira”.
Na construção de toda a América Latina e Caribe, o
setor representado pela Sobratema (limitado ao Brasil) concentra 70% das
máquinas da Linha Amarela (tratores, pás, retroescavadeiras e outros) para
construção e mineração. Mas, num contrassenso, os investimentos do país em
infraestrutura em geral estão em 2% do PIB. “Isso é ridículo”, classifica Mário
Marques, diante de índices bem superiores em outros países, de 5% a 6%. Na
China, 30%.
Carga Tributária
O diretor da Andrade Gutierrez aponta a carga
tributária, juntamente com a educação e a burocracia, como o grande problema que
o Brasil precisa resolver com urgência. Esses fatores, frisou, “oneram o
produto e, junto com o câmbio praticado, tiram a competitividade do país”. Confaz
O primeiro passo para se criar clima de discussão séria de reforma tributária, sugere Humberto Marques, seria o estabelecimento de um “pacto” federativo, uma vez que o ICMS é o maior imposto, seguido pelo PIS/Cofins. E que nada se resolve pelo caminho do Conselho Fazendário Nacional de Política Fazendária (Confaz) porque os interesses dos Estados são conflitantes, entre si e com a União.
Mudar cultura
O passo seguinte, sugere o diretor da Andrade Gutierrez, seria uma mudança de cultura tributária, tirando o peso do “processo produtivo” e transferindo para o consumo. Ainda do lado do Governo, a outra mudança, seria deter o fim do atual status quo na administração das receitas tributárias, no qual mais de 90% dos gastos do orçamento são definidos previamente, sobrando apenas 7% para investimentos.
Perda de tempo
“Você até compreende que estados menos
desenvolvidos queiram dar mais incentivos fiscais (para atrair investimentos).
Mas isso é um jogo de resultado zero. Quando um Estado dá um grande incentivo,
ele não terá um balanço positivo de longo prazo. O Brasil precisaria ser
repensado, discutir um grande pacto. Do jeito que estamos, com os partidos
discutindo (a reforma tributária) sem interesse, não vamos resolver nada”,
prevê o executivo.
Aço importado
Humberto Marques diz ter conhecimento de empresas
de transformação de produtos siderúrgicos que estão importando chapas (planos)
de aços da Alemanha. Estas com preços inferiores aos dos aços produzidos no
Brasil. “Isso é uma distorção. O emaranhado tributário envolve muitos
interesses dos estados, União e partidos políticos. Nós precisaríamos ter uma
completa mudança”, enfatizou o executivo, em coletiva na Construction Expo 2013 - Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, aberta dia 5 e que será encerrada amanhã, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Nairo Alméri viajou a convite da Sobratema
Partes do submarino francês
Enviado por Nairo Alméri - quin, 6.6.2013 | às 12h29 - modificado 01.2.2014 | às 11h36
O EBN
Estaleiro e Base
O estaleiro da EBN ficará pronto em 2015. A Base, em 2016. Até 2017, a preços de maio, o Prosub consumira R$ 7,8 bilhões.
Segurança
A França
Odebrecht
Assimilação
500 engenheiros
*Nairo Alméri é convidado da Sobratema
Chegaram
ao Brasil, na semana passada, duas seções do casco (S3 e S4) do primeiro submarino convencional
com tecnologia fornecida pela França para o Prosub -Programa de Desenvolvimento
de Submarinos, da classe S-Br, ainda com motor a propulsão convencional - a diesel. O programa inclui mais dois de mesma classe, e, um quarto com propulsão nuclear, o SN-Br. A montagem do primeiro (partes vindas da França) e a fabricação e montagem dos demais serão no Estaleiro e Base Naval (EBN), de Itaguaí (RJ)
Operação em 2018
O primeiro
submarino S-Br será concluído em 2016. Cumprirá, etapa de testes por 18 meses. A previsão de entrega ao sistema operacional da Marinha é para 2018.
Nuclear em 2025
A partir de 2017, em intervalos de 18 meses, a Marinha receberá os outros dois submarinos convencionais. Em 2015, o
EBN começará o desenvolvimento do primeiro submarino com propulsão nuclear. Este entrará em testes no mar e cais em 2022. Em 2025, após três anos de experimentação, será entregue à
Marinha.
O Prosub
foi viabilizado a partir de um convênio Brasil-França, em 2009,que assegura a
transferência da tecnologia militar. O complexo denominado EBN é dividido em
três plantas distintas, com um total de 750 mil m2 de edificações: Unidade de
Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), Base Naval e o Estaleiro. A UFEM,
inaugurada em março, é onde começa a fabricação dos submarinos e que recebeu as duas seções embarcadas dia 14 de maio, em Cherbourg, na França.
O estaleiro da EBN ficará pronto em 2015. A Base, em 2016. Até 2017, a preços de maio, o Prosub consumira R$ 7,8 bilhões.
Segurança
O Prosub,
conforme justificativa do Governo para sua aprovação, decorre da necessidade de
assegurar a defesa dos 3,6 milhões de km2 do mar territorial brasileiro, por
onde o país realiza 95% de seu comércio exterior e produz 88% da produção de
petróleo.
A escolha
da França, depois de o país ter construído quatro submarinos convencionais
(três classe Tupi e um Tikuna), na década de 1990, de acordo com o
capitão-de-mar-e-guerra, da reserva, José Carlos Negreiros Lima, da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), se deveu ao fato de ter sido o único país, entre os cinco que
dominam a tecnologia (Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e China) no mundo, a concordar com a transferência total da tecnologia militar para o Brasil.
Construction Expo 2013
O oficial fez ontem, na sessão do Congresso da Construction Expo 2013 - Feira internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, realizada pela Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, a palestra sobre o Prosub. A feira é realizada no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, e irá até sábado.
A partir
do acordo com a França, em 2009, a Marinha contratou a DCNS, empresa francesa
e uma das líderes em construção naval, para executar o projeto da EBN. A
brasileira Norberto Odebrecht, dentro do consórcio, responde pela construção
das edificações.
A partir
do acordo de 2009, o Brasil mandou para a França o primeiro grupo de 26
engenheiros, para o curso do projeto do submarino convencional, o S-Br. Depois, fizeram
exercícios do projeto. Mais tarde, outros cinco engenheiros foram incorporados ao
grupo, para o curso do submarino a propulsão nuclear (SN-Br).
Alteração
No segundo semestre de
2012, os engenheiros regressaram ao Brasil, e deram início ao projeto do
submarino, na concepção do equipamento. No atual semestre, de acordo com o capitão
Negreiros Lima, fizeram "uma melhoria" do projeto - alongamento de 5 metros, com aumento de peso, de 1.717 tonelada para 1.870 tonelada.
Projeto básico
A partir do segundo semestre,
será iniciado o projeto básico, que se estenderá pelo prazo de 1,5 ano. "A
partir daí (no segundo semestre de 2015), começará a construção e o detalhamento
de tudo", pontua o oficial da Marinha. Nesse "tudo" estão o
reator, sistemas de combate, propulsão, tripulação e máquinas de apoio.
Até o
momento, o Prosub tem um grupo de 150 engenheiros envolvidos. Por volta de 2018,
na fase de desenvolvimento, precisará de cerca de 500 engenheiros, militar e
civis.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
País com (e sem) obras
Enviado por Nairo Alméri - quar, 05.06.2013 | às 13h24
As empreiteiras
e as locadoras de máquinas e equipamentos para construção pesada e mineração
não enfrentam gargalos na oferta de capital. O problema de momento, porém, é a
falta de obras, gerado pelo descompasso do Governo entre a liberação de editais
e a contratação de projetos de infraestrutura. Entre grandes e médias obras
públicas e privadas em áreas essenciais (energia, óleo & gás, transporte,
esporte e outras de infraestrutura), a
Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e
Mineração tem como referência que o país possui 8.948 projetos (públicos e
privados) para até 2017 a serem iniciados, que estão em andamento e serão
concluídos até 2017. Somam R$ 1,260 trilhão.
Faltam
regras
“Hoje, não
há falta de capital”, assegura o presidente da Sobratema, Afonso Mamede. Acrescenta
que o Brasil representa uma enorme “oportunidade para investimentos”, mas está
amarrado à dependência das liberações das obras pelo Governo. Ao contrário do
segmento de agronegócio, que elogiou, ao longo de 2012 e neste semestre a
fixação de regras bem antes dos plantios das safras – favorecendo investimentos
em máquinas, adubação do solo, manutenção das lavouras e compra de equipamentos
-, a área da construção tem queixas exatamente nisso. “O que a gente precisa é
de regras claras”, frisou o presidente da Sobratema, durante a coletiva da
diretoria antes da abertura, nesta manhã, da Construction Expo 2013, que irá
até sábado, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Pessimismo
Entre as
principais novas obras de infraestrutura que o Governo anunciou – concessão de
portos, dois aeroportos e sete ferrovias - , a diretoria da Sobratema tem pouca
expectativa de que algum contrato de financiamento seja assinado em 2013 . “Nenhuma ferrovia (a assinatura de contrato)
ocorrerá em 2013”, foi enfático o vice-presidente Mário Humberto. Ele observa
que, no momento, as prioridades do Governo estão voltadas para questões de
ordem política.
Afeta o PIB
Além disso, acrescenta
Mário Humberto, o Governo está mais preocupado de encontrar medidas políticas
para economia, diante dos sinais de que o Produto Interno Bruto (PIB) não
atingirão mais os 2,8% projetados até o final do primeiro quadrimestre. “Se
fala em 2,67%. Receio que, à medida em que o tempo passe, comece (a projeção) a
cair”, pontuou o vice. Pouco antes
observara que “PIB só se poderá cria através de investimentos”.
Decepção
Mário Humberto
disse que “todos nós, brasileiros, estamos muito decepcionados com o nível de
investimentos no país”. Sua observação é a de que os investimentos, ao longo dos
últimos 15 anos, não teriam acompanhado, na construção voltada conforto e
atendimento social, a melhoria na distribuição de renda, que levou para o
mercado de consumo a massa de 30 milhões de pessoas.
Perde
capital
Outro vice
da Sobratema, Euremilson Daniel, esboçou preocupação de que a demora do Governo
acabe redirecionando do Brasil para outros mercados decisões de investidores.
Acesso ao
BNDES
Apesar das
constantes análises que apontam para a falta de poupança interna do país, Euremilson
Daniel assegura que há um crescimento no número de empresas, até médias, prestadoras
de serviços em construção para infraestrutura em geral e mineração com acesso
às linhas de capital fixo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
Endividamento
suportável
“Em 2011, as
demandas de obras não saíram geraram problemas no caixa”, admitiu Daniel Euremilson. Mas assegura
que o nível de endividamento das empresas, enquanto estiverem ao redor de 30%
do faturamento, “é suportável” e que “hoje não existe (nelas) necessidade de
investimentos e capital (fixo)”.
Expo 2013
A feira,
apoiada por 135 entidades, reúne 332 expositores do
Brasil e outros 15 países – Alemanha, Argentina, Canadá, China, Colômbia,
Coreia, Estados Unidos, Espanha, França, Índia, Itália, Peru, Polônia e
Portugal. Além de conferências (eram 2 mil inscritos pela manhã), o evento tem
com atrativo para discussões de tecnologias e tendências, os Salões das Grandes
Construções (Arena Corinthians, Linha 4 do Metrô do Rio, Porto Maravilha, Prosub
e Construindo Desafios) e de Sistemas Construtivos (Construção Industrializada
do Concreto, Construção Seca e Rental).
*Nairo
Alméri está na feira a convite da Sobratema
terça-feira, 4 de junho de 2013
Delfim barrou Andreazza
Enviado por Nairo
Alméri – ter, 04.6.2013 | às 8h25 - modificado às 1024
Ex-ministro em governos da ditadura militar (Governo Médici,
da Fazenda; e, João Figueiredo, Agricultura e Planejamento), o economista
Antônio Delfim Netto atropelou, em 1984, a candidatura de seu colega Mário
Andreazza (ministro Interior; Governo João Figueiredo, e Transportes, governos
Costa e Silva e Médici) como candidato dos militares à Presidência da
República, nas últimas eleições indiretas ao Palácio do Planalto.
Maluf
Último ditador do regime iniciado no golpe militar de 1964,
o general Figueiredo (1979-85) tinha Andreazza como seu candidato para
concorrer pelo PDS (partido que apoiava os militares) naquela que foi a reunião
do Colégio Eleitoral (formado por deputados federais e senadores e delegados
dos partidos). Porém, surgiu a candidatura do deputado federal Paulo Maluf
(ex-governador indireto de São Paulo). Andreazza, então, teve que ir à
convenção. Foi derrotado.
Troco
A ala dissidente do PDS (os contra Maluf) formou aliança com
o PMDB e mais partidos da oposição, que concorriam unidos com Tancredo Neves,
ex-governador (eleito) de Minas. Tancredo venceu. Mas, na véspera da posse, o
líder da oposição adoeceu e morreu logo depois. Assumiu e governou todo o
mandato José Sarney, o vice, indicado pelos dissidentes do PDS.
Foi Delfim
O racha no PDS teve um articulador. Em seu blog, o
ex-ministro da Indústria, Comércio e Turismo do Governo Figueiredo, o mineiro João
Camilo Penna, que também foi atropelado por Delfim e largou a pasta, em 1984,
faz o seguinte relato em crônica dedicada ao ex-ministro (Transportes) e
ex-senador (falecido em 2011) Eliseu Resende: “Abro parênteses para falar sobre
Mario Andreazza, colega no ministério do presidente Figueiredo e
amigo próximo. Com espírito público e capacidade de trabalho,
Andreazza esteve perto de ser candidato à Presidência da República em
1984, mas foi sabotado por Delfim (que Andreazza havia promovido
junto ao presidente Figueiredo para seu ministério), que preferiu Paulo
Maluf. Amargurado, Andreazza recolheu-se a modesto apartamento, em modesto
bairro do Rio. Algumas vezes, o visitei, doente, pobre e
honrado”.
De Maluf a Lula
A partir de 1986, Delfim elegeu-se por cinco legislaturas
seguidas como deputado federal de São Paulo. Concorrendo sempre em siglas de partidos
liderados por Maluf. No transcurso do último mandato, bandeou para o PMDB e foi
“consultor” de Lula, presidente eleito pelo PT, até então eterno adversário de
Maluf. No fervor da campanha para Prefeitura de São Paulo, em 2012, Lula foi à
casa de Maluf selar apoio para o atual prefeito Fernando Haddad (PT). O líder petista
posou com o aliado para fotos e filmagens da mídia.
Enviado por Nairo Alméri – ter, 04.6.2013 | às 10h24
Chassi é o Eurorider e carroceria Neobus
ADAMO BAZANI – CBN
ADAMO BAZANI – CBN
De olho no mercado de ônibus com motor traseiro, a Iveco faz
uma ação de marketing para divulgar o chassi Eurorider e fecha parceria com o
Corinthians. Leia Mais
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Vale S/A
Enviado
por Nairo Alméri – seg, 03.6.2013 | às 15h43 - Alterado às 16h07
A mineradora está provocando inquietação entre moradores
do arraial do Córrego do Feijão, no pé da serra do Pico dos Três Irmãos
(monumento natural não tombado), onde explora a mina de ferro de mesmo nome, em
Brumadinho (MG). Desde 2012, sendo agora com maior frequência, corretores de uma imobiliária,
em nome da Vale S/A, medem e avaliam fazendas, sítios e lotes da área urbana do
distrito. No começo, os moradores ouviam deles que a mineradora era compradora
de tudo que estivesse à venda – fazendas, sítios e lotes urbanos (cerca de 120
casas).
Cacciola/Marka
Poderá ser declarado “limpo” no Banco Central (BC) o ex-dono
do Banco Marka (no Brasil) e de negócios nas Bahamas e outros paraísos fiscais.
Salvatore Alberto Cacciola, cidadão nacionalidade italiana e brasileira, foi condenado,
em 2000, por lavagem de dinheiro (crime financeiro). Esteve foragido, foi preso
em Mônaco e extraditado para o Brasil (2008). Em 2011, ganhou a liberdade, teve
o processo extinto e foi beneficiado com indulto, assinado pela presidente Dilma
Rousseff. O “limpo” não deixa claro se abrange a proibição de
voltar a atuar no mercado financeiro.
Novos processos
Na
semana passada, porém, conforme nota da Agência Brasil (Leia mais ), o
Ministério da Justiça solicitou a Mônaco a “extensão da extradição”: inclusão
de processos (falsificação de documentos e falsidade ideológica) que não
constaram nos procedimentos da extradição, em 2008, por terem sido descobertos
após.
Mailson da Nóbrega
Na quarta-feira, dia do anúncio do ‘Pibinho’ de 0,6%, do
1º trimestre, a mídia deu espaços ao economista que proporcionou ao país as
mais catastróficas estatísticas do pós-ditadura militar. O cidadão assumiu o Ministério
da Fazenda em janeiro de 1988, última fase do Plano Cruzado (de José Sarney),
com a inflação de 17,5% ao mês (AO MÊS), e entregou em março de 1989, com 81,5%
ao mês (AO MÊS). Seu nome: Maílson da Nóbrega.
No Conta Corrente
Mas parece que os atuais editores de Economia de
importantes jornais e emissoras de TV desconhecem aquele fato. Assim, há 15
anos, pelo menos, Maílson da Nóbrega é convocado para comentar, ditar regras e sugerir
soluções para problemas crônicos de nossa economia. Na quarta-feira, por
exemplo, reinou no programa Conta Corrente (Globo News). E se sentiu como se estivesse
na poltrona do chefe da economia que transformou a Coreia do Sul no mais
brilhante dos “tigres asiáticos”. E desancou o resultado do atual ministro da
Fazenda, Guido Mantega. Ridicularizou o ‘Pibinho’.
Na “Década Perdida”
O intrigante é que todos os telejornais e jornais que
patrocinam o ressurgimento desse ex-ministro cara de pau e falastrão encobrem a
o fato mais importante em seu currículo: principal agente da tragédia chamada “Plano
Cruzado”, período que mais pesou na chamada “década perdida” (1979-89). Graças
a omissão disso para as novas gerações, Maílson da Nóbrega faz as mais caras
palestras de economia por este Brasil.
Maluf
Enviado por Nairo Alméri - seg, 03.6.2013 | às 16h07
Ex-ministro do governo do general João Baptista de
Figueiredo (último ditador do regime militar brasileiro) revela quem impôs o
nome do então ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, para concorrer pelo
militar contra Tancredo Neves, da oposição, na última eleição indireta para a
Presidência da República, em 1984. Conto amanhã (04/6/2013).
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