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domingo, 7 de setembro de 2014

Dilma apenas recicla promessas no caso Petrobras

Enviado por Nairo Alméri – dom, 07.9.2014 | às 16h19 - modificado 08.9.2014, às 12h30
Neste país, as besteiras e promessas de candidatos políticos não cessarão tão cedo. É assim e continuará. A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), no day after à publicação de superficialidades do depoimento do ex-diretor de Distribuição da Petrobras, Paulo Roberto Costa (2004-12), do esquema de propinas dentro da estatal federal, refez promessas não cumpridas  "(...) Eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis (...)". Foi mais ou menos o que declarou em abril, para não ir mais longe. Não mandou apurar nada. E nada fará, pois quem manda nela e determina o que faz é o PT do seu padrinho, o ex-presidente Lula (2003-2010). E Lula, por sua vez, não quer que se apure nada, pois é isso o que determina José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil (de Lula) e deputado federal cassado, pela Câmara, e condenado (e preso) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 
O crime do Dirceu: envolvimento e chefia de esquema de pagamentos de propinas montado pelo PT, dentro do Palácio do Planalto (de acordo com o STF) e as agências de publicidade SMP&B e DNA, do empresário mineiro Marcos Valério. Estão presos os dois (um passou para domiciliar), outros que eram da cúpula do PT (José Genoino, ex-presidente nacional, e, Delúbio Soares, ex-tesoureiro) e mais envolvidos - políticos e empresários. Roberto Costa está sob custódia da Polícia Federal, e passou a entregar nomes de políticos e empresas (noticiário dos jornais de hoje) envolvidos e os valores pagos. 
Não foi noticiado, ainda, os valores das propinas. Mas se cogitou, há mais tempo, assim que o esquema começou a ser apurado pela Operação Laja Jato, entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões, apenas nos dois governos de Lula - base de cálculo: 10% a 15% dos investimentos acumulados pela empresa. O ex-diretor da Petrobras continuou no cargo com Dilma. Ele aceitou fazer delação premiada a procuradores da República da força-tarefa das investigações. 


(15.4.2014)
(14.4.2014)
(03.4.2014) 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Políticos do Brasil

Enviado por Nairo Alméri - 05.09.2014  às 13h52 

O engenheiro eletricista  e político Antônio Aureliano Chaves de Mendonça (primeiro mandato eletivo conquistou em 1958, para deputado estadual da extinta UDN) ocupou dois cargos executivos importantes, e sem precisar pedir votos e nem ser votado: recebeu mandatos indiretos da ditadura militar para o governo de Minas Grais (1974-79) e a vice-presidência da República (1979-85). Depois disso, quando precisou pedir o voto do povo, foi derrotado de forma vexatória. Em 1989, concorreu pelo PFL (um dos partidos que abrigavam políticos "golpistas" após a ditadura, que durou de 1964 a 1985) à Presidência República, recebeu apenas 0,9% dos votos do 1º turno e ficou em 8º lugar. Mas seguiu fiel aos seus pensamentos. Em julho de 1992, em palestra na Associação Comercial de Três Pontas, no Sul de Minas, sua cidade natal, Aureliano Chaves declarou: “Se você quiser saber o que um político não irá fazer, é só prestar bem atenção nos discursos que ele faz (quando pede voto)”. Uma olhada superficial em "programas de governo" e discursos de palanques dos candidatos dará razão ao falecido político mineiro. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Aécio pode 'exonerar' Armínio Fraga

Enviado por Nairo Alméri – qui, 04.09.2014 | às 7h41

A corrida pela Presidência da República para o período 2015-18 teve ontem um de seus capítulos mais xoxos nas apresentações individuais dos candidatos. O tucano Aécio Neves, senador pelo PSDB de Minas Gerais, não soube tirar vantagem do cano dado, na véspera, ao Jornal da Globo (TV Globo) pela presidente Dilma Rousseff (PT), que busca mais um mandato. Tinha ainda, ainda, ao seu favor o fato de a Marina Silva, do PSB, ter comparecido na antevéspera.
Ou seja, poderia, ao menos, tentar fazer (ou prometer) melhor que as duas adversárias. Mas, não o fez. Faltou conteúdo em Aécio para todas as questões apresentadas. Em alguns instantes, começava a provocar dó, nos entrevistadores e telespectadores. O senador mineiro não teve propostas para os buracos orçamentários do salário desemprego e da previdência social; não soube dizer como tratar as relações com a Argentina, Venezuela e BRICS; nada expressou quanto aos juros da Selic, em dia de decisão do Copom de manter a taxa nos 11% ao ano; ignorou a reforça fiscal; passou batido no BNDES, que já comeu, nos governos do PT (desde 2003), mais de R$ 400 bilhões do Tesouro Nacional; a gigante Petrobras pareceu não existir; repetiu, quando perguntado, a promessa da redução do número de ministérios, mas ficou na referência oca de que o ideal seriam “23”, sem responder, além da pasta da Pesca, quais seriam extintos; faltou mostrar quais mares navegaria com o Brasil diante dos conflitos internacionais da Ucrânia, Rússia, Síria, Israel-Palestina e relações com a África; não disse quais seriam os planos para a segurança territorial (política militar de defesa e de fronteira); citou o comércio com a União Europeia, mas ignorou o histórico parceiro Estados Unidos.
Enfim, pareceu um candidato consciente da derrota (mesmo sem aceitá-la) e que apenas cumpre um calendário eleitoral do PSDB, torcendo para que os dias passem rapidamente até o 5 de outubro. Ou seja, o presidenciável Aécio pode, a qualquer momento, “exonerar” seu “ministro da Fazenda”, o economista e ex-presidente do Banco Central do Governo Fernando Henrique (PSDB), Armínio Fraga. E não seria, a esta altura das pesquisas, surpresa alguma para o país o tucano anunciar a retirada da candidatura. 
Se a coordenação de campanha do PSDB não mudar radicalmente suas estratégias, Aécio Neves terá pela frente 31 dias com o peso de 31 anos de fracasso - não será esquecido pelas décadas seguintes que terá de vida.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Dilma fugiu da TV Globo!...

Enviado por Nairo Alméri – qua, 03.09.2014 | às 8h10 - modificado às 8h14
Ontem (2), dia do anúncio da pesquisa que coloca a candidata Marina Silva (PSB) à frente no Rio de Janeiro e São Paulo, a presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição, reagiu com a ausência (sem explicação) à sessão de perguntas dentro do Jornal da Globo, na “TV Globo”, previamente agendada com a coordenação de sua campanha - assim como com os outros dois candidatos melhor posicionados nas pesquisas. Não será surpresa se adotar essa postura para todos os demais compromissos de entrevistas até o final da campanha. A TV Globo optou por dar conhecimento ao público as seis perguntas que seriam feitas à Dilma.

Padilha sem Lula (!)
O ex-presidente Lula, que ontem puxou Dilma em carreata por São Bernardo do Campo, sinaliza que seria melhor largar o outro afilhado, Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao Governo de São Paulo. Ele tem apenas 7% de aceitação do eleitorado – 40 pontos abaixo do 1º colocado, governador Geraldo Alkmin (PSDB) e 16 atrás do 2º, Paulo Skaf (PMDB), presidente licenciado da Fiesp.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mantega já é ex-ministro!...

Enviado por Nairo Alméri - ter, 02.9.2014| às 15h46

As declarações da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e de seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, contra o programa da rival Marina Silva (PSB), foram iguais a tiro n'água. Nem os índices da Bolsa (BM&FBovespa) despencaram, nem a Fiesp convocou coletiva de imprensa, muito a cotação do dólar disparou. Dilma, respirando a mesma atmosfera poluída (literalmente) de São Bernardo do Campo, e empurrada nas ruas pelo padrinho e empresidente Lula, acusa disse que a proposta de Marina "reduz a pó a política industrial". Mantega, em Brasília, avaliou que a candidata do PSB "vai reduzir a atividade econômica".
Traduzindo cidadãos, donos de empresas e investidores do mercado financeiro: o país só exercitará seus nervos diante de propostas. É quase certo que se a presidente Dilma convocar uma reunião extraordinária do "Conselhão", aquele que reúne os donos do PIB brasileiro, não aparecerá nem o coperio. 
Palpite com 101% de chances de acerto: Guido Mantega acabou. Se Aécio Neves nomeou um ministro da Fazenda, Armínio Fraga, mesmo despencando nas psquisas, mesmo sem se saber qual será a sorte de Dilma nas urnas, daqui a um mês, já pode ser chamado de ex-ministro.

Brasil entra setembro sem opção

Aécio, Dilma e Marina pioram o que estava péssimo!...

Nairo Alméri – ter, 02.09.2014 | às 13h03 - alterado às 13h54
Errou feio quem aquele que assistiu, no dia 26 passado, ao pseudo debate organizado pela TV Band entre os sete candidatos (dos 11) melhores posicionados nas pesquisas para as eleições à Presidência da República e apostou que ontem, na TV SBT, haveria um up grade nos discursos – algum progresso e apresentação de propostas sérias, factíveis e com amparos científicos e práticos. A TV Band pecou ao optar por só colocar jornalistas ‘prata da casa’ como entrevistadores. O canal de Sílvio Santos até que tentou melhorar o nível do confronto de ideias, digamos, ao fazer parcerias com a “Folha de S.Paulo”, UOL e “Rádio Jovem PAN”, que tiveram jornalistas como questionadores.
Mas de nada valeu. Em uma semana, Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSD) não tiveram capacidade de pensar e apresentar um, um ao menos, projeto para estabelecer rumos de grandiosidade para o Brasil. Eles parecem ter viajado a um planeta exclusivo para republiquetas de bananas e regidas pelo regime de ignorância profunda. E pior: seus habitantes parecem aceitar. Não saiu da boca dos três, por exemplo, uma só proposta concreta para se retirar economia do país da recessão em que se encontra.
Parecem todos abestalhados com o crescimento bíblico de Marina nas pesquisas. Esta parece também pouco entender se passou a encarnar o símbolo do voto do “não”, de um plebiscito contra os governantes que assumiram o Planalto em 2003 (Lula duas vezes e Dilma), ou se os eleitores optaram, novamente, por jogar voto fora. Foi assim, mas com certa dose de picardia, quando os brasileiros elegeram o rinoceronte Cacareco (vereador de São Paulo, 1959 - 100 mil votos), macaco Tião (prefeito do Rio, 1988 - 400 mil votos) e o palhaço (sua profissão) Tiririca (deputado federal em São Paulo, 2010 – 1,35 milhão de votos, com recorde nacional).
Ontem, no SBT, o eleitor saiu perdendo. Teve que ouvir uma Dilma que tenta se algemar à cadeira no Planalto em cima de bate-boca de briga de rua, prática típica das militâncias do PT, agora também nas redes sociais. Aécio pareceu atropelado por uma locomotiva. E mesmo diante de tanta mediocridade o tucano não consegue ressuscitar. E Marina, por fim, não consegue usufruir da ascensão, e se ocupa com explicações para o dinheiro que recebeu em palestras cujas fontes pagadoras estão ocultas por exigências contratuais.
Como ainda estão em campanha, os candidatos poderiam pensar no país. E vai, aqui, uma singela colaboração de temas que estão nas ruas e algumas provocações:

- Fim da indicação dos ministros para os tribunais superiores (TSE; TST; STF) pelo Executivo, e, do administrativo (TCU) pela Câmara Federal; e assim por diante nos Estados e Municípios;
- Limitação a três nomes nas nomeações para os gabinetes de parlamentares e todos os cargos nas administrações públicas (Executivos, Judiciários e Legislativos), nas autarquias, estatais etc.; otimização e redução do tamanho da máquina nas administrações públicas; fixação de regras rígidas e inibidoras à criação de ministérios, secretarias, autarquias, estatais etc. nas administrações federal, estaduais e municipais;
- Fim do voto obrigatório; retorno à idade mínima de 18 anos para retirar o título de eleitor; criação do voto distrital;
- Mandatos coincidentes e de cinco (05) anos para todos os cargos; sem reeleição, mas podendo retornar após a quarentena por uma legislatura;
- Criação de penitenciárias profissionalizantes para o último terço das penas a serem cumpridas pelos presidiários;
- Redução da maioridade penal para 16 anos; e, após quatro anos, para 14;
- Reforma fiscal básica: discutida, de forma ampla pela sociedade, em um semestre; em discussão no Congresso Nacional em outro semestre e votação;
- Redução no número de impostos federais e estaduais e de suas alíquotas;
- Programa de redução dos impostos na produção e extração de commodities direcionadas à manufatura no país;
- Incentivos à redução da exportação de commodities in natura;
- Programa de incentivo ao trabalhador (serviço público e privado) e militar para vir a ser empreendedor nos cinco anos restantes para a aposentadoria;
- Incentivo ao ingresso das Prefeituras Municipais (de forma isolada ou em consórcio) em programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I), com metas anuais de superação e comparação internacional;
- Programa de incentivo ao sucateamento de veículos (rodoviários, aéreos, náuticos e ferroviários) com mais de 10 anos de fabricação mediante isenção de impostos, mas declarado à Receita Federal pelo proprietário;
- Voto distrital; redução do número de vereadores, deputados e senadores;
- Fim do cargo de vice-prefeito para municípios com menos de 200 mil habitantes;
- Um hospital de pronto socorro para cada 50 mil habitantes;
- Revisões semestrais junto aos países desenvolvidos de programas de combates às doenças;
- Uma Delegacia de Polícia para cada 5 mil habitantes;
- Transferência permanente de conhecimentos táticos e de cursos da Polícia Federal e das Forças Armadas para as forças de segurança pública e Corpo de Bombeiros dos Estados;
- Poder bélico estratégico de defesa militar do território nacional comparável ao dos países que hoje têm poder veto no Conselho de Segurança da ONU (EUA, China, Rússia, Reino Unido e França);
- Uma Escola Técnica para cada 50 mil habitantes;
- Reciclagem obrigatória, em escolas públicas e privadas, dos professores a cada três anos, sendo obrigatória a comprovação de que atingiu a meta;
- Livros didáticos com edições válidas por prazos mais longos;
- Fixação de prazo para o término de todos os programas assistenciais que transferem dinheiro público para conta dos cidadãos;
- Fixação de prazo para retirada do país de todos os profissionais estrangeiros que chegaram para programas de políticas assistenciais de Governo;
- Um quartel de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para cada 50 mil habitantes. Envolvimento dos militares em atividades comunitárias;
- Uma barreira de polícia rodoviária Estadual e/Federal a cada 50 km de rodovia;
- Instalação de bases militares conjuntas (Exército, Marinha/Fuzileiros e Aeronáutica) a cada 50 km de fronteiras;
- Política internacional com privilégios somente às nações signatárias e praticantes dos princípios das determinações das Nações Unidas e da Organização dos Estados Americanos;
- Máximo de 30 alunos por sala de aula nos ensinos Fundamental e Médio;
- Ocupação semanal, durante o dia, nos dias de semana, dos estádios de futebol como escolas públicas;
- Fim da exclusividade nas transmissões pelos canais de televisão de competições que tenham verbas públicas (da administração direta) e de empresas estatais como patrocinadoras de atletas, clubes e anunciantes no horário.
- Permanência máxima por dois mandatos dos presidentes das federações e confederações esportivas;
- Permanência máxima de dois mandatos dos dirigentes de clubes de futebol que estão no Programa de Recuperação Fiscal (Refis);
- Fim das acumulações dos prêmios das loterias da Caixa Econômica Federal – não tendo acertador(es) para o prêmio máximo, o valor será rateado nas classificações abaixo;
- Programa de transporte coletivo avaliação mensal de eficiência pelos poderes públicos, usuários e concessionários, com a fixação de critérios de satisfação para reajustes tarifários;
- Programas de incentivo à preservação ambiental em toda a sua amplitude destinado às crianças e jovens (até os 40 anos), com bonificações e/ou acúmulos de créditos fiscais para utilização em transações no país e ingresso no país com importados;
Etc. etc. etc. etc.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Acordo Petrobras e Braskem

Foi imposição. Mercado reage mal

Enviado por Nairo Alméri – seg, 1.9.2014 | às 12h56 - alterado às 13h31
Depois de um rosário de escândalos, que se forma desde o 1º Governo Lula (PT), 2003-2006, parece que tudo onde a Petrobras pisa cheira enxofre. Hoje os analistas para investimentos no mercado de capitais reagiram de nariz torcido ao novo acordo (acordo entre aspas) de seis meses que a Petrobras impôs ao preço do nafta que vende para a Braskem, principal petroquímica da América Latina. A análise no site da XPF Invest traduz bem o tal acordo.