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sábado, 17 de maio de 2014

Helibras

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 17.5.2014 | às 15h25
Além de não virar planta de exportação, a montadora de helicópteros de Itajubá, no Sul de Minas, não será centro de inovação para a indústria brasileira da aviação! A Helibras é do Grupo Eurocopter. Foi querer fazer o país dormir sonhando com Papai Noel quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acatou a decisão do seu bureau partidário ao comprar 50 helicópteros do conglomerado europeu!  

Embraer
Teria feito melhor negócio destinando 50% dos gastos (veja em Alstom e Eurocopter) dos gastos para o desenvolvimento daquele tipo de aeronave pela Embraer, respeitada multinacional brasileira da aviação comercial e em segmento da militar. 

Alstom e Eurocopter
(22.01.2014)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Dilma está por uma foto de Lula!

Enviado por Nairo Alméri - ter, 14.5.2014 | às 23h36
A frase me chegou há pouco por telefone, de um cidadão que entende bem de política (dessa que temos!) brasileira: "Se Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT) aparecer acima da dobra nas capas dos principais jornais do país, ou for capa das revistas semanais, a Dilma (presidente Dilma Rousseff, que corre para disputar a reeleição) joga a toalha (sua campanha) no colo da Executiva (Diretório Nacional) do PT". Espaço na dobra de cima da capa dos jornais é espaço nobre. A fonte observa que, nos últimos 15 dias, Lula foi capa dos jornais mais de 20 vezes.

General Electric e Alstom

Enviado por Nairo Alméri – ter, 13.5.2014 | às 8h17 - alterado às 21h39
Enquanto no Brasil a multinacional Alstom, da França, ainda é servida no noticiário como um misto de suspeitas de escândalos políticos e de corrupção (pagamento de propinas), no exterior a companhia entra no balcão de negócios com de parte de seus ativos. A General Electric, dos Estados Unidos, que teve refugada a proposta de assumir o braço dos negócios de energia da francesa, por US$ 17 bilhões, deverá “melhorar” a oferta de compra nos próximos dias.
É isso aí (Coca-Cola). Ou seja, segue o baile como se nada tivesse acontecido, o que, é claro, pode traduzir certo desprezo a tudo o que é noticiado no Brasil de negativo contra a Alstom.

China e Brasil
Quando a infraestrutura básica da economia brasileira era quase 100% estatal – mineração, siderurgia, eletricidade (geração, transmissão e distribuição), telecomunicações, aeroportos, ferrovias, portos, rodovias etc. -, era comum se ouvir o seguinte: “Se os Estados Unidos derem um espirro, o Brasil morre de pneumonia”. A coisa agora virou para a China. Caso a próxima prévia para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China imbicar para os 6,5% ao ano, ou seja, ficar a abaixo dos 7%, que seria crítico para o Brasil, todos os segmentos nacionais nominados entrarão em colapso diante da enorme dependência. Isso, em tese, deixaria apenas o agronegócio – grãos e pecuária – de fora. Mas com um detalhe: com preços jogados para baixo!

Inauguração de obras inacabadas
O Palácio do Planalto está aflito: daqui para frente, até o início da propaganda gratuita no rádio e televisão da Justiça Eleitoral, só aparecem obras inacabadas na mesa da presidente Dilma Rousseff (PT). Mesmo assim, por enquanto, a ordem é descerrar fitas mesmo faltando partes!

Se no Chile está assim!...
A elétrica espanhola Endesa Chile teve queda de 43% nos ganhos do primeiro trimestre de 2014 em comparação com mesmo período do ano passado, com resultado de US$ 63,1 milhões. O que chama a atenção é que a economia daquele país dos Andes, sempre foi bem mais ajustada que a do Brasil. Lá, o resultado foi atribuído a uma retração, aumento dos custos e no provisionamento para impostos e ao câmbio. A empresa tem negócios no Chile, Argentina, Peru e Colômbia. Ela creditou o desempenho à redução na geração térmica no Chile e Argentina, e, na hidráulica, no Peru.  

sábado, 10 de maio de 2014

A (dita) esquerda adora TV Globo

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 10.5.2014 | às 15h22
Se todos os críticos da TV Globo parassem de assistir sua programação, seria de se acreditar que a emissora poderia perigar uma rabeira nas pesquisas de audiência. Mas isso nunca aconteceu. E como dificilmente acontecerá, a emissora segue tranquila. E não se entende outra situação: o mesmo pessoal não protesta (nunca protestou) na assessoria do Planalto contra a participação dos chamados 'globais' que dão ibope às propagandas do Governo federal. Engraçado, não?!... 
Existe um rosário de contradições na turma, como a de vomitar ideologia de segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira, e, depois, no sábado e domingo,sair para purificar a alma em bons vinhos importados e whisky escocês bem envelhecido. 
Ou seja, se esbaldam nas delícias da burguesia (da direita). Se fizerem isso num boteco Zona Sul (adoram Zona Sul), baixarão uma medida provisória: só eles falamo alto (atrapalhando demais frequentadores) e o garçom terá que usar luvas brancas ao servi-los!!!... E mais: discurso para a pobreza no final de semana? Nem pensar! E, cá entre nós, seria pedir demais, não é?!...
Essas algumas das delícias da vida que aquela turma (dita de esquerda) já não abria mão antes de seus ídolos chegarem ao Poder. É a vida como ela é. Apenas isso. No mais, atentos ao 'plim plim' da próxima programação!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Sonegação - 10 anos depois, como estará?

Enviado por Nairo Alméri - sex, 09.05.2014 | às 23h07

Hoje em Dia (MG)

22/07/2004

Coluna

Nairo Alméri

            A Secretaria da Receita Federal (SRF) deu ontem um importante passo na recuperação de R$ 720 milhões anuais em impostos sonegados pelos fabricantes de cervejas. O valor representa a evasão de receita sobre 15% da produção nacional de cervejas, de 8,2 bilhões de litros/ano (2003) - ou seja, haveria uma sonegação sobre 1,2 bilhão de litros -, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv).
            Ontem, exatos 57 dias após a RF ter baixado o Ato Administrativo ADE-07, que fixa as especificações técnicas para a regulamentação dos fornecedores (fabricantes nacionais ou importadores) do 'medidor de vazão', que será instalado nas indústrias de cervejas, o 'Diário Oficial da União' publicou a homologação da primeira linha. A pioneira é a fábrica da Cia. de Bebidas das Américas (AmBev) - holding das marcas Antarctica, Brahma, Skol e outras - localizada em Jaguariúna (SP).
            Com base no Ato Administrativo ADE-20, de 2003, aquela holomogação significa que começa a valer o prazo de 6 meses (até 20 de janeiro de 2005) para que todas as cervejarias, com capacidade de produção superior a 5 milhões de litros, instalem um 'medidor de vazão' em cada linha.
            Em 2003, a RF arrecadou com as cervejarias R$ 6,5 bilhões.
            O projeto do 'medidor de vasão' para as cervejarias, por iniciativa do Sindicerv, começou há cerca de três anos. Envolveu, além da Receita, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Instituto de Pesquisa e Tecnologia (IPT) e o Inmetro.
            Os dois primeiros protótipos do 'medidor de vasão', desenvolvidos em 2003, foram instalados em duas fábricas da AmBev - em Jaguariúna e Viamão (RS). Nos primeiros ensaios, eles foram redesenhados pelo Centro Tecnológico Renato Archer (Cenpra), do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Competitividade

            O superintendente do Sindicerv, Marcos Mesquita, diz que as companhias em dia com a Receita vêem no equipamento um instrumento que fixará formas 'saudáveis de competitividade'. O Gerente Nacional de Tributos da AmBev, Ricardo Melo, por sua vez, salienta que 'o crescimento informal (com sonegação de impostos) estava grande no setor'.

Imposto

            Na planilha do custo final da cerveja, de acordo com Ricardo Melo, 33% correspondem aos encargos tributários. Ao combater a sonegação, assinala o executivo, que também é diretor do Sindicerv, o setor está contribuindo para que não haja elevação na alíquota.

Menor custo

            O executivo da AmBev diz que 'a sonegação gera competitividade desleal', porque o concorrente que não paga todos os impostos devidos pode, por exemplo, colocar seu produto no mercado a preços mais baixos. Além disso, o sonegador não fica obrigado a realizar investimentos em publicidade na proporção do tamanho de seu mercado.

Mercado financeiro

            Ricardo Melo diz que a 'competitividade saudável' e o combate à sonegação no setor de cervejas servirão para acabar com 'volatilidade' atribuída pelo mercado financeiro aos papéis das indústrias. 'Será bom para os investidores e os acionistas', completa.

Tamanho do impacto

            O superintendente do Sindicerv estima que, de início, a Receita conseguirá recuperar 60% do valor sonegado no ano fiscal, ou seja R$ 420 milhões.

Cervejarias

            O Brasil, de acordo com o superintendente do Sindicerv, tem cerca de 50 fabricantes de cervejas. A Receita manteve as micro cervejarias, com produção de até 5 milhões de litros/ano, fora da exigência de instalação do 'medidor de vazão' porque elas 'não seriam o foco do projeto anti-sonegação'.

Tamanho

            Marcos Mesquita calcula que o investimento para a instalação de uma micro cervejaria não ficaria abaixo dos US$ 2 milhões. O tamanho padrão de micro cervejaria, no Brasil, é para a produção de 1 milhão de litros/ano. A partir de 50 milhões de litros/ano, seria uma pequena cervejaria.

            Fabricantes - Os equipamentos instalados na AmBev têm três fornecedores: Emerson, dos Estados Unidos (medidor); Yokogawa, do Japão (condutivímetro); e Eurotherm, da Inglaterra (registrador).
            Instalação - A empresa brasileira Orion, de Campinas (SP), fez a montagem e deu a partida nos equipamentos com a presença dos técnicos do Inmetro e da UFSC.

            Refrigerantes e água mineral - O superintendente do Sindicerv observa que a Medida Provisória, que fixou a modalidade de fiscalização com o 'medidor de vasão' para as cervejas, criou as bases para a sua instalação também nas linhas de produção dos refrigerantes e água mineral.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Eleições, Datafolha e Ibovespa

Enviado por Nairo Alméri – qua, 07.5.2014 | às 7h39 - modificado às 7h42
As bases dos principais pré-candidatos às eleições de outubro à Presidência da República terão uma sexta-feira (depois de amanhã) de muito agito. Concorrerão com aquilo que poderá surgir de novo nas denúncias envolvendo a Petrobras na maior onda de escândalos em seus 60 anos de existência, comemorados em 3 de outubro de 2013. A expectativa tem como centro geodésico aquilo que exibirão os gráficos da pesquisa de opinião pública de intenção de votos do Datafolha. O caldo transbordará, de qualquer jeito. A satisfação e/ou tristeza ficará por conta do lado da gangorra ocupado pelos candidatos. É sabido, até aqui, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) – ambos presidentes nacionais em suas legendes seriam prováveis aliados em uma disputa de segundo turno contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
A fervura na panela política da sexta-feira ficará por conta confirmação ou não, pelo Datafolha, da tendência de queda de Dilma apontada na pesquisa ISTOÉ/Sensus. Seja qual for a revelação daquilo que pensa o eleitor, o PT fará duas reuniões. Uma, do bloco da Dilma. Outra, do bloco do ministro Gilberto Carvalho. Este é apontado como indutor nas fileiras petistas do "volta Lula". Em Minas, a expectativa é a de que Aécio Neves, seja qual for o resultado do Datafolha, poderá confirmar o falatório da provável substituição de Pimenta da Veiga, o que o próprio nega. O bastidor mais repetido é o de que a candidatura de Pimenta ao governo de Minas não é ameaça à do ex-ministro Fernando Pimentel (PT), que até teria, digamos, apoio funcional do empresariado de Minas. O candidato estaria fragilizado diante de processo público que o reprovaria como gestor do erário. A carta da manga do dirigente tucano para o cenário mineiro é o governador Alberto Pinto Coelho (PP). Para lançá-lo, Aécio precisaria, porém, convencer o prefeito Márcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, a entrar firme na campanha mineira.
Assim, dormiram, de ontem para hoje, os integrantes dos ‘politburos’ das agremiações de centro-esquerda e da esquerda política mineira. Mas como nada nesta vida, além da morte, é certo, menos ainda em política – na mineira, em particular -, é esperar. A pedida é jogar paciência até o Datafolha partir para mais 15 minutos de gloria.
O Ibovespa, mais importante índice da BM&FBovespa, deverá aguardar ‘andando de lado’, até o meio da tarde da sexta-feira. Ou seja, investidores farão suas apostas no pregão político.  A apuração ISTOÉ/Sensus foi publicada aos 30 minutos de sábado passado. Poucas horas depois, ainda pela manhã,  a presidente Dilma foi vaiada em uma plateia da principal feira da pecuária da América Latina, da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. No primeiro pregão após o indicativo de realização de segundo turno – se as eleições fossem hoje -, o Ibovespa fechou em alta.