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sábado, 20 de setembro de 2014

Pesquisas eleitorais em xeque

Têm problemas na “margem de erro” e “deveriam ser vetadas”

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 20.9.2013 | às 10h48
No dia 16 deste mês, este blog questionou a validade das pesquisas realizadas pelos diversos institutos. Aqui foi apontada (Quem vota é o Ibope, Vox Populi, Datafolha...)que a base ouvida é pífia, em eleitores consultados, perante o colegiado total (142,8 milhões) e o número da população brasileira (202 milhões de habitantes). Pois bem. Aparece uma voz científica, a do estatístico José Ferreira de Carvalho, professor aposentado da Unicamp e livre docente pela USP, em mesma linha. Ele põe em xeque as pesquisas apresentadas pelas instituições de opinião pública. Leia: Pesquisas eleitorais contêm ‘problemas sérios’ e deveriam ser vetadas, diz estatístico veterano”

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Joaquim Barbosa voltou e...

Elegeu a reeleição mãe da corrupção

Enviado Nairo Alméri – ter, 16.9.2014|às 21h11
O ministro Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), reaparece na cena nacional e põe combustível na fogueira podre da politica e nas eleições. Convidado ilustre para evento em Brasília, promovido pela entidade empresarial Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrace), o ex-ministro sentenciou: “Em países em fase de consolidação constitucional, a reeleição funciona como a mãe de todas as corrupções”.  Com a palavra todos os candidatos reeleitos neste país e aqueles que concorrem à reeleição no mês que vem!

Quem vota é o Ibope, Vox Populi, Datafolha..

Enviado Nairo Alméri – dom, 16.9.2014 | às 10h33, 20.9.2014

Em 29 de julho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que o colégio eleitoral, para as eleições de 2014, terão 142.822.046 milhões de eleitores. Isso representava crescimento de 5,17% sobre o eleitorado das eleições presidenciais de 2010 - 135.804.433 milhões de eleitores.
Então seriam ridículas em um país com o povo politizado pelo viés da sabedoria e do bom senso pesquisas como as que o Ibope, Datafolha, Census, Vox Populi, CNT/MDA, Índice Band etc. divulgam no Brasil e resto do Cone Sul latino-americano com tendências de votos em cima de 2.600, 2.800 ou 3.100 eleitores. Mas no Brasil, com maioria da população de baixíssima escolaridade, as repetições dessas amostragens, mesmo pífias, da vontade do eleitorado, acabam gerando o chamado voto útil puxado pelas pesquisas. Então, quem vota, mesmo, no Brasil, por enquanto, são os chamados institutos de opinião pública.
Os ministros do TSE deveriam pensar mais com sentimento de retirar a política do Brasil do berço da república de bananas. Pesquisas eleitorais com menos de 10% do colegiado – 14,2 milhões de eleitores, no caso de 2014 – em cada amostragem não poderiam ser publicadas. E que sejam aplicadas on line para se chegar a universo expressivo da população, de 202 milhões de habitantes.

Eleições Bolsa Família
Não é difícil entender a desigualdade em eleições com candidatos se reelegendo sem a obrigação de renunciar ao mandato. No Brasil, em 2013, eram 14,1 milhões de famílias (dois a três eleitores por família), ou seja, ligadas ao poder central pelo cordão umbilical chamado Bolsa Família, e que estão dopadas por ele. O Governo (o país o eleitorado – patrões e empregados que trabalham) gastou com esse eleitorado, nessa benesse, uma fatura de R$ 20,6 bilhões. Com outros penduricalhos políticos o eleitorado assistido foi 14,1 milhões de famílias (dois a três eleitores por família). Esse eleitorado só cresce, pois os beneficiados adultos não estão obrigados a buscar emprego em determinado prazo – se aposentarão no programa!

50 milhões de eleitores
O Ministério do Desenvolvimento Social estimou que, em 2013, foram 50 milhões de pessoas atingidas – ¼ da população do país assistidas no Bolsa Família e adereços. Para 2014, o gasto previsto iria aos R$ 25,2 bilhões. É ou não é uma senhora verba de campanha eleitoral? Dá ou não dá enorme vantagem para quem não larga o poder na corrida pela reeleição?

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Petrobras confirma denúncia

Enviado Nairo Alméri – dom, 15.9.2014 | às 6h44
No domingo, coisa incomum na área do Governo, a Petrobras confirmou que foi a partir de computador da sua sede, no Rio de Janeiro, que ocorreu a mexida no perfil, na Wikipédia, de seu ex-diretor de Distribuição (2004-2012), Paulo Roberto Costa. O ex-executivo está preso e revelando um dos maiores escândalos do país envolvendo uma estatal e rede de políticos. A alteração, mantida por pouco tempo, transferia as relações políticas de Paulo Costa dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014), ambos do PT, para os de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB. O caso foi revelado sábado, à noite, pelo jornal O Globo.

Notícia de O Globo

Em nota, estatal diz que está rastreando os acessos para identificar onde o artigo que fala sobre o ex-diretor foi modificado. E: Perfil de ex-diretor da Petrobras é alterado via rede da estatal

domingo, 14 de setembro de 2014

Falsidades via computadores do Planalto e da Petrobras

Notícia site de O Globo – 13.9.2014

Enviado Nairo Alméri – dom, 14.9.2014 | às 8h29
Primeiro, os computadores do Palácio do Planalto servem aos petistas (militantes do PT) pagos pelo Tesouro Nacional, para adulterar e perfis, na Wikipédia, e manchar a credibilidade de jornalistas (Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg), por serem críticos dos Governos Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT). Agora, usam a rede de computadores da Petrobras para tentar transferir ao Governo de FHC (do PSDB) – 1995-2002) a responsabilidade pelos atos de corrupção comandados pelo ex-diretor (e/ou por ele simplesmente revelado) de Distribuição da Petrobras, Paulo Roberto Costa (2004-2012). Acontece que o ex-diretor da Petrobras foi nomeado e mantido no cargo nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010) e da atual presidente Dilma Rousseff. Ambos do PT. Preso no Paraná, Roberto Costa revela à Polícia Federal e ao Ministério Público, a engenharia dos roubos nos caixas da Petrobras (no Brasil e exterior). O dinheiro subtraído engordou contas bancárias e patrimônios de políticos ligados aos partidos da base aliada e do PT (senadores, governadores, deputados etc.), dirigentes de estatais e líderes da cúpula nacional petista. No bloco petista está parte dos condenados pelo STF e presos (nem todos) no processo do “mensalão do PT”.

O Globo

Perfil de Costa na Wikipédia é alterado através de rede da Petrobras

Publicação foi retirada do ar seis minutos depois, e liga crescimento profissional de ex-diretor da estatal ao governo FH

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Congresso arma show para Petrobras

Enviado por Nairo Alméri – qui, 11.09.2014 | às 8h13 - modificado às 8h16
Foi sempre uma farsa a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os desvios de dinheiro, superfaturamentos e a engenharia de pagamentos de propinas dentro da Petrobras, cujos atores (além dele próprio) o ex-diretor de Distribuição, no período 2004-2012, Paulo Roberto Costa, começa a revelar para a Polícia Federal. Essa CPMI é dominada pelo PT e PMDB, partidos da sustentação da presidente Dilma Rousseff, que presidiu o Conselho de Administração da Petrobras por longos anos, no período dos roubos.
Paulo Roberto Costa relacionou três governadores, ministros de Estado e uma penca de quase 40 parlamentares, além dos figurões do “mensalão” do PT (que estão condenados pelo STF e presos, e os que foram absolvidos pela mesma corte). As revelações direcionam para cálculos de até R$ 15 bilhões em subtraídos de forma ilícita do caixa da estatal. A maior farra dos beneficiados com os roubos teria ocorrido no projeto da refinaria de Pernambuco, cujo custo deu espetacular salto dos US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões, está atrasado cinco anos e sem data definida para conclusão. 
O ex-executivo, que está preso no Paraná, criou um imbróglio eleitoral do tamanho do país para a presidente Dilma e sua tentativa de permanecer sentada no Planalto, pois envolveu as duas administrações de seu antecessor e padrinho, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este, então, não tem como sair em defesa da pupila.
Sem rumo, o Planalto e a cúpula do PT pressionaram o PMDB, que tem a presidência da CPMI, a convocar o ex-executivo para depor novamente. Será uma tentativa de intimidá-lo e desqualifica-lo, e retirar a campanha de Dilma do cenário da corrupção montada dentro da Petrobras. O show está marcado para o dia 17 (quarta-feira). Esse escândalo foi descoberto dentro da Operação Lava Jato, da PF.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Paulo Roberto Costa é um best seller Petrobras

Enviado por Nairo Alméri - ter, 09.09.2014 | às 22h55 - modificado às 8h13, 10.09.2014
A presidente e candidata à reeleição para o Planalto, Dilma Rousseff (PT), quer ter acesso primeiro aos depoimentos à Polícia Federal feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Distribuição da Petrobras de 2004 a 2012 - nos governos Lula e Dilma. Os depoimentos revelam esquema de corrupção que podem representar mais de 10% dos principais investimentos realizados pela estatal. Isso inclui o projeto da refinaria de Pernambuco, que passou dos US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões (mais de R$ 40 bilhões). Também querem ter acesso privilegiado o Renan Calheiros, senador PMDB-AL, presidente do Congresso e apontado pelo ex-diretor como beneficiado no esquema. 
A Procuradoria Geral da República (PGR), a Controladoria Geral da União (CGU), o dono da carrocinha de cachorro-quente em frente ao complexo penitenciário da Papuda, em Brasília (DF), o Sílvio Santos, dono do Grupo SBT, o "Seu Tote", dono da mercearia do Córrego do Feijão (Brumadinho -MG), o Geraldo da Silva, trocador de uma linha de ônibus em Venda Nova (Belo Horizonte), o José Fagundes (jornaleiro do Bexiga, em São Paulo) e mais gente também querem ter acesso a essa bomba relógio. Eu, que tenho CPF, Carteira de Identidade, Título de Eleitor e Certificado Militar também quero conhecer os valores que desviados para deputados, senadores, governadores, ministros, dirigentes de partidos, para condenados do mensalão do PT (os que estão presos e soltos) conforme o denunciante. 
Toda a Nação quer conhecer esse verdadeiro líbelo da corrupção de  um governo de políticos que passou 20 anos atacando exatamente essa prática e em cima desse brigou para chegar ao Palácio do Planalto, onde está de 1º/01/2003. O desejo Dilma (do PT e partidos da base aliada, liderados pelo PMDB) é sabido: conhecer o conteúdo do depoimento e manipular para estancar perdas de votos. 
Mas, se a Polícia Federal mostrar para Dilma, por lei e questões morais (para não se desmoralizar), terá que exibir simultaneamente para todo o país. Estamos tratando de dinheiro de uma estatal de capital misto (com acionistas na Bolsa de Valores), sob controle da União, do Tesouro Nacional. Não estamos falando do caixa do PT, nem das doações que chegam para a candidata.