Enviado por Nairo Alméri – qua,
08.1.2014 | 0h17
Não é apenas entre consultores para investimentos em refino
de derivados de petróleo que assusta a conta da Petrobras, de R$ 20,6 bilhões,
para ter infraestrutura (21 unidades - não são refinarias completas) destinada
à produção da ‘nova gasolina’, a S-50 (de 50 ppm – partes por milhão). O novo
combustível está em linha desde o dia 1º. E, desde então, na antessala da
presidente Dilma Rousseff, é constante o entra e sai de papéis com “justificativas”
para o valor. A ‘nova gasolina’ reduzirá, garante a estatal, em mais de 90% as
emissões de enxofre na atmosfera. O Ministério das Minas e Energia (MME) será
escalado para detalhar (tentar dar transparência, mesmo) o gasto. Somado esse
valor ao tamanho do prejuízo que a refinadora estatal contabilizará no balanço
de 2013 na conta de importação de combustíveis, que em setembro estava em R$
13,2 bilhões, pode-se imaginar a sequência de reajustes que virá na gasolina. A
pressão no bolso do consumidor (ainda sem contabilizar os investimentos na
S-50) será por conta e obra da política de controle de preços nas tarifas
públicas do Governo Dilma. A cobrança da conta de 2015 (após as eleições de
outubro), tão alertada ultimamente pelos economistas ao setor produtivo, é
cobrada desde o último trimestre de 2013. O consumidor (eleitor) receberá a
fatura em doses, a forma de controlar o gráfico das pesquisas
eleitorais junto à opinião pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário