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domingo, 12 de outubro de 2014

Matas queimadas em Brumadinho (MG)

Enviado por Nairo Alméri – dom, 2.1.2014 | às 22h56

Por volta das 11h, deste domingo, do alto da serra do Parque Estadual do Rola Moça – divisa entre Brumadinho, Nova Lima, Ibirité e Belo Horizonte -, se avistava dezenas focos de queimadas nos municípios de Ibirité, Contagem, Betim, Sarzedo, Juatuba, Esmeraldas, São Joaquim de Bicas, Mateus Leme, Igarapé, Brumadinho e outros distantes. Uma enorme coluna de fogo subia em direção á serra da Mina da Jangada, da Vale S/A, pela vertente de Ibirité. Na outra vertente da mina, em Brumadinho, o fogo devorava uma área de Mata Atlântica e seguia em direção ao Rola Moça. Mais tarde, o fogo da Mina da Jangada tomou várias direções, atravessou uma estrada e seguia em direção ao Rio Casa Branca. Muitas nascentes de córregos que servem de captação para o abastecimento da comunidade de Casa Branca foram atingidas. Queimou a maior área de transição de Mata Atlântica do município. À noite, o fogo era avistado de longe, e chegava nas duas margens da estrada municipal. Por volta das 19h, dentro do Rola Moça, onde predomina vegetação de cerrado, ainda se via brigadistas, na escuridão, agindo para abafar focos de queimada. Uma coluna avançava em direção à parte do parque mais próxima do bairro Jardim Canadá, Nova Lima, e ao condomínio Retiro das Pedras, Brumadinho. Ainda em Nova Lima, queimava parte da mata da Mina Capão Xavier, também da Vale. E, em Brumadinho, matas próximas à Mina Córrego do Feijão, que pertence à Vale, exibiam pontos de queimada.

sábado, 11 de outubro de 2014

De quem é: emprego e desemprego?!

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.10.2014 -|às 14h45
Todos lemos e, em maioria, aceitamos muitos discursos de inverdades. As estatísticas do IBGE, que anda no fio da navalha, em matéria de credibilidade (está se igualando aos institutos das pesquisas de opinião pública para os partidos políticos!), apontam criação de empregos num mês, bimestre, trimestre, semestre, um ano... Aí, o Governo, na pessoa de quem está sentado no Planalto, põe a cabeça na janela e brada: "... o meu governo criou tantos (mil ou milhões) de empregos". Todos aceitam. Aí, vem a maré baixa. O mesmo IBGE (mesma coisa de antes: em baixa na credibilidade), aponta que a indústria, o comércio, o serviço promoveram desemprego. Lá da janela do Planalto, alguém faz cara feia para os empresários (as empresas), acusando-os de promoção do desemprego. Ora, bolas! Na situação adversa, deveríamos ouvir, então, isso: "O meu governo causou (mil, milhões de) desempregos!".

A verdade
Numa economia capitalista, Governo só cria empregos quando dá a luz a mais uma estatal ou as existentes abrem vagas! Fora disso, quem gera empregos é o empresariado! Então não existe essa de "... no meu governo...". E o Estado assegurar condições de empregabilidade não é favor algum. Também não é para colocar no 'santinho' e/ou horário político do TSE. Estado é uma instituição e deve estar (e ser conservada) acima de governo de ocasião, de presidente do momento e de partido majoritário (e/ou partidos aglomerados).

Pesquisas eleitorais em xeque - RELER

Têm problemas na “margem de erro” e “deveriam ser vetadas”

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11. 10.2014 | às 11h37
A propósito das reportagens de VEJA e ISTOÉ, vale reler publicações anteriores às eleições do último domingo - dia 5.

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 20.9.2014 | às 10h48

No dia 16 deste mês, este blog questionou a validade das pesquisas realizadas pelos diversos institutos. Aqui foi apontada (Quem vota é o Ibope, Vox Populi, Datafolha...)que a base ouvida é pífia, em eleitores consultados, perante o colegiado total (142,8 milhões) e o número da população brasileira (202 milhões de habitantes). Pois bem. Aparece uma voz científica, a do estatístico José Ferreira de Carvalho, professor aposentado da Unicamp e livre docente pela USP, em mesma linha. Ele põe em xeque as pesquisas apresentadas pelas instituições de opinião pública. Leia: Pesquisas eleitorais contêm ‘problemas sérios’ e deveriam ser vetadas, diz estatístico veterano

Petrobras - Brasil julgado pelos EUA, Suécia, ...

Onde estariam os responsáveis nos escândalos?  

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.10.2014 | às 9h33

Literatura política para as denúncias dos roubos na Petrobras. Responda sem raiva, mas apenas com a razão. Como um cidadão que não quer mais conviver com isso e que pensa em uma Nação melhor para os dias que ainda viverá, para os filhos e netos:

1 - Que tratamento seria dado, ao pé da primeira denúncia, no Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Canadá, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Áustria, Austrália, Itália, Suíça, Suécia, China, Cuba, México, Colômbia, Peru, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Israel?
2 - Nos mesmos países, o que teria acontecido com a diretoria da Petrobras, chefes dos Ministérios e outras estatais relacionados?
3 - Nos mesmos países, o que o povo teria dito sobre rádios, jornais, televisões e revistas com suas manchetes diárias e semanais?
4 - Nos mesmos países, que medidas a Corte Suprema teria adotado contra todos os citados - pessoas e empresas?
5 - Nos mesmos países, o que teria acontecido com todo o ministério do(a) premier ou do(a) presidente e com os mesmos?
6 - Nos mesmos países, se houvesse eleições coincidentes, não seria permitida a veiculação das denúncias? Seria proibitivo o seu uso por políticos adversários?
7 - Nos mesmos países, a sociedade ficaria inerte nas eleições, ou seja, sem deixar de julgar o peso político do conteúdo das denúncias na hora das escolhas?
8 - Nos mesmos países, os eleitores mudariam seu julgamento político diante de simples declaração do(a) chefe de Governo, de que as denúncias seriam uma tentativa de "golpe" eleitoral contra ele(a)?
9 - Nos mesmos países, as denúncias de escândalos e roubo não interfeririam nos destinos do país e tanto faria serem ou não apuradas?
10 - Nos mesmos países, os apontados em escândalos como os da Petrobras, continuariam em seus cargos públicos, até nos eletivos (governadores, deputados, senadores e prefeitos), como se nada de anormal tivesse acontecido?

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Black blocs (co)mandam - RELER


Enviado por Nairo Alméri – dom, 27-10-2013 | 0h19 - modificado às 8h25
Enviado por Nairo Alméri - sex, 10-10-2014 | às 22h38 - modificado

Evitar uma tragédia entre os manifestantes. Tem sido essa a justificativa dos comandos das Polícias Militares, de diversos estados, para a falta de operações diretas contra os vândalos mascarados. É até aceitável. Mas, passados quatro meses, os vândalos, black blocs, bandidos continuam no meio da multidão, quebrando, incendiando. Sexta-feira, em demonstração de que nada temem, eles lincharam um coronel comandante de batalhão PM, de São Paulo, e levaram sua arma. Fizeram isso em praça pública, de frente para as câmeras das tvs.
A surra no coronel fardado foi um recado aberto dos bandidos/black blocs à sociedade, de que nada os detém.
A justificativa para a incompetência das PMs está rota. O cristal da verdade é que suas obesas tropas estão despreparadas e incapazes de reverter desvantagens. E isso tem custado caro ao erário e ao patrimônio privado. A polícia (o Poder Público) está impotente e não devolve à sociedade, sequer, a glorificada “sensação de segurança”.
O linchamento ao coronel Reynaldo Simões Rossi - chefe do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1 (CPAM1) –, durante ataque dos vândalos/black blocs ao terminal de passageiros, na capital paulista, teria sido evitado com a elementar prática exibida dois dias antes por agentes da França: à paisana e infiltrados em manifestação, prenderam baderneiros.
No Congresso Nacional, se vê um apagão dos mandatos pelos parlamentares diante das badernas que infernizam a vida dos cidadãos. Desde junho, nenhuma comitiva parlamentar cruzou o país para se reunir com os comandos das forças estaduais de segurança. Já teriam feito isso, algumas dezenas de vezes, se o assunto interessasse às ONGs – de direitos humanos nas cadeias etc. Teriam fretado aviões para os passeios solidários. Querem até ir à Moscou (Rússia), entrevistar o ex-agente da CIA. Mas não vão a São Paulo, Rio, Curitiba, Porto Alegre, Belém etc.
Enquanto isso, os bandidos/black blocs se divertem, espalhando áreas de riscos. Mais uma surra em coronel da PM, eles implantarão o toque de recolher nos alambrados das sedes dos governos estaduais.

Nascimento da Petrobras

Enviado por Nairo Alméri – sex, 10/10/2014 | às 22h27
Em função do mar de lama que encobre a administração da companhia (estão aparecendo mazelas no período 2004-2012), nem a Diretoria Executiva, nem o Governo e nem o Congresso Nacional tirou partido do dia em que se comemora a data da criação da Petróleo Brasil S.A - Petrobras. Foi no dia 3 deste mês - dois antes das eleições. Lei N 2004. Seu surgimento foi o resultado da campanha, iniciada em 1946, "o petróleo é nosso" (do povo). Assim como o petróleo, o lucro deveria, também, no sonho dos criadores, ser para benefício do povo.

Três nomes
Poucos sabem, os três criadores dos estudos que deram origem à estatal, por escolha do presidente Getúlio Vargas, foram o mineiro Osório da Rocha Diniz (tive o prazer de entrevistá-lo algumas vezes, para o Jornal do Brasil; no jornal Diário do Comércio, escreveu vários artigos sobre a Bacia do São Francisco; dá a nome de rua em Belo Horizonte), Jesus Soares Pereira (morava em Petrópolis ou Teresópolis, no Rio - em 2008, foi inaugurada uma termelétrica com seu nome, em Mossoró, RN) e o baiano Rômulo Almeida Bitencourt (deu nome a termelétrica em Camaçari, BA).

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

É preciso amar a democracia

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 |às 21h15

Democracia
É possível de se imaginar o quanto os povos de Cuba, Coreia do Norte, China, Irã, Rússia, Venezuela, Bolívia etc. gostariam de tê-la.

Ditadura 
No Brasil, passamos por elas. Lutamos para bani-las. E vencemos. Na última (1964-1985), lutaram alguns que estão hoje no poder, quem já esteve e quem nunca passou por lá. Foram alçados ao poder, sob aluz das liberdades, muitos que viveram aquele tempo tenebroso, mas que nunca moveram um só músculo para clamar o basta. Mas, depois, usufruíram e usufruem porque é assim na democracia.
É bom ter democracia. Ela é mais valiosa quando se respeita direitos da expressão alheia, e, em oposição, faz-se contraditório com nobreza, desprezando ofensas das palavras, mensagens caluniosas e montagens de imagens. 
Não se deve rotular pensamentos como de centro, de esquerda e de direita com único propósito covarde de condenar e levar adversários - principalmente das minorias - para o paredão. Na democracia, se combate com as armas ofertadas pelo Direito e pela Justiça. E a Justiça precisa ser plena, sem favores a pagar e devedora, tão-somente, da coletividade. Sem o binômio Direito-Justiça a democracia não respira.

Hegemonia 
Só há uma justificativa, então, para tanto ódio destilado nas redes sociais por aqueles que não aceitam o pensamento contrário, a alternância do poder, e, por isso, distorcem o jogo democrático: a obsessão pela hegemonia e da eternização de um só pensamento. Hegemonia é irmã a gêmea mais cristalina de uma ditadura. Ela chega travestida de democracia, até revelar o monstro califado interior. Na hegemonia, os tiranos dão vida aos calabouços, enquanto seus serviçais asseclas rapinam sonhos.
Amem mais a democracia, seus filhos e netos serão agradecidos! O JORNALISMO HONESTO também!