Notícia de O GLOBO - 10.12.2014
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Que país é esse?...
Enviado por Nairo Alméri - quar, 10.12.2014 - às 9h08
Notícia de O GLOBO - 10.12.2014
Notícia de O GLOBO - 10.12.2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
Techint investigado na Argentina
Lá, sonegação fiscal. No Brasil, não comanda Usiminas
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 23h43
Como consequência de divergências que se
institucionalizaram em abril, o Grupo Techint (em tese da Argentina) foi sacado,
em setembro, do comando do Grupo Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas
Gerais, pela acionista Nippon
Steel & Sumitomo. O conglomerado Techint é controlado pela família
ítalo-argentina Rocco.
Apoiada por
fundos brasileiros, a holding
japonesa, dona de 29,45% das ações do capital social da siderúrgica, acusa o
Techint (27,7%) de conduzir mal os negócios da Usiminas. Aponta também pagamentos
indevidos de bônus a seus executivos na empresa brasileira. As divergências
foram externadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em abril.
Quebra do
acordo
Por um
acordo de acionistas, estabelecido em 2011, e tendo pago ao redor de US$ 2,6
bilhões pelas ações dos Grupos
Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica de Ipatinga (MG), o Grupo Techint
assegurou o direito de comandar e de participar
das definições de estratégia, via sub-holding Ternium. Mas, no entendimento dos
Rocco, foi “golpeado” pelos japoneses, e briga na justiça para retornar aos
postos.
Sonegação fiscal
Não é só no Brasil que a Techint, da família
ítalo-argentina Rocco passa por problemas. As autoridades fiscais da Argentina estão
processando o grupo (o maior produtor local de aços) por evasão de impostos. A
agência Reuters noticiou que o crime fiscal se dá a partir da sede, em Luxemburgo,
de outra sub-holding, a Tenaris, braço no mercado de tubos de aço. A Ternium
comanda os negócios de siderurgia nas três Américas.
Deputados e senadores do ‘tô nem aí’ poupados
Enviado por
Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48
Nessa
votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto,
da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro
para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou
no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados
dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo
aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se
despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT.
Descartados
Dos 513
ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições,
em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em
fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27
representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco,
entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então,
só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis
ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na
verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão
(aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.
Rômulo, do Ibope, e o bode fedorento
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 15h03
- Boa tarde! Meu nome é Rômulo. Sou do Ibope. Com quem estou
falando?!
- Boa tarde! Eu não atendo pesquisa aos sábados.
O diálogo foi travado, via telefone, às 14h28. Quem atendeu não tinha meios de conferência da identidade do cidadão que ligara, de sua
relação, direta ou indireta, com o Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião
Pública e Estatística Ltda (ou com uma de suas subsidiárias) e de outros itens
básicos de confiabilidade.
Aliás, passadas as eleições de outubro, confiabilidade continua
na pauta dos grandes desafios para as empresas de avaliação da opinião pública.
Elas ainda não retiraram esse bode velho, fedorento e ranheta aquartelado na antessala
de seus presidentes e/ou donos.
sábado, 29 de novembro de 2014
Eike Batista abaixo dos US$ 100 milhões
Enviado por Nairo Alméri – 29.11.2014 | 0h14
Sem as badalações do jet
set, nacional e internacional, que o faziam um sorridente de bochechas que
reluziam ouro, até 2012, o ex-bilionário Eike Batista completou 54 anos, dia 3
deste mês, mais esquecido que carrinho de mão com pneu murcho. Gerado in vitro no pregão da BM&FBovespa, contratos
privilegiados do BNDES e propagandas oficiais dos Governos Dilma e Lula (ambos do
PT, no poder desde 2003), Eike nasceu em 1956, em Governador Valadares, no Vale
do Rio Doce, Leste de Minas. Não fosse a derrocada, a partir do momento em que
os atores do mercado de investidores em ações começaram a desconfiar de um Midas
alavancado em projetos que se aposentavam nas pranchetas, certamente ele viraria
filho mais ilustre da cidade, seria nome de avenida e teria seu busto com olhar
sobre a própria cabeça, em uma praça. Mas, na primeira chance, o tal mercado de
risco fechou o registro do duto da dinheirama fácil. Sem esse combustível, perdeu
força o meteoro que cruzava a atmosfera iluminando com bilhões de dólares projetos
por todos os cantos do país, sem deixar de fora de uma única oportunidade. Não
conhecia limites em suas aventuras: bancava desde o salário de um jogador de
futebol de seu clube preferido – Botafogo – em final de carreira até as tentativas
de extração de petróleo em poços a 7 mil
metros de profundidade, na camada pré-sal. Em 2008, Eike figurava como 142ª Fortuna
do planeta (Revista Forbes), no alto de uma montanha de US$ 6,6 bilhões. Em quatro
anos, ela quase quintuplicou, para US$ 30 bilhões e Eike galgou o 7º posto
global dos bilionários do Planeta. Era 2012 e o buraco em sua conta viraria uma
cratera na mesma velocidade com que tocou as estrelas. Em menos de um ano e
meio, ruiu o império do Grupo EBX, com as ações do capital das suas empresas coladas
no índice dos investidores ‘micados’. Com dificuldades para negociar
(capitalização das dívidas) com credores, Eike vendia seus papéis a preços
promocionais. Não era mais um bilionário. Hoje, Bloomberg e Forbes devem
estimar a fortuna pessoal dele abaixo dos US$ 100 milhões.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Petrobras - hora e vez do TCU
Catedral de ouros da corrupção vira canastra suja
Enviado por
Nairo Alméri – seg, 24.11.2014 | 23h32
Este capítulo
da Operação Lava Jato deixou o Palácio do Planalto e o PT com mãos e pés
atados. As investigações exibem o fermento de bilhões de reais (já surgiram
prognósticos de R$ 12 bilhões – mas quase que semanalmente pintam recebidos e
revelações de novas dezenas de milhões de reais) do esquema de corrupção
montado pelo Partido dos Trabalhadores e os aliados da base aliada,
principalmente o PMDB, dentro da Petrobras, a maior empresa brasileira. O
Governo e seu partido estão imobilizados e nada podem fazer contra o avanço das
investigações da Polícia Federal e do Ministério Público do Paraná.
A avalanche
de lama cria enorme onda em direção ao pontal da Esplanada dos Ministérios. A
PF faz blend dos ativos levantados com os pareceres técnicos do
Tribunal de Contas da União (TCU). Há algum tempo, o TCU aponta e adverte ao
Executivo contra superfaturamentos e pagamentos irregulares em contratos de
grandes obras da Petrobras. Em muitos casos, sugeriu paralisações, no que o PT
foi sempre frontalmente contra.
O Supremo
Tribunal Federal (STF) encarna a prancha da salvação moldada pelo Planalto e o
PT. No Supremo, a bancada simpatizante e fiel agrupa mais de 90% dos votos dos
ministros. Enquanto esses togados não põem nem a sola dos pés nesse mar, o TCU
vai descendo relatórios, verdadeiras cartas de “A” (ás), “K” (rei) e coringa
(2) de ouros num jogo de buraco. Se o Planalto e o PT não desabarem um
casuísmo, como uma puxada do forro de mesa, a catedral de ouros dessa corrupção
na Petrobras vira canastra suja.
Pimentel
O governador eleito de Minas Gerais, Fenando Pimentel (PT), poderá surpreender na entrega das pastas com DNA técnico. Poderá repetir o ex-presidente Lula, no primeiro gabinete (2003-2006), ao entregar a Fazenda para o médico sanitarista e deputado Antônio Palocci (PT-SP).
O governador eleito de Minas Gerais, Fenando Pimentel (PT), poderá surpreender na entrega das pastas com DNA técnico. Poderá repetir o ex-presidente Lula, no primeiro gabinete (2003-2006), ao entregar a Fazenda para o médico sanitarista e deputado Antônio Palocci (PT-SP).
Precedentes
Antes, porém,
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), também no 1º mandato
(1995-1998), entregou o Ministério da Saúde a um engenheiro, o senador José
Serra (PSDB). Em Minas, anos depois, o então governador Aécio Neves, colocou um
economista na Secretaria de Cultura (agosto 2008/abril 2010), Paulo Brant, e
outro na Saúde (2003-2006), deputado Marcus Pestana (PSDB).
Erros e
acertos
Palocci deu
errado com Lula (no primeiro governo, 2003-2006) e, depois, com Dilma Rousseff
(2010-2014), como ministro da Casa Civil. Lula o demitiu na esteira dos
escândalos da “República de Ribeirão Preto”, instalada em Brasília - geria
irregularidades com verbas públicas. Na Casa Civil, mais escândalos e outra
demissão. Aécio não teve problemas.
Vagões
A ociosidade em vagões dedicados à logística do açúcar beira 20%. Isso sem contar a parte da frota em manutenção. Essa fotografia assusta dirigentes do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE).
A ociosidade em vagões dedicados à logística do açúcar beira 20%. Isso sem contar a parte da frota em manutenção. Essa fotografia assusta dirigentes do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE).
Custo Brasil
(1)
Em entrevista
recente ao "Valor Econômico", o presidente do Sindicato Nacional das
Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), Carlos Loureiro,
relatou que no deslocamento de Xangai (China) ao porto Pecém (Ceará), 11.600
milhas náuticas, o navio passa 24 dias no mar. De Pecém a Santos (SP), são
cerca de 1.800 milhas náuticas. O deslocamento de uma tonelada de aço, porém,
não tem custo proporcional à distância: US$ 55, para o percurso Xangai-Pecém,
e, US$ 120, Pecém-Santos.
Custo Brasil
(2)
Por isso uma
empresa brasileira de microeletrônica orgânica optou por manter os novos
equipamentos armazenados em porto da Europa, apesar da distância, que no Porto
de Santos, no litoral paulista, para chegar a Belo Horizonte. No cais
brasileiro, agregaria um custo 10 vezes acima, justifica um executivo da
empresa.
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