Translate

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Eike Batista por Eike Batista


Enviado por Nairo Alméri – ter, 17.9.2013 | às 7h26

Na entrevista para “The Wall Street Journal”, publicada ontem (reproduzida pelo “Valor Econômico”), o empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, um império de papel (projetos financiados com dinheiro alheio e linhas públicas do BNDES) que não viraram realidade e começa a ser fatiado, andou de lado em relação ao artigo, de página inteira, assinado no “Valor Econômico”, em 19 de julho. Para o jornal de Nova York, o filho daquele foi considerado o “pai da Vale (Vale S/A)”, Eliezer Batista (ex-presidente da Vale e ex-ministro das Minas e Energia e da Infraestrutura – em governos diferentes), Eike se apresenta com o máximo de 5% de culpa pelos negócios errados que comandou até aqui. Os 95% restantes distribuiu, sem divisão definida, entre os executivos (que o teriam “enganado”), fisgados a peso de ouro em outros grupos para comandar suas empresas "X", e à “falta de sorte” com o mercado, em crise desde junho de 2007 (um ano antes do estouro das bolhas das hipotecas imobiliárias de alto risco - subprime - nos Estados Unidos). Quanto à "falta de sorte", no mínimo, não leu jornais. Se leu, abusou da sorte que teve (o pai, um profundo conhecedor do mapa geológico do planeta - principalmente do Brasil) para montar seu império de papel, iniciado com minas e garimpos de ouro! Releiam: Eike atola BNDES (9/9/2013), Eike Batista busca culpado – agências de risco (19/7/2013) e BNDES vai segurar (mais) Eike (19/3/2013).


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O&G sem profissionais



Enviado por Nairo Alméri – 16.9.2013 | às 6h44 - modificado às 7h20

Quando participou, semana passada, no Rio, do “A Indústria de Petróleo e Gás no Brasil: Gerenciando Riscos Operacionais e Capital Humano”, o chief executive officer (CEO) da Marcer  (Grupo Marsh & McLennan Companies), Julio Portalatin, de Nova York (EUA), deixou um alerta que pode ser traduzido, para o Brasil, como risco de vir a ter colocar também áreas econômicas essenciais rota dos polêmicos programas “Mais” (tipo "Mais Médico") do Governo Dilma Rousseff. Na advertência de Portalatin, importar profissionais para o setor da produção de óleo e gás - setor petrolífero. 
O bode está colocado na sala da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Fortes, e dos reitores das redes de escolas técnicas e universidades que formam profissionais para todos os segmentos da indústria petrolífera e afins.
O expert prevê que, até 2018, nada menos que 50% dos profissionais de O&G do planeta estarão aposentados. E mais: daqui até 2030 será enorme o déficit desses profissionais com elevado grau de qualificação. Nas economias avançadas algo como 30%  de carência. Traduzindo em números, Portalatin estimou uma variação de 16 milhões a 18 milhões profissionais para esses países. Em degrau mais abaixo, os países do bloco em desenvolvimento terão a falta de até 45 milhões de profissionais com qualificação média. 

Sucata

No mesmo evento, foi soprado um bizu importante para a Petrobras: os atrasos na introdução da eletrônica orgânica em larga escala, manterão o sistema eletrônicos lentos, e, a não exigência de a indústria fornecedora de equipamentos em adotar logo aços ligados com grafeno, um risco, em menos de 10 anos, levar ao estado de “fadiga” para até 25% de sua infraestrutura de pesquisa e prospecção de óleo e gás em campos offshore (no mar).  
 

A Mercer

Com ações do capital listadas na Bolsa de Nova York (Nyse), a Mercer lidera em consultoria talento, saúde, aposentadoria e os investimentos. Suas empresas atuam oferendo serviços profissionais em soluções para áreas de risco, estratégia e recursos humanos. Emprega cerca de 20 mil funcionários, em escritórios espalhados por 42 países. Em 2011, o Grupo Marsh & McLennan faturou US$ 11 bilhões. 


Quem é

Portalatin, graduado em graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Hofstra, em Nova York (EUA), exerce também a função de Diretor Corporativo no Comitê Executivo da Mercer. Na sua carreira anterior, foi presidente e CEO em mercados emergentes para American International Group (AIG) e outros cargos, entre os quais presidente e CEO da Emerging Markets; presidente e CEO da AIG Europe SA e Continental Região Europeia. Em 2000, foi eleito, pelo Conselho de Administração da AIG, para o cargo de vice-presidente e, em 2007, vice-presidente sênior. Antes da AIG, em 1993, ocupou vários cargos executivos na Allstate Insurance Company. Em 2012, somando salários, bônus (US$ 2,95 milhões) e outras conquistas e benefícios, a Mercer informou ter pago ao CEO perto de US$ 6 milhões - US$ 5.986.734.


Queiroz Galvão

A QGEP Participações S.A. divulgou seu Relatório Anual de Sustentabilidade 2012. A empresa surgiu com a reestruturação da antiga Queiroz Galvão Óleo e Gás S.A. (QGOG) pelo Grupo Queiroz Galvão.


Petróleo

No dia 3, a QGEP comunicou ao mercado acionário que a subsidiária integral Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (QGEP) aprovação de seu Plano de Desenvolvimento do Campo de Oliva. O de acordo foi dado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 21 de agosto. Trata-se de um campo na camada pós-sal, afastado 185 km da costa brasileira, na Bacia de Santos. O bloco ao qual está contido tem também o Campo de Atlanta, em desenvolvimento. O Grupo Queiroz Galvão é o operador do bloco com 30% de participação.


Só em 2021

Pelo Plano de Desenvolvimento da QGEP, em 2016 a empresa terá que completar perfuração de um poço de Aquisição de Dados de Reservatório, consumar o teste e “comprovar a estimativa de reservas e suportar a curva de produção”. Terá eu realizar a perfuração de cinco poços de produção e três poços de injeção – horizontais e conectados ao Campo de Atlanta. O Campo de Oliva deverá produzir o “primeiro óleo” em 2021.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mais lidos da semana

Enviado por Nairo Alméri - sex, 13.9.2013 | às 13h40

29/01/2013, 3 comentários

09/09/2013


12/08/2013

Joaquim Barbosa virou réu



Enviado por Nairo Alméri  - sex, 13.9.2013 | aos 0h17

O país assiste ao julgamento do julgamento da Ação Penal 470, o processo do “mensalão” do PT, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas o foco mudou. Não é mais o esquema montado pelo Partido dos Trabalhadores para pagamentos propina com dinheiro público, com o propósito de se “perpetuar” (dos autos) no Poder. Este segundo turno, simbolizado na apreciação dos embargos infringentes de 12 condenados, é claramente um embate que opõe ministros do STF simpatizantes do ex-deputado federal (cassado pela Câmara dos Deputados, em 1º de dezembro de 2005) e ex-ministro Casa Civil do 1º Governo Lula contra o presidente do tribunal e relator do processo, Joaquim Barbosa. O Zé Dirceu já foi condenado e tenta, agora, melar o resultado, para reduzir a temporada de cadeia dele e dos demais integrantes do bloco político no processo. O ex-poderoso ministro de Lula transformou Joaquim Barbosa em réu. Este, porém, sobrevive, desde o início do julgamento dos 38 indiciados, em 2 de agosto de 2012, sustentado na aprovação da opinião pública – foi até lembrado por eleitores, em diversas pesquisas eleitorais, como candidato à Presidência da República, em 2014. O julgamento foi concluído em 17 de dezembro. Mas ninguém cumpre pena. 


Segurança nacional

O ato final dessa prorrogação será na próxima quarta-feira (18), quando o ministro Celso de Mello, o mais antigo da turma, abrir seu voto, que disse estar pronto desde antes mesmo do encerramento da sessão de ontem da Suprema Corte. Só falta o seu manifesto. Da leitura dele sairá o desempate para o 5 a 5 e uma definição: a Ação Penal 470 estará encerrada (absolvido Joaquim Barbosa) ou se recomeçará do zero (condenado Joaquim Barbosa), após exatos nove meses das condenações de 25 dos 40 denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR), que ofereceu a denúncia contra o “mensalão” do PT. Esse voto, portanto, estabelecerá um também um divisor de águas para o STF. A integridade física do ministro Celso de Mello, então, virou uma questão de segurança nacional.


Planalto manda

A única saída para um fim desses returnos nos julgamentos pelos tribunais superiores de ações com enorme interesse político é acabar com a indicação de seus integrantes nas mãos do Palácio do Planalto. No Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB – 1995-2002), era comum se ouvir a referência “ministro da casa” a integrantes do STF que sempre votavam com a orientação do Governo. Quando o ex-ministro Nelson Jobim (político do PMDB) presidiu aquele Corte, o Planalto acumulou muitas vitórias. Mas Jobim, depois, virou ministro Estado de Lula e Dilma Rousseff.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sanepar busca R$ 300 milhões



Enviado por Nairo Alméri  - quin,12.9.2013 | às 9h40
Com ações do capital social listadas na BM&FBovespa, a Companhia de Saneamento do Paraná S.A (Sanepar) informou que fará sua terceira emissão de debêntures simples -  não conversíveis em ações, no valor de R$ 300 milhões. Os recursos serão utilizados na melhoria do perfil financeiro da companha: liquidação de dívidas e formação e capital de giro (caixa). A decisão foi tomada ontem pelo Conselho de Administração.

Voltam os trens
O Ministério das Cidades receberá, até março, estudos para as ligações ferroviárias com trens de passageiros diários entre grandes centros do interior como Uberlândia-Uberaba, em Minas, e Goiânia-Anápolis, em Goiás. 

No Ibram
Enviado por Nairo Alméri  - quin,12.9.2013 | às 9h259

Informação da Assessoria Ibram – 28.8.2013
Magnus Ericsson ministra seminário sobre a Indústria da Mineração28/08/2013, dentro da programação adicional ao 15º Congresso Brasileiro de Mineração. O Professor Magnus Ericsson, um dos mais conceituados especialistas em estudos e análises em mineração global, ministrará o seminário “Mining Insight: A Indústria Explicada” no dia 23 de setembro, em Belo Horizonte (MG). O curso, que será realizado em evento paralelo à Exposição Internacional de Mineração (Exposibram 2013), no 15º Congresso Brasileiro de Mineração, abordará os conceitos básicos do setor com visão direta e abrangente sobre o funcionamento dessa indústria global. Informações: www.exposibram.com.br

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Eike atola BNDES


Enviado por Nairo Alméri  - seg, 9.9.2013 | às 8h07
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico  Social (BNDES) começa a semana pressionado por investidores em empresas do Grupo EBX, controlado pelo empresário (ex-bilionário) Eike Batista. A diretoria do banco tem dezenas de manifestos de “investidores qualificados” (acima de R$ 300 mil) pedindo intervenção “branca”, que começaria com a indicação de administradores para as empresas com ações em Bolsa. O BNDES possui quantias bilionárias em empresas de Eike. Para entrar no EBX e assumir a reorganização do grupo, o banco oficial precisaria de uma “proteção financeira extra”, avaliou, na sexta-feira um economista próximo das negociações. Por baixo, o Tesouro Nacional (o povo) teria que remeter ao banco mais R$ 40 bilhões, que seriam utilizados como estaleiro para outras empresas que possam ser contaminadas pelo efeito do Grupo EBX.  Logo mais, uma reunião no BNDES dará o primeiro “formato” à provável ação do Governo em socorro aos projetos inacabados de infraestrutura abertos por Eike com caixa feito em linhas oficiais e captações no mercado de ações.

Protestos
Sobrou até para Zumbi dos Palmares, no Rio, onde o monumento foi “ocupado” e exibia cartazes como : "Fora Cabral. Vá com Paes Dilma vez!"

Protestos (2)
Ao lado, outra reprovação popular aos políticos do poder: "O povo quer o fim da didatura da civil".

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Receita Barack Obama - espionagem

Enviado por Nairo Alméri - sex, 6.9.2013 - às 12h28 - correçao na data, às 12h37

Os jornais brasileiros noticiaram esta semana: "... Obama explicará espionagem a Dilma". A presidente Dilma Rousseff se achou surpreza com a not´ícia de poss´ível espionagem da vida dela. Até a Rainha da Inglaterra foi e, nem por isso, perdeu a Majestade! O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pacientemente e muito didático, deve ter começado assim a receita de espionagem (um programa de Governo que começa nas salas de aulas) de seu país:
1 - Investimento pesdo e contínuo na saúde e no Ensino, principalmente no básico;
2 - Respeito às leis; às decisões da Suprema Corte; Justiça igual para todos cidadãos e Partidos políticos;
3 - Cadeia para ministros (secretários de Estado), senadores, deputados, governadores, prefeitos etc. quando roubam o erário;
4 - Investimento pesado em P,D&I; competitividade;
5 - Garantia da Defesa territorial;
6 - Espionagem da pesada, com pessoal e equipamentos de primeira linha!

Será que dona Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (primeiro-ministro do PT no Ministério de Dilma) desejaram entender o que é óbvio para a humanidade desde as cavernas! (desculpas, mas a tecla do sinal de interrogação do tablet agarrou!) .
!...