Enviado por Nairo
Alméri – ter, 13.5.2014 | às 8h17 - alterado às 21h39
Enquanto no Brasil a multinacional Alstom, da França, ainda
é servida no noticiário como um misto de suspeitas de escândalos políticos e de
corrupção (pagamento de propinas), no exterior a companhia entra no balcão de
negócios com de parte de seus ativos. A General Electric, dos Estados Unidos,
que teve refugada a proposta de assumir o braço dos negócios de energia da
francesa, por US$ 17 bilhões, deverá “melhorar” a oferta de compra nos próximos
dias.
É isso aí (Coca-Cola). Ou seja, segue o baile como se nada
tivesse acontecido, o que, é claro, pode traduzir certo desprezo a tudo o que é
noticiado no Brasil de negativo contra a Alstom.
China e Brasil
Quando a infraestrutura básica da economia brasileira era
quase 100% estatal – mineração, siderurgia, eletricidade (geração, transmissão
e distribuição), telecomunicações, aeroportos, ferrovias, portos, rodovias etc.
-, era comum se ouvir o seguinte: “Se os Estados Unidos derem um espirro, o
Brasil morre de pneumonia”. A coisa agora virou para a China. Caso a próxima
prévia para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China imbicar para
os 6,5% ao ano, ou seja, ficar a abaixo dos 7%, que seria crítico para o
Brasil, todos os segmentos nacionais nominados entrarão em colapso diante da
enorme dependência. Isso, em tese, deixaria apenas o agronegócio – grãos e
pecuária – de fora. Mas com um detalhe: com preços jogados para baixo!
Inauguração de obras inacabadas
O Palácio do Planalto está aflito: daqui para frente, até o
início da propaganda gratuita no rádio e televisão da Justiça Eleitoral, só
aparecem obras inacabadas na mesa da presidente Dilma Rousseff (PT). Mesmo
assim, por enquanto, a ordem é descerrar fitas mesmo faltando partes!
Se no Chile está assim!...
A elétrica espanhola Endesa Chile teve queda de 43% nos
ganhos do primeiro trimestre de 2014 em comparação com mesmo período do ano
passado, com resultado de US$ 63,1 milhões. O que chama a atenção é que a
economia daquele país dos Andes, sempre foi bem mais ajustada que a do Brasil.
Lá, o resultado foi atribuído a uma retração, aumento dos custos e no
provisionamento para impostos e ao câmbio. A empresa tem negócios no Chile,
Argentina, Peru e Colômbia. Ela creditou o desempenho à redução na geração
térmica no Chile e Argentina, e, na hidráulica, no Peru.
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