sábado, 6 de dezembro de 2014

Deputados e senadores do ‘tô nem aí’ poupados

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48

Nessa votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto, da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT. 

Descartados
Dos 513 ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições, em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27 representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco, entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então, só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão (aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.

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