quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Venina, inimiga Nº 1 da república do PT

Enviado por Nairo Alméri – qua, 24/12/2014 | às 22h41

Depois de fracassar nas investidas para desacreditar o juiz federal Sérgio Moro, condutor do processo nas investigações da Operação Lava Jato, que apura desvios de dinheiro dentro da Petrobras, o Governo do PT mobiliza toda a República. Missão: inverter a posição da ex-gerente Venina Velosa, a denunciante das omissões de toda diretoria da estatal. Ela deverá figurar, é para isso que o PT trabalha, como a maior culpada nos superfaturamentos que aparecem em contratos da estatal. O escândalo que ocupa a Lava Jato abarca períodos (2004-2012) de Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República e Dilma Rousseff presidente do Conselho de Administração e, depois, como sucessora de Lula. 

Lula, Dilma e Graça
Venina surge, então, como um grande problema para a presidente Dilma. Os maiores roubos, desvios e negócios com prejuízos levantados pela Lava Jato (investigações do Ministério Público Federal e Polícia Federal, no Paraná) foram para o PT, PMDB, PP e outros da base aliada e políticos filiados com e sem mandatos. A documentação é farta. A ex-gerente declarou ao MPF que alertara, por correspondências (catalogou inúmeros e-mails) e pessoalmente, a presidente da Petrobras, Graça Foster, para os escândalos, quando ela ainda era diretora. 

Inversão da culpa
Agora, Dilma, Foster e toda a Petrobras, além das negativas, atribuem à Venina responsabilidades diretas por prejuízos de R$ 4 bilhões em contratos na refinaria de Pernambuco. Projeto de Lula e do bolivariano morto Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, a refinaria nunca é concluída e teve custo elevado de US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões. Além de cronogramas atropelados, está, agora, sem previsão de conclusão. 

Todas culpadas?!...
Se Venina, Dilma e Foster são farinha de mesma saca as investigações poderão apontar. 

No STF...
Mas, perguntar não ofende: Depois de tanto trabalho e dinheiro do Tesouro gasto em investigações, prisões, deslocamentos empresários presos, viagens deles para Curitiba etc.como julgarão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)? O ex-presidente Lula e Dilma têm maioria no STF. Essa vantagem da dupla, assegurou, em curtíssimo prazo, a reforma - tirou das celas da Papuda para as suítes de suas casas - de praticamente todas as condenações dos cardeais (José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares) do PT pegos no "mensalão".

Dilma joga P,D&I no lixo


Enviado por Nairo Alméri - qua, 24/12/2014 | às 13h03

Depois de ter colocado (mesmo que para período tampão) no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) o professor, engenheiro e economista Clelio Campolina Diniz, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT-RS) retroage. Entregará a pasta, no seu segundo mandato, para o atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) - nome completo: José Aldo Rebelo Figueiredo. Ao ser alçado para o ministério, Clelio Campolina estava à frente da reitoria de uma das mais importantes instituições do ensino superior do país, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Seu sucessor indicado é mais político militante que jornalista - foi do extinto semanário alternativo "Movimento".

Empreiteiras
Aldo Rebelo sairá da pasta atual deixando enorme ficha de escândalos (que herdara do antecessor Orlando Silva Júnior, do PCdoB-BA  - nome completo: Orlando Silva de Jesus Júnior) não investigados nas construções e reformas de estádios de futebol que sediaram jogos da Copa do Mundo, no meio meio do ano. E lá figuram praticamente todas as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal e Polícia Federal, que levou para a carceragem da PF, em Curitiba (PR), a cúpula do empresariado e executivos do setor da construção pesada no país. Será que o ministro dirá, também, que 'não sabia de nada'?!... (escola do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e a sucessora Dilma.

Superfaturamentos de 120%
As denúncias de apontavam que o Tesouro Nacional (o povo) estava pagando 120% além daquilo que fora orçado no conjunto das obras dos estádios, que envolviam pagamentos de propinas pelas empresas contratadas.

Pergunta (1)
Nas eleições, encerradas há 60 dias, um jovem universitário indaga, indignado: "Se eu quiser entrar para o serviço público (sem o apadrinhamento nos cargos comissionados), terei que prestar concurso, comprovar, dependendo da função, que tenho mestrado, doutorado e histórico de competência. Mas para ser presidente da República, governador de Estado, senador e deputado, nada disso é exigido e o candidato pode até mesmo estar envolvido em denúncias de crimes e roubos. Quando, então, o Brasil sairá desse atoleiro?"   

Pergunta (2)
Antes de ir para o Ministério dos Esportes, Aldo Rebelo foi relator do Novo Código Florestal. Deixou todo desmatamento da Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica do jeito que o empresariado da agropecuária e os parlamentares da bancada ruralista no Congresso (Senado e Câmara) queriam, sob comando da senador Kátia Abreu (PMDB-TO - nome completo: Kátia Regina de Abreu), que, agora será ministra da Agricultura. 

Pergunta (3)
Será que este país, que tem competência para sustentar-se, via Embraer, como terceiro maior nos negócios do mercado mundial da indústria aeronáutica, não teria dois, três, quatro, dez, ... profissionais mais competentes que Aldo Rebelo para comandar a urgência que o Brasil apresenta de acelerar no campo de P,D&I?

Relembrar
Aldo Rebelo usa jato da FAB para levar família à Cuba (EXAME)
As quatro irmãs: Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez (BRASIL DE FATO)
Os maiores escândalos envolvendo dinheiro público na Copa de 2014 (FOLHA POLÍTICA)
Rede de escândalos (VEJA)
Escândalo da Petrobras – Entenda a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (FOLHA SP)
Partido do Ministro ganha doações dos patrocinadores de 2014 e 2016 (UOL)

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Dilma Rousseff & Graça Forter

Enviado por Nairo Alméri – qua, 23.12.2014 | às 8h58

Perguntar não ofende: Relendo as declarações publicadas ao longo deste semestre e nesta segunda-feira (22) envolvendo os roubos na maior estatal brasileira, cabe uma pergunta: Qual o maior segredo que Graça Fortes (PT), presidente da Petrobras, guarda de Dilma Rousseff (PT), presidente da República, e vice-versa?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Excelente, fora do Planalto

Enviado por Nairo Alméri - seg, 22.12.2014 | às 13h30 - modificado às 13h35

Deixar as saias diretas do poder, às vezes, é bem melhor. Muitos dos futuros deserdados pela presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo mandato - alguns heranças do Governo Lula (PT) -, ficarão em situações melhores. Primeiro, porque não terão mais as cobranças diárias de Dilma, mas continuarão ciscando na cozinha do Planalto graças aos elos da amizade fraterna com Lula, o padrinho e alquimista político da presidente. E, segundo, com salários até superiores a R$ 840 mil (além de mordomias mil - viagens ao exterior, motoristas e carros à disposição etc.) anuais, a valores de hoje. Isso é o que se pode chamar, digamos, de cair para cima ou para melhor!  

sábado, 20 de dezembro de 2014

Amazônia Legal (da China)

13 de Setembro, 2011 - 09:42 ( Brasília )

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 20.12.2014 | às 13h39 - modificado em 10/06/2024

Em fins de 2010, as estatais do Governo da República Popular da China eram donas diretas e indiretas (principalmente via participação em empresas de mineração como o Grupo Vale) de alguns milhares de hectares de terras na Amazônia Legal. Mas era forte o avanço também sobre... CONTINUE LENDO AQUI.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Até quando, só na Petrobras?!...

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.12.2014 | às 6h46

A indagação é comum até os catadores de material reciclável largado pelas ruas. Esses profissionais informais estão ligados, pois na piora da economia, de imediato, serão afetados. Como trabalham com commodities de segunda geração, sabem bem que um cenário mais negro é possível se houver uma extensão das investigações do tipo Operação Lava Jato por plagas de outras estatais do Governo do PT. 

Bancos
É inconcebível aceitar que essa roubalheira na Petrobras, conhecida agora, mas iniciada em 2003, tenha se estabelecido apenas naquela companhia. É claro que, ao menos para os cidadãos de bom senso, deveriam estar na berlinda as administrações do BNDES, BB, CEF, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Mas não apenas estatais do setor financeiro.

Tá ficando (mais) russo!

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.12.2014 | às 0h06

Novamente as corretoras do mercado de capitais começam ver seus clientes olhando para aplicações atreladas ao câmbio. E a aposta gozadora dos R$ 5, para quem chegará primeiro, a cotação do dólar (uma disparada), o preço do litro da gasolina no varejo (especulação) ou a oferta de compra das ações da Petrobrás (fuga dos investidores que amargam prejuízos) ganham alguma chance de permanecer mais tempo na memória dos agentes financeiros. Ela foi turbinada com o anúncio do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de uma crise econômica interna prolongada por até 48 meses, na sequência ao comentário, de véspera, da presidente da Petrobras, Graça Fortes, de que terá dúvidas quanto à veracidade das informações que estarão no balanço do terceiro trimestre. 

E agora, Dilma?
Em função dos escândalos de desvios de bilhões de reais da companhia em propinas a políticos, revelados com as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal e o Ministério Público, a publicação do balanço da estatal passou por três adiamentos. O pensa a presidente Dilma Rousseff, que assinou tantos balanços da Petrobras? Foram todos verdadeiros?!..

Multas 
A Petrobras pagará multa pelo atraso, conforme prevê a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para as sociedades anônimas. As declarações de Putin e Graça Fortes foram em coletivas de imprensa.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

É feia a crise!...

Enviado por Nairo Alméri - qui, 18/12/2014 | às 9h44 - modificado 19/12/2014, 0h11

Várias dependências da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) estavam ontem sem energia elétrica. A informação, dentro da própria UFTM, em Uberaba, era: atraso no pagamento da fatura da Cemig. Outras federais passam, também, apertos com contas públicas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pátria “de mentirinha” (RELER)

Enviado por Nairo Alméri - quar, 17.12.2014 | às 8h25

Enviado por Nairo Alméri – ter, 21.5.2013 | às 14h18


Na política brasileira, a verdade (mesmo que turva) nunca foi uma convidada. Quando alguém, em um dos costados da Praça dos Três Poderes, resvala a língua para solfejar um ensaio de verdades, de pronto, ideólogos do fisiologismo oficial do Planalto... Continue lendo


domingo, 14 de dezembro de 2014

100 Anos de OCTÁVIO DIAS LEITE

Neste 14 de dezembro de 2014

Enviado por Nairo Alméri – dom, 14/12/2014 | às 9h40

Nascido em 14 de dezembro de 1914 e tido como um “agitador cultural”, o jornalista, escritor, advogado e editor Octávio Dias Leite conviveu com Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Carlos Drummond e tantos outros intelectuais de sua época. Esses amigos, por hábito, trocavam cartas, muitas organizadas em livros conhecidos. As cartas de Octávio e Mário de Andrade, das décadas de 1930 e 1940, foram publicadas pela Imprensa Oficial de São Paulo. Na política, uma de suas ações, no regime Vargas democrático, foi a organização, em Belo Horizonte, de comício do também comunista e escritor Jorge Amado. De Paris, mandava as notícias da II Guerra Mundial para o Brasil. Em espaços criados na Biblioteca Central da UFMG, no Campus da Pampulha (abertos à visitação programada) e que reproduzem escritórios de escritores mineiros famosos como Fernando Sabino, Octávio Dias Leite divide uma sala com Henriqueta Lisboa. Faleceu em 1970. CONTINUE LENDO

sábado, 13 de dezembro de 2014

NSA x Abin

Enviado por Nairo Alméri - dom, 13/12/2014 | às 23h58

(PARA RELER)Enviado por Nairo Alméri – quin, 07/11/2013 | às 7h30A piada de ontem no jet set dos poderosos do planeta foi patrocinada pela presidente Dilma Rousseff (PT). Ela quis legitimar as espionagens petistas contra outros governos dizendo que não se pode comparar o pelotão de bacamartes trapalhões da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) com a superioridade em expertise e equipamentos do time espiões da agência norte-americana NSA (National Security Agency - Agência Nacional de Segurança), dos Estados Unidos. Continue lendo: http://nairoalmeri.blogspot.com.br/2013/11/nsa-x-abin.html

Jornalista Octávio Dias Leite, ‘agitador cultural’ – Centenário, em 14/12/2014

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 13/12/2014 | às 17h19 - substituído às 18h52

De link da UFMG - "Acervo da Fale oferece a pesquisadores objetos que revelam trajetórias criativas de seis novos escritores mineiros"
quinta-feira, 27 de outubro de 2011, às 7h08
“O acervo do poeta, advogado, jornalista e agitador cultural Octavio Dias Leite contém desenhos de Antonio Bandeiras, cartas de Graciliano Ramos e uma biblioteca “fantástica”, segundo Marques, com livros raros como primeiras edições de Clarice Lispector autografadas” (sic).

- De Graciliano para Octávio – 03.09.1937
- O livro “Mário, Otávio – Cartas de Mário de Andrade a Otávio Dias Leite”
- Os escritórios dos escritores na Biblioteca da UFMG
http://vejabh.abril.com.br/edicoes/historias-cidade-756159.shtml
- Carta de Graciliano Ramos a Octávio Dias Leite antes de dar nome a “Vidas secas”
- O Centro de Estudos Literários e Culturais (CELC)
- Octávio Dias Leite organiza a visita e comício do comunista Jorge Amado, em Belo Horizonte (documento, da época, do DEOP seguindo os comunistas que preparavam o I Congresso Nacional de Intelectuais, em Goiânia, 1954, ao qual compareceu Pablo Neruda)  

Leia

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Centenário de Octávio Dias Leite - Biografia resumida

Enviado por Nairo Alméri - sex, 12/12/2014 | às 23h37



Octávio Dias Leite – poeta, escritor, jornalista e advogado*

Nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1914, filho de David Dias Leite 

e Carmen Santos Leite.

Na sua infância e juventude residiu na Av. Paraná, rua Espírito Santo e Alagoas – BH

Estudou no Colégio Arnaldo e formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de 

Direito da Universidade do Brasil – Rio de Janeiro.

Casado com Maria Braga Dias Leite, teve 03 filhos - Silvana, Christiano e Otávio 

Rio de Janeiro 

Em 1938, morou em uma pensão do Catete - Rua Corrêa Dutra, juntamente com 

Graciliano Ramos, Rubem Braga, Valdemar Cavalcanti, Moacir Werneck e outros. 

Nesta época, trabalhava como redator-colaborador da revista “Diretrizes”, situada à 

Praça Getúlio Vargas. 

No período de 1940 a 1943, trabalhou na Agência Reuter, como auxiliar de redação e 

redator telegráfico e na Agência Meridional como redator.

Em 1944, trabalhou no DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público e no 

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.

No ano de 1945, morou na R. João Lira – Leblon.

Paris – 1946 e 47

Trabalhou na cobertura da 2a Guerra Mundial e da Primeira Conferência Geral 

da Unesco, realizada nos meses de novembro e dezembro de 1946, como 

correspondente da Agence Interpress. Freqüentando os bares e cafés parisienses 

conviveu, nesta época, com famosos escritores e pintores franceses. 

Retornou ao Brasil, em novembro, a pedido a família, para ajudar o pai nos negócios 

da Papelaria e Gráfica Dias Leite, situada à Av. Paraná – Centro.

Poeta

Aos vinte anos, publicou o primeiro livro de poesias Baganas. Comentários do crítico 

literário do “O Globo”, Eloy Pontes sobre o livro “ A poesia pode também constituir-
se de simples traços sugestivos. O verdadeiro poeta, em regra não define coisa 

alguma. Sugere apenas. .... O Sr. Octávio Dias Leite é um subjetivista. O materialismo 

grosseiro não lhe interessa. É um emotivo. Tudo lhe desperta sentimento ...”

Baganas – 1934

Última Edição – 1936

Filhos de Deus – 1937

Cavalo de Fogo – 1951

Silvana – poema da amada recém nascida -1962

Escritor

Em 1952, escrevia crônicas “A Semana de Minas Gerais” para o Semanário 

Independente, “Comício”, sob a direção de Joel da Silveira, Rafael Correa de Oliveira 

e Rubem Braga.

Em 1966, teve o seu conto “O Defunto” publicado no livro Seleção de Contos 

Brasileiros – Graciliano Ramos – Leste que incluía escritores antigos e modernos de 

todo o país.

Jornais e Revistas Literárias

O Surto

Diretor do jornal literário “O Surto” em 1937. 

Horizonte

Amando a literatura e as artes na medida de sua objetividade como instrumento de 

evolução e progresso, e acreditando na possibilidade de fazer-se em Minas um órgão 

de cultura amplamente democrático e progressista aonde se reuniam para discutir, 

debater e divergir intelectuais de todas as tendências, idades e crenças, fundou em 

1952 o jornal de letras, crítica, literatura e artes, enfim o jornal da cultura moderna.

Em março de 1952, a primeira edição do “Horizonte” homenageava a Semana da Arte 

Moderna pelo seu Trigésimo Aniversário:

A Semana sob o Signo dos Granfinos 

O Sentimento do Movimento Modernista Segundo Mário de Andrade 

O Que Ficou 

A redação funcionava na R. Curitiba 545, e contava com os redatores e amigos:

Benito Barreto, Edmur Fonseca, Fritz Teixeira de Salles, Gilberto Paim, Wilson 

Figueiredo.

No primeiro aniversário da fundação do “Horizonte”, reuniram-se na Churrascaria 

Camponesa, num almoço de confraternização, dezenas de intelectuais mineiros. 

Saudando o homenageado, discursou o poeta e ex-deputado Wellington Brandão que 

salientou o alto mérito da iniciativa do jornalista, quando em fevereiro de 1952, “fundou 

sozinho e arrostando a descrença ambiente, o órgão de cultura Horizonte”.

Editor e redator responsável pela publicação mensal da revista literária Livros & Fatos 

- 1969 a 1970.

Recebia inúmeras correspondências de todo o país e exterior, solicitando o envio 

revista que era distribuída gratuitamente. Nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio, 

São Paulo, Rio Grande do Sul, a revista podia ser encontrada nas livrarias. 

Na década de 1960, assinou no jornal Diário de Minas, as seguintes colunas literárias

Jornal da Literatura

Livros e Fatos

Capa e Contra Capa

Notícia Literária

Cozinha Pitoresca

Companheiro de todas as horas, ao longo de sua vida teve muitos amigos entre 

jornalistas, escritores, poetas e pintores.

Escritores e poetas - Lúcia Machado de Almeida, Clarice Lispector, Raquel 

de Queiroz, Graciliano Ramos, Manoel Bandeira, Vinicius de Mores, Carlos 

Drummond de Andrade, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes 

Campos, Otto Lara Resende, Pablo Neruda, dentre muitos outros.

Pintores - Guignard, Portinari, Djanira, Carlos Leão, Di Cavalcanti, Inimá, 

Chanina e outros.

Faleceu em 07 de outubro de 1970, e virou nome de rua “ num bairro só de gente 

ilustre de artistas, escritores, jornalistas famosos que morreram e tornaram o bairro 

Tupi, em Belo Horizonte, uma Academia Nacional de Artes post-mortem”.

Em 28/02/05
*Cedido pela Família


Leia - 11/11/2014 - modificado 10/12/2014




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Que país é esse?...

Enviado por Nairo Alméri - quar, 10.12.2014 - às 9h08

Notícia de O GLOBO10.12.2014 

Empresa de motorista está entre os principais fornecedores do PT



Sede da Focal, em São Bernardo do Campo
Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo

Com capital de R$ 30 mil, Focal Confecção e Comunicação recebeu cerca de R$ 25 milhões das campanhas de Dilma e de outros petistas 


sábado, 6 de dezembro de 2014

Techint investigado na Argentina

Lá, sonegação fiscal. No Brasil, não comanda Usiminas

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 23h43

Como consequência de divergências que se institucionalizaram em abril, o Grupo Techint (em tese da Argentina) foi sacado, em setembro, do comando do Grupo Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais, pela acionista Nippon Steel & Sumitomo. O conglomerado Techint é controlado pela família ítalo-argentina Rocco.
Apoiada por fundos brasileiros, a holding japonesa, dona de 29,45% das ações do capital social da siderúrgica, acusa o Techint (27,7%) de conduzir mal os negócios da Usiminas. Aponta também pagamentos indevidos de bônus a seus executivos na empresa brasileira. As divergências foram externadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em abril.

Quebra do acordo
Por um acordo de acionistas, estabelecido em 2011, e tendo pago ao redor de US$ 2,6 bilhões  pelas ações dos Grupos Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica de Ipatinga (MG), o Grupo Techint  assegurou o direito de comandar e de participar das definições de estratégia, via sub-holding Ternium. Mas, no entendimento dos Rocco, foi “golpeado” pelos japoneses, e briga na justiça para retornar aos postos.

Sonegação fiscal
Não é só no Brasil que a Techint, da família ítalo-argentina Rocco passa por problemas. As autoridades fiscais da Argentina estão processando o grupo (o maior produtor local de aços) por evasão de impostos. A agência Reuters noticiou que o crime fiscal se dá a partir da sede, em Luxemburgo, de outra sub-holding, a Tenaris, braço no mercado de tubos de aço. A Ternium comanda os negócios de siderurgia nas três Américas.

Deputados e senadores do ‘tô nem aí’ poupados

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48

Nessa votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto, da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT. 

Descartados
Dos 513 ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições, em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27 representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco, entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então, só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão (aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.

Rômulo, do Ibope, e o bode fedorento

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 15h03

- Boa tarde! Meu nome é Rômulo. Sou do Ibope. Com quem estou falando?!
- Boa tarde! Eu não atendo pesquisa aos sábados.
O diálogo foi travado, via telefone, às 14h28. Quem atendeu não tinha meios de conferência da identidade do cidadão que ligara, de sua relação, direta ou indireta, com o Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística Ltda (ou com uma de suas subsidiárias) e de outros itens básicos de confiabilidade.
Aliás, passadas as eleições de outubro, confiabilidade continua na pauta dos grandes desafios para as empresas de avaliação da opinião pública. Elas ainda não retiraram esse bode velho, fedorento e ranheta aquartelado na antessala de seus presidentes e/ou donos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Eike Batista abaixo dos US$ 100 milhões

Enviado por Nairo Alméri – 29.11.2014 | 0h14
Sem as badalações do jet set, nacional e internacional, que o faziam um sorridente de bochechas que reluziam ouro, até 2012, o ex-bilionário Eike Batista completou 54 anos, dia 3 deste mês, mais esquecido que carrinho de mão com pneu murcho. Gerado in vitro no pregão da BM&FBovespa, contratos privilegiados do BNDES e propagandas oficiais dos Governos Dilma e Lula (ambos do PT, no poder desde 2003), Eike nasceu em 1956, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, Leste de Minas. Não fosse a derrocada, a partir do momento em que os atores do mercado de investidores em ações começaram a desconfiar de um Midas alavancado em projetos que se aposentavam nas pranchetas, certamente ele viraria filho mais ilustre da cidade, seria nome de avenida e teria seu busto com olhar sobre a própria cabeça, em uma praça. Mas, na primeira chance, o tal mercado de risco fechou o registro do duto da dinheirama fácil. Sem esse combustível, perdeu força o meteoro que cruzava a atmosfera iluminando com bilhões de dólares projetos por todos os cantos do país, sem deixar de fora de uma única oportunidade. Não conhecia limites em suas aventuras: bancava desde o salário de um jogador de futebol de seu clube preferido – Botafogo – em final de carreira até as tentativas de extração de petróleo em poços  a 7 mil metros de profundidade, na camada pré-sal. Em 2008, Eike figurava como 142ª Fortuna do planeta (Revista Forbes), no alto de uma montanha de US$ 6,6 bilhões. Em quatro anos, ela quase quintuplicou, para US$ 30 bilhões e Eike galgou o 7º posto global dos bilionários do Planeta. Era 2012 e o buraco em sua conta viraria uma cratera na mesma velocidade com que tocou as estrelas. Em menos de um ano e meio, ruiu o império do Grupo EBX, com as ações do capital das suas empresas coladas no índice dos investidores ‘micados’. Com dificuldades para negociar (capitalização das dívidas) com credores, Eike vendia seus papéis a preços promocionais. Não era mais um bilionário. Hoje, Bloomberg e Forbes devem estimar a fortuna pessoal dele abaixo dos US$ 100 milhões.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Petrobras - hora e vez do TCU

Catedral de ouros da corrupção vira canastra suja

Enviado por Nairo Alméri – seg, 24.11.2014 | 23h32
Este capítulo da Operação Lava Jato deixou o Palácio do Planalto e o PT com mãos e pés atados. As investigações exibem o fermento de bilhões de reais (já surgiram prognósticos de R$ 12 bilhões – mas quase que semanalmente pintam recebidos e revelações de novas dezenas de milhões de reais) do esquema de corrupção montado pelo Partido dos Trabalhadores e os aliados da base aliada, principalmente o PMDB, dentro da Petrobras, a maior empresa brasileira. O Governo e seu partido estão imobilizados e nada podem fazer contra o avanço das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público do Paraná.
A avalanche de lama cria enorme onda em direção ao pontal da Esplanada dos Ministérios. A PF faz blend dos ativos levantados com os pareceres técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU). Há algum tempo, o TCU aponta e adverte ao Executivo contra superfaturamentos e pagamentos irregulares em contratos de grandes obras da Petrobras. Em muitos casos, sugeriu paralisações, no que o PT foi sempre frontalmente contra.
O Supremo Tribunal Federal (STF) encarna a prancha da salvação moldada pelo Planalto e o PT. No Supremo, a bancada simpatizante e fiel agrupa mais de 90% dos votos dos ministros. Enquanto esses togados não põem nem a sola dos pés nesse mar, o TCU vai descendo relatórios, verdadeiras cartas de “A” (ás), “K” (rei) e coringa (2) de ouros num jogo de buraco. Se o Planalto e o PT não desabarem um casuísmo, como uma puxada do forro de mesa, a catedral de ouros dessa corrupção na Petrobras vira canastra suja.

Pimentel
O governador eleito de Minas Gerais, Fenando Pimentel (PT), poderá surpreender na entrega das pastas com DNA técnico. Poderá repetir o ex-presidente Lula, no primeiro gabinete (2003-2006), ao entregar a Fazenda para o médico sanitarista e deputado Antônio Palocci (PT-SP).

Precedentes
Antes, porém, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), também no 1º mandato (1995-1998), entregou o Ministério da Saúde a um engenheiro, o senador José Serra (PSDB). Em Minas, anos depois, o então governador Aécio Neves, colocou um economista na Secretaria de Cultura (agosto 2008/abril 2010), Paulo Brant, e outro na Saúde (2003-2006), deputado Marcus Pestana (PSDB).

Erros e acertos
Palocci deu errado com Lula (no primeiro governo, 2003-2006) e, depois, com Dilma Rousseff (2010-2014), como ministro da Casa Civil. Lula o demitiu na esteira dos escândalos da “República de Ribeirão Preto”, instalada em Brasília - geria irregularidades com verbas públicas. Na Casa Civil, mais escândalos e outra demissão. Aécio não teve problemas.

Vagões
A ociosidade em vagões dedicados à logística do açúcar beira 20%. Isso sem contar a parte da frota em manutenção. Essa fotografia assusta dirigentes do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE).

Custo Brasil (1)
Em entrevista recente ao "Valor Econômico", o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), Carlos Loureiro, relatou que no deslocamento de Xangai (China) ao porto Pecém (Ceará), 11.600 milhas náuticas, o navio passa 24 dias no mar. De Pecém a Santos (SP), são cerca de 1.800 milhas náuticas. O deslocamento de uma tonelada de aço, porém, não tem custo proporcional à distância: US$ 55, para o percurso Xangai-Pecém, e,  US$ 120, Pecém-Santos.

Custo Brasil (2)
Por isso uma empresa brasileira de microeletrônica orgânica optou por manter os novos equipamentos armazenados em porto da Europa, apesar da distância, que no Porto de Santos, no litoral paulista, para chegar a Belo Horizonte. No cais brasileiro, agregaria um custo 10 vezes acima, justifica um executivo da empresa.


sábado, 22 de novembro de 2014

WALDEMAR SABINO, o Mazico

Andam lendo sobre o amigo, por aqui!

Enviado por Nairo Alméri - dom, 22.11.2014 |às 0h39 - alterado 16.5.2018, às 23h04
Ontem, às17h56, meu celular tocou. Era o Carlos Cândido, ex-colega de Redação, na Sucursal do "Jornal do Brasil", em Belo Horizonte, na década de 1980. Não tinha boa notícia. Nosso velho amigo WALDEMAR SABINO DE CASTRO FILHO, o "Mazico",  repórter-fotográfico do jornal por três décadas, falecera. O sepultamento será logo mais, às 17h, no Cemitério da Saudade, em Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O velho Mazico nos deixará muitas saudades. Mas sua incansável busca pela melhor notícia (através das lentes), histórias reais (algumas loucas, literalmente) e lembranças serão eternas para o jornalismo de Minas Gerais. As histórias do jornalismo mineiro e do "Jornal do Brasil", na segunda metade do Século XX, só serão bem contadas com um capítulo para WALDEMAR SABINO, o Mazico. No Portal do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, José de Souza Castro, chefe da Sucursal do "JB", faz um perfil em homenagem ao nosso amigo que partiu.

domingo, 16 de novembro de 2014

Lava Jato desmascara a faxina de Dilma Rousseff

Enviado por Nairo Alméri - dom, 16.11.2014| 0h10
Quando assumiu, em 2011, a presidente Dilma Rousseff (PT) herdou do antecessor e padrinho político Lula (2003-2010) quase metade dos ministros das pastas de peso. Ensaiou uma "faxina", para ficar livre daqueles citados em escândalos e demonstrar que iria moralizar a coisa pública. Puro fogo de palha. Pois bem. Dilma não fez a sua faxina e agora amarga uma "lava jato" - Operação Lava Jato - da Polícia Federal e do Ministério Público, que levanta uma parte da poeira da corrupção dentro do Grupo Petrobras. A contar de 2004 a 2012, período no qual o ex-diretor Paulo Roberto Costa, de Distribuição, está delatando, os desvios podem superar os R$ 12 bilhões e chegar nos R$ 15 bilhões. É mais que o orçamento - despesas e receitas - da Prefeitura de Belo Horizonte previsto para 2015, de R$ 11,7 bilhões.

sábado, 15 de novembro de 2014

Legacy da Embraer

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 15.11.2014 | às 23h40 - modificado dom, 16.11.2014, 0h15
Em 2015, a Embraer completará 15 anos no mercado dos jatos executivos. Sua estreia foi com Legacy 600. A partir de então, a empresa brasileira passou a ser uma pedra nas asas dos jatinhos da Bombardier, do Canadá, praticamente absoluta em fatias do mercado da aviação executiva.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Welch e Mantega

Enviado por Nairo Alméri - sex, 14.11.2014 | às 12h54
 Voltou a ser lido o post "Jack Welch e  Guido Mantega", de 11|06|2013.



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Dia 14, centenário de Octávio D. Leite. Amigo de Mário de Andrade, Graciliano e Drummond

Enviado por Nairo Alméri – ter, 11.11.2014 | às 8h27 -  modificado 10.12.2014, às 21h59

           - Nasceu em 14 de dezembro de 1914 -

No próximo dia 14 de dezembro, será comemorado o Centenário do nascimento (14/12/1914) do jornalista e escritor mineiro Octávio Dias Leite. Faleceu novo, em 1970. O acervo literário formado por ele, além de alguns objetos pessoais, foi doado pelos filhos (Otávio Dias Leite Filho e Silvana) à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Está exposto em uma sala Biblioteca Central da UFMG que reproduz o gabinete do escritor. Os filhos se declaram satisfeitos com a guarda oferecida pela universidade. Uma de suas obras, “Mário, Otávio - Cartas de Mário de Andrade a Otávio Dias Leite (1936-1944)”, foi editada (post mortem), em 2006, pela “Imprensa Oficial de São Paulo”, a partir dos textos organizados por Marcos Antônio de Moraes. Originais dessa publicação e outras cartas estão no acervo guardado pela UFMG. Octávio escreveu, entre outros veículos, no "Diário de Minas", em Belo Horizonte, e em revistas e jornais da cidade de São Paulo. O intelectual foi contemporâneo e teve amizade com Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga e Fábio Lucas. Marcou presença também no "Jornal do Povo", do Partido Comunista.
Ver mais: Acervo de Escritores Mineiros - Centro de Estudos Literários e Culturais, da Faculdade de Letras/UFMG -
http://www.letras.ufmg.br/aem/index.html
http://www.somos.ufmg.br/professores/view/2782
https://autoreselivros.wordpress.com/category/arquivo/page/9/
E com o Otávio Dias Leite Filho:
- (31) 8765-9939 

sábado, 8 de novembro de 2014

Atrasos com submarinos SN-BR

Água na sala de comando

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 08.11.2014 | às 15h24

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) perdeu ritmo no noticiário. Qual o motivo principal? Não é a evidência da falta de verbas e, por consequência, maior escala nos atrasos. Está pegando, dentro de esferas do Ministério da Defesa e o Comando da Marinha do Brasil é a criação da cadeia de fornecedores no Brasil, praticamente tratada como monopólio da Fundação Ezute, em uma área vital: a do sistema de combate (SC). Cabe à instituição a absorção, na França, junto à fornecedora da tecnologia e transferência de conhecimento, a Directions des Construction Navales et Services (DCNS), e, depois, no Brasil, a coordenação na instalação da infraestrutura brasileira de fornecedores de engenharia, peças e manutenção. O pessoal da Ezute será multiplicador da tecnologia. É acompanhar com olhos de lupa eletrônica. Em maio de 2013, o Prosub tinha orçamento nominal previsto em R$ 7,8 bilhões, para até 2017. Lei Partes do submarino francês.

REPORTAGENS FURADAS E INÚTEIS!

Comentário para reportagem do tipo “Mineração e represas ameaçam ecossistemas brasileiros”, do "Estadão"

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 08.11.2014 | às 13h58

- Como todo o respeito: colegas nas Redações continuam produzindo reportagens pelo lado mais simples e burocrático (óbvio). Aquele que rende infográficos em cima de informações oficiais e/ou pró(é)-oficiais. O problema do país é de cultura, em sala de aula e de gestão nos gabinetes dos executivos das empresas e das repartições públicas. Nessa linha do noticiário atual, rapidamente anunciaremos o ÚLTIMO Km2 DE MATA DA AMAZÔNIA. E isso adiantará alguma coisa?! Se os editores e repórteres que estão nas redações não conseguem (ou não querem) enxergar isso, que seus chefes e patrões (sérios) ponham todos numa sala e informem que o mundo toma novos caminhos. Esta semana, por exemplo, todos veículos brasileiros de comunicação acharam ótimo (o estado da arte no serviço de opinião pública) dar chamadas e manchetes para os índices da economia no mês de SETEMBRO. Estamos em NOVEMBRO. Estamos ENCERRANDO 2014!!!... As empresas e até o Governo (pelo menos no papel) já PLANEJARAM e REPLANEJARAM 2015, a partir de JUNHO. O que interessa, então: é saber o comportamento da economia hoje (institutos de pesquisas políticas não fazem projeção com 1.200 eleitores, sendo a base um colegiado de 142,9 milhões de eleitores?!...). Então, peguem dois ou três dos 40 indicadores mais expressivos e mostrem as tendências (ponham o pessoal do IBGE/IPEA/BC etc. para se reciclar) da semana. É em cima disso que as empresas e o próprio Governo corrigirão rumos para 2015! O mais, é jornal, rádio, TV e sites enganando, na cara de pau, o leitor e o ouvinte! Mas prestem atenção: leitor e ouvinte não serão enganados sempre! Voltando à reportagem em questão. Nem mesmo as grandes (e poderosas) empresas de pecuária, agricultura e mineração sustentarão a mesma situação numa campanha de opinião pública séria, consistente e objetiva. Lembro que, em 1976, o velho, saudoso e bom "" peitou o Governo Geisel (penúltimo general-governante da ditadura e patrocinador da "abertura" política). A reação foi imediata: cortar o JB das verbas de publicidade do principal Jornal do Brasil anunciante, a Petrobras (ISSO, POR ACASO, NÃO LEMBRA ENSAIOS DO PT QUE RETORNARAM, APÓS AS ELEIÇÕES?!...). Pois bem. A resposta do velho diário da resistência e luta pela redemocratização veio em forma de editorial que resumia no seguinte: não precisamos dos anúncios da Petrobras. A linha editorial assumida pelo jornal dava certeza (SEGURANÇA) de que o empresariado supriria a ausência daquela polpuda conta! Relembro isso com orgulho, pois, na época, não era, ainda, do JB.

Gabinetes, executivos, empresas, 2015, Jornal do Brasil,

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Facebook, Youtube etc. atrapalham o PIB

Enviado por Nairo Alméri – qui, 06.11.2014 – às 22h08 - modificado às 23h11

Hoje, pela manhã, um jornalista com décadas de profissão, muito experiente, culto, ético, sério e competente fez uma brilhante palestra em uma instituição de ensino superior, também séria e competente (e cara), em Belo Horizonte. E apresentou a seguinte constatação: todos os dias, entre 17h e 18h, horário de encerramento do expediente, há uma queda estupenda nos comentários dos internautas nas redes sociais sobre aquilo que é noticiado on line nos veículos de comunicação. Aos sábados, domingos e feriados, quase zeram. Resumo da ópera: "(No horário do trabalho) Eles estão grudados nos computadores das empresas, mas navegando em redes sociais, com pose de quem está trabalhando. No fim de semana, nem ligam! Nem lembram das redes sociais ( Facebook, Youtube, Twitter, Yahoo etc.)".

FORA, TODAS AS DITADURAS! FORA!

Enviado por Nairo Alméri – qui, 06.11.2014 – 0h52

Elas não nascem apenas nos quartéis, nem sempre têm um general à frente. Às vezes, nem usam fardas, e até brotam nas urnas. São as "democracias relativas", que se sustentam via manobras das massas menos favorecidas e menos esclarecidas, arrastadas por benesses com dinheiro público, enquanto governantes assaltam os cofres públicos e se fartam com os seguidores do partido e das siglas da base. Desviar dinheiro público, não punir culpados (de todas as instâncias) e promover a falência dos serviços públicos essenciais é também uma forma de ditadura: é aprisionar e humilhar o bom senso dos cidadãos honestos. FORA, TODAS AS DITADURAS! FORA!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Planalto e PT querem Pizzolato onde está

Enviado por Nairo Alméri - qua, 05-11-2014 | às 22h42

Além da reeleição da presidente Dilma Roussefff, é claro que o Palácio do Planalto e o Partido dos Trabalhadores comemoraram (com razão e direito para a reeleição), também a negativa da Justiça da Itália ao pedido do Brasil, de extradição do "mensaleiro" sindicalista Henrique Pizzolato, que tem dupla cidadania. Pizzolato foi presidente do Banco do Brasil, filiado ao PT (candidato derrotado ao Governo do Paraná, em 1990) e condenado pelo STF (na Ação Penal 470, a do "mensalão" petista - corrupção com verbas públicas envolvendo ministros de Lula, parlamentares, fornecedores do PT e serviço público, sistemas bancário e de publicidade etc., no primeiro Governo Lula), pelo desvio de R$ 73 milhões do Sistema Banco do Brasil. 

Dupla indesejável
Imaginem só, o barulho que seria Pizzolato, de repente, ele fazendo dupla cárcere com o Paulo Roberto Costa, o ex-diretor de Distribuição da Petrobras, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal (do Paraná), e que aceitou o benefício da "delação premiada": contar à PF e Ministério Público tudo que sabe nos roubos políticos e propinas nas contas da Petrobras (seriam mais de R$ 12 bilhões) e devolver a grana levou. 

PMDB na cena do crime
A parte que toca a Paulo Roberto, dentro da Petrobras, pega o período 2004-2012 (Governos Lula e Dilma Rousseff - e esta como presidente do Conselho de Administração). Surge, agora, um primeiro ramal, a partir das denúncias de Cunha, envolvendo Sérgio Machado, o presidente da Transpetro (empresa de logística da Petrobras e responsável também pelos bilionários contratos justos estaleiros, no Brasil e exterior). Este está no cargo desde 2003 e é indicação do principal partido da "base aliada" do PT no Congresso Nacional e integrante dos ministérios nos Governos Lula e Dilma, o PMDB (é o do mesmo partido o vice de Dilma, Michel Temer). 

STF ampara
Resumindo a ópera, o Planalto e PT festejam a distância de Pizzolato. E, para maior sossego, contam com os préstimos da enorme bancada (maioria com sobra) da "casa" partidária de ministros sentada no Supremo Tribunal Federal (STF), a tal "Suprema Corte". Com todo respeito, pelos rastros dos fatos políticos que envolvem o tribunal na Ação 470, não teria tanto brilho de "suprema" na dosagem do peso para condenados no mesmo processo - e só correr nos olhos processos e listar quem ainda cumpre prisão e quem já está, em casa, fumando charuto cubano, da safra especial de Fidel e Raul Castro!...

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Petrobras, Enron e Arthur Andersen

Investigação contratada pela Petrobras será duvidosa
Maçã era muito podre. A política era muito podre!

Enviado por Nairo Alméri – qua, 29.10.2014 – às 7h49 - alterado 17.01.2023
É uma piada o anúncio pela Petrobras, de que contratará empresa para investigar a mesma corrupção que a Polícia Federal e o Ministério Público levantaram, sustentaram e investigam dentro daquela estatal, contrariando a vontade da presidente recém-reeleita Dilma Rousseff (ex-presidente do Conselho de Administração da empresa na maior parte do período investigado). Contrariou ainda a todos os ministros do Governo do PT e dos partidos da “base aliada” e deputados federais e senadores de mesma aliança. O que o Governo, quem manda, põe e retira diretores naquela empresa, fará é colocar a raposa para tomar conta do galinheiro. É óbvio que a conta da corrupção, então, ficará, entre aspas, mais barata que a relatada até agora, de R$ 10 bilhões, pelo ex-diretor de Distribuição da Petrobras, Paulo Roberto Cunha. Este foi preso (agora está em casa – num big condomínio fechado, no Rio) e fez acordo de delação premiada, para contar toda a corrupção que passou em suas mãos quando foi diretor, período 2004-2012, nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula e mantido por Dilma.

Case Arthur Andersen
A respeitada Arthur Andersen neste ano (2014) completaria 100 anos de fundação. Era uma das cinco tops no circo das companhias globais de auditoria financeira. Toda companhia líder de segmento brigava para tê-la como auditor independente de seus balanços. Mas, na abertura deste século, a empresa faliu por conta de perda de credibilidade. Desceu pela mesma ladeira insustentável que criara para uma de suas maiores contas, a norte-americana Enron Corporation, do setor energético - basicamente distribuição. Na área empresarial, a quebra do Grupo Enron figura como maior escândalo na economia dos Estados Unidos e a causa foi simplesmente fraude nas contabilidades – produzidas pela empresa de auditoria.

Case Enron
A Enron, criada em 1985, fazia ascensão meteórica. Com apenas 15 anos de mercado, rompeu a barreira dos US$ 100 bilhões em faturamento, em 2000 - foi listada em 7º lugar nas 500 maiores do planeta. Mas, em 2001, promotores apontaram “truques contábeis” nos balanços do Grupo Enron, que criavam resultados fictícios, encobrindo os negativos. A Enron e a Arthur Andersen não resistiram o peso do escândalo e dividem mesma sepultura na literatura do mercado financeiro mundial.

TCU, BC, CIAF
Até estourar o escândalo, a respeitada Arthur Andersen tinha no Grupo Enron a finalidade principal de colocar as contas em ordem. Deu no que deu. A Petrobras não busca nada de diferente. Acontece que o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Banco Central e o CIAF têm auditores e investigadores (já pagos pelo poder público) competentes e capazes de levantar toda a podridão dentro da estatal. Não há, portanto, necessidade alguma de retirar um só centavo de real para apurar roubos nas contas do Grupo Petrobras e a pontar culpados.

sábado, 25 de outubro de 2014

Quem elegeremos em 2016, 2018, ...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 25.10.2014 | às 19h29 - modificado 28.10.2014 às 22h48
Numa pule de dez, se a Nação abraçar a causa das mudanças concretas e profundas, faculdade ou universidade que criar curso de MBA digno de fé para qualificar cidadãos ao exercício de mandatos políticos poderá bombar. Mas deverá prepará-los para os princípios do bom senso, da moral, da dignidade, da melhor interpretação e da defesa e aplicação das leis. Isso cria uma chance de podermos contar, no futuro, com uma plataforma inovadora (para nossa realidade atual) de candidatos a vereador, deputado, senador, governador e presidente da República. O país não pode se dar ao luxo de conviver com um cenário pitoresco: possuir um time razoável de cientistas políticos fadado às análises de pensamentos medíocres de candidatos. A maioria dos postulantes, até para a máxima cadeira da República, concretam a imagem do país na galeria do submundo do atraso como uma Nação. Situação repetida nestas eleições. E, pelo saldo extraído, podemos prever, sem as "margens de erros", que teremos um desastre em 2016 e, uma catástrofe, em 2018.
O Brasil irá às urnas amanhã, 26 de outubro, pagando juros sobre juros da enorme fatura de uma transição política muito longa e graduada em ilícitos - do coronelismo político do antes, durante e pós-ditadura militar; da corrupção dos amigos e ex-amigos do período dos generais; dos ex-esquerdistas que migraram para a centro-esquerda nas eleições livres para governadores (1982) e no reinício, mais amplo, da redemocratização, com eleições livres para presidente (1989); e, por fim, desta abominável república do sindicalismo dito de esquerda.
O país está mergulhado em déficit primário de inteligências políticas, com enorme peso no item honestidade. O primeiro passo, para se olhar uma superação desse apagão, poderá, até mesmo, dispensar uma reforma política clássica. Pode-se optar pelo fim da instituição do político profissional, acabando com a reeleição nos Executivos e limitando-se as eleições nos Legislativos. Mas, é claro, não sejamos ingênuos, que os políticos adotarão. Não darão tiro nos pés. Então, como permite a democracia, as pressões democráticas terão que surgir nas ruas, nas instituições e nos meios que conduzem a opinião pública.
Pela reforma política clássica desejável, completa e acabada, a espera será longa. E incerta. Poderemos ter que esperar meio século.
Nas medidas práticas, deve-se adotar a redução dos salários (ganhos totais) nas funções dos mandatos políticos. E fixá-los a um indexador, como a base cálculo do salário mínimo - ter igual percentual de correção. Impõe-se com essa medida o fim das faraônicas e incontroláveis verbas das despesas dos gabinetes dos Legislativos e Judiciários dos Executivos. Em paralelo, incorporar-se-ia aos gabinetes os profissionais de funções legislativas e administrativas existente nos quadros do serviço público (federal, estadual e municipal) local, mas sem transferências de pessoal de outros estados e cidades. Não deve ter aceitação argumentos para nomeações parentes e amigos para os chamados cargos de confiança. Afinal, são funções no serviço público e, como tal, não devem assumir práticas do sigilo e da confidencialidade contra a opinião pública.
A Nação deveria, a partir do fechamento das urnas, amanhã, dedicar uma fração diária da jornada do trabalho, da sala de aula e, até mesmo, do lazer para essa pauta: quais candidatos queremos e elegeremos em 2016, 2018,... 

sábado, 18 de outubro de 2014

Você (cidadão honrado) e os políticos...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 13h11 
Abraçar (por conveniência ou não) à miopia política de aluguel é um ato de renúncia dupla: à própria inteligência e ao respeito público - entre amigos e familiares. É eleger o ridículo como maior causa pessoal. Faça essa equação simples, de primeiro grau, e avalie se compensará defender ou compartilhar, a qualquer preço, bandeiras de ocasião.

Decidido vencedor do 2º turno!

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 12h39 - modificado às 13h01

Lamentavelmente (e isso com a participação ativa de jornalistas), vencerá o segundo turno das eleições não a avaliação qualitativa do eleitorado em cima dos programas de governo de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) - citados aqui pela ordem alfabética. Vencerá essa corrida à Presidência da República aquele cuja militância conseguir massificar nas redes sociais que dirigiu ou dirige um governo menos improbo em matéria da gestão dos recursos públicos - do dinheiro arrecadado via impostos e taxas. É INCRÍVEL! NEM AÉCIO NEM DILMA DISSERAM COMO O PAIS ACORDARÁ EM 2 DE JANEIRO:
- Com filas nos postos de gasolina, como no Governo Sarney?
- Com contas bancárias confiscadas, como no Governo Collor?
- Com os postos de gasolina fechando nos perímetros urbanos, aos finais de semana, como no Governo Figueiredo?
- Com controle de preços, como no Governo Sarney?
- Com calote na dívida externa, como no Governo Sarney?
- Com o fechamento do mercado interno aos importados, como no Governo Sarney?
- Com o controle de preços da cesta básica, como nos governos Figueiredo e Sarney?
- Com reajuste de 11% nas tarifas de energia elétrica, para ajudar as distribuidoras no pagamento de dívidas de R$ 38 bilhões, contraídas nos governos Lula e Dilma?
- Três reajustes nos preços da gasolina, em 45 dias, para compensar parte dos prejuízos da Petrobras com o controle de preços (para segurar a inflação), nos governos Lula e Dilma - perdas de valor de mercado de R$ 142 bilhões, no final da administração Dilma?
- Com decisão do governo de injetar mais R$ 40 bilhões na capitalização do BNDES, que custou à União (ao cidadão), em 10 anos, mais de R$ 402 bilhões, canalizados principalmente para o agronegócio? Esse dinheiro, até hoje, o banco não devolveu ao Tesouro - está como o acionista de uma empresa que só capitaliza, não recebe os dividendos dos resultados.
- Com nova desoneração nos investimentos estrangeiros, como forma de frear a fuga do capital externo, verificada nos últimos 18 meses?
- Fim dos subsídios às companhias aéreas, cujo ciclo começou no Governo Lula, o que permite trabalhador que recebe até salários mínimos viajar de avião uma vez por ano?
- ENFIM, O QUE FARÁ, QUEM VENCER, PARA GERIR UM PAÍS QUE PRECISARÁ PASSAR, AO MENOS, DOIS ANOS SEGUIDOS POR UM ARROXO FISCAL INCOMUM PARA A ERA DO PLANO REAL (DE 1994 PARA CÁ), COMO FORMA DE COMPATIBILIZAR, EM PARALELO, AS REFORMAS ESSENCIAIS, RECEITAS E DESPESAS?