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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Petrobras, Enron e Arthur Andersen

Investigação contratada pela Petrobras será duvidosa
Maçã era muito podre. A política era muito podre!

Enviado por Nairo Alméri – qua, 29.10.2014 – às 7h49 - alterado 17.01.2023
É uma piada o anúncio pela Petrobras, de que contratará empresa para investigar a mesma corrupção que a Polícia Federal e o Ministério Público levantaram, sustentaram e investigam dentro daquela estatal, contrariando a vontade da presidente recém-reeleita Dilma Rousseff (ex-presidente do Conselho de Administração da empresa na maior parte do período investigado). Contrariou ainda a todos os ministros do Governo do PT e dos partidos da “base aliada” e deputados federais e senadores de mesma aliança. O que o Governo, quem manda, põe e retira diretores naquela empresa, fará é colocar a raposa para tomar conta do galinheiro. É óbvio que a conta da corrupção, então, ficará, entre aspas, mais barata que a relatada até agora, de R$ 10 bilhões, pelo ex-diretor de Distribuição da Petrobras, Paulo Roberto Cunha. Este foi preso (agora está em casa – num big condomínio fechado, no Rio) e fez acordo de delação premiada, para contar toda a corrupção que passou em suas mãos quando foi diretor, período 2004-2012, nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula e mantido por Dilma.

Case Arthur Andersen
A respeitada Arthur Andersen neste ano (2014) completaria 100 anos de fundação. Era uma das cinco tops no circo das companhias globais de auditoria financeira. Toda companhia líder de segmento brigava para tê-la como auditor independente de seus balanços. Mas, na abertura deste século, a empresa faliu por conta de perda de credibilidade. Desceu pela mesma ladeira insustentável que criara para uma de suas maiores contas, a norte-americana Enron Corporation, do setor energético - basicamente distribuição. Na área empresarial, a quebra do Grupo Enron figura como maior escândalo na economia dos Estados Unidos e a causa foi simplesmente fraude nas contabilidades – produzidas pela empresa de auditoria.

Case Enron
A Enron, criada em 1985, fazia ascensão meteórica. Com apenas 15 anos de mercado, rompeu a barreira dos US$ 100 bilhões em faturamento, em 2000 - foi listada em 7º lugar nas 500 maiores do planeta. Mas, em 2001, promotores apontaram “truques contábeis” nos balanços do Grupo Enron, que criavam resultados fictícios, encobrindo os negativos. A Enron e a Arthur Andersen não resistiram o peso do escândalo e dividem mesma sepultura na literatura do mercado financeiro mundial.

TCU, BC, CIAF
Até estourar o escândalo, a respeitada Arthur Andersen tinha no Grupo Enron a finalidade principal de colocar as contas em ordem. Deu no que deu. A Petrobras não busca nada de diferente. Acontece que o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Banco Central e o CIAF têm auditores e investigadores (já pagos pelo poder público) competentes e capazes de levantar toda a podridão dentro da estatal. Não há, portanto, necessidade alguma de retirar um só centavo de real para apurar roubos nas contas do Grupo Petrobras e a pontar culpados.

sábado, 25 de outubro de 2014

Quem elegeremos em 2016, 2018, ...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 25.10.2014 | às 19h29 - modificado 28.10.2014 às 22h48
Numa pule de dez, se a Nação abraçar a causa das mudanças concretas e profundas, faculdade ou universidade que criar curso de MBA digno de fé para qualificar cidadãos ao exercício de mandatos políticos poderá bombar. Mas deverá prepará-los para os princípios do bom senso, da moral, da dignidade, da melhor interpretação e da defesa e aplicação das leis. Isso cria uma chance de podermos contar, no futuro, com uma plataforma inovadora (para nossa realidade atual) de candidatos a vereador, deputado, senador, governador e presidente da República. O país não pode se dar ao luxo de conviver com um cenário pitoresco: possuir um time razoável de cientistas políticos fadado às análises de pensamentos medíocres de candidatos. A maioria dos postulantes, até para a máxima cadeira da República, concretam a imagem do país na galeria do submundo do atraso como uma Nação. Situação repetida nestas eleições. E, pelo saldo extraído, podemos prever, sem as "margens de erros", que teremos um desastre em 2016 e, uma catástrofe, em 2018.
O Brasil irá às urnas amanhã, 26 de outubro, pagando juros sobre juros da enorme fatura de uma transição política muito longa e graduada em ilícitos - do coronelismo político do antes, durante e pós-ditadura militar; da corrupção dos amigos e ex-amigos do período dos generais; dos ex-esquerdistas que migraram para a centro-esquerda nas eleições livres para governadores (1982) e no reinício, mais amplo, da redemocratização, com eleições livres para presidente (1989); e, por fim, desta abominável república do sindicalismo dito de esquerda.
O país está mergulhado em déficit primário de inteligências políticas, com enorme peso no item honestidade. O primeiro passo, para se olhar uma superação desse apagão, poderá, até mesmo, dispensar uma reforma política clássica. Pode-se optar pelo fim da instituição do político profissional, acabando com a reeleição nos Executivos e limitando-se as eleições nos Legislativos. Mas, é claro, não sejamos ingênuos, que os políticos adotarão. Não darão tiro nos pés. Então, como permite a democracia, as pressões democráticas terão que surgir nas ruas, nas instituições e nos meios que conduzem a opinião pública.
Pela reforma política clássica desejável, completa e acabada, a espera será longa. E incerta. Poderemos ter que esperar meio século.
Nas medidas práticas, deve-se adotar a redução dos salários (ganhos totais) nas funções dos mandatos políticos. E fixá-los a um indexador, como a base cálculo do salário mínimo - ter igual percentual de correção. Impõe-se com essa medida o fim das faraônicas e incontroláveis verbas das despesas dos gabinetes dos Legislativos e Judiciários dos Executivos. Em paralelo, incorporar-se-ia aos gabinetes os profissionais de funções legislativas e administrativas existente nos quadros do serviço público (federal, estadual e municipal) local, mas sem transferências de pessoal de outros estados e cidades. Não deve ter aceitação argumentos para nomeações parentes e amigos para os chamados cargos de confiança. Afinal, são funções no serviço público e, como tal, não devem assumir práticas do sigilo e da confidencialidade contra a opinião pública.
A Nação deveria, a partir do fechamento das urnas, amanhã, dedicar uma fração diária da jornada do trabalho, da sala de aula e, até mesmo, do lazer para essa pauta: quais candidatos queremos e elegeremos em 2016, 2018,... 

sábado, 18 de outubro de 2014

Você (cidadão honrado) e os políticos...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 13h11 
Abraçar (por conveniência ou não) à miopia política de aluguel é um ato de renúncia dupla: à própria inteligência e ao respeito público - entre amigos e familiares. É eleger o ridículo como maior causa pessoal. Faça essa equação simples, de primeiro grau, e avalie se compensará defender ou compartilhar, a qualquer preço, bandeiras de ocasião.

Decidido vencedor do 2º turno!

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 12h39 - modificado às 13h01

Lamentavelmente (e isso com a participação ativa de jornalistas), vencerá o segundo turno das eleições não a avaliação qualitativa do eleitorado em cima dos programas de governo de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) - citados aqui pela ordem alfabética. Vencerá essa corrida à Presidência da República aquele cuja militância conseguir massificar nas redes sociais que dirigiu ou dirige um governo menos improbo em matéria da gestão dos recursos públicos - do dinheiro arrecadado via impostos e taxas. É INCRÍVEL! NEM AÉCIO NEM DILMA DISSERAM COMO O PAIS ACORDARÁ EM 2 DE JANEIRO:
- Com filas nos postos de gasolina, como no Governo Sarney?
- Com contas bancárias confiscadas, como no Governo Collor?
- Com os postos de gasolina fechando nos perímetros urbanos, aos finais de semana, como no Governo Figueiredo?
- Com controle de preços, como no Governo Sarney?
- Com calote na dívida externa, como no Governo Sarney?
- Com o fechamento do mercado interno aos importados, como no Governo Sarney?
- Com o controle de preços da cesta básica, como nos governos Figueiredo e Sarney?
- Com reajuste de 11% nas tarifas de energia elétrica, para ajudar as distribuidoras no pagamento de dívidas de R$ 38 bilhões, contraídas nos governos Lula e Dilma?
- Três reajustes nos preços da gasolina, em 45 dias, para compensar parte dos prejuízos da Petrobras com o controle de preços (para segurar a inflação), nos governos Lula e Dilma - perdas de valor de mercado de R$ 142 bilhões, no final da administração Dilma?
- Com decisão do governo de injetar mais R$ 40 bilhões na capitalização do BNDES, que custou à União (ao cidadão), em 10 anos, mais de R$ 402 bilhões, canalizados principalmente para o agronegócio? Esse dinheiro, até hoje, o banco não devolveu ao Tesouro - está como o acionista de uma empresa que só capitaliza, não recebe os dividendos dos resultados.
- Com nova desoneração nos investimentos estrangeiros, como forma de frear a fuga do capital externo, verificada nos últimos 18 meses?
- Fim dos subsídios às companhias aéreas, cujo ciclo começou no Governo Lula, o que permite trabalhador que recebe até salários mínimos viajar de avião uma vez por ano?
- ENFIM, O QUE FARÁ, QUEM VENCER, PARA GERIR UM PAÍS QUE PRECISARÁ PASSAR, AO MENOS, DOIS ANOS SEGUIDOS POR UM ARROXO FISCAL INCOMUM PARA A ERA DO PLANO REAL (DE 1994 PARA CÁ), COMO FORMA DE COMPATIBILIZAR, EM PARALELO, AS REFORMAS ESSENCIAIS, RECEITAS E DESPESAS?

Jornalista pode. Jornalista não pode...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 12h19 

Pode agir e pensar como qualquer cidadão. Mas deixa de ser um cidadão comum quando sua imagem e referência continuam associadas ao exercício da profissão, acadêmica e não acadêmica. Mas, em qualquer das situações, nunca estará acima de tudo, não se deve julgar inatingível pela lei e os princípios da moral e ética. Jornalista não tem alforria da sociedade para o exercício impune da calúnia! Compartilhar - multiplicar - calúnia é crime de mesmo peso. Por precaução, estou deletando pessoas que julgo sem o propósito de construção do diálogo para a uma NAÇÃO desejável na Justiça, igualdade e seriedade em tudo.

domingo, 12 de outubro de 2014

Matas queimadas em Brumadinho (MG)

Enviado por Nairo Alméri – dom, 2.1.2014 | às 22h56

Por volta das 11h, deste domingo, do alto da serra do Parque Estadual do Rola Moça – divisa entre Brumadinho, Nova Lima, Ibirité e Belo Horizonte -, se avistava dezenas focos de queimadas nos municípios de Ibirité, Contagem, Betim, Sarzedo, Juatuba, Esmeraldas, São Joaquim de Bicas, Mateus Leme, Igarapé, Brumadinho e outros distantes. Uma enorme coluna de fogo subia em direção á serra da Mina da Jangada, da Vale S/A, pela vertente de Ibirité. Na outra vertente da mina, em Brumadinho, o fogo devorava uma área de Mata Atlântica e seguia em direção ao Rola Moça. Mais tarde, o fogo da Mina da Jangada tomou várias direções, atravessou uma estrada e seguia em direção ao Rio Casa Branca. Muitas nascentes de córregos que servem de captação para o abastecimento da comunidade de Casa Branca foram atingidas. Queimou a maior área de transição de Mata Atlântica do município. À noite, o fogo era avistado de longe, e chegava nas duas margens da estrada municipal. Por volta das 19h, dentro do Rola Moça, onde predomina vegetação de cerrado, ainda se via brigadistas, na escuridão, agindo para abafar focos de queimada. Uma coluna avançava em direção à parte do parque mais próxima do bairro Jardim Canadá, Nova Lima, e ao condomínio Retiro das Pedras, Brumadinho. Ainda em Nova Lima, queimava parte da mata da Mina Capão Xavier, também da Vale. E, em Brumadinho, matas próximas à Mina Córrego do Feijão, que pertence à Vale, exibiam pontos de queimada.

sábado, 11 de outubro de 2014

De quem é: emprego e desemprego?!

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.10.2014 -|às 14h45
Todos lemos e, em maioria, aceitamos muitos discursos de inverdades. As estatísticas do IBGE, que anda no fio da navalha, em matéria de credibilidade (está se igualando aos institutos das pesquisas de opinião pública para os partidos políticos!), apontam criação de empregos num mês, bimestre, trimestre, semestre, um ano... Aí, o Governo, na pessoa de quem está sentado no Planalto, põe a cabeça na janela e brada: "... o meu governo criou tantos (mil ou milhões) de empregos". Todos aceitam. Aí, vem a maré baixa. O mesmo IBGE (mesma coisa de antes: em baixa na credibilidade), aponta que a indústria, o comércio, o serviço promoveram desemprego. Lá da janela do Planalto, alguém faz cara feia para os empresários (as empresas), acusando-os de promoção do desemprego. Ora, bolas! Na situação adversa, deveríamos ouvir, então, isso: "O meu governo causou (mil, milhões de) desempregos!".

A verdade
Numa economia capitalista, Governo só cria empregos quando dá a luz a mais uma estatal ou as existentes abrem vagas! Fora disso, quem gera empregos é o empresariado! Então não existe essa de "... no meu governo...". E o Estado assegurar condições de empregabilidade não é favor algum. Também não é para colocar no 'santinho' e/ou horário político do TSE. Estado é uma instituição e deve estar (e ser conservada) acima de governo de ocasião, de presidente do momento e de partido majoritário (e/ou partidos aglomerados).