quinta-feira, 6 de agosto de 2015

BNDES não será investigado

Enviado por Nairo Alméri – qui, 06.08.2015 | às 21h34 - modificado às 21h42

CPI do BNDES esconderá tudo!
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Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, atendeu bem mais (muitíssimo mais) ao Congresso e ao Executivo que à sociedade. Esse o exato significado da instalação da CPI para apurar roubos nos contratos com o maior banco público de fomento do Hemisfério Sul, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco está presente em todos os setores da economia do país, notadamente no agronegócio, que tem segurado a economia há, pelo menos, uma década. Se a investigação nos contratos do BNDES caísse em mãos de um juiz federal coerente e cumpridor dos deveres (até aqui) como Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato (roubalheira de empreiteiras, políticos e partidos da base aliada dos Governos Lula e Dilma nos contratos e cofres públicos de empresas estatais, com destaque, até agora, para as do Grupo Petrobras), o estrago político poderia ser infinitamente superior ao que assistimos agora. Então Eduardo Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP) trataram de manter as investigações (investigações entre aspas) no curralito dos potenciais investigados. Resumo da ópera: se ficar como está, nada mais teremos que o sucesso de um abafa do Congresso Nacional em cima de outra pirâmide egípcia em bilhões de reais subtraídos das contas públicas e do BNDES, cuja principal fonte é a poupança do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS - do trabalhador). As carteiras de financiamentos do banco atendem da Embraer às Santas Casas!

Base, aliada, cofres, egípcia, poupança, FGTS,

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