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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pizzolato e os motivos do PT

Enviado por Nairo Alméri –seg, 10.2.2014 | às 7h36
O Governo brasileiro agirá com pouco empenho no processo do pedido à justiça da Itália de extradição de Henrique Pizollato. Motivo simples: não interessa receber o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, para entregá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF), pois será mais um “mensaleiro” do Partido dos Trabalhadores (PT) nas celas da Papuda. Além disso, não interessa à presidente Dilma Rousseff (PT), em plena campanha pela reeleição, ter de causar enorme dissabor ao padrinho Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois, em troca, a um gesto da Itália, teria que prender novamente e extraditar Cesare Battisti condenado à prisão perpétua pela Justiça por práticas de terrorismo. Lula se recusou a assinar o pedido de extradição do terrorista, o acolhendo como perseguido político.

Mensalão mineiro
Outro desinteresse por Pizzolato é que seu retorno ao Brasil poderá retirar os holofotes de cima do “mensalão” mineiro, do PSDB, que começa a ser assunto mais frequente na mídia. A devolução do terrorista desagradaria ainda a José Dirceu (ex-ministro do PT e preso), José Genoino (ex-presidente nacional do PT e preso – em casa), Delúbio Soares (ex-tesoureiro nacional do PT e preso) e Marco Aurélio Garcia (do PT secretário especial de Lula e Dilma para assuntos internacionais, principalmente para Cuba, Equador, Bolívia, Venezuela, Argentina, Farc etc.).

R$ 75 milhões
Foragido do país com documentação falsificada, o ex-diretor do BB foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por envolvimento na liberação de R$ 75 milhões para o esquema do “mensalão”, desvio de dinheiro público no 1º Governo Lula para pagamentos de propinas políticas.  

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