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terça-feira, 29 de abril de 2014

Novo motor Volvo para colheitadeira


Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.4.2014 | às 13h54
Ribeirão Preto (SP) - Com foco significativo do desenvolvimento tecnológico para o agronegócio da cana-de-açúcar, a Volvo do Brasil anunciou na Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto (SP), o desenvolvimento de um motor, de 16 litros (é a unidade que indica quantos cabem em cada pistão na área de combustão) para equipar colheitadeiras de cana. O diretor de motores industriais da Volvo Penta South America, João Zarpelão, previu que o equipamento será oferecido ao mercado no início de 2015. Assegura que será mais econômico de 5% a 7% no consumo de combustível em comparação com os concorrentes disponíveis. 
O executivo comentou, em conferência de imprensa realizada ontem que a Volvo concentra “esforços” não mercado industrial para motores de grande porte, de 13 a 16 litros. “Os outros fabricantes têm fazer motor com 18 litros para concorrer (com a Volvo)”, assegurou Zarpelão. Completou que a capacidade competitiva da marca está “no domínio de tecnologia de combustão e de eletrônica”, aplicados no mesmo tamanho de câmara de combustão que os motores de outras marcas. Em press release, a montadora sueca informou que, em 2013, as vendas, a partir do Brasil, de seus motores de 13 a 16 litros apresentaram crescimento de 82% comparadas com o ano anterior.

Dependência do BNDES
A dependência da logística brasileira tem outros indicadores, além da estreita relação com transporte rodoviário (63% rodoviário; 22% ferroviário; e, 15% aquaviário, aéreo e dutoviário). Entre os outros aparece a ausência de colocação de capital de risco dos bancos privados, que optam por ficar na zona do conforto, operando como meros repassadores da linha Finame, a principal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). O gerente Comercial da Volvo Trucks, Omar Simonetto, conta que, em 2013, 98% das vendas de caminhões no Brasil foram financiadas com a linha Finame. “E sempre que o BNDES mexe (altera as regras das taxas), faz com que o cliente se retraia”. 

Concentração
Omar Simonetto disse que, no Brasil, até 65% do custo de logística é com o transporte.

*Blog participa do pool de imprensa da Agrsihow

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