quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

UM MARCO ZERO NA POLÍTICA DO PAÍS

Enviado por Nairo Alméri – qui, 05.2.2015 | às 20h20

Tirado do Facebook
Não sou petista, nem tucanista, nem pedetista e nunca fui comunista nem udenista (não tive idade para a UDN, mas nunca seria filiado dela). Talvez, antes dos 30, tenha tido, em algum momento, comportamento de meio anarquista! Esse floreio é para manifestar um sentimento que passa da hora de se pôr UM MARCO ZERO NA POLÍTICA DO PAÍS. Depois de longa temporada de descobertas e provas da falta de limites dos políticos e filiados do PT e sua base partidária aliada (liderada pelo PMDB) nos roubos no caixa e contratos do Grupo Petrobras, aliada à enorme incapacidade (e vontade) dos políticos da chamada oposição de colocar um basta, o desafio para os cidadãos de bem é impor uma nova página na história. Mas, recomeço com novos atores. As histórias de passado recente e a atual mostram um Governo Dilma Rousseff, na sequência da linha herdada por Lula, tratando como idiotas até os próprios radicais xiitas do PT. Por sua vez, os políticos da chamada oposição não ficam distantes de mesmos absurdos, ainda que com denúncias de roubos longe da proporção do caso Petrobras ou do "mensalão" do Governo Lula. Os pronunciamentos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado da oposição à Presidência da República, são palavras ao vento. O político mineiro não conseguiu, até esta quarta-feira gorda (04 de fevereiro) para o noticiário da Petrobras, dez segundos de fala bombástica. Aécio está atolado no jogo que mais interessa à presidente Dilma e ao Lula: do bate-boca de rua. O ex-governador mineiro, neto e filho de políticos, é, no momento, sem consistência política e se apresenta sem a principal arma de líder: articulação. E, no geral, a maioria dos políticos (de todos partidos) do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, das Câmaras de Vereadores e dos poderes Executivos se entende plenamente em volta dos interesses coletivos deles, colocados de forma suprapartidária. Assim, tudo continuará como está. Se não fosse assim, em paralelo à fervura do escândalo na Petrobras, estaria a passos largos a construção do alicerce da reforma política.

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