Enviado por Nairo Alméri - qui 30/06/2022 | às 22h31 - atualizada às 23h04
Investidores da BRF movidos pelos nervos da Moody’s
Os investidores criam expectativa para os resultados do 2T22 da BRF S.A., um dos maiores grupos do setor alimentos do país. Não esperam, porém, se vier, uma reversão estrondosa em cima do prejuízo líquido de R$ 1,546 bilhão no 1T22. Em mesmo período de 2021, o resultado foi positivo R$ 22,4 milhões.
Neste momento, quem tem papéis da companhia coloca sobre a mesa bem mais que fatores mercadológicos. Entram alguns de ordem comportamental diante de fatos até intangíveis. Portanto, a avaliação da agência de risco Moody’s pesa no psicológico dos investidores. Além disso, sobem no tabuleiro eventos paralelos como o mico de fundo do BTG Pactual (ver adiante).
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No 1T22, as vendas da companhia, de R$ 12,041 bilhões, cresceram 20% na comparação ao 1T21. A marca está presente em mais de 130 mercados.
As demonstrações do balanço patrimonial consolidado da BRF exibiram ligeira queda (1,42%) no ativo imobilizado, para R$ 18,926 bilhões, em relação a 31 de dezembro de 2021. Entretanto, o patrimônio líquido, de R$ 12,702 bilhões, cresceu extraordinários 43,9%.
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Moody’s se fixou no balanço
O resultado do balanço influenciaram na avaliação do risco da Moody’s. A agência moveu a nota de crédito da BRF de “positiva” para “estável”. Veja AQUI a justificativa.
No portfólio da BRF estão marcas tradicionais como Qualy, Perdigão, Sadia e Banvit. Das ações da composição do capital da empresa, 33,25% são detidas pela Marfrig Global Food.
BTG Pactual micou em sugestão
A postura de cautela dos investidores sobre os resultados da BRF considera, porém, eventos em outro nicho do setor e alimentos. Mas, também no agro. Como relata o portal dedicado e-Investidor, do Estadão, o Banco BTG Pactual , por exemplo, micou numa sugestão de compra de cotas de fundos Fiagros. O BTG Pactual Terras Agrícolas perdeu quase 20% em dois pregões consecutivos. Veja AQUI.
O foco dos investidores, no entanto, não se resume ao evento da semana passada com papéis do BTG Pactual. Mas, e principalmente, em fatores anteriores, que serão visíveis nos balanços do 2T22 que as companhias encerram na quinta (30/06).
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