Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.02.2029 | às 11h08
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BUSCAS SUSPENSAS NO CÓRREGO DO FEIJÃO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu forte na madrugada de hoje, entre 5h e 5h45. O Corpo de @Bombeiros de MG suspendeu as operações de buscas de corpos das vítimas do @rompimento de duas @barragens de rejeito de minério de de ferro da Mina @Córrego do Feijão, da @VALE S/A, dia 25. Apenas um helicóptero baseando aqui neste momento. Fez um sobrevoo de reconhecimento das condições na área. As demais aeronaves (mais de 20 envolvidas nas operações) continuam no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, aguardando instruções.
Ontem, ao suspender as operações duas horas antes do habitual (20h), o comandante do Centro de Operações aqui, tenente-coronel Passos, disse que a @Aeronáutica (com equipamentos aqui), emitira boletim de alerta para formação de chuva forte. Acrescentou que o CBMG estava preocupado com s situação na barragem B1, uma das duas que se romperam, pela quantidade de rejeito ainda depositado. Esse material, previa, poderia descer da barragem com chuva forte.
Ontem não foi emitido boletim estatístico co das vítimas, permanecendo o do dia 2: 121 corpos (99 identificamos) e 226 desaparecidos. Mas houve, ao menos, cerca de dez pousos de helicópteros trazendo corpos da área da tragédia, que deixou rastro de mais de 7km de lama.
Neste momento, chove fraco.
(Fotos no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2259306794343155?sfns=cl
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
domingo, 3 de fevereiro de 2019
VALE - NOVO ALERTA NO CÓRREGO DO FEIJÃO
Enviado por Nairo Alméri - dom, 03.02.2019 | às 19h17
CÓRREGO DO FEIJÃO - ALERTA URGENTE
CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG)- Foram interrompidas, às 18h10, as operações de resgate dos corpos da tragédia causada pelo rompimento das barragens da @VALE S/A, na Mina do Córrego do @Feijão. Desde o rompimento, dia 25, elas se estendem até às 20h. “Recebi alerta da Aeronáutica, para a formação de chuva forte na região”, explicou o Comandante das Operações, tenente-coronel Passos, do @CBMG.
HÁ PERIGO - Falando para o blog (nairoalmeri.blogspot.com) e o repórter da TV @Record SP, Rodrigo Vianna, o oficial disse que ainda “há perigo de descer mais rejeito minério de uma das represas que se romperam. “Há minério remanescente ba barragem B1”, afirmou. Ele não soube precisar o volume existente. Mostrou um vídeo (no celular) feito por ele em um dos sobrevoos. Pelas imagens, percebe-se, claramente, que ainda desce rejeito da barragem, não em volume e velocidade assustadores.
(Fotos no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2258941954379639?sfns=cl
CÓRREGO DO FEIJÃO - ALERTA URGENTE
CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG)- Foram interrompidas, às 18h10, as operações de resgate dos corpos da tragédia causada pelo rompimento das barragens da @VALE S/A, na Mina do Córrego do @Feijão. Desde o rompimento, dia 25, elas se estendem até às 20h. “Recebi alerta da Aeronáutica, para a formação de chuva forte na região”, explicou o Comandante das Operações, tenente-coronel Passos, do @CBMG.
HÁ PERIGO - Falando para o blog (nairoalmeri.blogspot.com) e o repórter da TV @Record SP, Rodrigo Vianna, o oficial disse que ainda “há perigo de descer mais rejeito minério de uma das represas que se romperam. “Há minério remanescente ba barragem B1”, afirmou. Ele não soube precisar o volume existente. Mostrou um vídeo (no celular) feito por ele em um dos sobrevoos. Pelas imagens, percebe-se, claramente, que ainda desce rejeito da barragem, não em volume e velocidade assustadores.
(Fotos no link)
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BOMBEIROS VERSUS A VALE
Enviado por Nairo Alméri - dom, 03.02.2029 | às 11h54
(da conta Facebook)
BOMBEIROS FAZEM AQUILO QUE PARECE TER FALTADO À VALE
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG), 02.02.2019 - A noite traz o silêncio da dor, do luto. Tem sido assim, desde o 25 de janeiro, quando se romperam as duas barragens de rejeito de minério de ferro da Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A, com rastro de enorme tragédia humana. Contudo, mesmo no castigo da noite, seguem as atividades no Centro de Comando das Operações das missões aéreas de resgate do Corpo de Bombeiros e no Centro Comunitario, que absorveu as ações de apoio em geral à comunidade. Nos locais (casas, igreja e o grupo escolar) improvisados para alojar os bombeiros, o silêncio da caserna está é britânico.
Estou no Centro Comunitário, onde, permanentemente é servida alimentação. São 20h. As tendas que abrigam do sol, da chuva e sereno, já não ficam tão lotadas, como nas promeiras noites. Os colegas jornalistas de Minas e de fora retornaram para Belo Horizonte ou para os lugares próximos onde conseguiram hospedagem.
De repente, dois oficiais do Corpo de Bombeiros de MG chegam e fixam, pelo de fora de uma janela, um mapa. As pessoas logo se aproximam. Parece que esperavam por alguém da corporação, que simboliza para todos alguma esperança. Há uma relação mútua de sinceridade entre moradores e esses incansáveis cumpridores de missões tão nobres.
O oficial superior, major Ivan Neto, carregando sotaque que identifica ter vindo de longe, cumprimenta a todos e apresenta o tenente Link. Este já familiarizado nestes oito dias de resgates de vítimas vivas e, agora, de corpos dos que não tiveram mesma sorte nessa catástrofe. O major explica que o tenente-coronel Passos, agora o comandante-geral das operações de resgate, esteve ali na noite anterior, ficou voltar nesta, masteve de cumprir outra tarefa e, então, coube a ele comparecer.
De forma pausada, como requer o momento, numa fala muito clara e objetiva, ele explica o mapa, concluído há pouco. Os pontos (números) aplicados sobre as áreas devastadas, simbolizam os locais de onde foram retirados corpos inteiros e segmentos. Explica todas as formas de caracterização dos locais (escombros próximos, restos de mobiliário, veículos, utensílios etc.), que possam facilitar nos procedimentos subsequentes de identificação, fora da “zona quente” até os procedimentos do Instituto Médico Legal (@IML) de identificação da vítima.
“A gente olha de cima, é uma imensidão de lama. O bombeiro lá embaixo (dentro da área destruída, numa extensão de sete quilômetros, em curvas, e até 1km de largura) é um pontinho. A gente precisa (cada vez mais de referenciais). Está hoje mais difícil (encontrar corpos, com o solo mais seco e ficando compactado). Antes (com lama mais molhada e água), encontrava na superfície. (Antes) Encontrava oito, dez corpos por dia. Hoje, encontra um”, lamenta o oficial dos bombeiros. Mas reafirma aos familiares e amigos das vítimas compromisso e esperança: “A gente tem fé e esperança de encontrar todos e entegar aos familiares para ...” O militar, acostumado a agir em tragédias, faz pausa, dá espaço à emoção e não completa a frase. Todos compreenderam. Recuperada a voz, completou sua mensagemcom paralelo aos resultados dos resgates em outra tragédia, também em mina da Samarco (da VALE e da @BHP Billiton) em Mariana, distante cerca de 90 km, no distrito de Bento Rodrigues, outro rompimento de barragens. No outro município, entre os que morreram, um corpo não foi até hoje encontrado. “O que a gente quer é dar o direito à vocês de enterrar seus entequeridos”.
Com poucas interrupções, falou por quase 40 minutos.
“O Corpo de Bombeiros chegou (aqui) para salvar vítimas. Só que não tem sido possível. A gente lamenta”, disse o oficial. Ele é lotado na Sétima Companhia Independente do @CBMG, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a quase 400 km daqui. “Eu me apresentei como voluntário. Disse: eu quero ir para Brumadinho”.
- A OPERAÇÃO - O major Ivan dá detalhes das buscas: os bombeiros começam as missões, por terra, às 4h; às 6h, chegam os helicópteros à “base” (campo de futebol) e aguardam as ordens de voos; às buscas são encerradas, às vezes, por volta das 20h.
- A AÇÃO DAS EQUIPES - Nas “zona quente”, atuam 15 esquipes, formadas por oito a dez militares (bombeiros de MG, ES, RJ, BA, GO, SP, DF e SC). No momento em que um corpo e fragmentos são localizados, é comunicado (via rádio) ao comando de tráfego aéreo, transmitindo as coordenadas geográficas, marcação do ponto - cada um tem oito coordenadas. Cada aeronave se desloca com três bombeiros. Os corpos são, então, resgatando-se, levados para a lateral da igreja (o interior é QG do Centro de Operações - planejamento, controle do tráfego aéreo das 20 a 25 aeronaves dos @Bombeiros e PMs e Civis de todos estados presentes, PRF, PF, IEF-MG etc) e entregues à perícia da Polícia Civil/IML com todas as identificações do local e proximidades.
- NO MAPA - “(No mapa) Cada ponto azul, é uma pessoa. A gente não consegue falar que pessoa é no ponto e, às vezes, nem qual o número total (de pessoas) ali (é que, as buscas retornam e podem identificar mais pessoas no mesmo ponto)”, detalhou o major Ivan. Esclareceu que nem sem sempre encontram documentos ou algum papéis com informa das áreas de trabalho. “Pode haver erros (nas informações anexada nas frentes de buscas). (Mas) O IML tem outras de saber quem é a pessoas”, completou.
- CONTAGEM - “Há descompasso entre a estatística final apresentada em @Brumadinho, no centro conjunto de coordenação para todas ações nessa tragédia, e os resultados das operações de resgates. “O boletim saí às seis (18h) da tarde. Mas, as operações acabam ou vinte horas (20h)”, justificou o major Ivan. Por isso, ocorrem diferenças de números, de até nove ou dez corpos resgatados.
Até o balanço oficial do sábado, as estatísticas apresentavam 226 @desaparecidos e 121 corpos resgatados (99 identificados).
- CONTINGENTE - Nas operações estão 251 pessoas de resgate, e hoje, de acordo com o major Ivan, chegariam mais militares: São Paulo (45), Bahia (28), Brasília (22) e da Força Nacional (56). Eles contam com apoio de 20 cães farejadores de diversos de diversos Estados.
- FALTA INFRAESTRUTURA - O major relatou que há espaços para presença maior de bombeiros militares. “Nós temos feito tudo que a gente poderia. Por que não tem mais gente? Tem condições de colocar (mais gente na “zona quente”). Só que a gente não tem mais logística (de acomodação no Córrego do Córrego do @Feijão)”, esclareceu.
- APELO - Ao final da sua explanação, ouvida atentamente e poucas vezes interrompida (e sem exaltação contra a @VALE, pouco comum), o major Ivan, como tem sido a atitude de todos os militares dos Corpos de Bombeiros atuando aqui nestes oito dias, surpreende: “Fiquem à vontade, gente! Vamos lá, mais alguma pergunta (e) que possa ajudar e colaborar?”. Depois de responder às perguntas, o oficial fez apelo: “A gente pede a vocês que não entrem na área quente”. Esclareceu que até militares têm se acidentado nas áreas dos resgates.
(Fotos no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2258719654401869?sfns=cl
(da conta Facebook)
BOMBEIROS FAZEM AQUILO QUE PARECE TER FALTADO À VALE
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG), 02.02.2019 - A noite traz o silêncio da dor, do luto. Tem sido assim, desde o 25 de janeiro, quando se romperam as duas barragens de rejeito de minério de ferro da Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A, com rastro de enorme tragédia humana. Contudo, mesmo no castigo da noite, seguem as atividades no Centro de Comando das Operações das missões aéreas de resgate do Corpo de Bombeiros e no Centro Comunitario, que absorveu as ações de apoio em geral à comunidade. Nos locais (casas, igreja e o grupo escolar) improvisados para alojar os bombeiros, o silêncio da caserna está é britânico.
Estou no Centro Comunitário, onde, permanentemente é servida alimentação. São 20h. As tendas que abrigam do sol, da chuva e sereno, já não ficam tão lotadas, como nas promeiras noites. Os colegas jornalistas de Minas e de fora retornaram para Belo Horizonte ou para os lugares próximos onde conseguiram hospedagem.
De repente, dois oficiais do Corpo de Bombeiros de MG chegam e fixam, pelo de fora de uma janela, um mapa. As pessoas logo se aproximam. Parece que esperavam por alguém da corporação, que simboliza para todos alguma esperança. Há uma relação mútua de sinceridade entre moradores e esses incansáveis cumpridores de missões tão nobres.
O oficial superior, major Ivan Neto, carregando sotaque que identifica ter vindo de longe, cumprimenta a todos e apresenta o tenente Link. Este já familiarizado nestes oito dias de resgates de vítimas vivas e, agora, de corpos dos que não tiveram mesma sorte nessa catástrofe. O major explica que o tenente-coronel Passos, agora o comandante-geral das operações de resgate, esteve ali na noite anterior, ficou voltar nesta, masteve de cumprir outra tarefa e, então, coube a ele comparecer.
De forma pausada, como requer o momento, numa fala muito clara e objetiva, ele explica o mapa, concluído há pouco. Os pontos (números) aplicados sobre as áreas devastadas, simbolizam os locais de onde foram retirados corpos inteiros e segmentos. Explica todas as formas de caracterização dos locais (escombros próximos, restos de mobiliário, veículos, utensílios etc.), que possam facilitar nos procedimentos subsequentes de identificação, fora da “zona quente” até os procedimentos do Instituto Médico Legal (@IML) de identificação da vítima.
“A gente olha de cima, é uma imensidão de lama. O bombeiro lá embaixo (dentro da área destruída, numa extensão de sete quilômetros, em curvas, e até 1km de largura) é um pontinho. A gente precisa (cada vez mais de referenciais). Está hoje mais difícil (encontrar corpos, com o solo mais seco e ficando compactado). Antes (com lama mais molhada e água), encontrava na superfície. (Antes) Encontrava oito, dez corpos por dia. Hoje, encontra um”, lamenta o oficial dos bombeiros. Mas reafirma aos familiares e amigos das vítimas compromisso e esperança: “A gente tem fé e esperança de encontrar todos e entegar aos familiares para ...” O militar, acostumado a agir em tragédias, faz pausa, dá espaço à emoção e não completa a frase. Todos compreenderam. Recuperada a voz, completou sua mensagemcom paralelo aos resultados dos resgates em outra tragédia, também em mina da Samarco (da VALE e da @BHP Billiton) em Mariana, distante cerca de 90 km, no distrito de Bento Rodrigues, outro rompimento de barragens. No outro município, entre os que morreram, um corpo não foi até hoje encontrado. “O que a gente quer é dar o direito à vocês de enterrar seus entequeridos”.
Com poucas interrupções, falou por quase 40 minutos.
“O Corpo de Bombeiros chegou (aqui) para salvar vítimas. Só que não tem sido possível. A gente lamenta”, disse o oficial. Ele é lotado na Sétima Companhia Independente do @CBMG, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a quase 400 km daqui. “Eu me apresentei como voluntário. Disse: eu quero ir para Brumadinho”.
- A OPERAÇÃO - O major Ivan dá detalhes das buscas: os bombeiros começam as missões, por terra, às 4h; às 6h, chegam os helicópteros à “base” (campo de futebol) e aguardam as ordens de voos; às buscas são encerradas, às vezes, por volta das 20h.
- A AÇÃO DAS EQUIPES - Nas “zona quente”, atuam 15 esquipes, formadas por oito a dez militares (bombeiros de MG, ES, RJ, BA, GO, SP, DF e SC). No momento em que um corpo e fragmentos são localizados, é comunicado (via rádio) ao comando de tráfego aéreo, transmitindo as coordenadas geográficas, marcação do ponto - cada um tem oito coordenadas. Cada aeronave se desloca com três bombeiros. Os corpos são, então, resgatando-se, levados para a lateral da igreja (o interior é QG do Centro de Operações - planejamento, controle do tráfego aéreo das 20 a 25 aeronaves dos @Bombeiros e PMs e Civis de todos estados presentes, PRF, PF, IEF-MG etc) e entregues à perícia da Polícia Civil/IML com todas as identificações do local e proximidades.
- NO MAPA - “(No mapa) Cada ponto azul, é uma pessoa. A gente não consegue falar que pessoa é no ponto e, às vezes, nem qual o número total (de pessoas) ali (é que, as buscas retornam e podem identificar mais pessoas no mesmo ponto)”, detalhou o major Ivan. Esclareceu que nem sem sempre encontram documentos ou algum papéis com informa das áreas de trabalho. “Pode haver erros (nas informações anexada nas frentes de buscas). (Mas) O IML tem outras de saber quem é a pessoas”, completou.
- CONTAGEM - “Há descompasso entre a estatística final apresentada em @Brumadinho, no centro conjunto de coordenação para todas ações nessa tragédia, e os resultados das operações de resgates. “O boletim saí às seis (18h) da tarde. Mas, as operações acabam ou vinte horas (20h)”, justificou o major Ivan. Por isso, ocorrem diferenças de números, de até nove ou dez corpos resgatados.
Até o balanço oficial do sábado, as estatísticas apresentavam 226 @desaparecidos e 121 corpos resgatados (99 identificados).
- CONTINGENTE - Nas operações estão 251 pessoas de resgate, e hoje, de acordo com o major Ivan, chegariam mais militares: São Paulo (45), Bahia (28), Brasília (22) e da Força Nacional (56). Eles contam com apoio de 20 cães farejadores de diversos de diversos Estados.
- FALTA INFRAESTRUTURA - O major relatou que há espaços para presença maior de bombeiros militares. “Nós temos feito tudo que a gente poderia. Por que não tem mais gente? Tem condições de colocar (mais gente na “zona quente”). Só que a gente não tem mais logística (de acomodação no Córrego do Córrego do @Feijão)”, esclareceu.
- APELO - Ao final da sua explanação, ouvida atentamente e poucas vezes interrompida (e sem exaltação contra a @VALE, pouco comum), o major Ivan, como tem sido a atitude de todos os militares dos Corpos de Bombeiros atuando aqui nestes oito dias, surpreende: “Fiquem à vontade, gente! Vamos lá, mais alguma pergunta (e) que possa ajudar e colaborar?”. Depois de responder às perguntas, o oficial fez apelo: “A gente pede a vocês que não entrem na área quente”. Esclareceu que até militares têm se acidentado nas áreas dos resgates.
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sábado, 2 de fevereiro de 2019
VALE - MAIS UM SEPULTAMENTO
Enviado por Nairo Alméri - sab, 03.02.2019 | às 19h47
(Da Conta @Facebook)
VALE - MAIS UM SEPULTAMENTO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Às 17h, o corpo de Cristina Laura de Souza, ex-funcionária da Pousada Nova Estância e vítima da tragédia causada pela mineradora @VALE S/A, foi sepultado no Cemitério Morada Eterna, dentro deste arraial. Foi o segundo sepultamento de vítimas locais do rompimento(25/1) de duas barragens de rejeito de minério de ferro da companhia, dentro da Mina @Córrego do Feijão. Na catástrofe, até ontem eram registrados 248 deparecidos e 115 mortos (71 corpos identificados) entre funcionários @VALE (empresa com ações do capital registraras nas Bolsas @B3 (@Bovespa) e @NYSE), prestadores de serviços, moradores em áreas rurais (a Pousa Nova Estância foi varrida de onde estava, a 1,5 km de onde era a Portaria da Mina), residentes do condomínio Parque das Cachoeiras e pessoas que transitavam em estradas próximas. Deste arraial, na listagem inicial apareceram doze moradores.
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2258310604442774?sfns=cl
(Da Conta @Facebook)
VALE - MAIS UM SEPULTAMENTO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Às 17h, o corpo de Cristina Laura de Souza, ex-funcionária da Pousada Nova Estância e vítima da tragédia causada pela mineradora @VALE S/A, foi sepultado no Cemitério Morada Eterna, dentro deste arraial. Foi o segundo sepultamento de vítimas locais do rompimento(25/1) de duas barragens de rejeito de minério de ferro da companhia, dentro da Mina @Córrego do Feijão. Na catástrofe, até ontem eram registrados 248 deparecidos e 115 mortos (71 corpos identificados) entre funcionários @VALE (empresa com ações do capital registraras nas Bolsas @B3 (@Bovespa) e @NYSE), prestadores de serviços, moradores em áreas rurais (a Pousa Nova Estância foi varrida de onde estava, a 1,5 km de onde era a Portaria da Mina), residentes do condomínio Parque das Cachoeiras e pessoas que transitavam em estradas próximas. Deste arraial, na listagem inicial apareceram doze moradores.
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VALE - MPF ORIENTA POPULAÇÃO
Enviado por Nairo Alméri - sab, 02.02.2019 | às 13h04
(Da conta Facebook)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2258129527794215?sfns=cl
VALE - MPF ORIENTA POPULAÇÃO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Ontem (01/02), a menos de 300 metros de onde estacionou a avalanche de rejeito de minério de ferro das barragens da Vale que se romperam (25), foi realizada a reunião da Associação Comunitária com representantes públicos: da Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado de Impacto Social, dos Ministérios Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública e da Prefeitura Municipal de Brumadinho. Sob a cobertura de um Lava Jato, estavam cerca de 40 pessoas. Pauta principal: retorno às atividades econômicas, acesso à sede do município e indenizações das perdas Gerais (plantações, gado, bens imóveis, desvalorização, das propriedades etc.).
Um cidadão (não quis se identificar. Veja, abaixo, como reagiu) anunciou que a Ministra das Mulheres, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, virá ao arraial do Córrego do Feijão. “A ministra, nos próximos dias estará aqui”.
- CADASTRO - O procurador regional dos Direitos Humanos do @MPF, Hélder Magano da Silva, orientou os moradores como devem proceder nas ações de reparo: para perdas econômicas individuais (como meios de sustento, por perda de produção e/ou acesso ao local de trabalho) e, de forma coletiva, riscos que sofreram, perdas patrimoniais etc. Um procurador do MPE, que pediu para não ser identificado, detalhou como fazer as duas frentes: uma listagem com nome, telefone e identidade, para as “perdas per capitas”, um cadastro geral (individual) que será o caminho para pedidos de maiores montas de indenização pela @VALE S/A. “Não misturem as coisas, por favor. Uma coisa é buscar soluções para o imediato, outra, é o longo prazo”, advertiu. “A defensoria pública só pode atuar em ações coletivas. Agora, vocês devem buscar pelos direitos emergenciais de renda. Não é hora para outras coisas”, insistiu.
- GOVERNO DE MINAS - O representante da Secretaria de Estado de Impacto Social (para RMBH), Alexandre Canuto, assumiu a responsabilidade pelo atendimento da listagem e do cadastramento, dentro do Córrego do Feijão.
-CHEGA DE CONVERSA - A reunião, iniciada por volta das 17h, teve um momento de exaltação do vice-presidente da Associação, Luciano Cassemiro Lopes. “Tudo bem! Vocês se apresentaram e falaram, falaram... Mas não apresentaram um plano de ação para nós. A gente quer saber: qual o plano de ação que vocês têm em mãos. As pessoas não estão conseguindo chegar nos empregos. A comunidade não pode ficar aqui só ouvindo. Qual vai a ação que nós vamos mover. Se apresentar, vocês já se apresentaram. Vamos ser mais diretos naquilo que vocês vão fazer”. A partir daí a reunião evoluiu. As duas estradas de acesso à sede de @Brumadinho se encontram em trevo, 2 km antes do local em que a lama de minerio passou por cima e atingiu o Rio Paraopeba. Esse local fica a 5 km à montante da cidade.
- DESOBSTRUÇÃO - O coordenador-adjunto da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Flávio Godinho, informou-me que amanhã as máquinas vão desobstruir a estrada que liga Brumadinho à BR-O40, a 1 km do trevo para Ouro Preto. O porta-voz da Polícia Militar, major Santiago, complentou que a estrada (mesmo municipal) é responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual, mas que a liberação deverá ser ordenada pelo DER-MG.
- SEGUNDA-FEIRA - Os dois oficiais admitiram a conclusa da desobstrução da rodovia até amanhã e provável liberação na segunda-feira. “O DER decidirá”
- QUIS EXPULSAR JORNALISTA - Cheguei ao local da reunião entre 17h15 e 17h20. Uma das organizadoras me pergunta se poderia colocar meu nome na lista e eu assinar. Ponderei que estava ali para reportar o evento. Então, preferia ser visto como jornalista (e estava com a Carteira da FENAJ dentro de um porta-crachá pendurado no pescoço). Ela concordou. Naquele instante, acabava de falar o representante da Defesa Civil, o tenente Paulo Canuto. Em sequência, começa a falar o cidadão que anunciou a vinda da ministra @Damares. Ele não se identificou (mas, certamente, fora apresentado na abertura). Quando terminou, dirijo-me a ele para saber seu nome e o órgão que representava. “Não dou entrevista !“. Ponderei não queria entrevistá-lo, apenas saber a identidade e órgão, afinal ele compareceu a uma reunião pública e anunciou a vinda de uma ministra de Estado.
- “... PARA FORA!” - “Olha! Ponha ele daqui para fora!”, reagiu, duas vezes, aos gritos, e com o indicador apontado para mim. Ele deu a ordem ao presidente da Associação. Antes da reação do dirigente comunitário. Antes de ouvir resposta de Luciano Lopes, disse-me (gritando) que fora convidado para uma reunião com a comunidade, não com a imprensa. E me pergunta. “Você é da comunidade”. Respondi que as duas coisas: jornalista e da comunidade.
- REAGI - Sem perder o sentido do jornalismo, reagi em defesa da informação e questionamento a quem se apresenta como representante do Serviço Público. “Esta reunião é pública, eu fui convidado. E s sua atitude é do tempo da ditadura”. Ele não se fez por satisfeito e perguntou ao presidente da Associação sobre minha condição morador. Ouviu a resposta afirmativa e calou. Hoje, pela manhã, perguntei a Luciano Lopes, o nome e órgão do cidadão (destacado da foto: camisa clara, relógio no pulso e canela no bolso - ao lado esquerdo: representante do Governo de Minas(de crachá), o presidente da Associação e, de colete preto, o tenente da Defesa Civil). “Nem eu sei! Também, não guardo nome desse povo!”
- Por complicações no uso do iPhone - dei um comando doido e ele “morre”, não postei esse assunto ontem.
(Fotos no link)
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VALE - MPF ORIENTA POPULAÇÃO
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Ontem (01/02), a menos de 300 metros de onde estacionou a avalanche de rejeito de minério de ferro das barragens da Vale que se romperam (25), foi realizada a reunião da Associação Comunitária com representantes públicos: da Defesa Civil Estadual, Secretaria de Estado de Impacto Social, dos Ministérios Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública e da Prefeitura Municipal de Brumadinho. Sob a cobertura de um Lava Jato, estavam cerca de 40 pessoas. Pauta principal: retorno às atividades econômicas, acesso à sede do município e indenizações das perdas Gerais (plantações, gado, bens imóveis, desvalorização, das propriedades etc.).
Um cidadão (não quis se identificar. Veja, abaixo, como reagiu) anunciou que a Ministra das Mulheres, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, virá ao arraial do Córrego do Feijão. “A ministra, nos próximos dias estará aqui”.
- CADASTRO - O procurador regional dos Direitos Humanos do @MPF, Hélder Magano da Silva, orientou os moradores como devem proceder nas ações de reparo: para perdas econômicas individuais (como meios de sustento, por perda de produção e/ou acesso ao local de trabalho) e, de forma coletiva, riscos que sofreram, perdas patrimoniais etc. Um procurador do MPE, que pediu para não ser identificado, detalhou como fazer as duas frentes: uma listagem com nome, telefone e identidade, para as “perdas per capitas”, um cadastro geral (individual) que será o caminho para pedidos de maiores montas de indenização pela @VALE S/A. “Não misturem as coisas, por favor. Uma coisa é buscar soluções para o imediato, outra, é o longo prazo”, advertiu. “A defensoria pública só pode atuar em ações coletivas. Agora, vocês devem buscar pelos direitos emergenciais de renda. Não é hora para outras coisas”, insistiu.
- GOVERNO DE MINAS - O representante da Secretaria de Estado de Impacto Social (para RMBH), Alexandre Canuto, assumiu a responsabilidade pelo atendimento da listagem e do cadastramento, dentro do Córrego do Feijão.
-CHEGA DE CONVERSA - A reunião, iniciada por volta das 17h, teve um momento de exaltação do vice-presidente da Associação, Luciano Cassemiro Lopes. “Tudo bem! Vocês se apresentaram e falaram, falaram... Mas não apresentaram um plano de ação para nós. A gente quer saber: qual o plano de ação que vocês têm em mãos. As pessoas não estão conseguindo chegar nos empregos. A comunidade não pode ficar aqui só ouvindo. Qual vai a ação que nós vamos mover. Se apresentar, vocês já se apresentaram. Vamos ser mais diretos naquilo que vocês vão fazer”. A partir daí a reunião evoluiu. As duas estradas de acesso à sede de @Brumadinho se encontram em trevo, 2 km antes do local em que a lama de minerio passou por cima e atingiu o Rio Paraopeba. Esse local fica a 5 km à montante da cidade.
- DESOBSTRUÇÃO - O coordenador-adjunto da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Flávio Godinho, informou-me que amanhã as máquinas vão desobstruir a estrada que liga Brumadinho à BR-O40, a 1 km do trevo para Ouro Preto. O porta-voz da Polícia Militar, major Santiago, complentou que a estrada (mesmo municipal) é responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual, mas que a liberação deverá ser ordenada pelo DER-MG.
- SEGUNDA-FEIRA - Os dois oficiais admitiram a conclusa da desobstrução da rodovia até amanhã e provável liberação na segunda-feira. “O DER decidirá”
- QUIS EXPULSAR JORNALISTA - Cheguei ao local da reunião entre 17h15 e 17h20. Uma das organizadoras me pergunta se poderia colocar meu nome na lista e eu assinar. Ponderei que estava ali para reportar o evento. Então, preferia ser visto como jornalista (e estava com a Carteira da FENAJ dentro de um porta-crachá pendurado no pescoço). Ela concordou. Naquele instante, acabava de falar o representante da Defesa Civil, o tenente Paulo Canuto. Em sequência, começa a falar o cidadão que anunciou a vinda da ministra @Damares. Ele não se identificou (mas, certamente, fora apresentado na abertura). Quando terminou, dirijo-me a ele para saber seu nome e o órgão que representava. “Não dou entrevista !“. Ponderei não queria entrevistá-lo, apenas saber a identidade e órgão, afinal ele compareceu a uma reunião pública e anunciou a vinda de uma ministra de Estado.
- “... PARA FORA!” - “Olha! Ponha ele daqui para fora!”, reagiu, duas vezes, aos gritos, e com o indicador apontado para mim. Ele deu a ordem ao presidente da Associação. Antes da reação do dirigente comunitário. Antes de ouvir resposta de Luciano Lopes, disse-me (gritando) que fora convidado para uma reunião com a comunidade, não com a imprensa. E me pergunta. “Você é da comunidade”. Respondi que as duas coisas: jornalista e da comunidade.
- REAGI - Sem perder o sentido do jornalismo, reagi em defesa da informação e questionamento a quem se apresenta como representante do Serviço Público. “Esta reunião é pública, eu fui convidado. E s sua atitude é do tempo da ditadura”. Ele não se fez por satisfeito e perguntou ao presidente da Associação sobre minha condição morador. Ouviu a resposta afirmativa e calou. Hoje, pela manhã, perguntei a Luciano Lopes, o nome e órgão do cidadão (destacado da foto: camisa clara, relógio no pulso e canela no bolso - ao lado esquerdo: representante do Governo de Minas(de crachá), o presidente da Associação e, de colete preto, o tenente da Defesa Civil). “Nem eu sei! Também, não guardo nome desse povo!”
- Por complicações no uso do iPhone - dei um comando doido e ele “morre”, não postei esse assunto ontem.
(Fotos no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2258129527794215?sfns=cl
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Córrego do Feijão, amém...
Enviado por Nairo Alméri - sex, 01.2.2018 | às 10h08
(Da conta Facebook)
CÓRREGO DO FEIJÃO, AMÉM!...
Daqui a pouco, 12h28, o horário da sexta-feira que ninguém queria que houvesse! Os helicópteros voam desde às 6h. É provável que silenciem quando os relógios tocarem nos corações das pessoas, que as sirenes chorem por Justiça!
É mais uma página da enciclopédia da irresponsabilidade humana destruindo sonhos, famílias, lares,
(Da conta Facebook)
CÓRREGO DO FEIJÃO, AMÉM!...
Daqui a pouco, 12h28, o horário da sexta-feira que ninguém queria que houvesse! Os helicópteros voam desde às 6h. É provável que silenciem quando os relógios tocarem nos corações das pessoas, que as sirenes chorem por Justiça!
É mais uma página da enciclopédia da irresponsabilidade humana destruindo sonhos, famílias, lares,
VALE - MAIS UM VAZIO SE APROXIMA
(Da conta Facebook, 31.01.2019)
Enviado por Nairo Almeri - sex, 01/02/2019 | às 8h30
VALE - MAIS UM VAZIO SE APROXIMA
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - No sétimo dia, as operações de resgate e ações paralelas já começam a virar um cotidiano. As pessoas do local vão se acostumando com centenas (centenas) de desconhecidos. Agora na transição de conhecidos para vizinhos.
Mas como será, quando se forem ? E quando a imprensa se retirar e também não tiver mais as sequências dos “vivos” das televisões? E voltar o silêncio, que se forem os roncos das turbinas dos helicópteros, que, nestes dias, enchem todos os vales do Córrego do Feijão, do amanhecer ao anoitecer? E não houver mais o congestionamento de tantos carros, maior sensação de que o arraial não está sozinho?
Nesse dia final, todos retornarão para a dependência umbilical da VALE. Mas será que a mineradora aparecerá? Ou mandará terceirizados confortar quem perdeu filhos, pais, irmãos, amigos?
Hoje, a dolorosa estatística do final do dia (110 corpos resgatados [71 identificados] e 237 desaparecidos) fazia as pessoas pensarem de forma mais concreta que, logo, haverá um segundo vazio nos seus lares. A queda do número de “desaparecidos“ eleva o de mortos. É a lógica nesta catástrofe.
Na missa de sétimo dia, celebrada na pracinha do arraial, a tragédia provocada pelo rompimento de duas barragens da Mina do Córrego do Feijão, da VALE S/A, dia 25, foi citada na homilia como um “crime”. O sacerdote apelou para que os moradores não abandonem a “luta” contra as mineradores.
Além das barragens da Vale, existe a MIB - Mineração Ibirité, pertencente ao Grupo. Aterpa. Está tem três barragens a montante da comunidade, sendo uma distante 500 a 600 metros da comunidade. As atividades da MIB assorearam o ribeirão Córrego do Feijão A suspensão das atividades não retiram do caminho o risco em potencial que suas barragens representam. Isso nunca foi novidade para as autoridades públicas de Brumadinho, Governo de Minas e Governo Federal.
BUSCAS - Hoje, quebrando a rotina, nem tenente, nem capitão, nem major é bem tenente-coronel dos Corpo de Bombeiros falou das operações com os jornalistas. Essa era a rotina, com até três entrevistas diárias, que foi quebrada aqui no Córrego do Feijão. Na tarde esta quinta-feira choveu, mas foi pouco. O que seguirá na rotina serão as buscas: por volta das 4h, uma equipe dos bombeiro faz preparação e indicação de novas identificações do terreno na “zona quente”; às 5h, em Belo Horizonte, os pilotos chegam no hangar e decolam para a “base” da Igreja Nossa Senhora das Dores; às 6h, as equipes de terra começam a trabalhar; e, a partir daí as missões aéreas são retomadas dentro das demandas da área da catástrofe.
MÁQUINAs PESADAS - Como não teve coletiva, o jeito é buscar informações em canto de conversa com os militares e agentes. Hoje, as máquinas fizeram movimentação, criando espécies de talude dês de apoio, em áreas onde estão foram parar escombros das edificações, 300 metros abaixo de onde ficava a Portaria. Amanhã, assegurou-me um bombeiro, poderão iniciar as escavações em buscas de corpos.
SUBSTITUIÇÃO - Em função da chuva, logo após às 17h (não teve a intensidade da que ocorreu onte), as operações foram encerradas mais cedo. Ainda havia luz e, por volta das 18h, foram iniciados, simultaneamente, dois eventos. Em frente à igrejinha, troca de equipes com alguns militares saindo do Córrego do Feijão e outros chegando - incluindo os de outros estados. Na pracinha, a missa, que durou uma hora e meia.
Fotos no link:
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