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sábado, 13 de dezembro de 2014

Jornalista Octávio Dias Leite, ‘agitador cultural’ – Centenário, em 14/12/2014

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 13/12/2014 | às 17h19 - substituído às 18h52

De link da UFMG - "Acervo da Fale oferece a pesquisadores objetos que revelam trajetórias criativas de seis novos escritores mineiros"
quinta-feira, 27 de outubro de 2011, às 7h08
“O acervo do poeta, advogado, jornalista e agitador cultural Octavio Dias Leite contém desenhos de Antonio Bandeiras, cartas de Graciliano Ramos e uma biblioteca “fantástica”, segundo Marques, com livros raros como primeiras edições de Clarice Lispector autografadas” (sic).

- De Graciliano para Octávio – 03.09.1937
- O livro “Mário, Otávio – Cartas de Mário de Andrade a Otávio Dias Leite”
- Os escritórios dos escritores na Biblioteca da UFMG
http://vejabh.abril.com.br/edicoes/historias-cidade-756159.shtml
- Carta de Graciliano Ramos a Octávio Dias Leite antes de dar nome a “Vidas secas”
- O Centro de Estudos Literários e Culturais (CELC)
- Octávio Dias Leite organiza a visita e comício do comunista Jorge Amado, em Belo Horizonte (documento, da época, do DEOP seguindo os comunistas que preparavam o I Congresso Nacional de Intelectuais, em Goiânia, 1954, ao qual compareceu Pablo Neruda)  

Leia

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Centenário de Octávio Dias Leite - Biografia resumida

Enviado por Nairo Alméri - sex, 12/12/2014 | às 23h37



Octávio Dias Leite – poeta, escritor, jornalista e advogado*

Nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1914, filho de David Dias Leite 

e Carmen Santos Leite.

Na sua infância e juventude residiu na Av. Paraná, rua Espírito Santo e Alagoas – BH

Estudou no Colégio Arnaldo e formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de 

Direito da Universidade do Brasil – Rio de Janeiro.

Casado com Maria Braga Dias Leite, teve 03 filhos - Silvana, Christiano e Otávio 

Rio de Janeiro 

Em 1938, morou em uma pensão do Catete - Rua Corrêa Dutra, juntamente com 

Graciliano Ramos, Rubem Braga, Valdemar Cavalcanti, Moacir Werneck e outros. 

Nesta época, trabalhava como redator-colaborador da revista “Diretrizes”, situada à 

Praça Getúlio Vargas. 

No período de 1940 a 1943, trabalhou na Agência Reuter, como auxiliar de redação e 

redator telegráfico e na Agência Meridional como redator.

Em 1944, trabalhou no DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público e no 

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.

No ano de 1945, morou na R. João Lira – Leblon.

Paris – 1946 e 47

Trabalhou na cobertura da 2a Guerra Mundial e da Primeira Conferência Geral 

da Unesco, realizada nos meses de novembro e dezembro de 1946, como 

correspondente da Agence Interpress. Freqüentando os bares e cafés parisienses 

conviveu, nesta época, com famosos escritores e pintores franceses. 

Retornou ao Brasil, em novembro, a pedido a família, para ajudar o pai nos negócios 

da Papelaria e Gráfica Dias Leite, situada à Av. Paraná – Centro.

Poeta

Aos vinte anos, publicou o primeiro livro de poesias Baganas. Comentários do crítico 

literário do “O Globo”, Eloy Pontes sobre o livro “ A poesia pode também constituir-
se de simples traços sugestivos. O verdadeiro poeta, em regra não define coisa 

alguma. Sugere apenas. .... O Sr. Octávio Dias Leite é um subjetivista. O materialismo 

grosseiro não lhe interessa. É um emotivo. Tudo lhe desperta sentimento ...”

Baganas – 1934

Última Edição – 1936

Filhos de Deus – 1937

Cavalo de Fogo – 1951

Silvana – poema da amada recém nascida -1962

Escritor

Em 1952, escrevia crônicas “A Semana de Minas Gerais” para o Semanário 

Independente, “Comício”, sob a direção de Joel da Silveira, Rafael Correa de Oliveira 

e Rubem Braga.

Em 1966, teve o seu conto “O Defunto” publicado no livro Seleção de Contos 

Brasileiros – Graciliano Ramos – Leste que incluía escritores antigos e modernos de 

todo o país.

Jornais e Revistas Literárias

O Surto

Diretor do jornal literário “O Surto” em 1937. 

Horizonte

Amando a literatura e as artes na medida de sua objetividade como instrumento de 

evolução e progresso, e acreditando na possibilidade de fazer-se em Minas um órgão 

de cultura amplamente democrático e progressista aonde se reuniam para discutir, 

debater e divergir intelectuais de todas as tendências, idades e crenças, fundou em 

1952 o jornal de letras, crítica, literatura e artes, enfim o jornal da cultura moderna.

Em março de 1952, a primeira edição do “Horizonte” homenageava a Semana da Arte 

Moderna pelo seu Trigésimo Aniversário:

A Semana sob o Signo dos Granfinos 

O Sentimento do Movimento Modernista Segundo Mário de Andrade 

O Que Ficou 

A redação funcionava na R. Curitiba 545, e contava com os redatores e amigos:

Benito Barreto, Edmur Fonseca, Fritz Teixeira de Salles, Gilberto Paim, Wilson 

Figueiredo.

No primeiro aniversário da fundação do “Horizonte”, reuniram-se na Churrascaria 

Camponesa, num almoço de confraternização, dezenas de intelectuais mineiros. 

Saudando o homenageado, discursou o poeta e ex-deputado Wellington Brandão que 

salientou o alto mérito da iniciativa do jornalista, quando em fevereiro de 1952, “fundou 

sozinho e arrostando a descrença ambiente, o órgão de cultura Horizonte”.

Editor e redator responsável pela publicação mensal da revista literária Livros & Fatos 

- 1969 a 1970.

Recebia inúmeras correspondências de todo o país e exterior, solicitando o envio 

revista que era distribuída gratuitamente. Nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio, 

São Paulo, Rio Grande do Sul, a revista podia ser encontrada nas livrarias. 

Na década de 1960, assinou no jornal Diário de Minas, as seguintes colunas literárias

Jornal da Literatura

Livros e Fatos

Capa e Contra Capa

Notícia Literária

Cozinha Pitoresca

Companheiro de todas as horas, ao longo de sua vida teve muitos amigos entre 

jornalistas, escritores, poetas e pintores.

Escritores e poetas - Lúcia Machado de Almeida, Clarice Lispector, Raquel 

de Queiroz, Graciliano Ramos, Manoel Bandeira, Vinicius de Mores, Carlos 

Drummond de Andrade, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes 

Campos, Otto Lara Resende, Pablo Neruda, dentre muitos outros.

Pintores - Guignard, Portinari, Djanira, Carlos Leão, Di Cavalcanti, Inimá, 

Chanina e outros.

Faleceu em 07 de outubro de 1970, e virou nome de rua “ num bairro só de gente 

ilustre de artistas, escritores, jornalistas famosos que morreram e tornaram o bairro 

Tupi, em Belo Horizonte, uma Academia Nacional de Artes post-mortem”.

Em 28/02/05
*Cedido pela Família


Leia - 11/11/2014 - modificado 10/12/2014




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Que país é esse?...

Enviado por Nairo Alméri - quar, 10.12.2014 - às 9h08

Notícia de O GLOBO10.12.2014 

Empresa de motorista está entre os principais fornecedores do PT



Sede da Focal, em São Bernardo do Campo
Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo

Com capital de R$ 30 mil, Focal Confecção e Comunicação recebeu cerca de R$ 25 milhões das campanhas de Dilma e de outros petistas 


sábado, 6 de dezembro de 2014

Techint investigado na Argentina

Lá, sonegação fiscal. No Brasil, não comanda Usiminas

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 23h43

Como consequência de divergências que se institucionalizaram em abril, o Grupo Techint (em tese da Argentina) foi sacado, em setembro, do comando do Grupo Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais, pela acionista Nippon Steel & Sumitomo. O conglomerado Techint é controlado pela família ítalo-argentina Rocco.
Apoiada por fundos brasileiros, a holding japonesa, dona de 29,45% das ações do capital social da siderúrgica, acusa o Techint (27,7%) de conduzir mal os negócios da Usiminas. Aponta também pagamentos indevidos de bônus a seus executivos na empresa brasileira. As divergências foram externadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em abril.

Quebra do acordo
Por um acordo de acionistas, estabelecido em 2011, e tendo pago ao redor de US$ 2,6 bilhões  pelas ações dos Grupos Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica de Ipatinga (MG), o Grupo Techint  assegurou o direito de comandar e de participar das definições de estratégia, via sub-holding Ternium. Mas, no entendimento dos Rocco, foi “golpeado” pelos japoneses, e briga na justiça para retornar aos postos.

Sonegação fiscal
Não é só no Brasil que a Techint, da família ítalo-argentina Rocco passa por problemas. As autoridades fiscais da Argentina estão processando o grupo (o maior produtor local de aços) por evasão de impostos. A agência Reuters noticiou que o crime fiscal se dá a partir da sede, em Luxemburgo, de outra sub-holding, a Tenaris, braço no mercado de tubos de aço. A Ternium comanda os negócios de siderurgia nas três Américas.

Não esquecer Eike Batista

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 19h25

Deputados e senadores do ‘tô nem aí’ poupados

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48

Nessa votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto, da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT. 

Descartados
Dos 513 ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições, em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27 representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco, entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então, só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão (aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.

Rômulo, do Ibope, e o bode fedorento

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 15h03

- Boa tarde! Meu nome é Rômulo. Sou do Ibope. Com quem estou falando?!
- Boa tarde! Eu não atendo pesquisa aos sábados.
O diálogo foi travado, via telefone, às 14h28. Quem atendeu não tinha meios de conferência da identidade do cidadão que ligara, de sua relação, direta ou indireta, com o Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística Ltda (ou com uma de suas subsidiárias) e de outros itens básicos de confiabilidade.
Aliás, passadas as eleições de outubro, confiabilidade continua na pauta dos grandes desafios para as empresas de avaliação da opinião pública. Elas ainda não retiraram esse bode velho, fedorento e ranheta aquartelado na antessala de seus presidentes e/ou donos.