sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Menos que Chile

22/02/2013
Entidade representativa de diferentes setores da cadeia da construção, a Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, com base em estatísticas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), chama atenção sdo Governo para a necessidade de elevar com urgência o nível de investimentos do país e estimular a formação bruta de capital fixo. Nas estatísticas exibidas por seu vice-presidente Euremilson Daniel, o país realiza investimentos brutos anuais na faixa dos 18% do PIB. O percentual muito abaixo do mìnimo desejável, 25%, para o seu "desafio" de crescimento continuado.

Menor do Bric
Euremilson Daniel observa que o índice de investimentos do Brasil está abaixo da China (48%), Índia (34%) e Rússia (20%) que são parceiros no bloco econômico Bric. Na América do Sul, fica atrás do Chile, Peru e Colômbia, que estâo na média de 25%.

Infraestrutura
Para investimentos em programas de obras públicas essenciais, o Brasil estaria  destinando somente 2%, muito abaixo da China (13,4%), Chile (6,2%), Colômbia (4,8%) e índia (4,8%).

Concentração
O dirigente da Sobratema observa que, nos grandes programas governamentais, 100 obras concentram 60% dos recursos. Nos pacotes do Programa de Aceleração do Crescimento PAC 1 e 2, o Governo colocou 11.533 obras com investimentos R$1,68 trilhão, até 2017. De recursos para projetos em andamento, estão comprometidos R$ 668 bilhões. Para "obras que não saíram do papel", seriam mais R$ 592 bihões.

Qualidade
O Brasil também perde terreno quando a questão é índice da qualidade na infraestrutura (Brasil/países avaliados): rodovias (123/144), portos (123/139), ferrovias (104/144), aeroportos (134/144) e energia (68/144).

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