Enviado por Nairo Alméri – qui, 06.08.2015 | às 21h34 - modificado às 21h42
CPI do BNDES esconderá tudo!
Da conta do Facebook
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados,
atendeu bem mais (muitíssimo mais) ao Congresso e ao Executivo que à sociedade.
Esse o exato significado da instalação da CPI para apurar roubos nos contratos
com o maior banco público de fomento do Hemisfério Sul, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco está presente em todos os
setores da economia do país, notadamente no agronegócio, que tem segurado a
economia há, pelo menos, uma década. Se a investigação nos contratos do BNDES caísse
em mãos de um juiz federal coerente e cumpridor dos deveres (até aqui) como
Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato (roubalheira de
empreiteiras, políticos e partidos da base aliada dos Governos Lula e Dilma nos
contratos e cofres públicos de empresas estatais, com destaque, até agora, para
as do Grupo Petrobras), o estrago político poderia ser infinitamente superior
ao que assistimos agora. Então Eduardo Cunha, o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL) e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP)
trataram de manter as investigações (investigações entre aspas) no curralito
dos potenciais investigados. Resumo da ópera: se ficar como está, nada mais
teremos que o sucesso de um abafa do Congresso Nacional em cima de outra
pirâmide egípcia em bilhões de reais subtraídos das contas públicas e do BNDES,
cuja principal fonte é a poupança do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS - do trabalhador). As carteiras de financiamentos do banco atendem da
Embraer às Santas Casas!
Base, aliada, cofres, egípcia, poupança, FGTS,
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