Só continuará 'limpa' se não virar eletricidade
A força da correnteza dos rios e dos ventos e o calor do sol são fontes 'limpas' de energia, sim. Mas, ao serem transformadas em eletricidade, passam por captura em equipamentos fornecidos por diversas indústrias, abastecidas por matérias-primas extraídas do solo e subsolo. É preciso, então, contabilizar a intervenção suja do homem no ambiente, para atender ao universo da engenharia de criação dos meios de geração, transmissão e distribuição. A rigor não há "geração de energia limpa", mas a existência de fontes limpas. Falar de "geração limpa", omitindo todo o processo, não é correto. A publicidade da expansão da tal "geração de energia limpa" na matriz energética só será honesta se informar a quota (percentual) suja dos equipamentos em cada kWh (ou kWh/dia) de consumo. Esse percentual aumenta, se contabilizadas todas rubricadas que formam os custos operacionais do conjunto GDT, até a eletricidade chegar ao ponto de consumo (residencial, industrial, comercial e público), onde é convertida para as aplicações específicas - motriz, térmica, luz etc.
Perfil NAIRO ALMÉRI
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