Enviado por Nairo
Alméri – qua, 08.1.2014 | 7h21 - modificado às 22h53
O jornal “Estado de
Minas” traz a notícia de que um cidadão do povo foi flagrado
cortando, de forma irregular, uma árvore. Praticou crime ambiental e tem agora
um batalhão da Polícia Militar, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, a
opinião pública etc. desejosos por arrancar alguns pilas de seu bolso, além de
mandá-lo para um SPA do crime! Esse o fato.
Aos poderosos, tudo. Aos não poderosos, o rigor de todas as
Leis! É assim. Sempre!
E é exatamente isso que fará a administração do prefeito de
Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), se aplicar multas e mandar para cadeia o
peão que cortou, sem “sem autorização”, uma árvore no passeio público, no distante bairro
Lindéia, periferia do Barreiro. Pergunta que não quer calar: que providências
foram tomadas para os inúmeros casos denunciados de cortes ilegais de dezenas
(ou centenas) de árvores sadias em bairros da Zona Sul, principalmente em
Lourdes, Cidade Jardim, São Bento, Serra, Savassi, Sion, Anchieta, Mangabeiras,
Santo Antônio, Santa Lúcia, Luxemburgo etc. desde que Marcio Lacerda assumiu o
Executivo municipal, em 1º de janeiro de 2009?
Toda semana, com certeza (é uma pule de dez), empreiteiras
matam uma, duas, três, árvores na capital mineira, principalmente na Zona Sul.
E nada acontece. Mas contra um Zé das Couves, aparecerá uma lei com mais
páginas que a Bíblia, ou seja, sem viés para escapatória! Mas se a apuração desse
crime ambiental estabelecer que todas as denúncias dos crimes anteriores,
principalmente praticados por mando de cidadãos economicamente bem
estabelecidos e empresas, serão desarquivadas, o seu Zé das Couves (e os
predecessores na mesma ilegalidade), e quem lhe ordenou que cortasse a árvore,
merecerá contra si uma lei do tamanho de duas bíblias.
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