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sexta-feira, 1 de março de 2013

Randon pela Randon

Enviado por Nairo Alméri – 01.3.2013 | às 18h50 - alterado às 21h55

01.3.2013
Caxias do Sul (RS) – Após um tour matinal pelas dependências de uma das principais fábricas, a Fras-le S/A (autopeças – maior fornecedor de freios do país para a indústria automotiva, ferroviária e aviação e material de fricção em geral da América do Sul) e nas pistas do campo de provas (recebe veículos civis e militares de todas as montadoras instaladas no país), a caravana de jornalistas do Sul e Sudeste chega ao núcleo do principal complexo do Grupo Randon, Interlagos. Fomos convidados para a apresentação dos resultados do balanço patrimonial de 2012. Mas eles não eram mais novidade, pois desde a véspera, a quarta-feira (27), a Bolsa de Valores tornara público os valores consolidados da holding das onze empresas (inclui 17 fábricas de implementos rodoviários, autopeças, vagões, caminhões especiais e máquinas rodoviárias, das quais seis no exterior - Argentina, Estados Unidos, Argélia, Egito, Quênia e China), a Randon S/A – Implementos e Participações. Alguns veículos deram lapadas nos números macros. Nada a reparar, pois é a lei: companhia de capital aberto e com ações listadas em Bolsa deve comunicar seus fatos relevantes primeiro à BM&FBovespa.
Como nos dez anos anteriores, a diretoria estava lá, entre galpões e prédios administrativos, para as boas vindas aos jornalistas e posar para a foto do 11º Encontro com a Imprensa e Convidados.
Há algum tempo, o time de comando da Randon foi profissionalizado. Mescla executivos filhos de Raul Randon (fundador do Grupo Randon e presidente do Conselho de Administração) e profissionais de mercado. Nestes anos todos, se apresentam como um coral gregoriano bem ensaiado, no qual prevalecem os fundamentos das vozes ocupando seus tempos, do agudo para o grave: soprano, contralto, tenor e baixo. Tem voz para o recado aos investidores e alfinetadas nas políticas públicas e estruturais da economia; a que coloca um tom ligeiramente abaixo; e, as intermediárias, em maioria, para detalhamentos operacionais – financeiros e de produção. Não há muita novidade no rito. A as partes, diretoria e jornalistas, se conhecem um pouco.

Contramão do mercado
A leitura simples dos números da Randon, então, perdeu lugar. Desde o último dia de fevereiro, eles são figuras provocadoras de análises. É o caso do valor nominal (não deflacionado) dos investimentos (R$ 276,9 milhões), que a diretoria manteve e que ficaram 11,5% acima de 2011, enquanto as receitas bruta (R$ 5,350 bilhões) e líquida (R$ 3,501 bilhões) encolheram, respectivamente, 16,2% 15,7%. As perdas foram, principalmente, por conta das retrações dos negócios no país para caminhões (-40,5%) e semirreboques (-20%) e na contratação de frete com reflexo para veículos rebocados (-11,6%). Conjugadas com as indefinições nos juros das linhas de créditos do BNDES (principalmente para o PSI – Programa de Sustentação de Investimentos), elas pesaram em nichos importantes para a Randon, conforme notas encaminhadas à Bolsa e reafirmadas por seus diretores. Em 2012, a montagem de caminhões foi de 132.820 unidades, 540,5% inferior a 2011 (223.388).

Impactos do ERP
Mesmo prevendo que seria um exercício fiscal desfavorável (“2012 foi, sim, um ano de muitas dificuldades. O pior ano de resultados dos últimos dez ou onze anos” – Alexandre Randon, vice-presidente das empresas Randon), a Randon seguiu com investimentos que considerou imprescindíveis, como no sistema integrado de gerenciamento de produção e administração ERP, do SAP (R$ 100 milhões). A assimilação da nova linguagem foi também a causa perdas de receitas na Fras-le (líder na América do Sul em freios e materiais de fricção em geral) e na principal empresa do grupo, a Randon Implementos. Nesta última, houve oscilações em sua participação de mercado (caiu para 28,8%, no primeiro trimestre, e encerrou em 30,4% - abaixo da média histórica de 35%). Antes da implantação do ERP, principalmente no exterior, o grupo operava vários “sistemas diferentes”, comentou o presidente da Randon, Abramo Randon. Ele aponta essa uniformidade com um dos referenciais para prever resultados melhores que os de 2012.

80% de ocupação
O número um entre os executivos da Randon faz sua aposta em cima de negócios fechados neste trimestre, como a licitação vencida de entrega de 775 retroescavadeiras para o Governo, no nível de ocupação, de 80% da capacidade, das fábricas de implementos (reboques, semirreboques e carretas) e na operação em três turnos na Fras-le.

5ª maior do mundo
Além de líder no país (entre 150 fabricantes) e na América do Sul no mercado de implementos rodoviários, a Randon é o 5º maior do planeta, atrás de uma indústria da China, duas dos Estados Unidos e uma da Alemanha. As fábricas estão com capacidade de produção diária para 118 a 120 semirreboques/dia, 100 a 102 carretas e seis a sete vagões, informou o diretor corporativo para Implementos e Veículos, Norberto José Fabris. Até outubro de 2012, o grupo tinham colocado no mercado perto de 4 mil vagões de cargas.

Fatores favoráveis
“Vamos colher bons frutos”, diz otimista David Randon, para quem a queda de 84,2% no lucro líquido do ano passado, para R$ 42,6milhões – abaixo de 25% do resultado médio no período 2008-11, de R$ 169 milhões – é página virada. Somando com ele, o diretor corporativo de Relações com Investidores, Astor Schmitt, que despejou uma avalanche de críticas às posturas políticas do Governo, em 2012, aponta fatores positivos para 2013: definição, para até o final do ano, nas reduções no IPI para máquinas automotivas, e nos juros do BNDES no PSI (3% ao ano, neste semestre, e, 4%, no segundo). Por enquanto, Schmitt assegura que a Randon segue a previsão de “especialistas e Governo”, de crescimento de 3% do PIB (foi de 0,9% em 2012) neste exercício e de colheita recorde nas lavouras. “Nós estamos trabalhando com essa variável”, diz.

Safra e Argentina
O diretor de RI da Randon alia ainda os fatores favoráveis na agricultura da Argentina, onde “todas as restrições (para exportações de bens brasileiros) estão superadas”. Incluiu também a absorção do impacto negativo que foi a transição da tecnologia dos motores, de Euro III para Euro V, causou nas vendas de caminhões em 2012 (houve antecipação de compras em 2011, em função das incertezas na prorrogação de taxas baixas para o PSI, em 2012). A expectativa é a de que serão produzidos no país entre 170 mil e 175 mil caminhões (20% a 25% a mais) e 60 mil implementos rodoviários.

Reavaliação nos investimentos
Mas o otimismo coletivo transmitido pelos executivos da Randon (“Sempre procuramos pensar olhando para o futuro”, David), não supera uma característica imprimida ao longo de seis décadas por Raul Randon: política conservadora. E isso pesou na decisão da reavaliação no Plano Quinquenal de investimentos, anunciado, há mais tempo, para R$2,5 bilhões. “Lá na frente é que vamos planejar se será de cinco ou para 6 anos”, sinalizou o presidente.

Menos de 50%
De momento, o certo é, neste ano, a redução para menos de 50% do valor investido em 2012 - de R$ 276,9 milhões para R$ 130 milhões. Schmitt frisa que eles serão “essencialmente” no Brasil, pois no exterior foram concluídos.

Fábrica de Araraquara
O maior investimento em planta nova no país será a fábrica de vagões e reboques para cana-de-açúcar em Araraquara (SP). Anunciada, em maio de 2012, como um negócio de R$ 500 milhões, o valor foi refeito, nas palavras do presidente da Randon, para R$ 200 milhões. As obras devem ser tocadas a partir de 2014 e concluídas em cinco anos. Essa unidade elevará a atual capacidade instalada em vagões de cargas da Randon de 800 unidades/ano para 2 mil. Em 2012, a empresa “faturou” 862 vagões (913, em 2011). Araraquara absorverá também a linha de reboques para transporte de cana-de-açúcar nas usinas de álcool.

Fica em Caxias
O diretor de RI fez questão de assegura que o grupo manterá o nível de 80% de todas as atividades em Caxias do Sul. David diz não ter mais espaço físico para crescer no município. Então, quando a fábrica de Araraquara estiver concluída, a unidade vagões será transferida para lá, abrindo espaços na sede para o crescimento das outras áreas.

Dever pouco
Os executivos da área financeira da Randon não definiram origem dos recursos para o Plano Quinquenal – citaram facilidades com BNDES e Finep. Mas Schmitt deu a dica para aquilo que não deverá ocorrer: a opção do Grupo Randon sempre foi a de baixa alavancagem, ou seja, não contratar muito dinheiro no mercado de bancos.

Como está
O endividamento líquido (descontados o equivalente aos recursos em caixa e a receber) consolidado, em 31 de dezembro, era de R$ 760,4 milhões, ou seja, um múltiplo de 2,7 vezes o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações – ou geração operacional de caixa). É tido como baixo, mas ficou bem acima do 0,69, em 2012, e, bem mais que 0,13, em 2010. “Mas vamos baixar para menos de uma vez”, assegurou Schmitt. Isso significa olhar mais para um dos ensinamentos de Raul Randon: posição conservadora de sempre dever pouco na praça bancária.

 Oferta de dinheiro
O diretor Financeiro da Randon S/A (holding), Geraldo Santa Catharina, observa que a “dita estrutura de capital conservadora abre espaços” para facilitar os investimentos e manter uma “boa bancabilidade” (negociar com bancos privados). Lembrou que, no final de dezembro, a empresa fez uma colocação de R$ 300 milhões em debêntures simples (não conversíveis em ações em com resgate para sete anos), com recursos para alongamento da dívida. A valorização das ações preferenciais da companhia foi de 48,9%, em 2012, sete vezes acima do desempenho do Ibovespa (principal indicador da BM&FBovespa), de 7,3% e funciona como espelho para investidores e bancos de negócios. É visível que o grupo se cerca do cuidado para não deixar espaços às invisíveis “vozes do mercado”. Prefere a Randon pela Randon.

Volumes vendidos
No período 2008-12, o Grupo Randon investiu R$ 1,251 bilhão e o patrimônio líquido consolidado, incluindo as joint ventures, dobrou, de R$ 907 milhões para R$ 1,857 bilhão. Para este ano, as projeções macros do grupo são: receita bruta, R$ 6 bilhões (retorna ao nível de 2011 - R$ 6,385 bilhões); receita líquida, R$ 4,1 bilhões; exportações, US$ 300 milhões (US$ 264 milhões, em 2012, queda de 10,3%); receitas geradas no exterior, US$ 92 milhões (US$ 121,9 milhões, mais 12%); importações, US$ 120 milhões; e investimentos, R$ 130 milhões.

Mesmo nível de 2011
Por áreas principais, as receitas brutas da Randon com veículos e implementos diminuíram 11%, para R$ 1,849 bilhão (21.106 rebocados – menos 17,8%; 1.085 especiais – mais 30,3%; e, 862 vagões – menos 5,6%). Em autopeças, a receita, de R$ 1,572 bilhão, mostrou queda de 22% (vendidas 73.400 t de materiais de fricção – menos 6,7%; 745.347 freios – menos 33,5%; 81.816 sistemas de acoplamento – menos 28,9%; 319.973 sistemas de suspensão e rodagem; e, 21.629 t de fundidos – mais 30,9%).

Dispensas
A Randon, que opera também um consórcio e banco, encerrou 2012 com 11.166 funcionários, 9,8% a menos. No corte de 1.217, 40% trabalhavam na área de autopeças e, 18%, de veículos rebocados.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Bilhões nas térmicas


27/02/2013

Enviado por Nairo Alméri – 27.2.2013 | às 9h17

Na conta de executivos de importante companhia de geração hidrelétrica do país, o resultado é que, em 2013, o gasto do Tesouro Nacional com a ligação das usinas termelétricas (UTEs) superará R$ 20 bilhões. Isso aí, de cara, engole toda a “indenização” que o Governo Dilma Rousseff assegurou às companhias de geração hídrica que anteciparam a renovação de suas concessões. Essa conta, claro, vai para a fatura dos consumidores. Terá o mesmo destinatário pagador a outra, a da prometida redução no valor da tarifa (não é da conta final), que não ficaria por menos de R$ 6 bilhões, que, em tese, sairá também do Tesouro Nacional (que vive dos impostos cobrados de pessoas físicas e empresas e receitas via empresas estatais e de capital misto).

China na alma de Portugal

Enviado por Nairo Alméri – 27.2.2013 | às 9h17


Por Agrotec (fonte Lusa | Via Agroportal) - 26.2.2013

A secretária-geral adjunta do Fórum Macau, Rita Santos, disse ontem que há empresários chineses interessados em comprar terrenos em Portugal para produzir vinho e azeite, dois produtos que aumentaram significativamente as exportações para a China em 2012. Leia: http://agrotec.pt/.

Como na África

Enviado por Nairo Alméri - 27.2.2013 | às 9h17

O Governo da China, desde 2009, investiu  mais de US$ 13 bilhões em projetos agrícolas (grãos e cana-dee-açúicar) e de mineração em países da África. E faz isso preferencialmente em ex-colônias de Portugal, que funcionam como hub para seus negócios naquele continente. A administração regional de Macau (ex-possessão de Portugal) tem sido um facilitador, em função do idioma, para a chegada dos bilhões de dólares da China em solo africano.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ingênua (!) Embratur


26-02-2013

Enviado por Nairo Alméri – 26.2.2013 | 13h36

O Instituto Brasileiro de Turismo, a Embratur (estatal federal) está tão perdido quanto a maioria dos empreiteiros nos cronogramas com a entrega de vários estádios para a Copa de 2014. A “má qualidade” da aviação comercial brasileira, apontada pela Embratur, reside na falta de cultura em toda a cadeia de prestação de serviço para o turismo, e, também, de política pública inteligente permanente. A coisa é péssima, a começar pelos sistemas viários de acesso – mal sinalizados e sem segurança para quem trafega. Esse Brasil, de eterna desordem, invade os saguões dos aeroportos, sem acomodações descentes, com filas gigantescas e exploração escancarada pelo comércio em geral estabelecido – lanchonetes e restaurantes, farmácias, papelarias e livrarias, lojas de vestuário etc. Neles imperam também quadrilhas de roubos de bagagens, desde as instalações do atendimento até os deslocamentos das esteiras para os porões dos aviões e vice-versa. Sexta-feira passada, a única lanchonete da sala de embarque do "Puxadinho” doméstico de Guarulhos cobrava R$ 17 (dezessete reais) por uma latinha de Coca-Cola e um sanduíche (literalmente, um pré-moldado de pão, queijo e presunto, vendido como sendo “misto quente”). Um funcionário do aeroporto, que ouviu a queixa do consumidor, apontou a solução: “a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) baixar o valor que cobra pelo metro quadrado alugado no uso (dos espaços) nos aeroportos”. É. Faz sentido!

No hotel
Nos hotéis, a exploração segue adiante, não apenas nas tarifas absurdas. O hotel instalado dentro do parque de exposições Anhembi, em São Paulo, cobra R$ 62 por um almoço pronto (comida industrial para se servir). A garrafa de água mineral de 300 ml, tirada no frigobar do quarto, custa R$ 4,50, valor suficiente para se sair de um hipermercado (nas capitais da Região Sudeste) com, pelos menos, 4 litros.

Apimec-SP
Desde 29 de janeiro a Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais (Apimec-SP) é presidida  por Ricardo Tadeu Martins. Seu vice é Pedro Roberto Gald.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sobral e Confins


25/02/2013

Enviado por Nairo Alméri - 25.2.2013 | 13h15 - modificado em 26.2.2013| 21h32

No dia 17, desabou a fachada de um hospital estadual novinho em folha de Sobral (CE), inaugurado em 18 de janeiro. A obra custou R$ 227 milhões aos cofres públicos, além do cachê de R$ 650 mil, pago à cantora de axé Ivete Sangalo no show inaugural. A construção recebeu aporte de R$ 133,5 milhões do Tesouro Nacional e do Banco Interamericano para Desenvolvimento (BID). A licitação foi vencida pela Construtora Marquise S/A, de Fortaleza (CE), em consórcio com a EIT – Empresa Industrial Técnica S/A. A mesma Marquise, consorciada à Normatel Engenharia Ltda, venceu o edital para reforma e ampliação do Terminal de Passageiros 1 (TPS), do Aeroporto de Confins, por R$ 239,65 milhões (preço de junho de 2011). As obras de Sobral e Confins receberam volumes razoáveis de questionamentos nos Tribunais de Contas do Ceará e Minas Gerais e Ministério Público Federal (MPF). Em Confins, relatórios do Tribunal de Constas da União (TCU) registraram investigação da possibilidade de superfaturamentos de quase R$ 50 milhões.

Nova auditoria
Neste início de 2013, auditores do TCU voltam à carga nas obras em Confins. O relatório TC-011.540/2012-5, de 18 páginas, que apontou desde troca de material na aplicação nas obras, “dificuldade” de identificação do material, superdimensionamento de obras de fundações etc., de 29 de agosto de 2012, espelha a nova fiscalização para todos os lotes. O documento apontou em práticas (ou ausência delas) administrativas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero – estatal federal que administra o aeroporto) obstruções para melhor fiscalização.
  
Ativos no exterior
Termina em 5 de abril o prazo para pessoas físicas e jurídicas (empresas) residentes no país prestarem contas à Receita Federal da titularidade de com ativos acima de US$ 100 mil no exterior na data de 31 de dezembro de 2012 (Circular Nº 3.624, de 06/02/2013).

Conexão Gaviões
A diretoria da Gaviões da Fiel, do Corinthians, quer que o ex-presidente Lula (torcedor do clube e responsável pela determinação da construção do Estádio do Itaquerão, em São Paulo, obra de R$ 800 milhões, quando ainda era presidente) interceda junto ao presidente da Bolívia, Evo Morales, pela soltura dos torcedores presos naqueles no país.

Plulale (1)
Uma das publicações top (e decente) do nicho da sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental corporativas do país, a revista (e site) “Plurale” destaca, em sua 33ª edição, temas sobre a conversação e ecoturismo. Traz artigos de Antoninho Marmo Trevisan, André Trigueiro, Carla Martins e das experts em mercado de carbono Heloísa Mota e Larissa Tega. As correspondentes Aline Gatto Boueri, da Argentina, e Vivian Simonato, da Europa, tratam, respectivamente, de ecoturismo na Patagônia do “comércio justo” que valoriza produtos da África.

Plurale (2)
Em março, a publicação terá edição especial sobre Água, em função do Dia Mundial da Água. "Será uma edição bem reforçada, com artigos inéditos, entrevistas, cases de empresas e muito mais", antecipa Sônia Araripe, diretora de Plurale.


Feira de intercâmbio


Enviado por Nairo Alméri – 25.2.2013 | às 13h33

Será realizada amanhã, a partir das 16h, no Hotel Mercure, em Belo Horizonte, a 23ª edição da Feira Internacional Eduexpo. A promotora do evento, FFP Edu-Media (criadora da Rede Mundial da Educação – Edufindme), anuncia a participação no evento de diretores de instituições de ensino dos Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá, Austrália, Espanha, Portugal, Alemanha, Itália, Suécia e de outros países. A universidade de Harvard (EUA) teria agendado a apresentação de seu programa de doutorado.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Menos que Chile

22/02/2013
Entidade representativa de diferentes setores da cadeia da construção, a Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, com base em estatísticas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), chama atenção sdo Governo para a necessidade de elevar com urgência o nível de investimentos do país e estimular a formação bruta de capital fixo. Nas estatísticas exibidas por seu vice-presidente Euremilson Daniel, o país realiza investimentos brutos anuais na faixa dos 18% do PIB. O percentual muito abaixo do mìnimo desejável, 25%, para o seu "desafio" de crescimento continuado.

Menor do Bric
Euremilson Daniel observa que o índice de investimentos do Brasil está abaixo da China (48%), Índia (34%) e Rússia (20%) que são parceiros no bloco econômico Bric. Na América do Sul, fica atrás do Chile, Peru e Colômbia, que estâo na média de 25%.

Infraestrutura
Para investimentos em programas de obras públicas essenciais, o Brasil estaria  destinando somente 2%, muito abaixo da China (13,4%), Chile (6,2%), Colômbia (4,8%) e índia (4,8%).

Concentração
O dirigente da Sobratema observa que, nos grandes programas governamentais, 100 obras concentram 60% dos recursos. Nos pacotes do Programa de Aceleração do Crescimento PAC 1 e 2, o Governo colocou 11.533 obras com investimentos R$1,68 trilhão, até 2017. De recursos para projetos em andamento, estão comprometidos R$ 668 bilhões. Para "obras que não saíram do papel", seriam mais R$ 592 bihões.

Qualidade
O Brasil também perde terreno quando a questão é índice da qualidade na infraestrutura (Brasil/países avaliados): rodovias (123/144), portos (123/139), ferrovias (104/144), aeroportos (134/144) e energia (68/144).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Construction Expo 2013

21/02/2013
Sai o programa Minha Casa, Minha Vida, entra o PAC da Logística. É por aí que caminha a "confiança" dos dirigentes das empresas associadas à construção e mineração como parceiras no capital de projetos, fornecedores de engenharia executiva e de serviços de locação, operação e manutenção de equipamentos e máquinas. Elas carregam atenções no orçamento de R$133 bilhões anunciado, em 2012, para obras de infraestrutura em ferroviária e portuária econcessões de dois grande aeroportos - Confins (MG) e Galeão, no Rio.

R$500 milhões
Esse foi o tom, na manhã de hoje, durante o lançamento da Construction Expo 2013 -2a. Feira Internacional de Edificações e Obras de infraestrutura, de 5 a 8 de junho, em São Paulo. A feira deverá atrair 350 expositores, receber 25 mil visitantes e criar expectativa para vendas de máquinas e serviços da ordem de R$ 500 milhões.

A maior
A Construction Expo 2013, de acordo com Hugo José Ribas Branco, diretor executivo, atrairá para o Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, as 40 maiores empresas da cadeia da construção. A Sobratema - Associação Brasileira de Tcnologia para Construção e Mineração, entidade organizadora, informa que 114 entidades da cadeia confirmaram, até agora, participação no evento.

Formação de capital
Hugo Ribas Branco aponta  exposião da Sobratema como a maior em equipamentos na América Latina. Sobre a cadeia da construção, o diretor de Relações Institucional, Carlos Alberto Laurito, acrescentou que ela representa 8% do PIB nacional, 42% na formação e é o 4o. maior empregador, depois das áreas de serviços, comércio e agrcultura. A próxima feira da Sobratema foi apresentada em conferência realizada na manhã de hoje com 72 jornalistas especiaizados de todo o país (50%) e Chile, Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Anglo American

20/02/2013
O executivo Mark Cutifani, ex-presidente da AngloGold Ashanti (mineradora ouro), assumirá, dia 3 de abril, o comando global da Anglo American (ferrosos, metais básicos e preciosos). Leia mais http://www.angloamerican.com.br.Anglo

American (2)
O principal desafio para Cutifani será reverter o prejuízo líquido da companhia, em 2012, de € 1,115 bilhão (US$ 1,493 bilhão), contra € 4,608 bilhões (US$ 6,169 bilhões) em dividendos, em 2011. O maior adversário do futuro CEO da Anglo American será o mesmo do antecessor (Cynthia Carroll – ainda no cargo): volatilidade nos preços das commodities minerais.

Garantia 100% (!)
Um escritório de serviços de cartomante afixou o seguinte cartaz nos postes da rede de distribuição da Cemig, em Belo Horizonte (MG): “Trago pessoa amada de volta. Pagamento no resultado”.

Bens de consumo
Os fabricantes de bens de consumo e serviços como telefonia móvel (celulares) e internet deviam adotar o marketing da cartomante para algum tipo de parcelas nos pagamentos contratados.

Lei Seca
Anotem aí: virá alguma forma de flexibilidade aos motoristas (tolerância; vistas grossas) para os dias dos jogos da Copa das Confederações, em junho. As cervejarias agradecem e garantem não ter nada com isso (o benefício).

Natal e Réveillon
Depois, virá um colher-de-chá (tolerância; vistas grossas) para os dias dos festejos de Natal e Ano Novo, em dezembro. 

No Panamá
No país da América Central, a controvérsia está na criação, via projeto na Assembleia Nacional, de imposto sobre bebidas alcóolicas. O dinheiro subsidiará uma espécie de ‘bolsa família’ brasileira, para auxiliar crianças portadoras de necessidades. A questão é que as cervejas ficaram de fora.

Com Dilma
Os órgãos da repressão dos ditadores Castro (Raul e Fidel), de Cuba, devem estar orgulhosos e invejosos das juventudes petistas e “socialistas” da Bahia. Essas deram maus exemplos de uso das garantias de liberdade, de direito de expressão e de ir e vir livremente – obeliscos inconfundíveis da democracia – no tratamento à blogueira e jornalista dissidente cubana Yoani Sánchez. Os Castros e asseclas devem, ainda, se sentir agradecidos ao Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) e ao Gabinete da presidente Dilma Rousseff, pela facilitação e garantias de uma baderna em cada ponto da agenda da personalidade que pede o fim da ditadura, da repressão e das prisões políticas em Cuba.

Com Lula
Nos jogos Pan-Americanos, no Rio, em 2007, o então presidente Lula mandou prender (“Operação Condor do governo Lula” – Reinaldo Azevedo) e entregar à Polícia dos Castros dois atletas (boxeadores) que fugiram da concentração de Cuba e pediam asilo político ao Brasil.