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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Fiat Chrysler LATAM

Enviado por Nairo Alméri - quar, 08.11.2017 |  às 9h04
As casas Fiat e Chrysler estão irritadas com o desempenho da FCA - Fiat Chrysler Automobiles LATAM. No mês passado, o melhor desempenho da FCA, no Brasil, foi com o comercial leve Fiat Strada. Ficou na décima primeira (11), apontou a estatística da Anfavea. O chefão no continente, Stefan Keter, não está mais com tantas cartas na manga. Hoje, a constatação é a de que as fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) caberiam no mesmo site. Ou seja, em Betim. 

Tempos outros

Este blog antecipou Ketter. Vejam post de 09.12.2013. Na época, o presidente da FCA Latam era o executivo, também paulista, Cledorvino Belini, que manteve a marca Fiat líder no mercado nacional por 12 anos consecutivos. Belini saiu em 01/11/2015. A perda da liderança, por coincidência, veio com a entrada em operação da planta pernambucana - 28.04.2015.

Fiat

Enviado por Nairo Alméri – seg, 09.12.2013 | às 7h45 - corrigido às 7h49
O Grupo Fiat abrirá 2014 com olhar firme para o organograma de comissionamento de vários equipamentos da fábrica de Goiana, em Pernambuco, fase importante da pré-operação. A unidade deverá entrar em operação em 2015, com capacidade inicial para até 250 mil veículos anuais de passeio. Na primeira fase, os investimentos totais previstos para o projeto somarão R$ 3 bilhões (já se noticia R$ 4 bilhões). O gerente do projeto é Stefan Ketter (brasileiro, de 54 anos), também chefe de produção Fiat-Chrysler e visto como “gerente estratégico” global para o grupo italiano na área. O paulistano Ketter foi pinçado na Fiat SpA, a matriz, em Turim (Itália). É provável que, depois do start up da fábrica pernambucana, ele fique menos ausente do Brasil.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

CBMM avançará terras raras

Legado de R$ 1 bilhão deixado por Tadeu Carneiro ganha força

Enviado por Nairo Alméri – seg 06/11/2017 – às 23h55

A ascensão do engenheiro ROGÉRIO CONTATO GUIMARÃES, atual superintendente de Processos e Sistemas de Gestão, ao posto de Diretor Industrial ("gestão da área industrial e relações com a comunidade em Araxá" - extraído da nota CBMM), reforçará o 'legado' de Tadeu Carneiro, ex-diretor-presidente da companhia. Rogério, assume dia 01/01/2018, foi o responsável (em parceria) pelo estudo "Desenvolvimento de Processo e Produtos de Terras Raras na CBMM", apresentado no II Seminário Brasileiro de Terras Raras CETEM", no Rio de Janeiro, em 19 de novembro de 2013. Ele substituirá Antônio Gilberto Ribeiro de Castro, que se aposentará.

METALURGIA

Em 21/02/2014, Tadeu Carneiro anunciou, no Fórum Brasileiro de Mineração, na Cidade Administrativa, que a planta-piloto para terras raras era parte dos investimentos de R$ 1 bilhão (2014-2016) em expansão da companhia, principalmente em metalurgia.  

Perfil Resumido

FORMAÇÃO -
Graduações em Engenharia Química (Universidade Federal de Uberlândia/UFU/1987), Licenciatura em Ciências (UFU/1985) e Licenciatura em Química (UFU/1987). 
Mestrado: Engenharia Mineral (USP/1994)
Doutorado: Engenharia Metalúrgica e de Minas (UFMG/1997). 

ESPECIALIZAÇÕES
Segurança do Trabalho, Estatística e MBA em Gestão Empresarial e cursos de capacitação no Brasil e Estados Unidos.

EXPERIÊNCIAS (NA CBMM) 
Meio ambiente, gestão, qualidade, segurança, probabilidade estatística, bioestatística, coluna de flotação, fosfato, apatita, nióbio e pirocloro; em produção e gerenciamento de unidades industriais e coordenação de trabalhos de pesquisas aplicadas nas áreas ligadas a engenharia química, mineral e metalúrgica.

FUNÇÕES (NA CBMM) -  
Como Superintendente de Tecnologia e pesquisador, responde pelas áreas de meio ambiente, qualidade, segurança, sistemas ISO, programa de gestão, desenvolvimento de processos industriais e novos produtos, laboratórios em geral.

sábado, 30 de setembro de 2017

Para CEO

Terra vegetal para CEO

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 30/09/2017 – às 12h12
Tenho a melhor. De folhas de mata pequena, em área de transição dos biomas Mata Atlântica e Cerrado. Entrego em um café de conversa sobre a extinção do Chefe! Preço: a conta do próprio café!  


Nairo Alméri

Retorno ao Blog

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 30/09/2017 – às 10h55


A partir de 10/10/2017, retornarei com as publicações diárias.

Samarco Mineração

FUNDAÇÃO RENOVA (Samarco Mineração S/A)


Enviado por Nairo Alméri – sáb, 30/09/2017 – às 10h50 - modificado às 11h01

Tem um livro para escrever. Mas quer começar pela foto da Capa, Prefácio, Índice, Nota do Autor. Um equívoco! O acidente pós-rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no complexo da Samarco (da Vale e BHP), seguido de tragédia que levou vidas,  parece ter transformado doutores engenheiros em crianças do maternal. A fotografia de renovação que a Fundação Renova assumiu ainda é a da vontade dos acionistas da Samarco - fundada em 1973 e em operação a partir de 1977 . Na Exposibram 2011, uma especialista em Comunicação Corporativa e relacionamento com investidores, de Nova York, declarou, em sessão plenária, que não lia Relatórios de Sustentabilidade (Social, Ambiental etc.). Sugeriu que as empresas os jogasse no lixo. Motivo: os programas de sustentabilidade e relacionamento das empresas com as comunidades eram (e são) de dentro para fora. Os diretores executam só aquilo que será benéfico à imagem da corporação. Não interessam os anseios das comunidades. Essa crítica foi constante na Exposibram 2017, mês passado. De volta à Fundação Renova e propósito de reparos da catástrofe na Bacia do Rio Doce causada pela Samarco: revejam os erros nos próprios relatórios. Ali está o que corporação negou à sustentabilidade das vidas, do ambiente.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

SEM A SAMARCO

O centro da feira ficou sem charme
Enviado por Nairo Alméri
Em 21.09.2017, às 9h01

Ficou faltando um pedaço no centro da Feira Internacional da Mineração - Exposibram 2017.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Trator da Case

Enviado por Nairo Alméri – quar 03.5.2017 –  às 19h57
RIBEIRÃO PRETO (SP) – Entre as dezenas lançamentos e novidades aplicadas em modelos de máquinas agrícolas trazidas para a 24ª Agrishow 2017, o destaque entre as atrações é o primeiro trator conceito operacional autônomo da Case IH, da divisão CNH Industrial Agriculture, do Grupo FCA. Sem cabine, o modelo deriva o trator Magnum e é operado e monitorado remotamente. Não deverá chegar ao mercado antes de cinco anos. Montado em unidade do grupo nos Estados Unidos, o equipamento já passou por testes e retornará. O trator poderá “trabalhar 24 horas por dia”, diz nota da Case.
Na coletiva de imprensa, que teve a presença do presidente mundial da Case, Andreas Klauser, o vice-presidente para América Latina, Mirco Romagnoli, deu tom otimista diante da aparente longa espera pela entrada em operação do modelo autônomo. “Estou acreditando que poderá ser aplicado mais rapidamente que em outro lugar”, previu. Esse prazo é uma referência às pressões de demanda por respostas com prazos cada vez mais curtos. No material impresso distribuído no ambiente da coletiva, uma afirmação de Mirco resume os passos do segmento de máquinas agrícolas operadas com tecnologia digital: “A tecnologia autônoma é o próximo passo para diversas soluções disponíveis hoje”.

PRESSÃO DO MERCADO
O diretor de Marketing da Case IH para a América Latina, Christian Gonzalez, deu visibilidade àquilo que Mirco tratou por “pressão do mercado” em relação às novas tecnologias – gerenciamento remoto, telemetria, piloto automático etc. “Há pressão de todos os lados”, disse o diretor, chamando a atenção para os apelos da FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, quanto à necessidade do aumento da produção de alimentos in natura. Em 2050, a população do planeta deverá variar entre 9 bilhões e 10 bilhões e isso, frisou o executivo, exigirá um aumento na produção de alimentos das atuais 3 bilhões de toneladas para 15 bilhões de toneladas anuais. “Isso com pouca reposição de áreas (agrícolas)”, destacou. O ganho será, basicamente, via alta tecnologia proporcionando ganhos em produtividade em lavouras de oleaginosas, açúcar, milho, etc.

COMUNICAÇÃO ENTRE MÁQUINAS
A base desse ganho, disse o diretor da Case, virá com a consolidação da “agricultura 4G”, cuja maior expressão do futuro imediato poderá ser o trator autônomo exposto aqui.  Esse salto inclui a “comunicação entre máquinas” - trator e implemento – via wi-fi, rádio, satélite etc. Entre questões básicas a serem superadas, até a definição da entrada em linha do autônomo, estão a legislação e regulamentação. E reafirmou o que disse Mirco quanto ao prazo para o trator autônomo entrar em linha. “O mercado é quem dará o time”.

CUSTO
O custo do conjunto de equipamentos do “sistema remoto” (GPS etc.) do autônomo começou, no início do projeto, numa escala de US$ 100 mil e baixou para US$ 8 mil. Ou seja, essa tecnologia, de acordo com o Christian Gonzales, estaria compatível na formação do custo do equipamento.

ATRASO TECNOLÓGICO

No geral, o Brasil ainda não tem parque fabril de fornecimento em partes, conjuntos e componentes para atender à engenharia de equipamentos agrícolas em aços, compósitos, novos materiais etc. “Fornecedor é o desafio para o nosso país”, avalia Mirco. Mas, completou, a Case tem soluções próprias, com a fábrica e desenvolvimento de tecnologia própria.