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terça-feira, 7 de maio de 2013

AGRONEGÓCIO - Agrishow, a fashion week da TI agrária (1)

Enviado por Nairo Alméri – ter, 07.05.2013 | às 16h08 - alterado em 10.05.2013, às 9h06


A 20ª Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, de 29 de abril a 3 deste mês, em Ribeirão Preto (SP), deu a sequência fiel  daquilo que a feira se propõe: se consolidar como a fashion week das soluções embarcadas para equipamentos e implementos agrícolas. De forma cada vez mais acirrada, as grandes montadoras perseguem novidades nessa raia e a  passos largos são mais visíveis onde entra a tecnologia da informação (TI). Todas as novidades apresentadas nos conjuntos, componentes e de performance  (visíveis para o leigo e invisíveis, para todos) dariam um book de, pelo menos, duas centenas de páginas. Não se consegue reportar tudo.

VALTRA – menor compactação do solo
A Valtra do Brasil, instalada em Mogi das Cruzes (SP) e pertencente ao Grupo AGCO, dos Estados Unidos, apresentou na Agrishow novo avanço em soluções para o sistema de operação de equipamentos via satélite, o piloto automático "Auto-Guide 3000". Em mídia institucional, a marca assegura que, em matéria de solução integrada, oferece "o melhor do mercado de piloto automático". O equipamento utilizado é destinado a tratores, pulverizadores e colheitadeiras. Como opera em níveis de precisão submétrico, decimétrico e centimétrico (correção por RTK - Real Time Kinematic - Sistema de Correção Diferencial em Tempo Real), o equipamento, de acordo com coordenador de Marketing de Soluções em Tecnologia Avançada da Valtra, Gerson Filho, proporciona ganhos em manutenção da qualidade do solo: "... diminuirá a compactação do solo, aumentando a produtividade, sem contar com outros enormes benefícios do conceito (conceito de tráfego controlado").

Otimização nas operações
Instalada no Brasil há meio século e pioneira na montagem de tratores agrícolas no país, desde 2007 a Valtra oferece ao mercado colheitadeiras e plantadeiras. Nas soluções para plantadeiras, exibiu como novidade as séries Hitech e Frontier com o opcional sistema da "taxa variável" para distribuição de sementes e fertilizantes. O sistema é "calibrado apenas por meio do toque de tela para a taxa fixa ou para a interpretação de mapas de adubação e sementes a taxa variável". O diferencial do equipamento está na otimização da operação do equipamento ao tamanho da área da propriedade, baseado em estudo com "indicadores se a fertilidade do solo está ou não equilibrada" entre outras informações relevantes sobre o solo em relação ao plantio anterior e o cultivo seguinte.

Ganho em até 30%
A Valtra assegura que a correção com "taxa variável projeta "vantagens", no curto prazo, com reduções de 20% a 30% no custo dos insumos. E que, no médio e longo prazos, a otimização dos insumos, a partir da taxa variável, resulta em uniformidade da lavoura e aumento de produtividade.

Enfardadora Challenger
Outra novidade da Valtra, que também traz respostas a partir de soluções de TI, foi a enfardadora Challenger LB34B, que o Grupo AGCO comercializa em outros mercados. O equipamento produz fenação tanto para a forragem na pecuária quanto para destinação como biomassa da linha internacional. Além do item tamanho dos fardos, a máquina cumpre programação relacionada à qualidade, quando destinada à alimentação animal - produz fardos com "alta densidade e mais qualidade". Em tamanhos variados, o equipamento ode produzir até 60 fardos de mais 400 por hora. O gerente de Marketing de Colheitadeiras e Enfardadoras da AGCO América Latina, Douglas Vicensi, assegura que o equipamento é o de "maior capacidade de trabalho do mercado".

Santal
Outra novidade da Valtra chegou via Santal, empresa nacional recém-comprada em tradição em equipamentos e implementos para o setor de cana-de-açúcar. A Santal lançou a plantadora PDM2, um equipamento "completo": abre sulcro, faz adubação, distribui as mudas, aplica inseticida, fecha e compacta o sulcro. Isso, simultaneamente, em duas linhas.

Investimentos
O diretor Comercial da Valtra, Paulo Beraldi, comenta que a Santal recebeu investimentos de US$ 15 milhões e superou problemas que apresentara na linha de plantadeiras para cana-de0-açúcar. “Melhorou o desempenho”, frisou. Como exemplo dessa melhoria  citou que, em março, a marca vendeu 17 colheitadeiras de cana, mesmo resultado de um ano e que é projetado crescimento de 4% em 2013.

Tratores na Argentina
Em 2012, a Valtra anunciou investimentos de US$ 140 milhões em fábrica de tratores em  General Rodrigues, na Argentina – a 360 km de Buenos Aires -, para entrada em operação no final do ano e vendas a partir de 2014. Sem detalhar, Beraldi disse que foram investidos US$ 60 milhões e que, de início, a plantada montará CKDs (tratores desmontados exportados do Brasil). A fábrica terá capacidade nominal para 1.500 unidades ano para mercado interno e exportação.

Grupo AGCO
A AGCO é também controladora das marcas de máquinas e equipamentos Massey Ferguson, Challanger, GSI e Fendt e tem ações do capital social listadas na Bolsa de Nova York. Em 2012, as suas operações em 140 países registram vendas líquidas de US$ 10 bilhões.

CASE IH – colhedora mais sustentável
Uma das marcas de máquinas agrícolas da CNH (Grupo Fiat), a Case IH Agriculture abriu seu stand na Agrishow com um lançamento premiado com o Troféu Ouro, na Divisão Agricultura de Escala, do Prêmio Gerdau Melhores da Terra, promovido pela Gerdau. Criado em 1983, o prêmio tem por referencial incentivar a inovação, a excelência e a criatividade no setor do agronegócio para máquinas, equipamentos e componentes montados no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. A NH venceu com a colheitadeira de cana-de-açúcar Case A8800 Multi Row, produzida em Piracicaba (SP). O diferencial do equipamento está no fato de realizar, de forma simultânea, a colheita de duas fileiras de cana. Outro detalhe é que permite ajustes operacionais independente das linhas de corte, como ao nível do terreno, o que evita perdas. Ainda em sua performance, a comissão julgadora, coordenada pelo professor Renato Levien, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, identificou que a A8800 colhe mesma quantidade de cana fazendo menores  distância. Isto, na avaliação dos julgadores, apresenta vantagens ambientais: redução na emissão de gases de efeito estufa (GEE) e menor compactação do solo.

Lançamento global
A colhedora de cana A8800 é montada na linha da Case IH que hoje é “referência mundial quando o assunto é mecanização na colheita de cana”, informa a montadora. A unidade Piracicaba é, então, “responsável pela produção de todas as colhedoras de cana da marca no mundo”.  Ainda com relação às colhedoras da série A8000, modelos 2013, o especialista em marketing  para colhedoras de cana da Case IH América Latina, Fábio Balaban, realça que, além de novidades em estruturas de chassi, motor e segurança, o novo software promove alterações nos padrões de velocidade durante o deslocamento.

Patriot 250
As grandes montadoras agrícolas também criam máquinas para pequenas e médias propriedades. A Case IH apresentou na Agrishow o pulverizador Patriot 250, também equipado com piloto automático de fábrica. Entre os destaques citado, o tanque reservatório para o agrotóxico instalado bem no centro do veículo reduz a compactação do solo, melhora o arranque da máquina e reduz desgastes dos componentes.

NEW HOLLAND – maior colheitadeira
O mesmo grupo (Fiat), a New Holland Agriculture, de Curitiba (PR),  levou para os espaços da Agrishow a “maior colheitadeira do mundo”. A CR9090 é montada nas plantadas da NH na Europa e em seu motor, de 13 litros (13.000 cm³ de cilindrada), informa a montadora, recebeu um “novo sistema de controle de emissões e utiliza ureia no processo”. Essa novidade, assegura, proporciona ao equipamento maior força e menos consumo de combustível.

Mais tecnologia
A NH Agriculture lançou o que tratou por “kit canavieiro” na linha de tratores de alta potência T7 e T8 , com motores eletrônicos, de 398 CV.  Esses tratores, garante a fábrica, além de ganhos operacionais em diversos aspectos, apresenta, graças a um “sistema inteligente”,  ganho de potência, menor consumo de combustível e, em consequência, redução na emissão atmosférica. O coordenador de Marketing da NH, Samir Fagundes, destaca a flexibilidade de soluções que o “kit” oferece aos tratores nas atividades durante todo o ano safra (pré-colheita, colheita e pós-colheita), como extensores nos eixos dianteiros e “eixos passantes” nas rodas traseiras.

Precisão de 2,6 cm
Outro equipamento apresentado pela NH como ofertante de vantagens na agricultura de precisão foi o pulverizador Defenser SP2500, que opera com piloto elétrico automático ou automático. O piloto automático, com correção RTK, aplicado pela montadora opera com precisão de 2,6 cm.
     

quarta-feira, 1 de maio de 2013

John Deere

Enviado por Nairo Alméri - quar, 01.05.2013 |às 15h28

Ribeirão Preto (SP) – Inovação tecnológica. Dito por diversas formas é o que mais se ouve de executivos de decisão entre fabricantes de grandes máquinas agrícolas, principalmente de tratores e colheitadeiras, presentes na 20ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), aberta dia 29 e que irá até sexta-feira. A norte-americana John Deere colocará um Centro de Inovação, em Indaiatuba (SP), para onde deslocou sua diretoria – ficava em Horizontina (RS), há decadas. A marca não pretende, porém, imobilizar recursos em ativos fixos de laboratórios de pesquisas.
Acelerar processos
O presidente da JD Brasil e vice-presidente de Marketing e Vendas para América Latina, Paulo Herrmann, esclarece que a opção foi pela criação do núcleo próprio de pesquisadores que atuarão em parceria com CTs de instituições na fase da difusão, ou seja, no desenvolvimento do conhecimento dominado. “O problema, no Brasil, é acelerar o desenvolvimento (transformar em produtos) o conhecimento que as universidades e centros como a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) já têm. O que o país está precisando é da empresa privada para dar uma aceleraçãonos processos”, defende Herrmann.
P&D no mundo
A JD Brasil não detalha, porém, o investimento no Centro de Inovação, limitando-se a informar que tem um grupo de profissionais formado para observar as soluções tecnológicas existentes no mundo e adpatá-las ao país. Em release, o Grupo John Deere revela que realiza investimentos diários de US$ 3 milhões pesquisa e desenvolvimento (P&D). O centro começará seus planejamentos em 2014.
Transferência
No país, em todos os segmentos, desde P&D, modernização de linhas voltadas para o agronegócio, novas fábricas etc., desde 2003, os investimentos da JD Brasil acumulam saldo ao redor de US$ 2 bilhões. Mas Herrmann observa que a filial brasileira se beneficia das tecnologias oferecidas pelo grupo em outros países. Citou o investimento de US$ 1 bilhão, pela matriz, para desenvolver motor que devolve para atmosfera gases “mais limpos” que aquele absorvido pelo sistema de injeção. Ainda não há previsão para a incorporação pelas fábricas brasileiras. A Joihn Deere opera quatro fábricas no país e está com outras duas, incluindo máquinas para construção, em implantação.

NH Agriculture
Enviado por Nairo Alméri - quar, 01.05.2013 |às 15h28

Ribeirão Preto (SP) – A competitividade entre as marcas agrícolas, não apenas via incorporação de tecnologia, mas também pela capacidade de produção também surge como lugar comum na 20ª Agrishow. “Se agente precisar de fazer uma nova fábrica, a gente faz”, declarou Alessandro Maritano, vice-presidente da New Holland para América Latina. Em nota da assessoria, sobre o portfólio da marca, o executivo afirmou: “Podemos dizer que a New Holland tem a melhor resposta para as exigências da agricultura brasileira, independentemente do segmento. Portanto, estamos preparados para atender desde a agricultura familiar até os grandes produtores do país”. Maritano estimou que, em função da particularidade do Grupo Fiat, que possui desenvolvimento e fabricação própria de seus motores (via FPT), estimou uma nova fábrica de máquinas custaria para a NH ao redor de US$ 150 milhões – um projeto de partida.
Gargalo
Mas existem problemas, mesmo com nível elevado de produção verticalizada no item motor. “Problema hoje (para fazer uma nova fábrica) é fornecedor”, declarou o vice da NH América Latina durante a conferência para imprensa. Detalhou, depois, que a “criticidade dos fornecedores” está, por exemplo, em assegurar demanda para os próximos dez anos, incluindo atendimento às exportações.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Minério de ferro


Enviado por Nairo Alméri – qui, 25.04.2013 |às 15h10

Dois grupos de extração de minério de ferro abrem tratativas. As partes possuem reservas em Minas Gerais, com teores (concentração de ferro por tonelada de material lavrado) médio próximo abaixo de 35% . Uma fonte do blog conta que a tratativa inicial da operação, em novembro, passou pela mesa do banco BTG Pactual. O banco tem sido adviser mais frequente nas últimas grandes transações de ativos no país.  O negócio, no final de 2012, apontava mapas geológicos com reservas medidas (reserva medida: “material para o qual as estimativas de qualidade e quantidade foram computadas com uma margem de erro menor que 20%, por meio de trabalhos geológicos detalhados e amostragens e análises absolutamente sistemáticas e representativas” – UFBA) de até 2 bilhões de toneladas, ao preço de US$ 1,70 a US$ 2,30 a tonelada. Preço final de US$ 3,4 bilhões a US$ 4,6 bilhões.

Itabiritos
A área é de ocorrência de itabirito de teor médio, variando entre 30% e 35% de teor de ferro. Minas Gerais praticamente não tem mais hematitas, minérios com teores de 60% a 67% de ferro. Em Minas, agora, predominam os itabiritos com teores de até 60%. As hematitas, com teores médios de 65%, estão na Serra dos Carajás, no Pará, e Mato Grosso do Sul, 60%. Os itabiritos, em Minas, com teores mais elevados são encontrados dentro do Quadrilátero Ferrífero (área Central). Na província da Serra do Espinhaço, parte Norte, ocorre o itabirito pobre, com teor médio de 23% de ferro.

Cartel na gasolina
Vários estabelecimentos de revenda de combustíveis no perímetro central de Belo Horizonte (MG) exibem, há vários dias, preços bem próximos para o litro da gasolina comum. Na Avenida Bias Fortes, entre as praças Raul Soares e da Liberdade, três dos quatro existentes (todos de bandeiras diferentes), estão com faixas cravando R$ 2,799 o litro.  Só a fiscalização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não enxerga, pois a distância entre os postos é de um quarteirão. Chama a atenção até de quem estiver com óculos escuros.

Escapamentos (1)
A indústria de escapamentos está duplamente feliz com o Governo. Primeiro, a reduzida no IPI para montadoras e autopeças. Depois, a benesse alongada para usineiros de álcool e plantadores de cana-de-açúcar. Para o bloco rural, veio a  “zerada” no imposto PIS/Cofins (de R$ 0,12 por litro) o que aumenta a formação própria de capital de giro – a empresa não precisa recorrer à contratação de dinheiro caro dos bancos; reajuste de 6,6% no etanol da usina; para os canaviais, baixa no juro do Prorenova (programa do BNDES), de 8,5% a 9%, para 5%, em linha de R$ 4 bilhões; e, por fim, a elevação da mistura de álcool anidro à gasolina, de 20% para 25% - a partir de 1º de maio.

Escapamentos (2)
O índice elevado de álcool está reduzindo para 18 meses (um ano e meio) a média da vida útil dos escapamentos (paralelos) dos motores a gasolina. O chamado ‘escapamento de fábrica’ (ou original) custa no mercado de reposição (nas concessionárias) até quatro vezes mais que o paralelo. O escapamento paralelo não é ilegal nem vindo do Paraguai.

A China

Enviado por Nairo Alméri – qui, 25.4.2013 | às 15h10

Por Vladimir Milton Pomar – revista “Negócios com Brasil”

Enviado por Richard Jakubaszko – 24.3.2013 – blog richard jakubaszko

(…) Pelo estudo, a Austrália é a campeã mundial de investimentos da China, com 43,46 bilhões de euros, seguida de perto pelos EUA, com 42 bilhões (certamente o total seria bem maior, se o governo norte-americano não tivesse impedido a compra de empresas do país por empresas chinesas). O Canadá está em terceiro lugar, com 28,6 bilhões, e o Brasil em quarto, com 25,6 bilhões...



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Salim Mattar


Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.04.2013 | 11h54

A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) elegerá, dia 25, a nova Diretoria para o biênio 2013-15e renovará 2/3 do Conselho. O economista Antônio Castro concorre à reeleição para a presidência do Conselho Diretor, composto de 55 membros. A eleição será em chapa única. Pelos Estatutos, o presidente do Conselho é também o presidente da Diretoria Executiva. O empresário Salim Mattar, presidente da Localiza, de Belo Horizonte e maior locadora de veículos do país, é vice na chapa. 

Valor 
Abrasca tem 193 associados. No conjunto, informa a entidade, “representam 87%” do valor das companhias com ações do capital social listadas na BM&FBovespa. No final de 2012, as 364 companhias listadas na Bovespa tinham valor de mercado de R$ 2,52 trilhões. 

ABCR 
De amanhã (23) até quinta-feira, em Salvador (BA), será realizado o 5 º FLAC - Festival ABCR, organizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), apontado como o maior evento do setor no país. A expectativa é a de uma participação de 500 profissionais e de 60 especialistas. Entre outros assuntos, serão abordados oportunidades e desafios da mobilização de recursos no cenário atual da economia, dentro e fora do país

Vale uma auditoria 
O quinzenário “Rede Nova Lima traz, na edição desta quinzena, notícia que merece atenção do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). Construída pela iniciativa privada, a Trincheira da MG-030 (passagem por baixo do nível de via existente), no trevo com Belo Horizonte, custou R$ 7 milhões. A obra foi liberada dia 12. O jornal faz paralelo com o custo de outra trincheira, há dez anos, bancada pela Prefeitura Municipal de Nova de Lima: “Esta obra é infinitamente maior que a primeira trincheira feita com os recursos do município de Lima Lima, que custaram aos cofres públicos quase 12 milhões de reais” (sic). 


Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.4.2013 | às 11h54 

by Cristina Moreno de Castro – blog kikacastro – 18.4.2013

Que os SACs das empresas no Brasil, especialmente de telefonia, não funcionam, isso a gente já sabe bem. Já tratei de novelas e sagas pessoais neste blog que, juntas, renderiam uma Odisséia (os links estão no pé deste post). Engraçado é ter um dejá vù ao ler as experiências que uma inglesa passou aqui no Brasil, ao tentar cancelar sua conta na TIM. E não é uma inglesa qualquer: é a chefe da "The Economist" no país, Helen Joyce


Enviado por Nairo Alméri – 22.4.2013 às 11h54 

04/02/2013 | 09:54  
Por Adriano Pires, do CBIE – plurale.com.br 

O setor de energia está nitidamente à deriva no Brasil e a razão principal é a sua utilização para fins políticos e eleitoreiros, pondo fim a um planejamento de longo prazo. Ao adotar uma agenda populista e eleitoreira, principalmente a partir de 2008, o governo levou o País a ser importador de combustíveis, etanol e a apagões de energia elétrica.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Jornalismo dos juros e inflação


Enviado por Nairo Alméri - quin, 18.4.2013 | às 15h04 

Pronto! O Globo, O Estado de S.Paulo, Valor Econômico, Folha de S.Paulo e Zero Hora, que são os principais jornais do país – critérios de tiragem e/ou credibilidade (e os dois juntos) -, foram atendidos pelo Comitê de Política Econômica (Copom), do Banco Central – do Ministério da Fazenda.  A taxa de juros básicos, a Selic, foi aumentada em 0,25 ponto percentual. Agora corrige ganhos e onera dívidas em 7,5% ao ano. O Governo concordou com todo o noticiário e comentários dos artigos e colunistas dos últimos 20 dias: a medida é uma “cautela” para “conter” a inflação que estourou “teto da meta”.

Nas manchetes, de hoje, nos cinco diários citados, as palavras-chaves se repetem. E são velhas conhecidas de ajustes passados pelo Copom, em 2011, 2009, 2007... Os textos seguem mesma linha histórica. O fascínio dos jornais brasileiros por “inflação”, “juros altos”, “estouro da meta” etc. é tal que, nas Redações, são festejados os releases das “avaliações” tipo múltipla escolha para o juro Selic (alta, baixa e manutenção), remetidas de véspera ou horas antes pelas assessorias de presidentes de federações e confederações e outras entidades empresariais. Absurdo! Desrespeito para com leitores (assinantes e avulsos) e anunciantes.

Nenhum dos jornais, entre O Globo, Estadão, Valor, Folha e Zero Hora, optou por avançar, nas manchetes (também iguais em número de linhas: duas), no day after à decisão do Copom. Como ficará a vida do país – do consumidor, da indústria, do comercio, da empresa de serviços etc. Aliás, essa deveria ser a discussão, 20 dias antes. Agir para tornar insignificante a reunião do Copom com diante de um fórum nacional pelo fim de mesmices administrativas e fisiológicas da administração pública (federal, estadual e municipal) e demais poderes: incompetência, custos elevados da máquina (criação de mais ministério, atendimento aos reajustes salariais de deputados, senadores e ministros dos tribunais, aposentadorias milionárias), nepotismos, desvios de verbas, corrupção, superfaturamentos etc. Não permitir a eternização do benefício dos culpados, que sempre apostam no esquecimento da opinião pública, e que o escândalo (e são tantos) de hoje sepultará o de ontem.

A elevação dos juros não era novidade. Portanto, não merecia manchete. Tratava-se de desejo unânime do noticiário (dos mesmos jornais e tantos outros), há, pelos menos, duas semanas. O Governo (Copom), portanto, optou por isso. Tinha clima favorável na mídia. Os jornais fizeram a cama para o ministro da Fazenda, Guido Mantega repousar sua inércia. Um segundo motivo para não merecer alto de página é que, desde a noite de ontem, a decisão tinha sido devorada nos telejornais, rádios, sites diversos, blogs, facebook, twitters. Também comentada em botecos, pontos de busões, plataformas dos metrôs, dentro dos táxis, ciclovias, salas de embarques de aeroportos etc. Até agiotas tinham, em mãos, novas tabelas para os seus juros.

A melhor prestação de serviço (a mais inteligente) teria sido criar clima amplo para a discussão de redução nos gastos públicos; pela qualidade nas aplicações das verbas públicas; por apurações rápidas e sérias no uso de orçamentos sem licitação da Presidência da República etc. Qualquer Chefe de Reportagem iniciante é servido, diariamente, por uma lista bíblica de temas relevantes. Não há dificuldade alguma em deixar de pautas releases pró-presidente, pró-governadores, pró-prefeitos etc.

Nenhum dos cinco jornais nominados tem sede em Brasília. Mas todos gostam (abusam) do noticiário chapa branca. É uma assessoria de imprensa gratuita para Governo, autarquias e empresas estatais. A União, diga-se, tem custo fixo de assessoria de imprensa que orçamentos de capitais.  Os jornais prestam, no geral, igual serviço ao Senado, Câmara de Deputados e Tribunais. Cumprir pautas pró-Governo virou ofício em Brasília. É um padrão e jornal algum parece desejar abandonar. No dia seguinte, então, tudo igual (como hoje, na manchete para o Copom). Resultado: que tiver menor fôlego de mídia perde mais assinantes, leitores avulsos, publicidades etc. E, no final da semana, acumula um rosário maior de consequências, como se não bastasse as perdas (sem esforço de caixa) que o mundo digital causa.

Às vezes, a torcida pela elevação de juros é tanta que o Copom frustra colunistas. Em rede de telejornal matinal, ontem (17/04/2013), foi dito mais ou menos o seguinte (por isso não vai com aspas): a expectativa do mercado é da elevação de meio ponto (0,50) percentual. Mantega e seus pares do BC, então, estão no débito, pois o(a) porta-voz pedira 100% a mais.

E é comum, jornalista que torcem pelo pior, mas que não desejam assumir isso. Aí, se valem de fontes inventadas, que ganham vida no recurso do off : “...uma fonte me disse...”, “conversei com uma fonte do mercado” etc. As expressão funcionam, também, como lobby em causa própria, para transparecer conhecimento. É outra praga que deveria ser banida das Redações. Nesse campo sobrevivem: ... “o mercado diz...”, “... a expectativa do mercado”, “... o mau humor do mercado...”, etc.

Passou da hora (milhares de horas) de os Diretores de Redação – em televisão, rádio, jornal e revista – darem um basta na falta de criatividade e do noticiário sem conteúdo day after ao fato. É também, com atraso, o momento para se aposentar mentiras do tipo “... o mercado interpreta...”.

Faltam 41 dias (28 e 29 de maio) para a abertura da próxima reunião do Copom. É tempo razoável para os comandantes dos jornais pensarem mais no país, e se precisam, mesmo, ‘manchetar’ a Selic, o ministro Mantega, a presidente Dilma, ... Certamente, e valerá bem mais tratar disso, o país seguirá o dia a dia nacional: caos nos portos, derrubadas na Amazônia, falta de água no sertão do Nordeste, violência urbana (criminalidade infantil, motoristas bêbados no trânsito – causando mortes e sendo inocentados do flagrante via fianças), podridão na saúde pública e ensino, ociosidade nos quartéis das Forças Armadas, sobrepreços em contratos (da Petrobras, União, Estados e Municípios), débitos dos clubes de futebol com INSS/FGTS (e brindados com estádios novinhos pagos com dinheiro de impostos – recurso que falta em hospitais, segurança, ensino, transporte etc.) entre outros. Os jornais poderiam transformar uma das espertezas do Planalto, que tanto noticiam, em assunto amplo: “agenda positiva”, mas para o país!

Para o bem do país, a imprensa mudar. Já!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

(Bons) Lucros das lagartas


Enviado por Nairo Alméri – quar, 10.4.2013 | às 12h19 

Safra difícil
Por Richard Jakubaszko – Agro DBO – 9.04.2013

Foi um festival de emoções a safra de verão que vai chegando ao fim, tendo em vista que imprevisíveis batalhas foram travadas nas lavouras de soja e milho Brasil adentro.
(...)
A reportagem do jornalista Ariosto Mesquita mostra a evolução dos acontecimentos em relação às invasões das lagartas no milho e outras lavouras. O episódio, crítico em algumas regiões, indica as gigantescas dificuldades do jornalismo em busca da verdade. Como já se filosofou em outros tempos, “quando há uma guerra, a primeira vítima é a verdade”. Guardadas as proporções, há uma guerra de interpretações sobre as causas do fato, e não é outro o objetivo da entrevista com o entomologista Fernando Valicente, da Embrapa Milho e Sorgo, senão o de contrapor a visão da ciência versus a emoção dos produtores. Ele informa, entre outras coisas, que "o problema das lagartas vai continuar". .


No Inhotim, até os Fuscas

Enviado por Nairo Alméri – quar, 10.04.2013 – às 12h19 

Ainda Inhotim, um outro olhar


terça-feira, 9 de abril de 2013

Mona Lisa - o sonho

Enviado por Nairo Alméri – ter, 09.04.2013 | às 16h08 - modificado às 18h26

Vou esticar o comentário feito, há poucos dias, mas só trato agora, ao blog por respeitada fonte – respeitada autoridade nacional em sua área. Me disse que a mais famosa pintura do mestre renascentista italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), “Mona Lisa” (óleo sobre madeira de álamo; 77 x 53 cm; Florença, 1504 – ano provável da pintura), poderá deixar o Museu do Louvre, em Paris (França), para uma exposição no Brasil. No próximo dia 15, em homenagem à data de nascimento de Da Vinci, o universo das artes celebra o Dia Mundial do Desenhista. Quanto ao comentário da fonte, com todo respeito, é esperar por algo (historicamente) improvável.

Centenários da volta
Em 4 de janeiro de 2014, o Louvre vai comemorar o 1º centenário do retorno de Mona Lisa, após o roubo, em 21 de agosto de 1911, pelo italiano Vincenzo Peruggia, também florentino. Em julgamento, disse que pretendia, apenas, retornar a obra para a Itália. Teve apoio da opinião pública italiana. A pintura foi recuperada em 13 de setembro de 1913.

Sem precedentes
A história registra apenas uma exposição de Mona Lisa fora da França, desde sua venda, pelo próprio Da Vinci, ao Rei Francisco I de França, em 1516: na Galeria Uffizi, em Florença, imediatamente após ser recuperada. Antes de ser levada para o Louvre, no Século XVIII, a tela decorou dois palácios franceses, Royal Château Fontainebleau e Versailles.

Nem pelos Rafales 
Nem mesmo uma operação casada do Governo do PT com o da França, do tipo entregar à Dassault, fabricante do caça Rafale, a encomenda para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB), moveria Mona Lisa de sua confortável e vigiada parede. O pactote, para 36 caças, foi avaliado acima e abaixo de US$ 7,5 bilhões e se arrasta desde o Governo Lula. Disputam com o francês um modelo da linha F-18 (Boeing - Estados Unidos) e o Gripen (Saab - Suécia).

Mooca ou Lapa?
De resto, então, é embalar o sonho (mesmo de todos os povos do planeta) em apostas sobre onde o retrato de Mona Lisa, a mulher mais famosa dos cinco últimos séculos, em vindo, ficaria melhor exposto no Brasil. Contudo, reafirmo: a fonte é séria. Sabe lá?!...