Enviado por
Nairo Alméri – qua, 12.3.2014 | às 6h02
Empresa de
prestação de serviço no ramo da saúde, a Qualicorp S.A. promoveu significativa
dança de cadeiras entre os executivos. Mexeu nas áreas financeira e de
negócios empresarial. Para o posto de
diretor de Negócios Empresarial foi chamado Renato Vellosso, que esteve por 26
anos na Odontoprev. Nos nove primeiros
meses de 2013, a Qualicorp acumulou receitas de R$ 865,766 milhões e teve resultado
líquido de R$ 28,975 milhões. No final daquele período tinha ativos de R$ 3,112
bilhões e patrimônio líquido de R$ 2,048 bilhões. Veja o comunicado da Qualicorp à BM&FBovespa.
Tecnisa S/A
Meyer Joseph
Nigri aumentou para 54,65% a sua participação no capital da Tecnisa S/A, mediante aprovação de cancelamento de 5.966.569 ações mantidas em tesouraria, sem alterar o capital. Com negócios nos setores imobiliário e da construção, a Tecnisa encerrou o balanço de 2013 com R$
1,832 bilhão em vendas, uma expansão nominal de 64,45% sobre o resultado de
2012. Com esse desempenho, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 166,435 milhões
para um lucro líquido de R$ 285,449 milhões nos períodos comparados. A
companhia fechou 2013 com ativos de R$ 4,690 bilhões, aumento de 18,37%, e,
patrimônio líquido, de R$ 1,579 bilhão, um salto de 9,7%. Antes da operação
contábil, Meyer Nigri controlava apenas 6,82% do capital da companhia. O maior
acionista individual, até então, era a Jar Participações Ltda, com 44,44% das
ações, conforme informações depositadas na BM&FBovespa.
União
Europeia
Na semana
passada, ministros de Energia da União Europeia (UE) discutiram as políticas
climática e energética, que contempla o programa EU 2030. Nesse programa está a
meta de uma redução, em 2030, de 40% sobre os índices de 1990 nas emissões de
gases de efeito estufa (GEE) pelos estados signatários. Em contrapartida, a
geração de energia limpa (renovável) terá que responder, naquele ano, por 27%
da base de consumo. A Alemanha defende metas mais arrojadas, como 30% de
consumo de energia renovável, até 20103, e um programa de eficiência
energética.
Brasil dos "apagões"
Enquanto os países
da Europa, com pouca fonte de energia limpa discutem formas de eficiência no
seu uso, no Brasil, abundante em água e em luz do Sol, o Governo não sai do
lugar, por um lado, atolado em enchentes, e, do outro, chorando em açudes e
represas secos. Falta ao Governo do PT (iniciado em 1º de janeiro de 2003, com
Luiz Inácio Lula da Silva e continuado por Dilma Rousseff) exatamente aquilo
que cobrou de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e mergulhou no “apagão”, em
2001. Na época, vivendo na zona de conforto da oposição e jogando com todas as
cartas ocupar o Palácio do Planalto, conquistado nas eleições de 2002, o PT
apontava no governo do PSDB falta de planejamento de longo prazo. Agora, nesta
crise, além da falta de planejamento, faltam otimização e qualidade (incluindo a
probidade) nos gastos públicos.
Profecia de Aureliano
Chaves
Em julho de 1992,
em palestra na Associação Comercial de Três Pontas, no Sul de Minas, sua cidade
natal, o ex-vice-presidente Aureliano Chaves (foi vice do último governo da
ditadura militar – 1979-85), fez a seguinte declaração: “Se você quiser saber o
que um político não irá fazer, é só prestar bem atenção nos discursos que ele
faz (quando pede voto)”. Atualmente, toda vez que o ministro das Minas e
Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), assegura que algo não irá ocorrer, a coisa
vem! Teve até um “apagão”, numa coletiva convocada exatamente para afastar o
risco de tal fantasma.
Abrage na Apimec-MG
Se o Governo Dilma
Rousseff e todo seu staf da área
energética estiverem sem assunto para os açudes vazios, poderão pegar uma
carona, como ouvintes, no debate programado pela Associação dos Analistas e
Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) de Minas Gerais.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia
Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, irá traçar um cenário em cima do tema “A
Situação Energética do Sistema Interligado Brasileiro”. Será às 18h, na sede da
Apimec-MG.
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