Cresce o número de queixas de proprietários de microempresas
contra a demora inexplicável do Banco do Brasil na liberação do Cartão BNDES
para seus clientes. Na região metropolitana de Belo Horizonte, um desses empresários
contou ao blog, que aderiu ao programa Microempreendedor Individual (MEI) e é
cliente do BB, diz: “O banco parece querer forçar a gente para os empréstimos
dele. Eu preciso investir é agora, mas não posso fazer com juros acima de 1% ao
mês do banco. Daqui a pouco, com as vendas crescendo, não poderei mais ficar no
MEI (receita bruta anual de até R$ 60 mil). E se tiver que investir, graças a
sua demora na liberação do Cartão do BNDES, o Banco do Brasil me fisgará”. Esse
empresário, dono de estabelecimento do comércio, aguarda seu cartão desde maio.
Em função do risco de sair do MEI, ele apelou para o desconto promocional de 10%
para fregueses que pagarem com dinheiro, como forma contabilizar receita menor.
“Mas pouco adiantará, porque hoje, por segurança pessoal, a maioria das pessoas
só compra com o cartão”, lamenta.
Bolívia
Pela regra de três simples dos petistas, se a fuga para o
Brasil de um senador da Bolívia, com ajuda da Embaixada brasileira, detonou o
ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, se fosse com a Argentina o
Itamaraty seria fechado!
Cadê o trem?
De 1945 para 1960, a malha ferroviária no Brasil, toda
estatal federal, cresceu de 35.280 km para 38.339 km. De 1960 para 2006 (10º
ano da privatização), caiu para 29.605 km (tamanho do que era em 1915). O uso
da malha ferroviária, depois que saiu a Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA) e
entraram as concessionárias privadas caiu de 28.831 km para 10.930 km.
Os números estão no estudo “Transportes Urbanos no Brasil: 2% do PIB para
solucionar a crise nacional da matriz rodoviária”, de março de 2010, elaborado por Nazareno Godeiro,
do Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconomicos (Ilaese).
TAV São Paulo-Rio
O estudo aponta para uma questão que tira o sono dos
produtores de grãos do país, que, a cada safra, veem parte da produção literal
atolada nas rodovias – estradas de terra intransitáveis. E faz comparativo de
custo previsto para a execução do projeto do trem de alta velocidade (TAV), que
fará ligação São Paulo-Rio: “Isto se soma à tentação de fazer ‘obras
espetaculares’ tipo a do Trem Bala, onde os investimentos alcançam a cifra de
R$ 50 bilhões de reais, quantia suficiente para garantir 15 mil quilômetros de
via férrea, cortando todo o Brasil” (sic).
Nenhum comentário:
Postar um comentário