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quinta-feira, 10 de abril de 2014

“Vamos... tapear” com a “sensação de corrupção”

Enviado por Nairo Alméri – qui, 10.4.2014 | às  8h13
Depois de o presidente estatal Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo Vale, tentar passar recebido de idiotas para toda a Nação diante da inaceitável bagunça que viraram as obras do aeroporto de Confins (“Nós podemos, vamos dizer assim, tapear as obras de modo que você melhore a operacionalidade sem terminá-las como um todo”), veio algo pior e de uma autoridade do andar de cima no Governo Dilma Rousseff (PT).
“Há mais sensação de corrupção, sim, porque hoje ela não fica embaixo do tapete, porque a Polícia Federal tem independência para fazer isso (investigar)”, disse ontem o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O Governo Dilma, então, acaba de instituir a meia corrupção. É como se fosse possível criar em uma mulher a meia (pela metade) gravidez, quando a natureza do fato é único: se está ou não grávida. Não há um meio termo. Da mesma forma, há ou não há corrupção. 
A corrupção é um fato concreto para os três governos seguidos do PT (Governo Lula, 2003-06/2007-10; Governo Dilma, 2010-14). Mas o partido, depois de combatê-la por palavras durante 20 (duas décadas) de perseguição cubana para conquistar a Presidência da República, vive 12 anos relutando em aceitar que pratica a corrupção no grau mais puro de um diamante que a natureza possa ofertar no planeta.
Mas o país tem, sim, como lançar sua pedra fundamental por um fim da corrupção. Hoje, todos os políticos, com e sem mandatos, do PT, dos partidos da aliada e ministros de Estado rebatem as acusações de corrupção nos governos Lula e Dilma e que o “mensalão do PT” é uma ficção. Exigem da Nação uma reparação e o certificado de lisura. Em conjunto, preferem apontar denúncias de corrupção nos governos do PSDB: “cartel do metrô”, em São Paulo, e o “mensalão mineiro” (que seria a matriz da engenharia do “mensalão do PT”), em Minas Gerais. Da mesma forma, no PSDB e demais partidos de oposição rebatem as pedras jogas em seus telhados de vidro.
Conclusão: na oposição e PT e aliados, nas três esferas da administração pública (federal, estaduais e municipais), todos seriam corruptos, ou gravitariam na atmosfera da “sensação de corrupção”, como sugere o mestre Gilberto Carvalho. Solução: não eleger e nem reeleger ninguém entre deles.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

“Vamos... tapear” (o Brasil)

Enviado por Nairo Alméri – qua, 09.4.2014 | às 7h37 - modificado 10.4.2014, às 8h16
“Nós podemos, vamos dizer assim, tapear as obras de modo que você melhore a operacionalidade sem terminá-las como um todo”. As palavras saíram da boca do presidente estatal Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo Vale, tendo a sua direita o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco dos Guaranys, e o presidente da concessionária BH Airport, Paulo Rangel. Ao fundo, um enorme painel, com a frase “Programa de Investimento em Logística”. Situação: entrevista coletiva após a assinatura do contrato de concessão para explosão pública dos serviços do aeroporto de Confins, em Confins (MG). O sentido exato das palavras do presidente da Infraero é: os gastos públicos, de quase R$ 0,5 bilhão, nunca tiraram as obras do estágio do atraso e, então, para atender a uma suposta pressão de passageiros, durante o período da Copa do Mundo, o Governo irá “tapear”. Em todas as frentes as obras estão com cronograma abaixo de 50% e não chegarão aos 60% durante os jogos das seleções de futebol.

Dilma faz campanha
Um dia antes, a presidente da República, Dilma Rousseff, passou pelo mesmo local, em campanha eleitoral, e consagrou a “privatização” da exploração daquele terminal. O palanque montado pela Infraero faz parte do conjunto “vamos... tapear”.

Empreiteiro, não!
O presidente da Infraero disse uma verdade. O Governo usa sempre do expediente “tapear” nos gastos públicos. Só não passam por isso o empreiteiro, pois os contratos asseguram, antes mesmo de colocar o primeiro tijolo, um reajuste futuro de até 25% nos valores dos contratos, por conta de atrasos e encarecimentos de insumos e outras variáveis.

Cultura no Planalto
Mas a verdade dita por Gustavo Vale é incompatível com o exercício da função pública. Na iniciativa privada, os acionistas da empresa o demitiriam ao término da entrevista. No Japão, estariam na cadeia ele e seus pares superiores. Mas, aqui, não acontecerá nada, nem com ele nem com Moreira Franco. Isso porque o Governo Dilma não tem zelo pela coisa pública e perde outra milésima chance de começar a praticá-lo. A preferência dos inquilinos do Palácio do Planalto tem sido, em meio século, continuar a “tapear”.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Corrupção no Brasil e Venezuela

Enviado por Nairo Alméri – ter, 08.4.2014 | às 6h48 - modificado em 17.5.2014, às 15h02
O Brasil está na pauta mundial com os escândalos do Governo do PT em cima da estatal Petrobras. Não apenas com o caso da compra da refinaria Pasadena, nos EUA, ou os R$ 70 bilhões em contratos sem licitações. Os atos ilícitos se arrastam dos governo Lula (2003-10) e seguem no de Dilma Rousseff. Não por acaso, emergem em mesma época dos rombos na poderosa estatal petrolífera PDVSA, da Venezuela, afundada em atos do falecido presidente Hugo Chávez. Este da mesma linha populista da linha Lula-Dilma. 

China e Índia
Chávez descumpriu contratos com o Brasil, entre eles de aporte de US$ 800 milhões no projeto da refinaria de Pernambuco (também atolada em escândalos). Mas, ao mesmo tempo, o ex-chefe venezuelano entregava poços para exploração pela China, com expectativa de receber aportes de US$ 16 bilhões e produzir 450 mil barris/dia de equivalentes de petróleo. Fez o mesmo com a Índia, esperando a entrada de US$ 20 bilhões, para extração de 900 mil bdep. Nada andou nas parcerias com os asiáticos e a Venezuela mergulhou em enorme caos social, econômico e político, desde antes da morte de Chávez, há mais de um ano.

'Vítimas'
Nos dois países, os governos são iguais até nas atitudes. Na Venezuela, Nicolás Maduro, sucessor de Chávez, reprime oposição com violência militar, prisões, censuras à imprensa, Judiciário sob tutela, expulsão de empresários, diplomatas etc. alegando que se defende de conspiração. No Brasil, o Governo Dilma e o PT impedem que o Congresso faça ampla investigação na Petrobrás e, também, se declaram vítimas de campanha eleitoreira. .

Míssil ar-ar
Termina em dezembro de 2015 o prazo para o Comando da Aeronáutica concluir o “Projeto A-Darter- Fase 4 - Integração dos Subsistemas e Desenvolvimento da Industrialização”.  A agência Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aportou R$ 59 milhões. O equipamento é um míssil ar-ar guiado por sistema infravermelho. O projeto tem a participação da África do Sul.

Armas
Um ex-presidente da república, do Brasil, está estreitamente ligado à venda de armas para países da África, principalmente Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Nigéria e Senegal, além da Namíbia. No rastro, estão dois grupos de empresas brasileiras.

H. Albert Einstein
Em 31 de dezembro, o hospital paulista Albert Einstein tinha mais de um terço (R$ 83,572 milhões) dos financiamentos (R$240,866 milhões) vencendo no atual exercício fiscal. Outros R$ 122,884 milhões vencem no biênio 2015-16, o que demonstra a necessidade da instituição e repactuar o perfil desse passivo com o BNDES-Finem. Os empréstimos, que eram de R$ 282,540 milhões no final de 2012, foram aplicados na execução das obras do “plano diretor”, expansão física e tecnológica. O BNDES recebeu como garantia a hipoteca do complexo hospital, avaliado em R$ 855,560 milhões (líquido de depreciação).

sábado, 5 de abril de 2014

Salada política e sindical do PCC

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 05.4.2014 | às 13h44 - modificado 23.5.2014, às 8h32

Uma salada tropical com mistura de políticos, sindicalistas (ônibus) e a facção criminosa mais temida dentro da Região Metropolitana de São Paulo, a do Primeiro Comando da Capital (PCC). É isso que relata a edição de hoje de a “Folha de S.Paulo”.

Marcos Willians Herbas Camacho (Marcola) e...
Assunto que fugiu ao controle do Ministério da Justiça: o motivo de novo descontentamento dentro do Departamento da Polícia Federal (DPF). Seria este: na melhor fase da investigação, quando começava a estabelecer os elos em vendas forçadas (contrárias às vontades dos proprietários) de fazendas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, recebeu ordens para “congelar”. Agentes do DPF ligavam o crime organizado PCC (Primeiro Comando da Capital), liderado pelo criminoso preso Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, à família de importante político do país. A investigação é sabida em praticamente todos diretores das redações dos jornais, revistas, rádios e tvs nos estados de SP,  GO, MT e MS. Esse rastro foi puxado a partir das ligações apontadas do PCC com as manifestações violentas e vandalismos contra o comércio e patrimônio público que se seguiram aos protestos de junho, em todo o país, contra aumentos nas tarifas de ônibus e sistema ferroviário de transporte de passageiros.
  
Na Agrishow
Agora, a apreensão é que, juntamente com o dos roubos de tratores e colheitadeiras e diversos implementos agrícolas, entre nas conversas do ambiente da 21ª Agrishow – Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto (SP), de 28 a 02 de maio. A feira sempre atraia as presenças diretores e presidentes de bancos oficiais (BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) e da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) e, em ano eleitoral, de candidatos à Presidência da República.

Gira bilhões
Em 2013, a feira recebeu 790 expositores (do Brasil e exterior) e cerca de 150 mil visitantes. As vendas foram da ordem de R$ 2,6 bilhões.

País engraçado, esse Brasil
Tem uma presidente. Mas quem manda é um ex-presidente!!!...

ANPOPCS
A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) começa a selecionar os trabalhos para o seu 38º Encontro Anual. O encontro, que no ano passado foi realizado em Águas de Lindóia (SP), volta à cidade de Caxambu, no Sul de Minas. Está previsto para o período de 27 e 31 de outubro.

Política 
Com a criação do Grupo de Trabalho Partidos e Sistemas Partidários, o encontro da ANPOCS abrirá espaços para debater processos de organização, estruturação e atuação dos partidos políticos nos sistemas representativos das democracias contemporâneas. Estarão em pauta: recrutamento político; a organização partidária e suas estratégias de competição na arena eleitoral; desempenho e a composição de forças dos partidos no Legislativo; as experiências partidárias no governo; e, os padrões de interação e competição políticas construídos pelos partidos.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Lula, Dilma Rousseff e Petrobras

Enviado por Nairo Alméri – qui, 03.3.2014 | às 8h03
Os escândalos nos governos (2003-06 e 2007-10) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiam a rampa, escadarias e elevadores do Palácio do Planalto. Mas o chefe dizia sempre que não sabia de nada! Para o atual escândalo da ordem do dia, do governo de Dilma Rousseff (2011-14), o do negócio furado da Petrobras nos Estado Unidos – pagou US$ 1,3 bilhão pela sucateada refinaria de Pasadena, cuja transação, um mês antes, fora por 1/6 do valor -, que veio à tona mês passado, a chefe do Planalto diz que confiou em documentos “falhos”. Fez isso quando era presidente do Conselho de Administração da Estatal – função bem remunerada e acumulada com os salários de ministra de Estado da Casa Civil, de Lula. Dilma, então, aprovou a compra.

Marmelada, pizza, pamonha, ...
É um absurdo o Planalto querer que uma Nação inteira, até mesmo militantes xiitas do PT, engulam esse engodo. O país está posto diante de, pelo menos, um absurdo triplo: um diretor da Petrobras, que o PT, agora, conduz à guilhotina, ter construído (e dentro da lei e da segurança jurídica invejável da empresa) documentos “falhos”; a presidente Dilma, então presidente do Conselho da Petrobras (não estamos falando de uma oficina de bicicleta estabelecida em um uma garagem de charrete, no interior do Maranhão), dar veracidade a eles; e, a certeza, numa pule de dez, que esse escândalo servirá, apenas, e nada mais, de munição para nova onda de demagogias (e publicidades) eleitoreiras, como a de sempre apresentar ao povão governos do PT como vítima. Isso com ou sem Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Senado é a bagunça nacional
O Senado, no caso Petrobras e outras centenas, que envolvem o Governo do PT em 1º grau, é centro de rituais mercenários e desempenha bem o papel de fantoche das mazelas do Planalto. Não importa o governo, se do PT ou PSDB, no passado. É tão arcaico quanto o Judiciário, em todas as áreas e instâncias. E isso também não mudará. O povo, meio que passado e correndo atrás de Bolsa Família, Copa do Mundo, Carnaval e cachaça, não faz uso adequado das ‘armas’ que a democracia lhe oferece. Deveria abraçar a causa pelo direito de não querer votar sem sofrer punições, nem retaliações de Estado.

E faz diferente?
Dilma diz que a mobilização da oposição, por uma CPI para Petrobras, que poderia afetar sua popularidade, em queda, é embalada por “motivações eleitoreiras”. Perguntar não ofende: você consegue identificar uma ausência do Planalto, exceto para dormir, de Dilma ou fala dela sem “motivações eleitoreiras”?

Pacific Rubiales Energy vende

Enviado por Nairo Alméri – qui, 03.3.2014 | às 7h40
Em longo comunicado às principais Bolsas do mundo, datado do dia 1º, a Pacific Rubiales Energy Corp., companhia petrolífera com sede em Toronto (Canada) deu conhecimento, da conclusão de um negócio de US$ 385 milhões, com a venda de 5% de participação e dos direitos que detinha de transporte no oleoduto de petróleo Oleoducto Central S.A. ( Ocensa), na Colômbia. O negócio foi fechado com um pool de empresas liderado pela Darby Private Equity, ligado à private equity da Franklin Templeton Investments. Leia o comunicado

Mineração e Copa
Encomendas de médio longos prazos de caminhões fora de estrada pelas mineradoras brasileiras não está seguindo a descida do da cotação do dólar, imaginada pelas montadoras. Nem mesmo a manutenção do Programa BNDES de Sustentação dos Investimentos (BNDES PSI), deu ânimo. As mineradoras aproveitarão o calendário da Copa para elevar o grau da produção “tartaruga”. Quase parando. Algumas anteciparão programas de manutenção e para baixar banco de horas dos empregados. Isso será sentido a partir de maio, o mês do ‘trabalho’!

Lobão, cale a boca!
As últimas previsões do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMBD-MA), foram concretizadas no sentido inverso: aumento da produção de petróleo, houve queda; não haverá apagão, ocorreu um rosário de apagões; não há risco de racionamento de energia, começou a pedir à população ir menos ao menos vezes ao chuveiro, dormir cedo e ficar mais tempo no escuro. É hora de se criar o movimento “cala essa boca, Lobão!”. Melhor, mesmo, seria um ministro que planejasse o setor e fizesse menos política do Governo.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Agrishow menos sexy. Mais business!

Enviado por Nairo Alméri – ter, 1.4.2014 | às 8h31
O diretor da Agrishow 2014, José Danghesi, maior feira de equipamentos, tecnologia e conhecimento científico agropecuário da América Latina, procura um viés mais recatado para o evento deste ano. O executivo apelou aos expositores - montadoras de colheitadeiras, tratores, outras máquinas potentes e implementos agrícolas, veículos de passeio e comerciais leves, de produtos agropecuários, calçados e vestuários com apelo country etc. – mais moderação na colocação de mulheres bonitas, de corpos bem esculpidos e em trajes extravagantes, que encantam a plateia masculina, nas recepções dos estandes. Sugeriu ainda que sirvam menos bebidas alcoólicas, mas que esbanjem nos itens da inovação tecnológica e comercial. O pedido da Agrishow  foi na 1ª quinzena de março, portanto, anterior à revelação do resultado bombástico da pesquisa (67,1%) do Sistema de Indicadores de Percepção Social, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea (do Governo, é bom que se diga), que expõe o lado monstro no sentimento brasileiro (de homens e mulheres) contra a postura sensual em público das mulheres.

R$ 2,6 bilhões
 A Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, será realizada de 28 a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP). Em 2013, a feira teve 790 expositores (do Brasil e exterior), recebeu cerca de 150 mil visitantes (contando com pessoas de apoio da organização e dos expositores) e gerou negócios da ordem de R$ 2,6 bilhões.

Prêmio
Uma das novidades da Agrishow 2014 será a entrega do Prêmio Brasil Agrociência. A premiação é dirigida às pesquisas direcionadas ao desenvolvimento do agronegócio nas categorias zootecnia, fitotecnia, sustentabilidade, engenharia agrícola e economia rural.

Montadora no ES
O Governo do Espírito Santo deverá anunciar, até junho, os resultados de negociação para receber uma montadora automotiva. Se fechar o negócio, será a primeira em solo capixaba.

ONGs e Petrobras
Nessa offshore de novas revelações de escândalos envolvendo a Petrobras na gestão PT, o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro vai reabrir processos sobre as ligações da estatal com organizações não governamentais (ONGs). Vai levantar velhas poeiras: atuação na contratação de pessoal, canal de verbas para candidatos (donos de ONGs) e partidos políticos.