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quarta-feira, 31 de julho de 2013

H-Bio em pauta

Enviado por Nairo Alméri - qua, 31.07.2013| às 8h30  - substituído às 8h33
A criação de uma atmosfera política favorável ao início da produção do H-Bio, o chamado ‘diesel vegetal’, será recolada em pauta na próxima Rio Oil & Gas Expo and Conference, de 15 a 19 de setembro, no Centro de Convenções Riocentro, no Rio. O processo de produção foi dado como consolidado (testado e aprovado, em laboratório e no campo) em 2006 pela Petrobras, que, via Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras), produziu o combustível, a partir da adição de óleo vegetal (de soja) diretamente na coluna de refino do petróleo. O produto é praticamente nulo de enxofre e dispensa a aplicação de hidrogênio na eliminação desse particulado, que torna os gases de descargas dos motores altamente poluentes da atmosfera. A Petrobras abandonou o H-Bio exclusivamente por conta dos bilhões de dólares gastos nas preparações para exploração de poços de petróleo e gás na camada do pré-sal.

Rendimento de 96%
Na época, com 100 litros de óleo vegetal se obteve 96 litros do novo diesel e com redução de em enorme escala da presença do enxofre – acima do diesel S10, o mais puro produzido pela Petrobras e colocado no mercado em janeiro. Outro ganho com o H-Bio: utiliza as refinarias já existentes, não gera resíduos para descarte e pode ser aplicado (desde 2006) em qualquer motor a diesel, sem necessidade de adaptações.

Não é biodiesel
A diferença dele para o biodiesel é simples: no biodiesel, o óleo vegetal é misturado ao diesel nas distribuidoras. O H-Bio foi obtido pelo Cenpes, instalado na Ilha do Fundão, no Rio, fazendo a mistura com 18% de óleo vegetal no processo de refino do petróleo para obtenção do diesel.

Volume
Se o H-Bio tivesse entrando nos itens de produção da Petrobras, em 2007, conforme previsto no Plano Estratégico 2006-2010 (quinquenal e atualizado anualmente), o país produziria, em duas refinarias que estavam preparadas, até 256 milhões de litros/ano.

Economia
Aquele volume em H-Bio seria suficiente para substituir 10% do diesel importado pelo país, proporcionando uma economia na balança comercial da ordem de US$ 22,5 milhões (valor histórico).

Eldorado dos galpões
O bairro Jardim Canadá, município de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte e às margens da BR-040 (sentido Belo Horizonte-Rio), recebe um projeto novo de galpão industrial por mês. As instalações são destinadas aos setores de eventos, comércio de varejo e atacado, distribuição. O fenômeno é tal que avançou sobre a área residencial.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Minério de ferro

Enviado por Nairo Alméri - ter, 30.07.2013| às 8h59 - atualizado às 17h05
Assoreamentos causados pela extração de minério de ferro na Bacia do Alto Paraopeba, região Central de Minas Gerais, “mataram”, ao menos, 10 riachos, córregos e ribeirões bem conhecidos desde 2005. As análises estão na FEAM/Copam, que utiliza monitoramento por geoprocessamento - imagens de satélite.

Americas Iron Ore
De 11 a 13 de novembro, no Rio, será realizada a 6ª edição da conferência Americas Iron Ore 2013. O evento reúne executivos das siderúrgicas e principais mineradoras das três Américas. A organização agendou palestras de Chris Gale, diretor de produção da Latin Resources, Mark Freed, associado da Bryanston Resources, e Madhu Vuppuluri, chefe executiva do escritório Essar Américas.

Ferrous, Vale, Anglo American...
Para o primeiro dia de Americas Iron Ore, para os três painéis - Demanda Mundial e Perspectivas da Commodity, Novo Marco Regulatório e Novas Rotas do Minério de Ferro: África -, estão programadas as participações de diretores e presidentes executivos das mineradoras da Ferrous (Jayme Nicolato), Vale (Luiz Meriz e Solange Costa) e Anglo American (Gerson Rêgo e Paulo Castellari), Atlantica Mining (Renato Couto Gomes) e de outras companhias.

Aço e logística
Aspectos da produção e mercado aço, operação de projetos e logística serão tratados no segundo dia de Americas Iron Ore, também com três painéis - Overview sobre Mercado de Aço, Operações e Atualização de Projetos e Desafios da Infraestrutura: Portos, Mineroduto e Ferrovia. Entre outros, esses painéis abrirão espaços para executivos do JP Morgan (Rodolfo De Angele), Alderon Iron Ore Corp (Tayfun Eldem), Arcelor Mittal Global (Kleber Silva), South American Ferro Metals (Stephen Turner) e da VETRIA Mining (Sandro Pasini).

CFEM e agência
O  encerramento do Americas Iron Ore será com um workshop - Novo Marco Regulatório: Mudanças na Tributação. Dele constam temas recorrentes para o setor da mineração como a criação da Agência Nacional de Mineração, cobrança e royalties da CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, e contrato de concessão para pesquisa e lavra. Para o debate desses tópicos foram convidados os advogados Marcelo Mendo Gomes de Souza (especializado em Direito Minerário, Ambiental, Administrativo, Regulatório e Empresarial) e Daniel Pettersen (especializado em Direito Comercial, Civil, Societário, Contratual e Minerário). Os dois são ligados ao Núcleo Jurídico do Centro de Estudos Avançados em Mineração – CEAMIN, e à Comissão Jurídica do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Roberto Mendonça
Logo mais, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, o jornalista, escritor e editor Roberto Mendonça lançará o livro de crônicas "Urucuia”. Em paralelo, relançará "Crônicas do Fim do Tempo" (2004).

Hotelaria
Despojada do peculiar cardápio da ganância, servida em bandeja da 'Lei de Gérson', a hotelaria carioca poderia ter faturado bem mais, cobrando dos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude diárias não especulativas. Alguns estabelecimentos reajustaram 20% acima da tabela para alta temporada. Os hotéis poderiam até ter imitado milhares de famílias que abrigaram (gratuitamente) alguns peregrinos e aplicaram um dos lados bons 'jeitinho brasileiro': colocaram mais cama em cada quarto.

CNJ x juízes
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quer pôr fim as relações inconvenientes da Justiça em alguns municípios brejões do interior do país. Em lugares distantes dos grandes centros, era comum, até alguns anos atrás, o juiz da Comarca, com origem em outra cidade, residir casa com aluguel bancado pela Prefeitura. Nos procedimentos de isenção com poderes executivos municipais, o CNJ recomendará aos magistrados que reavaliem melhor até a participação em comemorações públicas.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Caças para FAB

Enviado por Nairo Alméri - seg, 29.07.2013| às 8h35 - aumentado às 16h29
Logo mais, a presidente Dilma ouvirá do ministro da Defesa, Celso Amorim, que a Força Aérea Brasileira (FAB) precisa com urgência dos 36 caças, cuja encomenda se arrasta deste início do segundo governo Lula (2007). A compra teve valor inicial definido em US$ 4 bilhões, mas, com o passar do tempo, já se fala em US$ 4,8 bilhões. Estados Unidos, França e Suécia continuam no páreo.

TAV BH-São Paulo
O Governo de Minas provocará a pauta do projeto federal para o trem de alta velocidade (TAV) Belo Horizonte-São Paulo. De São Paulo seguirá um ramal até Curitiba (PR). Por enquanto, dos TAVs, só está na pauta do Governo o São Paulo-Rio, com custo estimado de R$ 35 bilhões (cálculo oficial), e que tem maior lobby político a seu favor. Mesmo assim, está só no papel há oito anos - desde 2005.

Futebol
As torcidas e torcedores individuais mais aguerridos (radicais, mesmo) realizam ‘produção caseira’ de fogos de artifícios mais barulhentos. Alguns rojões, com essa origem, produzem barulhos como se fossem verdadeiras ‘bombas’. Belo Horizonte viveu esse horror na semana passada, após a vitória do Clube Atlético Mineiro (CAM), na final da Taça Libertadores da América.

Força do jovem
Sou ateu. Não há ‘pecado’ algum nisso. A condição também não me impede concordar com o papa Francisco em vários aspectos políticos, principalmente que só os jovens podem mudar o Brasil. A história mostra que foi assim na resistência à ditadura militar (1964-1985), em 1992, no impeachment do então presidente Fernando Collor Mello (atualmente senador por Alagoas), e, mês passado, nos protestos contra tarifas dos ônibus. O ônibus acabou dando carona a um rosário de descontentamentos, e somente os jovens têm força determinante para impedir que naufraguem no esquecimento.

Incômodo político
Tinha muito governante brasileiro (federal, estadual e municipal) doido para ver o papa Francisco subindo as escadas do avião da Alitália, embarcando de volta à Itália. Se ele permanecesse por mais três dias em diálogo direto (pessoal) com 2, 3, 4 milhões de jovens, os resultados das próximas pesquisas de opinião pública CNT, CNI, Ibope, Datafolha etc. nesta ‘terra papagalis’ (“terra dos papagaios” - designação dada ao Brasil em cartas náuticas do Século XVI) seriam mais desastrosos para uma balaiada de políticos. Dezenas, e não apenas a presidente Dilma Rousseff, se pesquisados, após uma temporada mais longa do líder religioso,certamente, apareceriam com a (im)popularidade imbicando para a zona morta de menos de dois dígitos. Se fosse 2014, então, teríamos um velório coletivo nacional para muitas figurinhas marcadas!

Enviado por Nairo Alméri – seg, 29.7.2013 | às 8h35


Por Nélson Tucci, Colunista de Plurale - 29/07/2013 | 07:47 
As palavras, ditas em espanhol, em nada diferem na forma e no significado em português. Portanto, melhor que isto impossível. Simples, como deve ser a vida, o papa Francisco nos deu uma aula de política e humanismo nesses últimos dias.

Antes que alguém pergunte, eu respondo: não, eu não sou católico e tampouco estudo papados. Mas não é razoável ignorar-se a presença e menos ainda a liderança que um papa exerce no Brasil e no mundo. Uma linda moça, jovem, admitiu no Rio: “Sou espírita e vim escutar a mensagem de Francisco. Quando o vi confesso que fiquei arrepiada”. A exemplo desta jovem eu apostaria que em meio aquele mar de gente que encheu a praia de Copacabana (li uma estimativa de 4 milhões de pessoas, oriundas de todo o Brasil e outros 170 países) deveria ter também alguns protestantes, umbandistas, budistas e pelo menos um ateu pra recontar a história... Lei Mais

sábado, 27 de julho de 2013

Expediente doméstico no Planalto

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 27.07.2013| às 12h11  

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, serão chamados a afinar discurso com a presidente Dilma Rousseff. Mercadante alfineta Carvalho, dizendo que este ficou “perdido” nas manifestações de rua de junho. Carvalho devolve apontando fracasso de Mercadante nas propostas do plebiscito e referendo. O ministro da Educação (filho de general) é chamado de “stalinista” (referência ao ditador da antiga URSS, o soviético Josef Vissarionovitch Stalin). A leitura, em correntes adversárias do PT, é a de que Mercadante ficou “poderoso” e tem sido carreirista, pensando exclusivamente na candidatura ao Governo de São Paulo. Porém, tirá-lo do Ministério, neste momento de crise para o Governo Dilma, o tornaria ainda “mais poderoso” no partido PT, além de não acrescentar nada chefe na tentativa recomposição da imagem pública dela. Lula, que, por enquanto, não pretende entrar de corpo inteiro na fogueira doméstica do partido, sugere que Dilma seja cautelosa com Mercadante, mas que fortaleça Carvalho em doses. Os dois deverão fazer duas aparições juntos na próxima semana. Com a pressão atmosférica elevada na cúpula do poder, alguns cardeais do PT vão tirar expediente no Planalto nos próximos dias. 

Volta às máquinas de datilografia

Enviado por Nairo Alméri -  sáb, 27.07.2013  às 8h27  

RÚSSIA COMPRA MÁQUINAS DE DATILOGRAFIA PARA EVITAR ESPIONAGEM

Do site defesanet - 12 de Julho, 2013 - 12:08 ( Brasília )
A agência responsável pela segurança das autoridades do Kremlin, a sede do governo russo, está comprando máquinas de escrever - uma ação que estaria associada a preocupações com vazamentos de informações sigilosas após os casos ligados ao WikiLeaks e às denúncias do ex-técnico da CIA Edward Snowden. Leia Mais

sexta-feira, 26 de julho de 2013

US$ 2 trilhões para biotecnologia

Enviado por Nairo Alméri – sex, 26.7.2013 | às 11h58 - modificado em 26.2.2014 | às 7h48

Algumas máximas como país sem ensino não gera tecnologia, e sem tecnologia não se desenvolve, foram usadas na tentativa de instalar competitividade tecnológica ao Brasil. Mas, apesar de decoradas, elas não moveram pedras do caminho de nossa industrialização. São raras as superações como a criação estatal (pela Força Aérea Brasileira) da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e da fabricante de insulinas Biobras S/A, uma indústria de base teconológica nascida incubada na Escola de Medicina da UFMG. A primeira surgiu em 1969 (19 de agosto), e foi privatizada em 1994 (14 de dezembro). A segunda, criada em 1971 e com produção iniciada em 1976, foi vendida para a Novo Nordisks, da Dinamarca, em 2001. Portanto, o país vive um hiato quatro décadas na criação uma nova fronteira em desenvolvimento tecnológico.
É bom que os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Industrial, Comércio e Exterior, Agricultura, Saúde e Relações Exteriores, de um lado, e as principais confederações patronais (CNI, CNA e CNC) e universidades, do outro, ponham barbas de molho. Com orçamentos (nem sempre realizados) anuais abaixo de 1% (média de 0,7% na última década) do Produto Interno Bruto (PIB) o país não chegará a lugar de dianteira tão cedo. No Orçamento da União, para este ano, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação orçamento (2013) recebeu R$ 5,212 bilhões (US$ 2,3 bilhões, pelo câmbio desta manhã) – antes dos cortes anunciados ao longo do primeiro semestre e agora. Para investimentos em empresas de ciência e tecnologia, R$ 100 milhões.
De acordo com portal jurídico russo Garant, a Federação Rússia estima que, até 2025, os investimentos globais em biotecnologia, por exemplo, somarão US$ 2 trilhões. Em função disso, e para não ficar tão na rabeira na produção, substituição de bens de consumo etc. que derivam desse domínio, Governo de Moscou editou, dia 18, um “manual” de acompanhamento (semestral) para o plano “O desenvolvimento da biotecnologia e da engenharia genética”. É um decreto (Nº 1247-r), assinado pelo primeiro-ministro Dmitri Medvedev, que dá forma a implementação do programa de biotecnologia para até 2020, baixado em abril de 2012, por Vladimir Putin, então primeiro-ministro (na época, Medvedev era o presidente) e atual presidente.

Domínio de poucos
O “manual” russo estima que, no mundo e de forma individual, segmentos da biotecnologia receberão, até 2025, investimentos com variáveis anuais de crescimento (em US$) de 5% a 7%, mas podendo ocorrer casos de até 30%. O governo local estaria atento para a enorme concentração de produção e consumo de biotecnologia em pequeno bloco formado pelos Estados Unidos, Canadá, Japão e União Europeia. O bloco econômico BRIC (Brasil, Rússia, Índica e China – ainda sem a África do Sul, que criou o BRICS), de certa forma, na última década, deu alguma escala a seus programas – mas ainda irrisória.

Dependência russa
O Garant destaca que a participação da Rússia no mercado global da biotecnologia é abaixo de 0,1%, se sobressaindo em segmentos de biodegradáveis e biocombustíveis. No geral, mais de 80% do volume de produtos de biotecnologia consumidos pela Rússia são importados, sendo de 100% nos ácidos aminados para a agricultura (lisina); 80 por cento das preparações enzimáticas de alimentação; 100% das enzimas de uso doméstico; acima de 50% nos medicamentos veterinários; 100% dos ácidos lácteos; 50% a 100% ingredientes biológicos alimentares.


Solução - prioridades
Por isso a Rússia irá acelerar medidas na engenharia da biogenética que reduzam a sua dependência no desenvolvimento da biotecnologia. A meta é chegar a 2020 com nível de produção em biotecnologia equivalente a 1% do PIB, saltando, em 2030, para 3%. O governo local elegeu prioridade na alavancagem de áreas como biofármacos, biomedicina, biotecnologia industrial, bio-energia, agro-alimentar, biotecnologia florestal e ambiental (ecologia). 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

“Dia D” da Agrenco Ltd.

Enviado por Nairo Alméri – qui, 25.7.2013 | às 12h47
Os credores da Agrenco Ltd, que tem sede nas Bermudas (paraíso Fiscal do Caribe), retomam amanhã a Assembleia Geral de Credores, interrompida dia 18. A Agrenco é controlada da Agrenco Holding B.V. e possui quatro subsidiárias no Brasil, lideradas pela Agrenco Bioenergia, Indústria e Comércio de Óleos e Biodiesel Ltda. O grupo executa atividades de esmagamento de soja, produção de biodiesel e cogeração de energia nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

BDRs
Todas as controladas da Agrenco (Agrenco Bioenergia, Agrenco Administração de Bens, Agrenco Serviços de Armazenagem e Agrenco do Brasil) estão em recuperação judicial desde 22 de setembro 2009. A companhia tem BDRs (Brazilian Depositary Receipts - certificados de depósito, emitidos e negociados lastreados em valores mobiliários de emissão de companhias estrangeiras) negociados na BM&FBovespa. São- 235.706.286  BDRs  emitidos, dos quais 227.211.881 em circulação no mercado.

Patrimônio blindado
Conforme petição dos advogados ao juiz da 1ª Vara de Falências Recuperação Judicial e Falências de São Paulo, a AGC considera a aprovação das alterações propostas ao Plano Geral de Recuperação Judicial como cruciais. Desde 14 de abril, por liminar da Justiça, os credores estão impedidos de ajuizar pedidos de expropriação de bens do Grupo Agrenco.

PL negativo
No balanço patrimonial apresentado à Justiça, referentes ao terceiro trimestre de 2012, a Agrenco tinha ativo total de R$ 746,4. O passivo circulante era também de R$ 746,4 milhões, e, o de longo prazo, de R$ 1,821 bilhão. O patrimônio líquido estava negativo R$ 1,076 bilhão, pois o capital social, de R$ 770,630 milhões, era insuficiente para fazer frente aos prejuízos acumulados (R$ 1.822,331 bilhão) e ajustes acumulados de conversão negativos (R$ 25,092 milhões).

Prejuízo financeiro
Porém, no site da Bovespa, a última informação trimestral, de 30/09/2012, apontava o patrimônio líquido negativo em R$ 1,137 bilhão. O resultado financeiro também era negativo, em R$ 270 milhões.

Única saída
A AGC de segunda-feira foi interrompida a pedido de dois credores estrangeiros. As alterações no plano de recuperação seriam a “proposta final”, diz o documento protocolado dia 22 na Justiça, das empresas, “na medida em que reflete o limite máximo econômico, técnico, operacional e de sua capacidade de pagamento, e que qualquer alteração, especialmente para melhorar as condições de prazos de pagamento, tornará o plano inviável”.

Credores
São “credores estratégicos” da Agrenco: AM3 (construção), De Smet do Brasil Comerci, Dedini , Egelte Engenharia, Environquip Engenharia, Focklink Instalações Elétricas, Indústria Mecânica Zanuto, Isotran Transportes, Lara &Lara Comércio, Level Mecânica Industrial, Porfil-Lara Consertos e Locações, RC Tech Montagens Eletric, Sathel Energia, Siemens Ltda, TNL Indústria Mecânica, TSG Indústria Mecânica, Tubos Ipiranga Indústria, Westfalia Separator, Zuleide Ferrari Surdi, Elói Vitório Marchett, Carolina Armazéns Gerais e ALL América Latina Logística do Brasil.

Com terceiros
A Agrenco informa que, via Agrenco Bionergia, concentrará as atividades nos serviços para terceiros em secagem, limpeza e armazenagem de grão, nos municípios de Alto Araguaia e Caarapós, até a retomada de processamento da própria matéria-prima. Para evitar o risco de arresto dos produtos de terceiros, a companhia precisa da aprovação do novo plano de recuperação judicial. Além do serviço a terceiros, retomaria a cogeração energia elétrica.