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Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48
Nessa
votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto,
da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro
para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou
no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados
dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo
aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se
despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT.
Descartados
Dos 513
ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições,
em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em
fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27
representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco,
entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então,
só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis
ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na
verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão
(aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.
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