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domingo, 13 de julho de 2014

Retorno de "los hermanos" argentinos

Enviado por Nairo Alméri - dom, 13.7.2014 | às 7h42

Será que o Governo federal e os estaduais do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul montaram estratégia especial, o que inclui vigilância 24 horas, nas cidades e rodovias para a presença de, ao menos, 100 mil torcedores e turistas da Argentina que chegaram ao Brasil por rodovias? Logo mais, após o jogo da final da Copa, Alemanha x Argentina, no Maracanã, no Rio, haverá uma explosão de emoções da parte dos argentinos, de alegria ou tristeza. Eles serão, então, merecedores de atenção especial. 
Não seria, então, exagero algum as Forças Armadas montarem, ao longo das rodovias, postos volantes de apoio e segurança e esquema de batedores rodoviários. Em resumo: o Estado deveria ter pensado em um esquema de guerra para o bem da integridade física deles. No território nacional, o Governo tem responsabilidades sobre os cidadãos estrangeiros, seja qual for a nacionalidade. Mas se nem uma providência foi planejada, o que não será surpreendente, continuamos merecedores do título de país de bananas - terra da jabuticaba!
Anote aí: a distância, em linha reta, entre o Rio e Uruguaiana (RS), fronteira, 1.579 km, por estradas, 1.952 km.

sábado, 12 de julho de 2014

Legado da Fifa: inflação, pibinho e contas a pagar

Bandeira nacional ou as cuecas de Neymar

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 12.7.2014 | às 23h27

A dívida direta que ficará para a Viúva (Tesouro Nacional) pagar, com a realização do Mundial de Futebol, da Fifa, que será encerrado com o jogo na tarde deste domingo, do qual sairá campeã a Argentina ou Alemanha, supera US$ 12,5 bilhões de dólares. Essa é a conta do estimada pelo Planalto. Mas é questionável, quando o Governo do Estado do Mato Grosso informa que sua fatura é de US$ 4 bilhões, para ser liquidada em 30 anos.
Nesse naco do “legado” da Copa, figuram estádios construídos (alguns com falhas operacionais e depredados) e reformados com históricos negativos mais variados, incluindo acidentes e mortes; avenidas semiacabadas, viadutos ainda em obras e alguns condenados - um caído, semana passada, em Belo Horizonte; escândalos de direcionamentos e superfaturamentos em estádios - Maracanã e Mané Garrincha; avenidas e aeroportos inacabados - Confins, para o qual a estatal Infraero anunciou uma “tapeação”; etc.
A seleção de Felipão não está na final, de amanhã. Deixou uma página vergonhosa para aqueles que têm no futebol o centro de suas metas, superando, às vezes, o lazer de domingo, a família e os problemas (contas) da segunda-feira. O time que representou o Brasil se desfez ontem. Os jogadores, donos de milionários contratos (salários e publicidades), foram para suas confortáveis vidas, para bem longe das quatro linhas de nossos históricos problemas crônicos: inflação descontrolada, pibinhos trimestrais, engessamentos da indústria, escândalos de roubos na administração pública e em estatais, que se renovam e que dão em nada, mesmo quando passam pelo balcão dos togados (antes temidos e respeitados capas-pretas) do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por aqui, os nós de nossa economia serão, como sempre, abafados sem variar o script: anúncios do Governo de descobertas de poços de petróleo (descobertos sabe-se lá se com gastos superfaturados!) pela Petrobras (que chafurda em lama, mas sobre a qual ela própria faz uma caiada), de novas linhas do BNDES, de mais prorrogação na renúncia fiscal do IPI para as vendas de automóveis – returbinada na perversa política de consumo.
Vergonhoso para uma Nação não é uma derrotada do time de Felipão de 7 a 1, para a Alemanha. Mas receber algumas centenas de milhares de turistas de países desenvolvidos ou de fibra, como os chilenos, costa-riquenhos, colombianos e argentinos, e não se deixar contagiar um pouco por aquilo que fazem de positivo em seus países. Dá nó no cérebro testemunhar uma nação inteira aceitar calada a presidente Dilma Rousseff (que quer esquecer a Copa – não ser vinculada à derrota) anunciar, em meio às estatísticas de novos fracassos, que só tratará as questões econômicas em 2015. Ou seja, se for reeleita. Para ela, importante, neste momento, será “tapear” (saída da Infraero) e camuflar a brisa do maremoto que bate em nossas costas. Ao Planalto, até outubro, só interessará os palanques e lavagem cerebral de que o país vive uma guerra de ricos contra pobres. E o pior é que os militantes entram diariamente nas fábricas absolutos de que o país será melhor com aqueles que lhes dão empregos derrotados, destruídos!
E o Planto vai se valer de todo o potencial do poder que exerce sobre a mídia (90% noticiam os anúncios e releases do Governo; 80% dos jornais, rádios e TVs não questionam), via anúncios, para esconder o verdadeiro “legado” da Copa, a dívida direta de US$ 12,5 bilhões (cálculo oficial), criada com a realização do evento da Fifa. O discurso político do Partido dos Trabalhadores (PT), principalmente nas redes sociais da internet, tem sido e será o da negação das falências na assistência pública federal, estadual e municipal; do ensino público fundamental e médio; do sistema de transporte; da segurança; etc.
Os políticos, de todos os partidos, da tal base aliada e da oposição, são coniventes com esse caos. É ele que renova suas promessas de palanque, a cada dois anos. Uma prova de que o PT não é culpado sozinho é o fato de toda oposição (no Congresso, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais) também votar unânime os aumentos absurdos dos próprios salários, hoje acima de R$ 130 mil mensais (no Congresso). Enquanto isso, a classe trabalhadora depende de julgamentos de dissídios, recebendo da Justiça do Trabalho índices que mal empatam com a inflação acumulada no período.
Vergonhoso é ler o artigo “Dilma x Dilma”, do respeitado economista Eduardo Giannetti da Fonseca, publicado na página 2 do mais crítico e importante jornal diário do país, a “Folha de S.Paulo”, mostrando que o Brasil, no período Dilma, 2011-14, terá apenas 65% do crescimento registrado na América Latina, e isso não provocar a menor reação da sociedade esclarecida. E vergonhoso o país montar palco para dois economistas e ex-ministros da Fazenda com históricos que em nada contribuem para tirar o país das crises. Um é Antônio Delfim Netto, que serviu a dois governos da ditadura militar. Mesmo assim, foi aceito como conselheiro do Governo Lula e, hoje, dá pitacos para Dilma – exercita em artigos para “Folha”. O outro, Maílson da Nóbrega, serviu ao Governo Sarney : assumiu a pasta da Fazenda com a inflação mensal nos 15% ao mês e entregou com 81%. Até pouco tempo, em artigos na “Veja”, dava sustentação ao PT.
A conclusão, para quem não quer passar tempo discutindo sexo dos anjos, é simples, elementar e aos olhos do mundo: não ficou legado algum da Copa. Pois, deve-se entender por legado algo de bom, de construtivo! Perguntem, logo mais, no Maracanã, a chanceler alemã, Angela Merkel, se o seu povo aceitaria, por uma hora apenas, 10% de nossos políticos com mandatos para decidir plantação de jabuticabas na Alemanha!

Hastear as cuecas de Neymar
E junte-se ao “legado” da Copa, a babaquice de expressiva parte da imprensa esportiva do país no trato com os jogadores de futebol. É lamentável ler, ouvir e ver jornalistas paparicando esses atletas. Tratando-os como se fossem crianças, que precisam ser eternamente mimadas. Dá nojo. Agride ouvir e ler babação de ovo - crônicas melosas, barrocas .
Por pouco não chegamos aos absurdos ver as cuecas de Neymar hasteadas no lugar da Bandeira Nacional, na entrada da Granja Comary, em Teresópolis. Ou talvez, ver nas ruas, desfraldadas nos veículos maquiados das empresas de jornais, rádios e TVs. Ainda, virando dissertação em prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que qualifica os candidatos ao ingresso no ensino superior público.
Fomos salvos pelo tsunami dos 7 a 0 (zero, mesmo, não um ó), vindos da Alemanha.
Mesmo assim, a imprensa esportiva não abriu mão de viúva de Neymar. Foi assim, desde a saída do atleta, na partida contra a Colômbia, com uma vértebra quebrada, passando pelas cinzas despejadas pelos alemães, até o velório de gala, hoje, com os 3 a 0 (zero) da Holanda. Talvez, os jornalistas esportivos mudem de postura, no momento em que uma pancada do bom senso abrir suas cabeças.


sábado, 5 de julho de 2014

Juízes da Fifa jogam pelo Brasil!...

Fifa entregaria taça ao juiz!..

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 05.07.2014 | às 9h59

Se acontecer de o time de Felipão vencer a Copa, o juiz da partida, em nome de todos seus colegas que atuaram em partidas brasileiras, receberá a taça da Fifa das mãos de seu presidente Poseph Blatter! Tiago Silva, o capitão do Brasil, certamente, achará muito justo e procedente que seja assim. O destaque será para o bandeirinha que, ontem, no 2º tempo,  anulou o gol da Colômbia, e o juiz da partida contra o Chile. Este permitiu, nas cobranças dos pênaltis, que o goleiro de Felipão, o Júlio César, caminhasse meia maratona em direção a bola, ou seja, saísse, e muito, da linha do gol.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Viaduto da Copa chegou a ser interditado!

Tragédia foi anunciada em fevereiro - cedera 30 cm

Enviado por Nairo Alméri - sex, 4.7.2014 | às 21h11
Vejam reportagem do jornal "O TEMPO". A Polícia Militar de Minas Gerais chegou a interditar a Avenida Pedro I, em 06/02/2014, sobre a qual o viaduto desabou ontem (03). No link que segue, veja reações dos internautas: http://www.otempo.com.br/cidades/viaduto-em-constru%C3%A7%C3%A3o-corre-risco-de-cair-afirma-batalh%C3%A3o-de-tr%C3%A2nsito-1.785080


OBRAS DO MOVE

Viaduto em construção corre risco de cair, afirma Batalhão de trânsito

Militares informaram que a avenida Pedro I foi interditada na altura do bairro Santa Branca, na região da Pampulha, por causa do risco de desabamento

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PUBLICADO EM 06/02/14 - 21h21

Motoristas que circulam pela avenida Pedro I, na região da Pampulha, foram surpreendidos na noite desta quinta-feira (6) com a interdição da via. A interrupção, no tráfego do viaduto que irá ligar os bairro Itapoã e Santa Branca, acontece em função de um possível risco de queda de um viaduto em construção, que faz parte das obras do Move.  

De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, o trecho da avenida foi interditado na altura da rua Montese, no bairro Santa Branca, na região da Pampulha. A interrupção do tráfego aconteceu por volta das 18h, para quem seguia no sentido bairro.
De acordo com agentes da BHtrans que estavam no local, o viaduto cedeu aproximadamente 30 centímetros. 
A Superintendência de Desenvolvimento da Capital informou que durante a preparação de concretagem do viaduto percebeu-se um pequeno deslocamento lateral na estrutura no sentido bairro.
Os serviços foram suspensos e as vias que circundam o viaduto foram interditadas. A estrutura foi travada para não ocorrer nenhum deslocamento e está sendo monitorada constantemente pela equipe de plantão. O viaduto neste momento está estável.
Até às 23h05, o tráfego estava interrompido e um grande congestionamento se formou na via. Motoristas de veículos pequenos que seguiam em direção a Venda Nova e Confins precisaram desviar pelo bairro Santa Branca e Planalto. Já os ônibus foram liberados para trafegar na pista do Move que estava fechada.  Alguns condutores de veículos menores que tentaram passar pela pista exclusiva para coletivos foram retirados pela BHtrans.
A Defesa Civil Municipal informou que o local está isolado e que o auxílio no desvio dos veículos foi feito, porém mais informações referente a obra só a prefeitura poderá responder.
Representantes da prefeitura da capital, da BHtrans e da PM estiveram no local para avaliar os riscos.
Para o emissor Fábio Simões, de 32 anos, parado no engarrafamento a obra do Move compromete diariamente o trânsito local. “Tem cerca de 20 minutos que estou preso no congestionamento somente na avenida Pedro I, ainda não sei o que está acontecendo e não tem nenhuma informação. Todo dia o trânsito fica assim por causa das obras”, declara.    
Já o aposentado Mirandy Fernandes, 65, acredita que a confusão no tráfego é algo necessário. "Estou no congestionamento há 15 minutos, mas achado que esse transtorno é importante para as obras de melhoria da cidade", afirma.
Atualizada às 0h12 de sexta-feira.

Se Brasil trocar camisas com juízes, Fifa aplaude

Enviado por Nairo Alméri - 04.07.2014 | às 19h57

Já passou da hora de o time escalado por Felipão, a Seleção Brasileira, passar a trocar camisas com os árbitros escalados para os seus jogos e o pessoal da Fifa que fica no estádio. Negar que os juízes estão apitando contra os adversários do Brasil é o mesmo que eleger Cuba uma democracia e a China economia de mercado. Esses dois itens não valem para o ex-presidente Lula, Dilma  Rousseff, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino, Gilberto Carvalho e para muitos outros do "mensalão" do PT. Lula enxerga democracia na ditadura dos irmãos Castro (Raúl e Fidel) e, em seu primeiro governo, deu status de economia de mercado aos chineses, fechando olhos às falsificações de patentes industriais alheias, trabalho escravo, dumping etc.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Viaduto da Copa, da Fifa e do PT

Com todo repeito, um luto sem luto

Enviado por Nairo Alméri - sex, 03.07.2014 | às 23h42

A Copa do Mundo, em curso, foi anunciada para o Brasil em 2007. Foi esse o tempo que todas as obras projetadas tiveram (ou teriam, em país sério) para serem calculadas, detalhadas, projetadas, licitadas, iniciadas e concluídas. Isso seria o mais normal em país sério, sem politicagens, sem roubalheira, sem demagogias. E com todas as leis funcionando, para todos os cidadãos.
Num país sério, a Copa do Mundo não consumiria as verbas que nunca chegam para as creches públicas, educação, saúde, transporte, moradias dignas, projetos sociais sérios (aqueles que institucionalizam a dependência políticas das esmolas sociais, mas que geram oportunidades de empregos). A Colômbia, que, amanhã (4), enfrentará a seleção de Felipão, em 1982 abriu mão de sediar a Copa de 1986. Além da falta de estruturas e recursos, enfrentava graves problemas, incluindo a violência da guerrilha de esquerda. A violência dos bandidos no Brasil, hoje, causa mais mortes que a guerrilha na Colômbia!
O viaduto que desabou, ontem, em Belo Horizonte, seguia a ritmo de Copa. A ritmo da política que sangrou inúmeras urgências, incluindo as sociais, para criar no país uma falsa atmosfera de realizações. O país, que nada fizera, desde 2007, teve que se render aos cronogramas do governo paralelo Fifa instalado aqui. Vão querer culpar o operário, que tirou o escoramento do monstro de concreto antes da hora. Foi assim, em 1971, na tragédia da Gameleira: 69 mortos. Na pressa pela inauguração, retiram as escoras sem esperar pela "cura" completa da grossa laje.
Com todo o respeito aos mortos e seus parentes, a partir de agora, para todo acidente e ato de violência urbana (incluindo aí as chacinas dos bandidos), dentro de Belo Horizonte, com mais de dois óbitos a Prefeitura terá que decretar luto oficial de três dias e cancelar festividades públicas de seu calendário. Ou o critério do luto só valerá para as fatalidades no período da Copa, mas que tenham algum elo com a Fifa, caso do viaduto "obra da Copa"?!... 
Colocar o nome da empreiteira responsável pela obra, no fundo, é desviar o foco da responsabilidade pública, a principal, em três esferas: Prefeitura de Belo Horizonte, Governo de Minas Gerais e União (Palácio do Planalto). Mas os três órgãos vão, com sucesso, manobrar na mídia, e transferir a fatura para a empreiteira - que também é responsável, claro!
Mas não se pode culpar apenas a Prefeitura de Belo Horizonte, o  fiscal público (ou deveria ser). A obra é para atender a Fifa. As responsabilidades assumidas com a entidade, em 2007, são do Governo federal, inciadas pelo ex-presidente Lula e repassadas à sucessora Dilma Rousseff, do mesmo partido - PT.
Então, com todo o respeito, um luto sem luto. E que não será castigado pela Justiça. Não resultará em cadeia!


terça-feira, 1 de julho de 2014

BNDES gosta de crise argentina

Estava escrito nas estrelas!
Enviado por Nairo Alméri – ter, 01.07.2014 | às 0h43
Por enquanto o tormento da Argentina, com sua dívida externa, está em tribunais dos Estados Unidos. Mas é só por enquanto!
Faça uma conta rápida. A Argentina possuiria US$ 28 bilhões em reservas. A dívida vencida (fica a dúvida se com os juros ou apenas valor de face – principal), calculada por especialista ouvida pela “Folha”, estima em US$ 26,4 bilhões. Só com fundos, que estão no epicentro do desastre financeiro da Argentina – são cerca de US$ 2,5 bilhões vencidos em junho -, o principal dos compromissos do país platino superam US$ 120 bilhões – em conta total de US$ 200 bilhões.
Um calote da Argentina não será novidade, pois fez isso em 2001 – US$ 81 bilhões. Isso foi após o Brasil, no Governo José Sarney (1985-1990) e o seu malfadado Plano Cruzado, ter declarado moratória (calote, mesmo) nos compromissos com os credores. No Brasil, grupos de peso como Techint, da família Rocca, ítalo-argentina, há algum tempo, transferiram decisões de algumas operações importantes e estratégicas para escritórios no Brasil.
Na primeira metade da década passada, o Governo da Argentina teve a caridade bolivariana dos petrodólares da Venezuela, do populista Hugo Chávez. Com um pacote chavista, além de renegociar – dilatar bem - a dívida direta com a Venezuela e trocar parte por alimentos, a Argentina colocou vencimentos longos nos compromissos com outros países. Mas, Chávez morreu e a Venezuela, apesar da riqueza gerada com o petróleo, está em crise, há dois anos. Agora, o a bondade bolivariana com argentinos não é mais a mesma.
A presidente Dilma Rousseff só consegue ser solidária com a colega argentina, Cristina Kirchner. Com economia estagnada, escândalos com a Petrobras que parece mais um poço do pré-sal, sem fim, e queda nas pesquisas eleitorais, a também coadjuvante de populismo brasileira não tem como estender os braços de polvo do BNDES até o outro lado da fronteira de Uruguaiana (RS).
O sinal laranja para o Brasil veio em janeiro, com queda, em dólares, de 13,7% (MDIC/SECEX/Balança Comercial Brasileira janeiro/2014) nas exportações para a Argentina, na comparação com mesmo mês de 2013.  Mas, em setembro passado, estudo da Fiesp/Ciesp apontava que a economia argentina inspirava mais cuidados que o Governo Dilma optara por ignorar. “Panorama Econômico da Argentina: entre janeiro e julho, o saldo comercial argentino apresentou queda de 27,8% em relação (em comparação) ao mesmo período de 2012. Diante da redução das reservas internacionais, o governo instituiu a anistia a dólares não declarados no exterior. [págs. 02-03]”.

BNDES vai no risco
Mesmo com o Governo de Cristina afundado em dívidas e prestes a abrir calote, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na semana passada, negociava com uma linha o financiamento, para um projeto ferroviário, na malha de Buenos Aires, de US$ 1,5 bilhão. A Argentina acumula participação de 22% no saldo dos financiamentos do BNDES às exportações – atrás de Angola (33%).

China também em alerta