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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Vale na China

Enviado por Nairo Alméri – seg, 21-10-2013 | às 9h02
A Vale comemora 40 anos do primeiro (1973) embarque (experimental) de minério de ferro para as siderúrgicas da China. Foi pelas mãos do engenheiro Eliezer Batista, presidente da Vale (quando era Companhia Vale do Rio Doce – CVRD, estatal) por duas vezes, responsável pela implantação do Projeto Carajás, em Paruapebas (PA), foi ministro de Minas e Energia, no governo de João Goulart, e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, de Fernando Collor. Ele é pai do ex-bilionário Eike Batista, dono do Grupo EBX.

Privatização de Libra
O PT ‘tucanou’ a privatização. Quando o Governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, deu continuidade à privatização de dezenas de estatais (processo inaugurado no Governo José Sarney, hoje no PMDB e principal aliado de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff), levou chumbo grosso dos petistas. Estes até patrocinaram um livro com o neologismo “privataria” no título. Mas desde o Governo Lula (2003), sucessor de FHC, os petistas privatizaram todos os anos em áreas de petróleo, aeroportos, rodovias etc. Nada de errado se o processo der lucros para o país como ocorreu nos leilões das ferrovias, rodovias, Vale, Usiminas, CSN, hidrelétricas, bancos, telecomunicações etc. Ou será que alguém sente saudade dos tempos em que se esperava uma hora para completar uma chamada interurbana entre o Rio e São Paulo?

Privatização de Libra (2)
Mas os petistas e seus ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB de José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho), tentam passar certificados de idiotas para a nação, quando dizem que o governo não está privatizando o campo de Libra, na Bacia de Santos, aquele que poderá ser o maior do país – conter até 12 bilhões de barris equivalentes de petróleo. O errado é a continuada roubalheira das finanças da União, que começou com os generais da ditadura militar (1964), atravessou todos os governos civis de José Sarney (1985-89), Fernando Collor (1990-92), Itamar Franco (1992-94), FHC (1995-2002), Lula (2003-2010) e continua bem instalada no atual, de Dilma Rousseff (2011).

Araucária
Com a emissão privada de 70.350.878 ações ordinárias (5,67598647280%), a AGE dos acionistas da Araucária Participações S/A aprovou, na sexta-feira, um aumento de capital em R$ 40.100.000,46, passando agora para R$ 1.093.162.905,66. A integralização total será pelo único acionista, o HDP Fundo de Investimento Multimercado, em prazo de até seus meses.
No vermelho
No primeiro semestre, a Araucária contabilizou receitas de R$ 46,324 milhões e prejuízo líquido de R$ 16,617 milhões. A empresa tem ativos de totais de R$ 1,106 bilhão e patrimônio líquido de R$ 685,7 milhões.

Imprensa chapa branca
Passados 28 anos do último governo da ditadura militar (21 anos), o noticiário dos jornais brasileiros continua pró-governos – para os cofres da União, estados e municípios. Os leitores só encontram os prazeres da democracia (da liberdade de imprensa) nas folgas dos seus editores-chefes. Na pauta, a censura dá bom dia aos repórteres. Que falta fazem o “Opinião”, “Pasquim”, “Realidade”, “Correio da Manhã”, “Coojornal”, “Tribuna de Imprensa”, ... 

Biografados
A polêmica criada por compositores e intérpretes famosos do país que censuram a biografias não autorizadas (Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos e outros et cetera e tal), o jornalista, professor da USP e consultor político e de comunicação Gaudêncio Torquato pôs ordem na casa em seu artigo (“Os olimpianos e as curvas da estrada”) deste domingo no “Estadão”: “Livros maldosos e mentirosos devem ir, sim, para a fogueira. Pelas mãos dos leitores, não pelo tacão da censura”.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Profissão? Vândalo militante!

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17/10/2013 | às 7h43
A constatação (nos documentos pessoais dos detidos) da Polícia Civil do Rio de Janeiro de que chegaram na cidade vândalos de outros estados, até de distantes unidades da federação como Rondônia e Distrito Federal, levam à desconfiança elementar: há militância partidária infiltrada. E, pela força do medo, são capazes de eleger vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e até decidir na escolha do(a) presidente(a) da República. Aliás, nenhum deles utiliza tribunas – nas cidades, estados e em Brasília – para defender a democracia e a ordem com a mesma veemência que votam Medidas Provisórias do interesse político exclusivo do Palácio do Planalto.
Em junho, no início dos protestos contra as tarifas no sistema de transporte público coletivo urbano, em São Paulo, não existiam esses milhares de vândalos. Nem exibiam tamanha organização (estratégia) de mobilização de guerra noturna. Suas posturas, vestimentas (uniformes), golpes etc. refletem obediência a um comando. Têm manual de planejamento. Na retaguarda, está uma invejável estrutura de advogados, comunicação social (jornalistas), assessoria parlamentar etc. Nos primeiros protestos democráticos, lá no final do outono, os partidos políticos foram repudiados e suas bandeiras e de seus braços nos movimentos sociais retiradas do meio do povo. Eram rasgadas, queimadas e vaiadas. “Não tem partido!”, exibiam cartazes feitos na hora.
Foi assim até o dia em que o Partido dos Trabalhadores e partidos da base aliada resolveram convocar suas massas para um “protesto”, de apoio à presidente Dilma Rousseff, que era vaiada e despencava na opinião pública. Gostem ou não os partidos do Governo, de lá para cá os vândalos não saíram mais das ruas. Há meses esses baderneiros atacam alvos públicos políticos. Como parte da estratégia política (de ação coordenada), depredam também patrimônio privado e saqueiam no comércio. Uma máquina de logística de acampamento os coloca (pela constatação inicial da Polícia do Rio) em qualquer parte do país em questão de meio expediente. É uma mobilização de causar inveja à coordenação da recente Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que criou uma marcha, em todo o país, em direção ao Rio.
Os vândalos estão bem alojados nas capitais e covardemente “escondidos” (na cara da Polícia) em máscaras que funcionam como salvo-conduto da liberdade para fazer o que bem entender. É repugnante, vergonhoso e nojento assistir afronta à Constituição por baderneiros diante de um Congresso Nacional (deputados e Senadores), Executivo (Palácio do Planalto e seus Ministérios) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal) acomodado em posturas de absoluta conivência.
Os vândalos estão bem definidos, bem treinados e executam táticas de guerrilha urbana. Se foram treinados para isso, quem os treinou? O PT? O PMDB? O PCdoB? O PSDB? O DEM? O PV? O PSOL? O PP? ... A CUT? O MST? A Força Sindical?... Uma coisa é certa: não são carentes do Bolsa Família. Se forem, estão comprando jeans em boutiques de Ipanema!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

NT Expo 2013



Enviado por Nairo Alméri – qua, 16/10/2013 | às 7h54
Velhos temas da ferrovia brasileira ganharão mais um calendário trimestral, dias 6 e 7 de novembro, em São Paulo, com a realização da NT Expo – 16ª Feira de Negócios nos Trilhos, da UBM Brasil. Tão velhos quanto os temas serão os conferencistas, domínio chapa-branca do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT – Ministério dos Transportes). Com exceção para “Características dos projetos da Ferrovia Litorânea de Santa Catarina e a ligação Parnamirim /PE a Feira de Santana/BA” (sic), as outras seis pautas destacadas pela organização são temas que se arrastam desde antes da privatização das concessões da malha ferroviária no país, 1996. Um deles tratará das “Perspectivas de novos projetos e ampliação da malha ferroviária Nacional”. Acontece que na privatização, eram 29 mil km de malha, mas só operados efetivamente 11,5 mil km. Na semana passada, nem o Governo nem a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) contestaram a notícia que o país possui 22 mil km de malha. Ou seja, só encolhe, nunca expande! 

ConstruRail
No programa da NT Expo 2013 constam outros programas, que também pouco acrescentam às necessidades do país, objetividade e realizações: 2ª Edição da Conferência ConstruRail,  Rail Brazil Tech & Bjusiness Summit, Rodadas de Negócios, Fórum UIC South América e Auditórios Comerciais. A exposição será no Expo Center Norte e a expectativa dos organizadores é a de reunir 200 expositores de 20 países e receber cerca de 9.500 visitantes.


Magnesita
A reunião do Conselho de Administração da fabricante de refratários Magnesita Refratários S/A escolheu novo diretor de Relações com Investidores. José Roberto Beraldo substituiu Eduardo Guardiano Leme Gotilla. 

Perdas
No primeiro semestre, a Magnesita apresentou ligeira alta nas receitas, de R$ 1,229 bilhão, em 2012, para R$ 1,260 bilhão, mas com perda no lucro líquido: de R$ 65,057 milhões, no período do ano passado, para R$ 49,867 milhões.

Abrasca
Na sexta-feira, o presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) , Antônio de castro, participará de seminário para empresários da indústria de Minas Gerais, na sede da Fiemg.
    

IFRS
Dia 21, no auditório na Fipecafi, em São Paulo, o International Accounting Standards Board (IASB), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Fundação de Apoio ao CPC (FACPC), realizarão promovem discussão das propostas de futuras Normas Internacionais de Informação Financeira – NIIF (International Financial Reporting Standards - IFRS) relativas à Insurance Contracts (Contratos de Seguros).


Strategy Consulting
A empresa paulista Strategy Consulting, do segmento de consultoria em Gestão de Mudanças Organizacionais, contratou a jornalista Márcia Rua para gerente de Comunicação Integrada.  Márcia foi da TV Globo, Confederação Brasileira de Futebol, Petrobras e Vale. Em comunicação corporativa acumula 15 anos de experiência com atuação em processos  de comunicação interna, assessoria de imprensa, eventos, desenvolvimento de equipes, campanhas publicitárias, mídias digitais e branding.

Enviado por Nairo Alméri – qua, 16/10/2013 | às 7h10


Enviado Blog do Milton Rego - 04/10/2013
Impossível não falar da China quando estamos discutindo sobre livre comércio. Voltamos na história, mais especificamente ao período do Império do Meio. Não se falará sobre a economia mundial desse período que estamos vivendo sem mencionar a China. Leia Mais

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Abrasca na Fiemg

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15/10/2013 | às 5h56
O presidente da Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca), Antônio Duarte Carvalho de Castro, e o gerente de Prospecção de Empresas da BM&FBovespa, Renato Issatugo, serão palestrantes no seminário “Atração e Retenção de Empresas no Mercado de Capitais Brasileiro” e participam de painel de debates. Será sexta-feira (18), às 8h45, no auditório da Fiemg, em Belo Horizonte.

New Holland
Fabricante de equipamentos para construção e infraestrutura da CNH Industrial (Grupo Fiat), a New Holland Construction nomeou novo diretor Comercial e de Marketing para América Latina. O cargo foi entregue a Nicola D’Arpino, um engenheiro com especialização em Administração e Gestão e que ocupava a gerência de Marketing para o mesmo mercado. Antes passou pelo setor de Compras da CNH, departamentos de Vendas e Marketing da Comau, Teksid e de outras empresas do grupo italiano.

Na Iveco
O antecessor no cargo ocupado por Nicola D’Arpino, Marco Borba assumiu a vice-presidência da Iveco, fabricante de caminhões da CNH Industrial.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nippon, JFE, Sumitomo, Kobe, Posco, ...e Steinbruch


Enviado por Nairo Alméri – sex, 11/10/2013 | às 12h478
O empresário Benjamin Esteinbruch tem perdido noites de sono e corre para não fazer companhia a Eike Batista, do Grupo EBX, que vive um inferno astral aos olhos do mundo. No último trimestre de 2008, a CSN firmou consórcio com um pool de empresas do Japão (Nippon Steel Corporation, JFE Steel Corporation, Sumitomo Metal Industries, Ltd., Kobe Steel, Ltd. e Nisshin Steel Co.) e da Corea do Sul (Itochu Corporation e Pohang Iron and Steel Company - Posco). A siderúrgica brasileira entregou 40% do capital da sua principal mineradora, a Namisa – Minberação Nacional S/A, em Congonhas (MG). Na operação contabilizou US$ 3,12 bilhões.
Rompimento
O negócio, como muitos liderados por Benjamin Steinbruch, emperrou. No acordo de acionistas, uma cláusula prevê a denuncia da parceria, o que ocorreu, da parte da CSN, que, em maio, publicou “fato relevante” no qual consta: “A CSN e o Consórcio negociam, no momento, alternativas para solucionar diferenças originadas no âmbito da sua parceria. Tais negociações, caso as partes não cheguem a termos mutuamente satisfatórios, podem resultar na dissolução da parceria nos termos previstos nos contratos a ela relativos. Estas alternativas incluem, entre outras, a eventual combinação das operações de minério de ferro e atividades correlatas da CSN e da Namisa. As negociações quanto aos termos e condições que seriam aplicáveis a esta eventual operação não foram concluídas até o momento”.
Números
Na época, o capital social da Namisa era de US$ 17 milhões, projetava a produção de  18 milhões de toneladas de minério de ferro, em 2009, e encerrar 2013 com 38 milhões de toneladas.
Conta
Por baixo, o rompimento da CSN com os asiáticos é conta, por baixo, de US$ 3 bilhões, nas contas dos consultores de bancos de negócios internacionais em mineração de ferro. 

O consórcio
O pool de empresas asiáticas entraram no capital social da Namisa com a seguinte composição: Itochu (40%), JFE (16,20%), Nippon Steel (16,20%), Sumitomo Metal (6,57%), Kobe Steel (3,08%), Nisshin Steel (1,75%) e Posco (16,20%).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vez da Ferrous Resources

Enviado por Nairo Alméri – ter, 8/10/2013 | às 10h15 - modificado às 21h57
Numa apresentação que, na proporção direta do total dos investimentos, de US$ 1,280 bilhão, até 2017, inundou de otimismo a plateia presente ontem na Fiemg, a diretoria executiva mineradora Ferrous Resources do Brasil abriu nova temporada de projetos de longo prazo no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. O objeto do evento foi o Projeto Viga 15 Mtpa, na lavra que receberá, em complemento, um moderno complexo de mineração de ferro (mina, concentração e embarque ferroviário) nos municípios de Congonhas e Jeceaba, no Alto Paraopeba.
O cronograma de compras da Ferrous começa pela engenharia de detalhamento. A planta expandida de Viga saíra da capacidade nominal atual, de 3,5 milhões t/ano, para 15 milhões t/ano de minério na virada 2016/17. O produto seguirá para o mercado concentrado com teor de 65% de Fe. Atualmente, em três (outras duas em Brumadinho) das quatro minas que explora na mesma região econômica, a companhia tem capacidade instalada para produção de 5 milhões t/ano.

Financiamento
No projeto Viga, os acionistas da Ferrous serão convocados para aportes de capital da ordem de US$ 500 milhões. A fatia maior, US$ 700 milhões, dos investimentos será contratada, incluindo linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
 
Reestruturado
Em função da folga no modal ferroviário de carga em dois – MRS e FCA - dos três ramais existentes em Minas, a Ferrous pôs na gaveta dois projetos: mineroduto (400 km) e o Porto de Presidente Kennedy (ES) Se fossem mantidos, o esforço de caixa seria de US$ 5 bilhões – quase quatro vezes superior. O minério será escoado pelo Porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro. Uma provável planta siderúrgica, em Juiz de Fora (MG), cogitada há três anos, não foi sequer relembrada - justificam o projeto anunciado do Grupo EBX, em São João da Barra (RJ), que nem foi para o papel, e siderúrgica CSA, inaugurada pela Vale e a ThyssenKrupp, em Sepetiba, no Rio, em 2010, para 5 milhões t/ano de aço, que micou. A exploração da reserva que a multinacional detém no Sul da Bahia (cogitada em 1,1 bilhão de toneladas de reserva, com teor abaixo de 30% de Fe), também não foi mencionada.

20 anos
Os diretores presidente da Ferrous, Jayme Nicolato Corrêa, de Implantação, Lênin Porto Mendes, e Ambiental, Cristiano Parreiras, deram colorido ao jeito da estação do ano recém-chegada. Os fornecedores terão a possibilidade de uma convivência mínima de “duas décadas” – palavras do presidente. O prazo, porém, poderá ser dilatado, se constatada a viabilidade econômica de um crescimento de 540 milhões de toneladas para 750 milhões de toneladas na extração líquida de minério.

Caminhões para 190 t
Para retirar da mina de Viga a produção anual projetada, a Ferrous contratará a entrega de 12 caminhões fora de estrada com capacidade para 190 toneladas de carga. Nas compras – 140 pacotes, de acordo com Lênin, um veterano saído da Vale –, a indústria nacional ficará de fora dos “equipamentos de grande porte” e moinhos, que serão importados – as compras no exterior poderão superar US$ 300 milhões. O diretor Ambiental colocou a mineradora no calendário de três frentes principais nas relações com as comunidades diretamente envolvidas: educação, turismo (economia forte de Congonhas) e cultura, e, produção agropecuária (destaque para a bacia leiteira, de Jeceaba).

Era passivo ambiental
“Chegamos onde poucos acreditavam, lá no início, em 2007 e 2008”. O comentário partiu do advogado Adriano Bernardes, um dos primeiros diretores executivos da sociedade que deu origem à Ferrous. A ele coube reativar a antiga mina Esperança, da Emesa, em Brumadinho, que era mais conhecida pelo tamanho de seu passivo ambiental – um dos maiores do setor mineral na região metropolitana de Belo Horizonte. A mina é limítrofe ao Museu Inhotim e às margens do rio Paraopeba. Desde 2007, para atingir a capacidade nominal de hoje, a mineradora assegura ter investido US$ 44 milhões. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mills

Enviado por Nairo Alméri – seg, 07.10.2013 | às 8h42
A empresa carioca Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S/A. investiu mais US$ 71,3 milhões na compra de equipamentos motorizados de acesso, para entrega a partir de janeiro. O negócio é voltado para a carteira de locação, que fechará o ano com R$ 241 milhões em investimentos, conforme informou a diretoria de Relações com Investidores. A Mills mantém a projeção de “grande demanda do mercado” para 2014.

Lix
Na sexta-feira, o Conselho de Administração da empreiteira Construtora Lix da Cunha elegeu Elias Abrão Ayek novo diretor de Relações com Mercado. A empreiteira, com 44,35% das ações do capital pulverizados na Bolsa, tem a missão de reverter prejuízos dos acionistas com seus papéis. No primeiro semestre, o resultado líquido negativo cresceu substancialmente em comparação com mesmo período de 2012, de R$ 3,782 milhões para R$ 6,343 milhões, enquanto as receitas de vendas caíram, de R$ 7 milhões para R$ 6,49 milhões. Os seus ativos somam R$ 316,647 milhões e o patrimônio líquido R$ 35,377 milhões.

CEEE
O Conselho de Administração da companhia energética CEEE-GT elegeu, dia 4, novos presidente da diretoria executiva, Gérson Carrion de Oliveira, e diretor de Relações com Investidores, Emília Maria do Carmo Magalhães Mazoni. Os dois executivos acumularão mesmas funções na CEE-D.

Confins
O consórcio que assumir a exploração e administração do Aeroporto de Confins, em Confins – região metropolitana de Belo Horizonte – levará junto um espólio de problemas na proporção do tamanho daquele terminal: obter o alvará do habita-se (documento emitido pela prefeitura, que dá garantia de que a obra cumpriu rigorosamente o que consta no projeto de engenharia previamente aprovado - para praticamente todas as instalações. A exemplo de diversos prédios públicos de Brasília (construída quando ainda não havia governo distrital), muitas obras da administração federal espalhadas pelo país entraram em uso sem aquele documento.

Ferrovias
Se a presidente convocar às pressas o ministro dos Transportes, César Borges, com a recomendação que compareça levando o mapa atualizado das áreas de riscos da malha ferroviária do país, ele ficará a ver navios!

Ceasa-MG
Área da Centrais de Abastecimento CeasaMinas (Ceasa-MG), em Contagem, é cobiçada por, pelo menos, dois ministérios: da Saúde e da Educação. Respectivamente, pensam na área para um grande hospital federal metropolitano para Belo Horizonte e expansão da UFMG. A cobiça não é novidade, pois o Ministério da Agricultura sabe disso há algum tempo, desde 2006.