Os cardiais petistas
do esquema do “mensalão”, conforme os autos da Procuradoria Geral da República
(PGR), agiram em “quadrilha” contra o erário. E foi esse o mesmo entendimento da
maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, estão recolhidos
na penitenciária da Papuda, em Brasília, beirando o entorno dos bunkers dos crimes, a Praça dos Três
Poderes da República, a Esplanada dos Ministérios e adjacências. Mas se autoproclamam
“presos políticos”, o que é repetido em cartazes petistas desde o início das
prisões, sexta-feira. Aos olhos da Justiça, ficaria mais correto separar por
vírgula: “presos, políticos”.
No “Estadão”
O artigo “Naquela
cela está faltando ele”, em “O Estado de S.Paulo”, edição de ontem, do desembargador
Aloísio de César Toledo, aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, faz um
up grade na frase da reação comovida
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de solidariedade aos ‘companheiros’
presos.
Penitenciárias
(1)
No Governo
Geisel (1974-79), terceiro e penúltimo general da ditadura militar, regime o
contra o qual o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino também se
levantaram, em outras bandeiras (o PT surgiu em 1980), corria a seguinte piada
política: Os ministros saíram de audiência, no Planalto, aborrecidos com o “alemão”
(Geisel), que não aprovara suas propostas de investimentos. Apenas o da Justiça,
Armando Falcão, deixou o gabinete feliz, com largos sorrisos. Os colegas não
entenderam e pediram uma explicação. Falcão disse que o general aprovara seu
projeto, sem retoques, de melhoria geral nas instalações penitenciárias de todo
país, ao ponto de parecerem um resorte. Indignados, os colegas quiseram saber
qual fora a exposição de motivos, ao que ouviram: “Já pensou se esta merda
vira, amanhã?!...”.
Penitenciárias
(2)
O presidente
do STF, Joaquim Barbosa, na segunda-feira, respondeu que a falta de condições
das penitenciárias, outra reclamação, de momento, do PT, é culpa do Governo que
não assumiu política de Estado para o sistema carcerário. O PT está poder desde
1º de janeiro de 2003 – há uma década.
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