Translate

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Imprensa chapa branca



Enviado por Nairo Alméri – sex, 20.9.2013 | às 7h38- modificado às 8h21

No dia 16, às 16h30, as três chamadas mais importantes exibidas no portal de um grande jornal nacional na seção de Economia eram do interesse político do Governo: “Governo mudará calendário e condições dos leilões de rodovias, anuncia ministro”; “Dez empresas já manifestaram interesse em leilão de Libra”; e, “Governo vai exigir mínimo de conteúdo local na produção de gás não convencional”. Das quatro menores, as duas primeiras também do interesse do Governo: “Governo quer direcionar multa dos 10% do FGTS ao Minha Casa, Minha Vida” e “Dólar cai a R$ 2,25 e Ibovespa sobe à espera da reunião do BC americano”. Assim, a sociedade que produz, cidadãos e empresas, que sustentam o Governo com impostos (muitos impostos), fica sem voz na economia!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Custo Brasil no contêiner



Enviado por Nairo Alméri – quin, 19.9.2013 | às 6h33
No mês passado, durante o 12º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), foi dada uma palhinha de onde anda o chamado “custo Brasil”. O custo médio de um contêiner de grãos posto no porto brasileiro está em US$ 1.790. Nos terminais de mercados concorrentes, US$ 690

Segurar a safra
Outro item importante na formação bruta de capital do produtor também é desfavorável ao país. As lavouras brasileiras só conseguem armazenar 15%, ou seja, o produtor não tem como reter o produto nas cotações baixas. Na Argentina, é três vezes mais, de 35% e 45%. Em outros grandes produtores agrícolas, a situação beira covardia: Austrália (35%), Estados Unidos (55% a 60%), e no Oeste do Canadá (85%). Esses dados foram atribuídos pela Abag ao Ministério da Agricultura.

Fiaflora
De 10 a 13 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, será realizada a 16ª Fiaflora ExpoGarden – Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura. O evento é avaliado como a principal feira profissional e de negócios do setor na América Latina. Ao mesmo tempo, serão realizados outros eventos: 16º Congresso Brasileiro de Paisagismo, a 16ª Mostra Paisagismo, Espaço Natureza Viva, o Espaço Design Floral e o FOCO – Fórum Nacional de Oportunidades Comerciais. A empresa organizadora, a THS Feira e Exposições, espera reunir cerca de 200 expositores e atrair ao redor de 30 mil empresários compradores e profissionais do país e exterior. 

Fras-le
Empresa do Grupo Randon, de Caxias do Sul (RS), e com ações do capital listadas na BM&FBovespa, a  Fras-le , recebeu, na segunda-feira,  o prêmio de “Melhor Marca de Pastilha de Freio”, do setor automotivo no Prêmio Marca Brasil 2013. Promovido pela revista “O Mecânico”, de São Paulo, o prêmio é resultado de pesquisa nacional feita pela publicação.

“Mensalão”
Dizer o quê, torcedor honesto?!... Goooolll coooonnnntraaaa, no último minuto (juiz) da prorrogação!

Ataque ao Cine Brasil
Menos de uma semana após a retirada dos tapumes das obras de restauração do Cine Theatro Brasil, na Praça Sete – o coração de Belo Horizonte -, as portas e mármore de uma das laterais do vistoso prédio, construído na década de 1940, foram pichados por vândalos. 
 


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Obama, Dilma, STF, Zé Dirceu, ...


Enviado por Nairo Alméri – quar, 18.9.2013 | às 07h13

A pirotecnia mexicana da presidente Dilma Rousseff, que deixa de ir ao encontro de Barack Obama, o representante da Nação mais importante do planeta, os Estados Unidos, querendo fazer crer que, assim, porá um fim no hobby (profissional) predileto do Tio SAM, o de espionar a todos, é para inglês ver. Sua atitude não é de política externa, mas interna e tem mais (mil vezes mais) a ver com o que acontece do outro lado da Praça dos Três Poderes, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Ela não olha para a Casa Branca, em Washington. 
Dilma joga, desde janeiro de 2011, para a militância do PT, joga para as eleições de 2014.

A história da “espionagem” da Casa Branca atende a Dilma também em outra frente. Ficando aqui, tira plantão solidário à pressão que José Dirceu  (ex-ministro de Lula) exerce para anular as condenação à prisão, resultado do julgamento na Ação Penal 470, pelo o STF. Ele figura no rol de condenados 24, dos 40 citados  pela Procuradoria Geral da República (PGR), por conta do esquema do “mensalão” do PT , de pagamentos de propinas com dinheiro público em troca de votos para o Governo, na Câmara, e outras vantagens. De poderoso ministro-chefe da Casa Civil (demitido) e com o mandato de deputado federal cassado pela Câmara, Zé Dirceu virou, então, inquestionável símbolo do “mensalão” - da corrupção. Mas, juntamente com outros 11, recorreu agarrado em polêmicos “embargos infringentes”. 

Dia D
Hoje, à tarde, o país fará silêncio para ouvir o ministro Celso de Mello (o decano do STF) na leitura de seu voto. Caberá a ele desempatar o placar de 5 a 5 no julgamento dos recursos.

Opinião pública

No juízo da opinião pública, porém, em momento algum houve empate no julgamento do “mensalão”.
  

País no pênalti

Seja qual for o caminho determinado pelo ministro Celso de Mello, uma coisa está assegurada há algum tempo: o país irá para as ruas. Dependendo do resultado, poderá pintar, até mesmo, buzinaços e carreatas com bandeiras do Brasil. Dependendo do voto, será a alegria de poucos e a frustração de milhões, depois de cansativa maratona de exaustivas sessões da Corte Suprema até o julgamentos e condenações,em 2012. O  país está com a bola do sentimento na marca do pênalti.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Eike Batista por Eike Batista


Enviado por Nairo Alméri – ter, 17.9.2013 | às 7h26

Na entrevista para “The Wall Street Journal”, publicada ontem (reproduzida pelo “Valor Econômico”), o empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, um império de papel (projetos financiados com dinheiro alheio e linhas públicas do BNDES) que não viraram realidade e começa a ser fatiado, andou de lado em relação ao artigo, de página inteira, assinado no “Valor Econômico”, em 19 de julho. Para o jornal de Nova York, o filho daquele foi considerado o “pai da Vale (Vale S/A)”, Eliezer Batista (ex-presidente da Vale e ex-ministro das Minas e Energia e da Infraestrutura – em governos diferentes), Eike se apresenta com o máximo de 5% de culpa pelos negócios errados que comandou até aqui. Os 95% restantes distribuiu, sem divisão definida, entre os executivos (que o teriam “enganado”), fisgados a peso de ouro em outros grupos para comandar suas empresas "X", e à “falta de sorte” com o mercado, em crise desde junho de 2007 (um ano antes do estouro das bolhas das hipotecas imobiliárias de alto risco - subprime - nos Estados Unidos). Quanto à "falta de sorte", no mínimo, não leu jornais. Se leu, abusou da sorte que teve (o pai, um profundo conhecedor do mapa geológico do planeta - principalmente do Brasil) para montar seu império de papel, iniciado com minas e garimpos de ouro! Releiam: Eike atola BNDES (9/9/2013), Eike Batista busca culpado – agências de risco (19/7/2013) e BNDES vai segurar (mais) Eike (19/3/2013).


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O&G sem profissionais



Enviado por Nairo Alméri – 16.9.2013 | às 6h44 - modificado às 7h20

Quando participou, semana passada, no Rio, do “A Indústria de Petróleo e Gás no Brasil: Gerenciando Riscos Operacionais e Capital Humano”, o chief executive officer (CEO) da Marcer  (Grupo Marsh & McLennan Companies), Julio Portalatin, de Nova York (EUA), deixou um alerta que pode ser traduzido, para o Brasil, como risco de vir a ter colocar também áreas econômicas essenciais rota dos polêmicos programas “Mais” (tipo "Mais Médico") do Governo Dilma Rousseff. Na advertência de Portalatin, importar profissionais para o setor da produção de óleo e gás - setor petrolífero. 
O bode está colocado na sala da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Fortes, e dos reitores das redes de escolas técnicas e universidades que formam profissionais para todos os segmentos da indústria petrolífera e afins.
O expert prevê que, até 2018, nada menos que 50% dos profissionais de O&G do planeta estarão aposentados. E mais: daqui até 2030 será enorme o déficit desses profissionais com elevado grau de qualificação. Nas economias avançadas algo como 30%  de carência. Traduzindo em números, Portalatin estimou uma variação de 16 milhões a 18 milhões profissionais para esses países. Em degrau mais abaixo, os países do bloco em desenvolvimento terão a falta de até 45 milhões de profissionais com qualificação média. 

Sucata

No mesmo evento, foi soprado um bizu importante para a Petrobras: os atrasos na introdução da eletrônica orgânica em larga escala, manterão o sistema eletrônicos lentos, e, a não exigência de a indústria fornecedora de equipamentos em adotar logo aços ligados com grafeno, um risco, em menos de 10 anos, levar ao estado de “fadiga” para até 25% de sua infraestrutura de pesquisa e prospecção de óleo e gás em campos offshore (no mar).  
 

A Mercer

Com ações do capital listadas na Bolsa de Nova York (Nyse), a Mercer lidera em consultoria talento, saúde, aposentadoria e os investimentos. Suas empresas atuam oferendo serviços profissionais em soluções para áreas de risco, estratégia e recursos humanos. Emprega cerca de 20 mil funcionários, em escritórios espalhados por 42 países. Em 2011, o Grupo Marsh & McLennan faturou US$ 11 bilhões. 


Quem é

Portalatin, graduado em graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Hofstra, em Nova York (EUA), exerce também a função de Diretor Corporativo no Comitê Executivo da Mercer. Na sua carreira anterior, foi presidente e CEO em mercados emergentes para American International Group (AIG) e outros cargos, entre os quais presidente e CEO da Emerging Markets; presidente e CEO da AIG Europe SA e Continental Região Europeia. Em 2000, foi eleito, pelo Conselho de Administração da AIG, para o cargo de vice-presidente e, em 2007, vice-presidente sênior. Antes da AIG, em 1993, ocupou vários cargos executivos na Allstate Insurance Company. Em 2012, somando salários, bônus (US$ 2,95 milhões) e outras conquistas e benefícios, a Mercer informou ter pago ao CEO perto de US$ 6 milhões - US$ 5.986.734.


Queiroz Galvão

A QGEP Participações S.A. divulgou seu Relatório Anual de Sustentabilidade 2012. A empresa surgiu com a reestruturação da antiga Queiroz Galvão Óleo e Gás S.A. (QGOG) pelo Grupo Queiroz Galvão.


Petróleo

No dia 3, a QGEP comunicou ao mercado acionário que a subsidiária integral Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (QGEP) aprovação de seu Plano de Desenvolvimento do Campo de Oliva. O de acordo foi dado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 21 de agosto. Trata-se de um campo na camada pós-sal, afastado 185 km da costa brasileira, na Bacia de Santos. O bloco ao qual está contido tem também o Campo de Atlanta, em desenvolvimento. O Grupo Queiroz Galvão é o operador do bloco com 30% de participação.


Só em 2021

Pelo Plano de Desenvolvimento da QGEP, em 2016 a empresa terá que completar perfuração de um poço de Aquisição de Dados de Reservatório, consumar o teste e “comprovar a estimativa de reservas e suportar a curva de produção”. Terá eu realizar a perfuração de cinco poços de produção e três poços de injeção – horizontais e conectados ao Campo de Atlanta. O Campo de Oliva deverá produzir o “primeiro óleo” em 2021.